Caros leitores e leitoras.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Opinião: Mídia: as mudanças virão das ruas


Por Venício Lima, publicado originalmente em Carta Maior

Esperava-se que os acontecimentos envolvendo o tablóide “News of the World” – que se espraiam não só para outros veículos do News Corporation, mas também para outros grupos de mídia na Inglaterra e, talvez, em outros países – provocassem algum tipo de reflexão crítica por parte da grande mídia brasileira, seus parceiros e defensores.

O que temos visto, no entanto, é uma postura quase agressiva de, sem mais (1) atribuir o ocorrido a ação criminosa de apenas alguns indivíduos que não representariam um comportamento rotineiro da grande mídia; (2) insistir que os fatos não podem servir de exemplo para a defesa da regulação do setor ou comprovar a ineficiência da autorregulação; e (3) acusar aqueles que discordam de pretenderem amordaçar a imprensa e cercear a liberdade de expressão.

Na verdade, a postura da grande mídia brasileira e de seus parceiros e defensores não deveria constituir surpresa. O histórico de rejeição sistemática à democratização do setor e de recusa ao diálogo tem sido uma de suas características. Hoje, tornou-se trivial executivos dos grandes grupos midiáticos darem declarações e/ou entrevistas acusando dispositivos da Constituição de 88 de serem normas autoritárias e de censura. Mas, no caso presente, o grau de resistência a enxergar o óbvio – que tem sido objeto de reflexões em todo o planeta – é realmente assustador.

Questões sem resposta
Por que a idéia de qualquer regulação do setor, a exemplo do que existe em outros países democráticos, incomoda tanto a grande mídia brasileira?

Por que o único critério para aferir a universalidade da liberdade de expressão é a não interferência do Estado no mercado oligopolizado de mídia e não a pluralidade de vozes que tem acesso ao espaço público?

Por que, diante de qualquer proposta de regulação, ressurge o argumento clássico liberal de que o melhor remédio é sempre mais liberdade quando se sabe que esse remédio, muitas vezes, sufoca o debate público e impede a manifestação exatamente das vozes que se oporiam ao discurso dominante?

Por que o debate dessas questões continua interditado na grande mídia brasileira que oferece espaço apenas para seus parceiros e aliados e não enfrenta o contraditório de suas posições?

Onde está a resposta?
A resposta a essas questões talvez esteja no poder de facto que a grande mídia consegue articular em torno de si mesma. Seus interesses estão de tal forma imbricados com aqueles das oligarquias políticas e de setores empresariais que permanecem intocáveis. E mais: são apresentados e justificados publicamente em nome de liberdades que são bandeiras verdadeiras da democracia.

Infelizmente, continuamos muito distantes do verdadeiro exercício democrático. O liberalismo brasileiro sempre foi excludente e continua tendo pavor de qualquer tentativa republicana do Estado no sentido de permitir maior participação popular na formulação e fiscalização das políticas públicas, em particular, nas comunicações. Por isso a idéia dos conselhos de comunicação – nacional, estaduais e municipais – é combatida de forma tão virulenta.

A consciência que vem das ruas
O que a grande mídia não consegue mais controlar, todavia, é o aumento da consciência sobre a importância do direito à comunicação nas sociedades contemporâneas. A exemplo das explosões populares que tem ocorrido em outras partes do planeta, sintomas do fenômeno começam a ocorrer aqui mesmo na Terra de Santa Cruz, com a fundamental mediação tecnológica das TICs.

Para além do entretenimento culturalmente arraigado – simbolizado pelas novelas e pelo futebol – cada dia que passa, aumenta o número de brasileiros que se dão conta do imenso poder que ainda está na mão daqueles que controlam a grande mídia e que, historicamente, sonega e esconde as vozes e os interesses de milhões de outros brasileiros.

É o aumento dessa consciência que vem das ruas que explica as pequenas e importantes vitórias que a sociedade civil organizada começa finalmente a construir em níveis estadual e local. O melhor exemplo parece ser a aprovação pela Assembléia Legislativa da Bahia do Conselho Estadual de Comunicação Social – o primeiro do país – que deve ser instalado em agosto, com participação majoritária dos movimentos sociais e dos empresários. Existe possibilidade real de que outros conselhos, já previstos nas constituições estaduais, sejam instalados em breve.

Esse parece ser o único caminho possível para a democratização da comunicação no nosso país: a consciência da cidadania. Esse caminho independe da vontade da grande mídia e de seus parceiros e defensores. Esses continuarão encastelados na sua arrogância, cada dia mais distantes das vozes excluídas que vem das ruas e que, felizmente, não conseguem mais controlar.

A ver.


Professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado)
e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos.

Vem aí o @Enkontro de Blogueiros do Distrito Federal

Agosto será o mês do 1º Encontro de Blogueiros do Distrito Federal, em Planaltina

Música, exposição, stand-up, debates e muita interação vão marcar o 1º Encontro de Blogueiros do Distrito Federal, em Planaltina-DF, que convida comunicadores da blogosfera para ‘deixar o mundo virtual e debater fatos no mundo real’, no dia 13 de agosto, às 19h, no Ginásio de Funções Múltiplas de Planaltina-DF.

O principal objetivo do evento é arrecadar brinquedos e alimentos para crianças carentes de Planaltina, buscará debater fatos importantes para a juventude e abordará temas como: Como abrir um blog, quais canais utilizar na internet, como divulgar seu blog, quais principais blogs de Brasília, como ganhar dinheiro com um blog pessoal na internet e outros assuntos.

São doze blogueiros convidados, que explanarão sobre variados assuntos, em dois painéis, que contarão com perguntas do público, interação via internet e participação dos 24 embaixadores.

>> Os seis primeiros blogueiros confirmados para o evento são:

A comunicadora Mónica Nóbrega (@monicanobrega_), o publicitário Christyan Schneider (@christyans), o jornalista Eldo Gomes (@eldogomes), a Analista de relações internacionais Leiliane Rebouças (@LeilianeReb), o jornalista Rener Lopes (@RenerLopes) e a jornalista Simone de Moraes (@camaraempautadf).

Em breve a lista oficial de todos os participantes e embaixadores. O evento é organizado pelo comunicador Fernando Fidelis, diretor do Portal Planaltina.

Serviço:

@Encontro de Blogueiros do Distrito Federal
Sábado, dia 13 de agosto, às 19h
No Ginásio de Funções Múltiplas de Planaltina-DF
www.enkontro.blogspot.com ou www.twitter.com/enkontro
Informações: (61) 8544-5828 ou fernando@portalplanaltina.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Chile: Conselho de Jornalistas estuda punir TV estatal por manipulação jornalística

Enviado pela Federación Latinoamericana de Trabajadores de la Comunicación Social

El Colegio de Ética del Colegio de Periodistas de Chile, podría sancionar una presunta manipulación en la cobertura informativa de una movilización de estudiantes realizada por Televisión Nacional (TVN).
El Consejo Nacional del Colegio de Periodistas llamó la atención a los miembros del directorio de TVN, para exigirles que se rectifiquen sobre la cobertura sesgada que hizo sobre la movilización de estudiantes.
Leonidas Montes, presidente del directorio de Televisión Nacional, reconoció de error grave vincular las demandas y movilizaciones estudiantiles en tres oportunidades sucesivas, en los meses de junio y julio, con la imagen de un encapuchado.
"Valoramos la actitud del directorio de TVN, pero seguiremos atentos a que se cumplan normas éticas básicas para el ejercicio de la profesión", afirmó el presidente de la orden, Marcelo Castillo.
El dirigente, aseguró, asimismo, que el gremio constató la controversia gestada en torno a la cobertura que efectúan otros canales de televisión sobre diversos movimientos sociales. Informaciones que se concentran en actos de violencia que generalmente se producen al final de las manifestaciones, que en la mayor parte de su desarrollo son pacíficas. La controversia ha incluido situaciones polémicas entre periodistas que el Colegio se ha esforzado en canalizar adecuadamente.
Castillo precisó que el Código de Ética es un instrumento que permite garantizar a la ciudadanía recibir una información de calidad. "De allí la importancia que todos los colegas adhieran a él", subrayó.
Destacó que los ciudadanos pueden recurrir también al mecanismo de la Defensoría de la Audiencia, cuando consideren que sus puntos de vista no son recogidos por los medios de comunicación.
El artículo Decimoséptimo del Código de Ética del Colegio de Periodistas precisa que “el material gráfico y los titulares siempre deberán guardar concordancia con los textos que le corresponden, de modo que el lector, televidente o auditor no sea inducido a confusión o engaño…….El material gráfico, en periodismo digital, impreso o audiovisual, deberá señalar claramente cuando se trata de imágenes de archivo”.

Ulbra está com inscrições abertas para o curso de cobertura de grandes eventos desportivos

A Universidade Luterana do Brasil - Ulbra está com inscrições abertas para o curso de cobertura de grandes eventos desportivos. A formação para jornalismo desportivo é voltada a rádio, TV, Jornal e Internet.

Objetivos:

» Conhecer os sistemas de credenciamento e direito e transmissões de eventos esportivos; Planejar e executar as questões logísticas de uma cobertura jornalística de grande amplitude; Organizar rotinas de coberturas e as temáticas a serem abordadas em torno do evento tendo em vista os contratos executados.

Público-alvo:
Graduandos e profissionais das áreas de Comunicação Social (Jornalismo / Publicidade e Propaganda), Educação Física e público externo.

Programa:

  • 01/10 – 1. Olimpismo e ética, Valores olímpicos, Valores comerciais, Ética no Jornalismo Esportivo, Esporte de Entretenimento, Esporte de Rendimento. 2. Legado: O que é Legado?, Impacto (econômico, social, cultural, ambiental...), Avaliando legados, Pan 2007.
  • 08/10 – 3. Direitos de transmissão (Rights); Empresas de comercialização (Infront, TyC, World Group Sport, Rede Globo, Record, Traffic,...); Mídias: TV, rádio, jornal/revista e web; Contratos: direito, deveres e limitações; 4. Sistemas de credenciamento: formulário, facilidades.
  • 22/10 – 5. Logística e planejamento: transporte; acomodações: hotéis, casas/apartamentos e media villages, Transporte local: locações de veículos de metrôs/trens, ônibus e avião; Alimentação: cálculo de verbas e cuidados; Internet; 6. Centro de imprensa (IBC e MPC); Aquisição de salas/escritórios; Locação de mobiliário, contratação de serviço, contratos Embratel; 7. Estádios, transmissões, posições em estádios/ginásios, zonas mistas.
  • 29/10 – 8. Marketing dos mega eventos e relação com a mídia; Parceiros (partners); Patrocinadores (sponsors); Apoiadores/fornecedores (supporters); Conflitos de interesse: como administrar, obrigações e limitações; Temas e marcas oficiais: utilização de músicas, jingles, imagens e elementos gráficos.
  • 05/11 – 9. Cobertura esportiva: rádio, jornal, TV, internet (sites/blogs); Dia a dia da cobertura; conferência de imprensa (coletivas), entrevistas exclusivas, eventos de grande demanda e relacionamento com assessores.
  • 12/11 – 10. Avaliação dos veículos; Resultados pós-evento; Relação custo/beneficio; Futuras coberturas: Copa 2014, Jogos Olímpicos Rio 2016: 11. Produção de artigos ou matéria; Redação/produção; Encaminhamento para publicação.

Local: ULBRA Canoas | Sala: AGEX | Prédio: 11
Data: 01/10/2011 a 12/11/2011
Horário: Sábados, das 8h30 às 11h50
Carga horária: 24h/a
Investimento: R$ 120,00
Turmas: 20 alunos no máximo

Data final para inscrição: 29/09/2011

Ministrante:
» Profª Mariana Corsetti Oselame – Graduada em Jornalismo, Especialização em Administração & Marketing Esportivo e Mestranda em Comunicação.
» Prof. Rodrigo Koch – Graduado em Jornalismo, Licenciado em Educação Física, Especialização em Administração e Marketing Esportivo e Mestrando em Educação.

Informações: Secretaria de Extensão
Sala 125 – Prédio 6
Fone: (51) 3477.9166
Fax: (51) 3477.9165

Espaço Extensão e Cultura
Saguão do Prédio 6
Fone: 3477.4000 – Ramal: 9103

Av. Farroupilha, 8001 - Canoas/RS · Prédio 6

E-mail: extensaoecultura@ulbra.br


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Jornalista lança livro sobre fontes em congresso mundial


O jornalista e professor Aldo Antonio Schmitz lança no dia 1º de agosto, o seu livro Fontes de notícias: ações e estratégias das fontes no jornalismo, pela Editora Combook, no primeiro Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana, o Confibercom 2011, que se realiza na Universidade de São Paulo (USP), de 31 de julho a 4 de agosto.
O livro
Trata-se da primeira obra publicada no Brasil que aborda exclusivamente as fontes de notícias. “O livro verifica e demonstra as ações e estratégias das fontes no relacionamento com os jornalistas”, explica Schmitz, que pesquisou 440 fontes, assessores de imprensa e jornalistas de praticamente todo o País.
Segundo o autor, o livro editado pela Combook é uma contribuição aos estudos sobre as fontes de notícias nos cursos de Jornalismo e Relações Públicas, bem como alerta as fontes sobre o campo minado do jornalismo e os jornalistas quanto aos interesses das fontes.
O autor
Aldo Antonio Schmitz é jornalista, com mestrado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem pós-graduação em Gestão da Comunicação Empresarial e Educação a Distância. Trabalhou como repórter e por 20 anos na gestão da comunicação pública e empresarial, como gerente de Comunicação da WEG e sócio da agência EDM Logos.
Desde 2007 atua como professor em cursos de extensão e pós-graduação no Instituto Superior de Comunicação (ISCOM), onde coordena em Florianópolis o MBA em Comunicação Pública e Empresarial e o MBA em Jornalismo: Gestão Editorial, ambos em convênio com a Universidade Tuiuti do Paraná e apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).
Confibercom
No dia 1º de agosto, durante o Confibercom, Aldo Antonio Schmitz também apresenta o trabalhoClassificação das fontes de notícias, uma matriz inédita onde tipifica as fontes por categoria, grupo, ação, crédito e qualificação. “Essa classificação mostra os tipos de fontes e as suas interferências no jornalismo”, complementa o autor.
Este é um dos 570 trabalhos selecionados do Brasil, Portugal, Espanha, Argentina e Bolívia, entre quase mil inscritos de vários países ibero-americanos, que segundo a coordenadora geral do congresso, Margarida Kunsch, visam “debater as grandes questões ligadas ao campo das Ciências da Comunicação”.
O primeiro Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana é promovido pela Confederação Iberoamericana (Confibercom) e Federação Brasileira (Socicom) das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação.
Informações adicionais no site do Confibercom: www.confibercom.org

Publicidade: Investimento em mídia digital no Brasil deve ser de R$ 3,04 bi em 2011

Com base no Pay TV

Até o final do ano, os gastos com publicidade em mídia digital devem chegar a R$ 3,04 bilhões, o que equivale a 10% do bolo publicitário brasileiro. A projeção é do Interactive Advertising Bureau - IAB, realizada com base nos dados das estimativas dos 132 associados do IAB Brasil, que representam 90% do faturamento de mídia digital do país.

De acordo com o IAB, metade desses R$ 3,04 bilhões de faturamento serão de busca e metade serão de display (banners, vídeos, selos de patrocínio, entre outros formatos). O faturamento da Internet considerando apenas displays foi de R$ 1,216 bilhão em 2010, segundo o projeto Intermeios. A projeção do IAB é de que haja um crescimento de 25%, e que esse número passe a R$ 1,520 bilhão em 2011.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Paraguai estuda proibir anúncios de serviços sexuais

A exemplo da Argentina, o Paraguai estuda a possibilidade de adotar leis que proíbam a veiculação na imprensa de anúncios de serviços sexuais. Segundo informe da Agência Nacional de Direitos da Infância - Andi, os anúncios de serviços sexuais publicados em alguns meios de comunicação estão vinculados a casos de tráfico de pessoas e exploração sexual comercial infantil, disse a fiscal Teresa Martínez.
A agente indicou que nos últimos anos detectou três casos de exploração e tráfico investigando os anúncios de serviços sexuais que se publicam em alguns meios. As vítimas eram crianças e adolescentes paraguaias.

O vereador Hugo Ramírez recentemente apresentou ao Conselho Municipal de Assunção um parecer que propõe regular a publicação deste tipo de anúncios, tal como foi feito pela presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. A Mesa Interinstitucional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas no Paraguai está de acordo com a implementação de regulamentos para este tipo de anúncios.

Artigo: Telesur, 6 anos de telejornalismo transformador

Por Beto Almeida

No domingo, 24/7, a Telesur – La Nueva Television del Sur - completou seu sexto aniversário cercada de simbolismo - é a data de aniversário de Bolívar - de conquistas e de desafios. O simbolismo é a missão, bolivariana, de ser a única emissora televisiva que nasce para promover a integração latino-americana e se contrapor, editorialmente, ao jornalismo desintegrador e neocolonialista praticado sub-repticiamente ou escandalosamente pelas redes internacionais de TV.


No terreno simbólico, quanto mais os povos vão tornando-se conscientes da prática cada vez mais hegemônica do jornalismo delinqüente, sobretudo nos países imperialistas, como agora se revela pelo fechamento do jornal News of the World, na Inglaterra, a Telesur caminha conquistando credibilidade consolidando um jornalismo de missão pública. Enquanto a grande mídia inglesa, como nos EUA, França, Itália ou Espanha, revela sua absoluta relação intrínseca com governos imperais e guerreiros - e aqui estamos nos referindo também às suas mídias públicas que também atuam em sintonia com os interesses da indústria bélica, participando da construção de mentiras que “justificam”, sob uma ótica das razões propagandistas de Hitler, as guerras contra o Iraque, o Afeganistão, agora contra Líbia, e os preparativos para ações militares contra a Síria e o Irã, Telesur esforça-se exatamente para revelar a existência de um terrorismo midiático que tentar intimidar os processos revolucionários e populares.


Jornalismo delinqüente inglês, uma prática hegemônica

Sempre se soube da estreita ligação do jornalismo delinqüente das empresas de Murdock com as políticas mais interessantes para a indústria de armamentos e a suposta “guerra ao terrorismo”. Estes oligopólios jornalísticos sempre tiveram sob controle os governos de Margareth Tatcher, John Major, Tony Blair, Gordon e agora de Cameron, e esta relação jamais foi posta sob questão pelo jornalismo da BBC, que também ofereceu suporte editorial a todas as ações bélicas destes governos. Telesur, ao contrário, permite que as vozes silenciadas, seja nos EUA, ou na Europa, possam denunciar e revelar as ações criminosas da OTAN que sempre contaram com o suporte editorial da grande mídia capitalista, inclusive daquela chamada pública, mas que não foi capaz de escapar dos planos militares de seus governos contra os povos do Sul.

Para se ter uma idéia, basta citar dois exemplos recentes: :primeiro, nos embates eleitorais na América Latina, como no Peru recentemente, quando até a BBC de Londres também revelou-se representar interesses neocoloniais ao fazer aberta campanha pró- Fujimori., lá estava Telesur informando sobre o significado histórico da vitória de Humalla. Segundo, a presença de Telesur na Líbia, única TV internacional a emitir de Trípoli, desmontando a vil farsa do “bombardeio humanitário da OTAN”, crime apoiado pela manipulação de todas as grandes redes, inclusive a TV Al-Jazeera, representante dos interesses do estado oligárquico do Qatar, país ocupado militarmente pelos EUA.


Telesur é conquista dos povos do sul

Telesur é também uma conquista, não apenas da Revolução Bolivariana, que já erradicou o analfabetismo, exibe a menor taxa de desigualdade da região e assumiu com soberania o destino de suas riquezas nacionais. Nunca tais causas e conquistas, também alcançadas por outras nações, foram tão adequadamente informadas como na Telesur. Jamais o tesouro cultural e das causas revolucionárias latino-americanas mereceram espaços justos nas telas como na Telesur, que retrata Che, Zapata, Gaitan, Perón, Lula, Fidel, Evo, Mandela, Agostinho Neto e Samora Machel como expressões históricas das lutas populares.

Nas telas de Telesur há intensa e necessária divulgação, por exemplo, da vitória do povo da Bolívia contra o analfabetismo, ecoando a façanha da economia mais fraca da América do Sul já ser hoje “Território Livre do Analfabetismo”, ao passo que na economia mais forte da região sequer temos metas fixadas para erradicar esta vergonhosa mazela. Também há, por exemplo, qualificada informação sobre a retomada do desenvolvimento econômico na Argentina e seus progressos políticos, como na democratização dos meios de comunicação, o que permite que a Telesur seja hoje plenamente acessível aos nossos hermanos portenhos.. Os planos para a integração sul-americana - que é retratada com desdém e manipulação pela mídia capitalista - encontram na Telesur uma explicação lógica e contextualizada para os povos do sul. Desta cobertura jornalística, sistemática e regular, vai surgindo clara a idéia de que essa integração exige valores como o da solidariedade e da cooperação entre os povos, para o que também se fazem necessárias políticas baseadas no Estado de tal forma que se realizem as obras públicas indispensáveis, de infra-estrutura, por exemplo, para que o crescimento e o desenvolvimento sócio-econômico seja para todos os países da região. Só a Telesur pode oferecer uma cobertura legítima, educativa e transparente sobre estas políticas porque é, ela mesma, produto deste processo de libertação e de integração latino-americana.. E também porque não está submetida à ditadura do mercado, aquela que produz o jornalismo delinqüente da Inglaterra, mas não apenas lá.


Desafios

Muitos desafios, porém, cercam a Telesur. Entre eles: vencer a sabotagem permanente do império que coloca sempre mais e mais obstáculos para impedir o crescimento da visibilidade da Telesur no mundo. Apesar dela, Telesur já está na Espanha, caminha para a África de língua portuguesa. Além deste, há também a incompreensão em alguns círculos nos governos progressistas, que ainda retardam integração midiática libertadora e preferem acordos com redes convencionais a cooperar com Telesur. Não há explicações lógicas para que, em sintonia com o processo e as políticas de integração latino-americana, a TV Brasil ainda não tenha colocado em prática o convênio de cooperação firmado com a Telesur, permitindo, com isto, que os telespectadores brasileiros tomem conhecimento de um curso de transformações progressistas que avança em vários países da região. Aliás, a Telesur já foi bastante difundida nacionalmente no Brasil por meio de convênio com a TVE do Paraná,, até o ano de 2010. Seria apenas levar ao terreno da comunicação políticas de cooperação que já existem nos planos econômicos, político, educacional, de saúde, seja com a Venezuela, com Cuba, com a Bolívia e Equador, todos sócios da Telesur.

Apesar destes obstáculos, Telesur consegue cada vez mais presença e visibilidade mundialmente, comprovando o acerto de uma decisão que era considerada visionária, e vai levando na prática jornalística o seu lema “Nosso norte é o sul”., com o que prova e convida: um outro jornalismo é possível! E urgente!

TV satelital representa 50,6% da base de TV paga no Brasil

Da Pay-TV News

A base das operadoras de DTH já representa mais da metade dos assinantes do serviço de TV paga no Brasil. Segundo balanço divulgado pela Anatel nesta segunda, 25, a plataforma conta com 50,6% da base de assinantes de TV; seguida pelo cabo, com 46,9%; e pelo MMDS, que continua perdendo mercado e conta com 2,5% da base. O crescimento do setor no primeiro semestre de 2011 foi de 13,7%, chegando, no final de junho, a 11,1 milhões de domicílios atendidos, ou 18,5% dos domicílios brasileiros.

Considerando o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), o serviço chegou no primeiro semestre a mais de 36,6 milhões de brasileiros.


Serviço regional

A região Sudeste continua com a maior penetração do serviço, que chega a 27,3% dos domicílios. Em segundo vem a região Sul, com 17,8%; Centro-Oeste, com 15%; Norte, com 9,6%; e Nordeste com 7,6%.
O crescimento percentual é maior na região Nordeste, onde o serviço cresceu 54,6% em 12 meses. A região Norte segue com crescimento de 42,3%, seguida por Centro-Oeste com 33,2%, Sudeste com 29,7% e Sul com 24,8%.

Mapa mostra todos os cabos submarinos utilizados pela internet

Fonte: Terra Magazine

O programador Greg Mahlknecht desenvolveu um mapa gratuito (www.cablemap.info/) que mostra praticamente todos os cabos de telecomunicações submarinos usados como base para o transporte de informações através da internet. O projeto, que levou vários meses até ser concluído, pode ser visto de maneira gratuita por qualquer usuário.

Mahlknecht espera contar com a ajuda de usuários para eventuais correções e como forma de obter informações adicionais para os mapas. A esperança é que o projeto chegue ao ponto de se tornar mais completo que aquele disponibilizado pela Telegeography, que cobra US$ 250 de todos aqueles que desejam obter o mapa completo dos cabos submarinos que percorrem a Terra.

O novo mapa mostra com bastantes detalhes a grande quantidade de cabos que em breve devem trazer uma maior oferta de internet para o continente africano. Quanto maior a espessura do traçado feito, mais informações são transmitidas pela conexão representada.

Dados totalmente gratuitos O ponto de partida do projeto foram informações sobre cabos submarinos disponibilizadas na Wikipedia. A partir disso, Mahlknecht começou a acessar os sites das companhias responsáveis e a realizar buscas no Google para conferir as informações disponíveis e complementar os dados obtidos.

Todos os dados disponíveis no mapa estão disponíveis sob a General Public Licence (GPL), mesma licença usada por diversos governos e softwares opensource. Por enquanto, os dados só podem ser acessados através do site, situação que Mahlknecht espera corrigir em breve. Segundo ele, assim que os bugs do endereço forem corrigidos, o mapa será disponibilizado para download de forma totalmente gratuita.

Opinião: Murdoch y el poder de los medios basado en la corrupción política

Por Leandro Albani, em Barómetro 25-07-11

Si el escándalo, el periodismo amarillista y las relaciones intrínsecas con el poder político, permitieron a Rupert Murdoch construir un imperio mediático capaz de definir la vida de millones de personas, en las últimas semanas, esas mismas “virtudes” utilizadas por el magnate se vuelven en su contra de manera vertiginosa.

En estos días Gran Bretaña se encuentra en el centro del huracán, aunque los vientos desatados por las denuncias de masivas escuchas ilegales realizadas por el diario News of the World, propiedad del empresario, repercuten a nivel mundial.

Integrantes de la realeza inglesa, dirigentes políticos, celebridades y actores, familiares de soldados extranjeros muertos en Afganistán e Irak y víctimas de abusos de pedófilos, son la punta de un ovillo que implica a altos funcionarios de la policía británica y casos de sobornos a cambio de información.

Y si de sembrar dudas y zozobra en el caso se trata, se suma la muerte del periodista Sean Hoare, quien trabajó en News of the World y denunció las irregularidades del periódico.

A esto se agregan las renuncias del jefe de Scotland Yard, Paul Stephenson, y su segundo en la policía metropolitana, John Yates, quienes trabaron las investigaciones sobre las escuchas ilegales. El primer de ellos admitió que al menos 10 miembros del Departamento de Asuntos Públicos trabajaron en el pasado para News International, parte de la corporación Murdoch.

Por su parte, Yates cerró una investigación sobre las ilegalidades del emporio hace tres años, en tanto que Stephenson había contratado a Neil Wallis como consejero estratégico de la Policía Metropolitana londinense Wallis fue ejecutivo del polémico diario cuando lo dirigía Andy Coulson, que a su vez reemplazó a Rebecca Brooks en 2003, quien admitió ante un comité parlamentario que News of the World pagaba a la policía para obtener información.

Pero la dirección de Coulson llegó hasta 2007, cuando dimitió al descubrirse las escuchas ilegales a la familiar real británica, aunque su estrella brilló hasta enero de este año como jefe de prensa del primer ministro Cameron.

Con este panorama, vuelve a aparecer la muerte de Hoare, quien en su denuncia implicaba al ex colaborador del gobernante británico.

Hasta el momento, son 10 las personas arrestadas en el caso y dos de ellos se encuentran con libertad bajo fianza, mientras que el Tribunal Superior de Londres ordenó a Scotland Yard desclasificar y sacar a la luz las informaciones sobre las escuchas ilegales, luego de que el actor Hugh Grant y la multimillonaria Jemima Khan presentaran renuncias al respecto.

Citizen Murdoch

Si alguien consumió las noticias de Fox News o Reuters, o disfruta las películas o series televisivas de Twentieth Century Fox, o lee The Wall Street Journal, The Sun, The New York Magazine, The New York Post, The Times, The Sunday Time, The Economist, o algún medio que dependa de la firma insignia News Corp en Australia, Europa, Asia o América Latina, colaboró en el crecimiento de un pulpo mediático que tuvo como ingeniero principal a Rupert Murdoch.

Nacido en Australia, Murdoch se nacionalizó estadounidense con el beneplácito del entonces presidente Ronald Reagan, un republicano con quien compartió ideas y pensamientos. Su decisión de obtener la ciudadanía norteamericana se debe a que en Estados Unidos las leyes impiden a un extranjero ampliar sus inversiones en el país por encima de 2 mil millones de dólares.

Pese a que se reconoció atraído por las ideales socialistas en su temprana juventud, el empresario dejó en claro que el libre mercado era el camino a seguir, a través de las elecciones o de las invasiones militares, como fue en el caso de Irak, donde apoyó desde un principio la invasión ideada por la administración de George W. Bush.

Sobre la decisión del ex mandatario de atacar territorio iraquí, Murdoch sostuvo que “está actuando de manera moral y correcta” y que la consecuencia más favorable de la aventura bélica era un barril de petróleo a 20 dólares. “Es más que cualquier reducción de impuestos en cualquier país”, afirmó en ese momento. Luego que estallara el escándalo, Murdoch tuvo que retirar su oferta para adquirir el 61% de British Sky Broadcasting, con lo que habría obtenido el control total de la empresa que domina el mercado de la televisión digital en Gran Bretaña.

Con más de 32 mil millones de dólares en sus cuentas bancarias, el magnate supo abrir sus medios tanto al ultracoservador Tea Party como para apoyar la campaña de Hillary Clinton como pre-candidata presidencial en 2006. La magnitud del negocio de Murdoch se pueden rastrear en el ejercicio 2009-2010 del holding, que obtuvo ganancias de 932 millones.

Aunque como bien sabe el empresario, el libre mercado que defiende poco tiene de compasivo ante la caída en desgracia de alguno de sus miembros, por lo cual las acciones del grupo comenzaron a derrumbarse y las calificadoras de riesgo consideran bajar la nota del conglomerado.

Un escándalo con final abierto

Al presentarse por primera vez frente a los parlamentarios británicos, Murdoch se excusó y argumentó que no era él quien tuvo la “responsabilidad última” del escándalo, sino “las personas en las que confié para dirigir” el diario “y en las personas en las que ellos confiaron”. Pidiendo disculpas a los afectados, el empresario se defendió diciendo que fue “engañado” por los responsables del News of the World. Murdoch también reconoció que su compañía no investigó las denuncias anteriores, pese las declaraciones en 2003 de Brooks, que es una de las personas de su mayor confianza.

Ahora habrá que esperar las futuras repercusiones de las revelaciones y denuncias sobre News of the World, teniendo en cuenta la relación fluida que mantenía con los cuerpos de seguridad británicos.

Y si ese mecanismo para obtener “primicias” se desplegó también en las naciones donde News Corp tiene presencia, sobre todo en Estados Unidos, donde ya se anuncian posibles investigaciones que apuntarían a Murdoch.

As opiniões aqui emitidas são de responsabilidade de seus autores

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Googlemania: Brasileiros já são a sexta maior comunidade do Google+

Do Telaviva news

A TV teve quase R$ 21,3 bilhões de investimento publicitário no primeiro semestre desse ano, contra pouco mais de R$ 18,8 bilhões no mesmo período de 2010, enquanto a participação do meio no bolo publicitário, caiu de 54% para 53%. No total, o investimento publicitário chegou a R$ 39,875 bilhões no primeiro semestre, segundo a metodologia do Ibope, que conta o valor de tabela da publicidade veiculada.
As informações são do Monitor Evolution e foram divulgadas pelo Ibope nesta sexta-feira, 22 de julho. Vale destacar que nesta pesquisa não são considerados descontos ou negociações praticadas entre veículos, anunciantes e agências de propaganda. Espaços cedidos gratuitamente são valorados nos mesmos critérios por serem considerados espaços ocupados.
A TV por assinatura, que no primeiro semestre de 2010 registrou R$ 2,786 bilhões em investimento publicitário, este ano foi para R$ 3,134 bilhões, de acordo com o levantamento. O meio manteve sua participação de 8% registrada no ano passado.
A Internet também cresceu, de R$ 1,471 bilhões no primeiro semestre de 2010 para R$ 2,244 bilhões em 2011, passando de uma participação no bolo de 4% para 6%. O cinema foi a única mídia que perdeu investimento, passando de R$ 206,4 milhões para R$ 177,5 milhões em 2011.

Publicidade: internet cresce 50% e TV chega a R$ 21,3 bi

Do Tela News

A TV teve quase R$ 21,3 bilhões de investimento publicitário no primeiro semestre desse ano, contra pouco mais de R$ 18,8 bilhões no mesmo período de 2010, enquanto a participação do meio no bolo publicitário, caiu de 54% para 53%. No total, o investimento publicitário chegou a R$ 39,875 bilhões no primeiro semestre, segundo a metodologia do Ibope, que conta o valor de tabela da publicidade veiculada.
As informações são do Monitor Evolution e foram divulgadas pelo Ibope nesta sexta-feira, 22 de julho. Vale destacar que nesta pesquisa não são considerados descontos ou negociações praticadas entre veículos, anunciantes e agências de propaganda. Espaços cedidos gratuitamente são valorados nos mesmos critérios por serem considerados espaços ocupados.
A TV por assinatura, que no primeiro semestre de 2010 registrou R$ 2,786 bilhões em investimento publicitário, este ano foi para R$ 3,134 bilhões, de acordo com o levantamento. O meio manteve sua participação de 8% registrada no ano passado.
A Internet também cresceu, de R$ 1,471 bilhões no primeiro semestre de 2010 para R$ 2,244 bilhões em 2011, passando de uma participação no bolo de 4% para 6%. O cinema foi a única mídia que perdeu investimento, passando de R$ 206,4 milhões para R$ 177,5 milhões em 2011.

Empresas de comunicação do Brasil e de Angola preparam parceria no segmento de relações públicas.

Do Portugal Digital

A empresária brasileira de comunicação Silvana Destro, da S.Destro Comunicação, embarca nesta semana para Luanda, onde vai formalizar parceria com a empresa angolana Etnia Comunicação.

O objetivo é buscar novos negócios, a partir do desejo angolano de se inserir globalmente, inclusive no item Relações Públicas, de acordo com assessoria da empresária.

Um dos primeiros resultados desta parceria será a produção do Anuário de Negócios & Oportunidades/2012, que deve circular em novembro próximo.

“Estamos no mercado há 12 anos e a associação com a brasileira S. Destro Comunicação vai nos proporcionar um trabalho qualitativamente mais rico e atraente”, segundo o proprietário e administrador da Etnia-Comunicação, Victor Aleixo.

“Nós vamos levar para Angola quase 20 anos de experiência em comunicação corporativa. É um desafio extremamente gratificante, que vai exigir muito trabalho e dedicação”, conta a jornalista e empresária brasileira, à frente da S.Destro Comunicação.

domingo, 24 de julho de 2011

Japão completa transição do sistema de TV analógica para digital

Do portal Opera Mundi

A televisão japonesa deixa de transmitir neste domingo (24/07) em sistema analógico e completa assim o processo de transição para a tecnologia digital terrestre em praticamente todo o país, exceto nas regiões mais afetadas pelo terremoto e tsunami do dia 11 de março passado.

O Ministério do Interior e Comunicações do Japão afirmou que o fim das transmissões em sistema analógico ocorrerá em todo o país à meia-noite local (meio-dia em Brasília), com exceção das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, devastadas pela catástrofe de março. Segundo o governo, a transição será concluída nessas regiões em março de 2012.

Leia mais:
Telecomunicações podem crescer até 9% na América Latina, prevê Telefónica de Espanha

O Ministério de Telecomunicações iniciou uma campanha e aumentou o número de técnicos e serviços de assistência para os quase 100 mil lares que, segundo suas estimativas, ainda não compraram o equipamento necessário para atualizar o serviço, informou a agência de notícias local Kyodo.

A televisão digital terrestre começou a operar em Tóquio, Osaka e Nagoya (centro do Japão) em 2003 e se estendeu a todo o país ao longo de 2006.

Gastos de Dilma com Publicidade

Por Ranier Bragon, Folha de S. Paulo

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República - Secom planeja gastar R$ 15 milhões numa campanha para divulgar as ações da nova política industrial, que Dilma lançará no dia 2 de agosto.

Outros R$ 23 milhões estão previstos para a publicidade dos quatro principais eixos do governo até o final do ano: educação, saúde, infraestrutura e economia.

No primeiro semestre, segundo a Secom, foram gastos R$ 41 milhões para anúncios de decisões voltadas às mulheres, para o Brasil Sem Miséria e à coleta seletiva de resíduos sólidos.

Órgãos da ONU tem vagas para Comunicadores no DF

Dois órgãos das Nações Unidas, a Unesco e o Pnud estão selecionando profissionais de Comunicação.
O Fundo das Nações Unidas para a Cultura - Unesco pretende contratar Relações Públicas. As informações das vagas estão disponíveis aqui.

Já o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud busca profissionais que tenham pós-graduação em Comunicação para atuar junto ao ministério dos Esportes. O candidato deve deve possuir dez anos de experiência profissional e domínio de inglês.
Os interessados deverão enviar, até o dia 27/7,CV pelo e-mail processoselecao@esporte.gov.br mencionando no título da mensagem o código PS01/2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Net dobra os lucros e chega a R$ 124,9 milhões

Embora a Net Serviços não divulgue mais os dados relativos ao total de assinantes de TV por assinatura, banda larga e telefonia, seus resultados financeiros do segundo trimestre dão uma boa ideia de que suas bases continuam crescendo significativamente.

A operadora de TV a cabo registrou um salto de 121,2% em seu lucro líquido no trimestre, passando de R$ 56,5 milhões somados entre abril e junho de 2010 para R$ 124,9 milhões no mesmo período deste ano.

A receita líquida totalizou R$ 1,629 bilhão em junho de 2011, crescimento 24,4% em comparação aos R$ 1,310 bilhão do mesmo período do ano passado. O aumento, segundo informações do balanço da empresa, foi obtido principalmente pelo crescimento da base de assinantes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) totalizou R$ 465,5 milhões ao final de junho, 24,2% a mais que os R$ 374,9 milhões do segundo trimestre de 2010.

Direitos das Mulheres pauta concurso de conteúdos

No marco de um programa Direitos das Mulheres, a Oxfam internacional e a Intermón Oxfam abriram um concurso para a criação de uma plataforma virtual, um plano de comunicação regional para a América do Sul, un concurso de logomarca e um plano de avaliação.
Eles precisam de profissionais na Colombia, Equador, Brasil e Perú.
Mais informações, por e-mail, com Sandra Milena,milena_ramos2003@yahoo.es.

Emissoras de rádio podem ser obrigadas a fazer campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes

Por Elina Rodrigues Pozzebom/Agência Senado

Está pronto para ser votado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) o projeto de lei do Senado que pretende obrigar as emissoras de radiodifusão a veicularem mensagens contra a exploração sexual de crianças e de adolescentes. As mensagens também devem conter a defesa do uso seguro da internet. O projeto (PLS 332/10) modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
De autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, que funcionou entre 2008 e 2010, o PLS 332/10 prevê que as emissoras reservem cinco minutos de sua programação diária para as inserções das mensagens, a serem distribuídas uniformemente ao longo da programação. Estabelece, ainda, que o material a ser divulgado seja fornecido gratuitamente pelo órgão competente do Poder Executivo, nos termos da regulamentação.
Para a relatora na CCT, a senadora Angela Portela (PT-RR), não há como deixar de reconhecer a força comunicativa desses veículos, que podem e devem ser componentes importantes no esforço de combate à exploração de crianças e adolescentes, por isso ela é favorável ao projeto. Mas, em sua opinião, é preciso compensar as empresas pela perda de receita derivada da redução de tempo que poderia ser utilizado para publicidade comercial.
Assim, a parlamentar considera justo e razoável que, ao decidir envolver as emissoras em campanhas de conscientização, o Estado as indenize adequadamente, e para isso, apresentou emenda para instituir um mecanismo de compensação fiscal para reparar as perdas de receita a que estarão sujeitas as emissoras privadas.
Se aprovada na CCT, a proposta seguirá para análise da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e, depois, para o Plenário.

Revista Em Questão v. 17 já na web

A Faculdade e Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS acaba de publicar o último número da revista Em Questão, disponível aqui.
A edição v. 17, n.1 tem como tema Mediações e Representações e conta com 16 artigos, um ensaio e uma entrevista. .

terça-feira, 19 de julho de 2011

Opinião: O flagelo do jornalismo investigativo

Por Claudio Julio Tognolli, em Brasil 247


JÁ QUE INVESTIGAR SAI CARO, E SEU RETORNO TEM SIDO ÍNFIMO OU NULO, A OPÇÃO TEM SIDO PUBLICAR E DIVULGAR DOCUMENTOS FORNECIDOS POR AUTORIDADES

O jornalismo do século 21 vive num estado de contínua inflação: nunca se processaram tantos jornalistas, nunca encolheram tanto as vagas nas redações. Sujeito como nunca às fúrias da Justiça, e a surtos idem de imprecisões, o jornalismo investigativo é quem mais sofre esse flagelo: afinal de contas, tal prática nasceu da idéia que repórteres, eles mesmos, montariam cenários com precisão e acurácia. As razões da crise agora parecem claras: os jornalistas passaram a copiar, maciçamente e aos magotes, dados fornecidos por autoridades. O que seria ponto de partida, virou ponto de chegada: o documento fornecido pela autoridade já nasce como ponto final –justamente ele que, nos padrões éticos do jornalismo, sempre foi visto com apenas um ponta-pé inicial a ser rechecado.

Ora, há dados bem concretos para analisar a autêntica guerra púnica em que se meteram os jornalistas. Não só a predileção do leitor pelas mídias sociais tem contribuído para a dissipação monetária das redações. Primeiro: o Brasil bate o recorde mundial de processos contra jornalistas. Os últimos dados tornados públicos são de 2007, quando: eram 3.133 processos num universo de 3.237 profissionais. O valor médio das indenizações passou de R$ 20 mil, em 2003, para R$ 80 mil. Hoje estima-se que sejam mais de cinco mil processos, com ceitis, postulados em juízo, que somam mais de RS$ 50 milhões. A ONG britânica Artigo 19 sustenta que o Brasil é ainda o país que mais processa jornalistas.

Tal quadro fez do jornalismo investigativo um negócio caro. Não só pelo custo-benefício: mas pelos salários pagos a profissionais supostamente capacitados a exercer tal expertise. Vejamos o quadro nos EUA: as vagas de jornalistas eliminadas nos jornais dos EUA desde que o centro de monitoramento “Paper Cuts” começou a contagem, em 2007, são de 21.008 em quatro anos e meio. O recorde foi em 2008, com 15.992 cortes. O ano de 2011 traz, até junho, 1.133 cortes. O foco dos cortes, é óbvio, são os jornalistas investigativos.

Os porquês são muito claros, em todas as redações do planeta: já que jornalismo investigativo sai caro, e seu retorno tem sido ínfimo ou nulo, a opção tem sido publicar e divulgar documentos fornecidos por autoridades. As razões são claras: a denúncia de um procurador, ou a sentença de um juiz, ou um grampo policial legal, levam a lustrosa chancela da fonte autorizada. De posse de um material que deveria ser seu ponto de partida, o repórter faz dele, como já se disse, seu ponto de chegada. Face um documento oficial, os departamentos jurídicos dos jornais acabam autorizando a publicação do “furo”. O repórter passou a ser mal visto quando se converte no “agent provocateur” da história: o negócio agora é pegar documento oficial pronto e mandar pra frente

Mas uma questão se põe, solarmente, diante desse quadro. E quando as autoridades, geradoras desses documentos, cometem erros, seja por incúria, má-fé ou mesmo por pura desatenção? Simples: o jornalista comete obviamente comete o mesmo erro. Mas desta vez está a salvo por um anelo melindroso: ele, afinal, publicou apenas o que uma autoridade “ilibada” lhe repassou.

Assim vão-se com o tempo os furos: e ficam os processos. As práticas desse mau jornalismo (que apenas se compraz em publicar o que recebeu pronto) hoje nivelam casos distantes topograficamente –mas que constituem, sempre em igual medida, a assustadoramente nupcial relação do jornalista com tais fontes.

O jornalista Roberto Cabrini levou 3 anos para saber que o publicado pela imprensa contra ele, com acusações de narcotráfico, era apenas uma “plantação” urdida por maus policiais. O Grupo Opportunity levou um período um pouco maior, e dependeu da chegada do caso nas cortes superiores, para saber que a Operação Satiagraha foi patrocinada por interesses privados, em disputa de território pelo mercado da telefonia.

Lá fora as cousas são tocadas erraticamente, também: mas o prazo de reparação é sagitalmente menor. Em questão de meses desmancharam-se, como um jogo de armar, as peças urdidas contra Dominique Strauss-Khan. Na Inglaterra um jornal que comprava fitas ilegais de autoridades teve de cerrar as portas.

No Brasil, sem opções outras, aqueles dilapidados publicamente, pela divulgação de documentos viciados, têm de terçar batalhas armagedônicas contra a impenitente demora de nossos tribunais. Agora já sabemos porque o jornalismo investigativo, que no passado se orgulhava de andar com as próprias pernas, caminha, liberticida e, afinal, suicida, costeado pelo andador das “fitas divulgadas”.

Universidade de Passo Fundo seleciona dois professores de Publicidade

A Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, abriu processo de seleção para contrato temporário para professores formados em Publicidade com Pós graduação na área ou Mestrado. São duas vagas.
Não é concurso, este acontecerá apenas no início do ano. Os selecionados serão contratados como horistas.

1) Área de Criação (substituto temporário), 28 horas com disciplinas e horário na Agência de Vomunicação - AgecomUPF.
2) Área de Redação publicitária, 12 horas.

Interessados, devem entrar em contato com o coordenador do curso, prof. Olmiro Scheffer, pelo correio eletrônico miro@upf.br .

7ª. edição de Rádio em Revista já está circulando

Acaba de sair a 7ª. edição de Rádio em Revista, publicação do Departamento de Comunicação Social da Fafich/UFMG. A revista tem como objetivo estimular e divulgar a memória, a história e a produção científica sobre o Rádio.
A 7ª. edição abre um leque extenso de temáticas que vai desde as discussões sobre o rádio no mundo contemporâneo realizadas por Marcelo José Caetano e Washington Nascimento, que abordam as mudanças em curso na programação e na forma de se fazer jornalismo nas rádios com o advento da Internet e das novas tecnologias, até o mergulho no passado feito por Nísio Teixeira, professor da UFMG, em busca da trajetória de Roberto Paiva, intérprete da era de ouro do rádio no Brasil.

Entre reflexões, reportagens e depoimentos, os autores presentes nesta edição traçam um panorama de questões que atestam a vitalidade e a relevância do veículo para se compreender a cultura brasileira de hoje em suas articulações com o passado. Ao discutir como o futebol, a música, o jornalismo e a literatura foram influenciados pelo veículo, Rádio em Revista atesta a centralidade deste meio de comunicação na nossa cultura.

A publicação traz ainda uma seção dedicada a depoimentos denominada Fragmentos Memoriais Sonoros, que vem assinados por diversos autores como o padre Nereu de Castro Teixeira. o escritor José Bento Teixeira de Salles.e o pesquisador Marcelo Dolabela, entre outros. A seção Resenha assinada por Cléber Dungue e Ronnie Cardoso apresenta o livro Elipses, de Flávio Boaventura e Vera Casa Nova.

Por fim, Rádio em Revista contempla o leitor com os contos A Fita Cassete, de Alfredo Alves de Albuquerque Neto; Estilhaços, de Joana Belarmino; Vinte Anos Blues, de Regina Lopes Maciel; e o poema Todas as Vozes, de João Evangelista Rodrigues, dedicado a Geraldo Vandré.

Os interessados na revista devem enviar e-mail para radioemrevista@gmail.com, aos cuidados do professor Fábio Martins.

GVT oferece TV por assinatura em 14 cidades e planeja superar NET

Da Exame.Com

Presente em 103 cidades de 18 estados, a GVT pretende lançar seus serviços de TV por assinatura via satélite (conhecida pela sigla DTH, de direct to home) e via Internet (IPTV) nas principais capitais e em outras grandes cidades do país ainda neste ano. O planohavia sido esboçado ainda em 2010. Em maio deste ano, a empresa divulgou que sua meta, muito ambiciosa, é superar a NET em número de assinantes em dois anos.
Plataforma híbrida

O cronograma de lançamento está planejado em duas etapas. No quarto trimestre deste ano, serão atendidas Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Campinas, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Vitória, Maringá (PR), Florianópolis, Guarulhos (SP) e a região do ABC paulista. No ano que vem, numa segunda etapa, o serviço será estendido às demais cidades onde a operadora já está presente. Essas informações, não oficiais, foram fornecida por uma fonte que conhece os planos da operadora. Oficialmente, a GVT diz que ainda estuda a lista dos primeiros municípios que receberão os serviços ainda neste ano.

Somente em 2011, a GVT está investindo R$ 220 milhões nessas operações e trabalhará com uma solução híbrida de TV por assinatura. Ou seja, DTH para transmissão direta e sua rede de fibra para viabilizar serviços interativos e integrados com a Internet (IPTV). Porém, o fornecimento de IPTV depende, ainda, da aprovação do projeto de lei 116/2010, que cria novas regras para o setor de TV paga e permitirá que empresas de capital estrangeiro, como a GVT, usem a tecnologia de cabo em suas operações no país.

A operadora pretende ser a primeira a ofertar serviços de IPTV no Brasil. “Só a GVT tem capacidade para ofertar serviços de IPTV com consistência e qualidade no País”, disse o presidente da operadora, Amos Genish, na coletiva de divulgação do balanço financeiro do primeiro trimestre da empresa. “A velocidade média da banda larga do cliente GVT é sete vezes maior em relação aos clientes que não são da GVT”, justificou, na ocasião, Alcides Troller, vice-presidente de marketing e vendas da operadora. Segundo dados da Nielsen, a velocidade média de navegação da base de clientes da GVT atingiu 9,1 Mbps em março, contra 1,3 Mbps da média brasileira.

Instaladores próprios

Num mercado onde a terceirização dos serviços de instalação predomina, cerca de 60% dos instaladores dos serviços da GVT são funcionários próprios da operadora. E a meta é aumentar essa proporção para 80% até o final do ano.

A meta da GVT é deixar a NET para trás em número de assinantes de TV. "Em dois anos queremos passar a NET", prometeu Amos Genish. A NET conta com cerca de 4,5 milhões de clientes de TV por assinatura via cabo. A missão da GVT pode ser considerada ambiciosa se considerarmos que a Via Embratel, empresa nacional com a segunda maior base de assinantes em DTH, levou cerca de 18 meses para alcançar a marca de um milhão de clientes (atualmente se aproxima de 1,5 milhão).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Opinião: No Brasil, a mídia politicamente comprometida omite os corruptores

Por Alfredo Bessow

Ao se transformar em ‘instância de poder’ – por perceber o vazio político das chamadas lideranças, grupos e discursos de oposição ao governo (PT) – a mídia brasileira aprofundou um processo de cegueira intencional: só vê o que lhe convém. Não se trata de algo recente, mas reincidente em nossa história de País.
Para alguns, principalmente por conta da desinformação, Getúlio Vargas precisa ser extirpado da história nacional. Mas ele poderia ensinar algo: a necessidade de ter um contraponto na mídia, razão pela qual incumbiu Samuel Wainer a fazer um jornal que cumprisse este papel de informar o outro lado.

Os tempos são outros. Hoje existe a internet, mas ainda existem milhões de brasileiros que se informam pelos meios tradicionais – TV, rádio, jornais e mesmo revistas deixadas nas antessalas de consultórios. É mais do que comum, por incrível que pareça, que entidades sindicais ditas ‘progressistas’ coloquem nas recepções aparelhos de TV sintonizados na... Globo. Perdem a oportunidade de colocar vídeos de suas lutas, de suas histórias.

É dentro deste contexto de politização da informação – gerando o processo de desinformação como sistemática de consolidação da dúvida - que causa espanto a forma como os chamados processos de higienização da política mostram a ‘realidade’.

No Brasil onde famiglias detém o controle da emissão da informação, só existem corruptos. Em nenhum momento, a nossa brava gente de um Brasil que não existe mais se dá ao trabalho de ir atrás dos corruptores. É a velha estratégia – do mesmo modo como os EUA querem, a pretexto de combater o tráfico, manter exércitos e bases militares em países da América Latina em lugar de cuidar do tráfico e consumo internos – de adequar algo às suas conveniências.

Por que, ao tratar de um aditivo, a mídia não coloca quais as empresas beneficiadas? Não seria mais lógico? Ou a imprensa não faz isso exatamente porque sabe que estas mesmas empresas também são beneficiadas por aditivos em governos estaduais e municipais ligados a eles (donos dos meios de comunicação)?

Ou não denuncia por que pode perder veiculação de publicidade? Ou há o risco de processos – aí residindo também uma razão pela qual esta mídia tradicional não tem coragem de denunciar os desmandos do Judiciário? Que estranha cumplicidade une grandes parcelas do Judiciário, a mídia, grupos de oposição e os corruptores...

Este silêncio todo atordoa, já disse o poeta.

E atordoa ainda mais pela incapacidade do Governo de reagir. De deixar claro que não existe apenas um lado da moeda. O justicialismo que hoje virou moda e mania da mídia não pode servir de biombo para acobertar o verdadeiro jogo que é jogado pela aliança destes grupos.
O raciocínio é simples demais: Quem corrompe A, também corrompe B ou C. Mas quem corrompe os corruptos não estará corrompendo também os justicialistas de plantão, os que querem higienizar a política não pelo processo dialético, mas pela imposição da mentira?
Acontece que o inimigo é A. E todos os olhos existem só para este foco.

Mas A não reage e assim uma realidade fictícia se transforma em Lei. No Brasil dos perdidos com as mudanças, só existem os corruptos...

Reitero: É preciso construir um contraponto na informação. O Governo do PT poderia aprender isto com Getúlio Vargas. Não adianta a militância ficar lutando nas redes sociais se o Governo continua injetando milhões da sociedade na veiculação de mídia em revistas, jornais e emissoras que omitem o Brasil dos brasileiros.
Volto a dizer: por que não informar, na própria reportagem, as empresas beneficiadas pelos aditivos? Mas fazer isto de modo sistemático – e com todos os governos.



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