Caros leitores e leitoras.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Câmara rejeita descriminalização de radiodifusão de baixa potência sem autorização


Do Telaviva news

O uso de drogas poderá vir a ser descriminalizado mas a exploração de rádios comunitárias está fora de cogitação. Com apoio de deputados do PT, PCdoB e parte dos parlamentares do PSB, a maioria dos deputados da Câmara votou pela retirada do artigo 8º da Medida Provisória das Parcerias Público-Privadas (PPPs), MP 575/2012, que dava nova redação ao artigo nº 70 do Código Brasileiro de Telecomunicações (lei 4.117). 
O objetivo da Emenda oriunda do Senado era de descriminalizar a operação de rádios e TVs clandestinas com potência inferior a 100 watts no País, além de reduzir a pena de detenção para o mínimo de seis meses e máximo de dois anos, sem agravantes. 

Brasil: volume de internautas aumenta 20%, em 2012

Do Telaviva news


O número de usuários ativos de internet no Brasil continua a crescer no Brasil. Segundo levantamento do Ibope Media, divulgado nesta sexta-feira, 14, o total de pessoas com acesso à rede mundial no país, no terceiro trimestre deste ano, foi de 94,2 milhões, o que representa um aumento de 20% em relação aos 78,5 milhões de usuários registrados em igual período de 2011. O número considera as pessoas de 16 anos ou mais de idade com acesso em qualquer ambiente — domicílios, trabalho, escolas, lan houses e outros locais —, mais as crianças e adolescentes.
A partir deste trimestre, o instituto de pesquisas passou a incluir na medição do acesso geral as crianças e adolescentes de 2 a 15 anos de idade com acesso em casa. Sem considerar esse público, o número total com acesso no Brasil seria de 85,3 milhões, representando crescimento de 2,4% sobre os 83,4 milhões do trimestre anterior e de 8,8% sobre os 78,5 milhões do terceiro trimestre de 2011.
O acesso no local de trabalho ou em domicílios chegou a 72,4 milhões neste quarto trimestre, o que significa um aumento de 2,1% sobre os 70,9 milhões do trimestre anterior e de 14% em relação aos 63,5 milhões do quarto trimestre de 2011. Quando se considera somente a medição em domicílios, o crescimento foi ainda maior. O número de pessoas que moram em residência com acesso à internet foi de 69,5 milhões neste quarto trimestre, um aumento de 2,5% sobre o trimestre anterior e de 16% sobre o mesmo trimestre do ano passado.

Do total de pessoas que moram em residência com acesso à internet, 44,7 milhões foram usuários ativos em novembro. O crescimento foi de 3,1% sobre os 43,3 milhões de outubro e de 14% sobre novembro de 2011. Em casa e no local de trabalho, o número de usuários ativos chegou a 53,6 milhões em novembro, resultado de um aumento de 0,7% sobre o mês anterior e de 12% na comparação com novembro do ano passado. Porém, o tempo de uso do computador tanto no trabalho quanto em casa, com aplicativos incluídos, caiu 3,6% de outubro para novembro, de 62h8m38s para 59h52m51s.
As categorias com maior crescimento no número de usuários únicos em novembro foram as de companhias aéreas, com aumento mensal de 11,4%, de pagamento seguro de compras online, com evolução de 5,4%, e as de informações e produtos para animais domésticos, com crescimento de 14,1%.

Jornalistas demitidos na crise dão força à imprensa alternativa grega


Dos escombros da crise grega, um grupo de jornalistas, a maioria demitidos dos principais veículos de comunicação do país, envia sinais de socorro em inglês em rádios online, documentários, contas no Twitter e recém-lançados sites de notícias. Sem dinheiro e dependendo de voluntários, eles usam um modelo de negócios diferente para continuar trabalhando. O dinheiro vêm de cafés, pequenos restaurantes e ONGs.
Leia mais:
A corrente alternativa grega já pauta a cobertura de jornais de alcance mundial, como o britânicoThe Guardian, e inspira reportagens especiais sobre os efeitos de uma crise sem precendentes, como a que apresentou os casos de tortura policial contra militantes anarquistas. Eles tentam manter a Grécia em pauta no noticiário internacional e, especialmente, desfazer a imagem de um país de preguiçosos, ventilada pelos veículos conservadores europeus.   

primeiro grande passo foi dado por Aris Chatzistefanou, um ex-repórter da popular rádio Skai. Demitido por não concordar com cortes em seu salário, ele ajudou a idealizar o documentário Debtocracy, que fala sobre a dívida grega. Em entrevista a Opera Mundi em abril deste ano, Chatzistefanou falou sobre sua experiência pessoal de deixar o universo do jornalismo diário para embarcar em alternativas antiausteridade.

Na esteira de Aris, a Radio Bubble é uma empreitada de militantes de diversos matizes da esquerda grega, em que curiosamente também há jornalistas demitidos da rede de rádio Skai. Com uma longa carta de princípios, que remete à carta de princípios éticos do sindicato de jornalistas gregos, a emissora online tem sua maior arma em uma hashtag no Twitter: #rbnews. A exemplo da primavera árabe, o grupo espera que a mudança venha do jornalismo cidadão.

“Somos apartidários, mas temos membros de vários grupos políticos, incluindo da Syriza [oposição de esquerda ao atual governo grego] e de anarquistas. Nossa receita vem de um café na rua Ippokrates [no bairro de estudantes de Exarchia], onde fazemos eventos e festas – apesar de os cafés já não serem uma boa fonte de renda durante a crise”, explicou Marina, uma colaboradora da rádio, a Opera Mundi.

A Radio Bubble não tem editor-chefe e todos os posicionamentos políticos são discutidos em reuniões semanais. “Temos uma coisa que ficou apagada por um longo tempo nas redações: alma. Nós discutimos, discordamos, chegamos a conclusões e a consensos. Encontramos um assunto ‘quente’ e vamos atrás. Queremos ver as coisas como outros não viram – nós não fazemos parte de uma indústria jornalística que faliu por causa de seu silêncio”, diz a rádio em sua carta de princípios.

O último “assunto quente” abordado pela Radio Bubble foram as privatizações de diversos setores do Estado grego desde a explosão da crise. “Fizemos esse trabalho com o apoio de uma ONG belga e estamos preparando uma tradução para o inglês”, contou Marina. O documento foi base para um especial na rádio, que aos poucos, com ajuda de voluntários, tenta reunir membros dos demais países europeus em crise: Portugal, Espanha, Irlanda e Itália.

“As notícias que ouvimos da Espanha hoje são exatamente as mesmas que ouvíamos na Grécia há um ano”, falou a jornalista grega. “Por isso queremos unir forças e trocar informações, porque o pior ainda está por vir.”

A Radio Bubble tem hoje 15 pessoas trabalhando em um “time principal” e pelo menos 20 pessoas em um “segundo círculo” de colaboradores. Ela acaba do colocar no ar os primeiros programas em inglês e francês, e aguarda tradutores para espanhol e português.

Exemplos

Marina, a colaboradora da Radio Bubble, não diz seu sobrenome com medo de possíveis retaliações no futuro. Ela afirma que somente com o aumento de iniciativas como a rádio, a Grécia não sairá de pauta na imprensa internacional – a única capaz de operar alguma mudança institucional no governo grego.

Para ela, há apenas um exemplo de bom jornalismo investigativo no país. Kostas Vaxevanis, editor da revista Hot Doc, publicou recentemente uma lista de gregos com contas no exterior. Os dados estavam em um pen drive, compilados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e entregues ao governo grego pela presidente do órgão, Christine Lagarde. Os nomes nunca haviam sido expostos.
Vaxevanis chegou a ser preso após ter publicado a lista e, após enorme repercussão internacional, foi solto. O processo judicial, ainda em curso, mostra a dificuldade da Grécia em lidar atualmente com uma imprensa livre capaz de fazer tremer os alicerces do país. Sozinho, o editor da Hot Doc não mudará o cenário grego, mas uma legião de jornalistas segue o mesmo caminho.

O blog Keep Talking Greece, que surgiu após o movimento dos indignados em Atenas, é um deles, assim como de gregos expatriados que operam blogs à distância, como o Greek Crisis Now, em francês e baseado na Bélgica, que discute o país com um viés antropológico.

Do outro lado, a crise

Enquanto isso, na Avenida Akidimias, a sede do Sindicato dos Jornalistas de Jornais Diários Gregos é uma panela de pressão. Opera Mundi acompanhou em novembro a tensão que envolveu o novo pedido de blackout nas redações gregas por perdas nos planos de saúde. Na ocasião, havia uma clara divisão entre jornalistas, preocupados com a cobertura da crise no país, e a necessidade de entrar em greve e encorpar as manifestações antiausteridade.

É bastante clara, também, a resposta crítica da população em relação à imprensa tradicional grega. Com o país há quatro anos em queda livre, a confiança no jornalismo como vetor de mudanças desabou, refletida no tratamento por vezes ríspido da população grega com repórteres e cinegrafistas.

Nas manifestações que Opera Mundi acompanhou, não havia sinais de equipes de reportagem, a não ser as instaladas nas sacadas cinco estrelas do Hotel Grande Bretagne, em frente à Praça Syntagma e ao Parlamento.

O “Jornal dos Jornalistas”

No espectro político dos jornais diários gregos, todos são de raiz conservadora, à exceção de um, o Η ΕΦΗΜΕΡΙΔΑ ΤΩΝ ΣΥΝΤΑΚΤΩΝ, ou “Jornal dos Jornalistas”, recém-fundado a partir da extinção de um antigo jornal de centro-esquerda, o Eleftherotypia. “É um modelo diferente, em cooperativa”, explica Marina.

Com uma redação formada, basicamente, por ex-funcionários do Eleftherotypia, o “Jornal dos Jornalistas” pretende ser uma voz alternativa diária à crise grega. “Nosso trabalho surge em um momento em que uma grande parte da sociedade acredita que a mídia não é confiável por sua identificação com os interesses de seus donos e das autoridades”, diz o Jornal dos Jornalistas, em editorial de 20 de outubro deste ano. “Ele é nossa resposta à crise.”

Aberto a vozes plurais, ele pretende expor o lado humanitário da crise. “O Jornal dos Jornalistas quer ajudar a discutir a crise e confrontar ideias, sem dogmatismos e obsessões. Quer trazer à tona a humanidade que nos cerca e a solidariedade que nos humaniza”, encerra-se o editorial.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Bolívia: governo cria seguro de vida para jornalistas

De Medioslatinos

Seguro de vida para jornalistas será custeado com 1% do faturamento da mídia privada


El Presidente boliviano, Evo Morales, anunció la promulgación de una Ley de Seguro de Vida e Invalidez para los Trabajadores de la Prensa. El seguro sería manejado por un organismo con representación mayoritaria del Estado y se financiaría mediante aportes mensuales del 1 % de los ingresos brutos de los medios de comunicación estatales y privados. 
Esta Ley había sido impulsada por los trabajadores de los medios de comunicación en marzo de este año, luego de la muerte violenta de un colega. Si bien en un primer momento la Asociación Nacional de la Prensa de Bolivia apoyó esta iniciativa, la organización ha salido a criticar el texto aprobado finalmente, sosteniendo que "desvirtúa el propósito para el que ha sido formalmente concebido", al crear una carga impositiva sobre los medios de comunicación. 
Asimismo, criticó la creación de un fondo económico que "puede convertirse en una potencial fuente de intereses políticos, de corrupción y de otras prácticas" que van en contra de los valores éticos del periodismo. En base a estos argumentos, la ANP, junto con la Asociación de la Prensa de la Paz y los sindicatos de algunos periódicos como La Razón y El Diario rechazaron la aprobación de la norma, a la que calificaron como "no concensuada". 
Por su parte, los trabajadores del diario La Razón sostuvieron que recurrirían al Tribunal Constitucional, al considerar que la nueva Ley podría afectar sus derechos y la estabilidad laboral. Frente a estos argumentos, la ministra de Comunicación, Amanda Dávila, señaló que esta ley no afecta ningún derecho de los trabajadores debido a que "prohíbe la eliminación de cualquier beneficio con el pretexto de pagar este beneficio".
Durante la promulgación de la ley, Morales apeló a las organizaciones periodísticas: "No me pidan a mí libertad de expresión, pídanla a los dueños (de los medios de comunicación). Morales criticó asimismo la actitud de algunos empresarios de medios de comunicación, que dejan al periodista en una situación de "esclavo de los medios". "Ellos deberían haber impulsado este seguro de vida, son dirigidos de manera mal intencionada", sostuvo el Primer Mandatario.


Información publicada en el periódico boliviano Los Tiempos. Para más detalles haga click aquí

Relator da ONU vê excesso de meios comerciais na América Latina

Por Bruno Marinoni, publicado no Observatório do Direito à Comunicação

“Os conglomerados sentem que a liberdade de imprensa é a única liberdade de expressão que existe e entendem imprensa apenas como meios comerciais”, afirmou o relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da Organização das Nações Unidas, Frank de la Rue, em visita a São Paulo no último dia 13. Segundo ele, as grandes empresas desprezam a existência do direito de se expressar pela arte, religião e outras formas de manifestação, assim como desconsideram outras maneiras de se exercer o jornalismo, como por meios comunitários, blogs etc.

Trazido ao Brasil pela campanha “Para expressar a liberdade”, o representante da ONU defendeu durante conversa realizada com a sociedade civil, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, que a liberdade de imprensa deve ser compreendida como parte do direito à liberdade de expressão e “o jornalismo se define pela sua função”, pelo papel que desempenha, e não por seu caráter profissional.

La Rue defendeu publicamente a Lei de Meios da Argentina, pois não vê nela a intervenção de um governo na liberdade de opinião pública, e sim uma iniciativa no sentido de equilibrar o setor ampliando a diversidade e participação. “Na América Latina tem se visto os meios de comunicação unicamente pela ótica comercial, o que é um erro”, declarou.  Para a efetivação do direito à liberdade de expressão, o relator defende que os princípios mais importantes são a “diversidade de meios” e a “pluralidade de ideias”.

O representante da ONU, que vive na Guatemala, relatou também ter recebido muitos depoimentos de jornalistas na América Latina que têm sido “acossados” pela justiça, resultando em constrangimento por meios de sanções que impedem o livre exercício de suas atividades. Ficam assim comprometidas as iniciativas de produzir informações e tecer análises críticas, fundamentais à liberdade de expressão, de forma independente. O relator da ONU defende que a difamação não seja mais tratada de forma penal, mas sim civil, garantindo assim condições para que se exerça a crítica necessária para a democracia, principalmente quando esta se dirige ao exercício de funções públicas.

Segundo Frank de La Rue a redação do artigo 20 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP), em que consta que “todo o apelo ao ódio nacional, racial e religioso que constitua uma incitação à discriminação, à hostilidade ou à violência deve ser interditado pela lei” deveria ser estendida aos temas do gênero, infância e orientação sexual. Assim, ainda que não defenda uma regulação dos conteúdos por parte do Estado, o relator disse que considera importante criar mecanismos na sociedade para se precaver do discurso do ódio.  “O ódio não é só um sentimento, mas um sentimento que produz ação”, afirmou.

Considerando que o direito à liberdade de expressão deve ser compreendido como universal, interdependente e inter-relacionado com os demais direitos humanos, La Rue falou, durante um debate na Câmara Municipal de São Paulo na noite de quinta, que se surpreendeu com a possibilidade do Supremo Tribunal Federal de suspender a classificação indicativa.  O relator da ONU disse que compreende a proteção da infância como prioridade no cumprimento de funções do Estado e que “a própria liberdade de expressão pode estar ameaçada se ela se exerce contrariando outros direitos”.  Nesse sentido, uma política de classificação indicativa, a classificação dos horários de transmissão de determinados conteúdos, “é normal”.

TV Paga: Colômbia terá 18 novas distribuidoras autorizadas

Do Medioslatinos


La Autoridad Nacional de Televisión de Colombia (ANTV) anunció que se han entregado 18 nuevas licencias a compañías interesadas en brindar el servicio de TV de pago en el país. Estas empresas competirán en 196 municipios de 26 departamentos del país.
Las 18 empresas ganadoras de la licitación son: Cabletelco; Comercializadora Entretenimiento y Comunicación; Colombia Más TV; Azteca Comunicaciones Colombia; TV Norte Comunicaciones; Conexión Digital Express; Tevecolombia Digital; Servicios Satelitales Integrados; Grupo Uno Telecomunicaciones; Digimedios Televisión; Cableser; Cable digital de Colombia; Cablemás; Cable Éxito; Grupo televisión Colombiano; Globalnet Colombia; Colcable y Grupo Empresarial Multivisión. 
El organismo anunció asimismo que muy pronto se realizará una nueva convocatoria para cubrir las zonas a las que aun no llega el servicio. "La intención es propender por la apertura de los mercados y hacer una licitación en abril del próximo año, porque en la medida en la que entren más jugadores al mercado, hay mejoría en los servicios, sana competencia y mejores y mayores opciones para el televidente", señaló el funcionario de ANTV, Alfredo Sabbagh.

Información publicada en el periódico La República de Colombia. Para más detalles haga click aquí.  

Governo concede 43 novos canais à TV Câmara


O Diário Oficial de 19/12 trouxe a consignação, pelo Ministério das Comunicações à Câmara dos Deputados, de 43 canais para a transmissão da TV Câmara de forma aberta. Dentre as cidades que passarão a contar com transmissão da TV Câmara estão 16 capitais de Estados localizados no Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Com estes novos canais, todas as capitais do Centro-Oeste passarão a contar com o sinal do canal legislativo
No estado de São Paulo, 15 cidades de médio e grande porte, tais como Campinas, Santos e Jundiaí também irão receber em breve o sinal aberto da TV Câmara. Em algumas destas localidades, a TV Câmara compartilhará os canais possíveis no sistema de multiprogramação com a TV Senado e TVs legislativas estaduais e municipais.
A característica comum destas cidades é o fato deles abrigarem camadas importantes da classe média. Os canais legislativos em período eleitoral e pré-eleitoral são uma importante ferramenta de visibilidade parlamentar. Tão importante que alguns pesquisadores consideram que há uma concorrência desleal em que já possui mandato legislativo e que tenta entrar pela primeira vez.
As cidades que passarão a contar com sinal aberto da TV Câmara são:

Capitais Estaduais                                          Cidades em SP 

    • Aracaju/SE                                  Araraquara/SP
    • Belém/PA                                   Araras/SP
    • Boa Vista/RR                               Assis/SP
    • Campo Grande/MS                       Barretos/SP
    • Cuiabá/MT                                  Botucatu/SP
    • Curitiba/PR                                  Bragança Paulista/SP
    • Goiânia/GO                                 Campinas/SP
    • João Pessoa/PB                           Caraguatatuba/SP
    • Maceió/AL                                   Franca/SP
    • Natal/RN                                     Itú/SP
    • Palmas/TO                                  Jacareí/SP
    • Porto Velho/RO                            Jundiaí/SP
    • Recife/PE                                    Limeira/SP
    • Rio Branco/AC                              Marília/SP
    • São Luís/MA                                Mogi das Cruzes/SP
    • Te r e s i n a/PI                           Ourinhos/SP
Outras cidades                                                     Penápolis/SP
  •           Sete Lagoas/MG                                  Piracicaba/SP 
  •         Uberaba/MG                                Presidente Prudente/SP
                                                                 Ribeirão Preto/SP
                                                                 Santos/SP
                                                                 São Carlos/SP
                                                                 São José do Rio Preto/SP
                                                                 Sorocaba/SP
                                                                 Tupã/SP

TV Digital: governo define regras para canal comunitário

Por Samuel Possebon, em Tela Viva News.


O  Ministério das Comunicações publicou nesta quarta, 19, a Portaria 489/2012, que coloca em prática uma antiga determinação do Decreto de TV Digital (Decreto 5.820/2006) e cria efetivamente a figura do Canal da Cidadania. Trata-se de um canal de TV aberta, operando de forma digital e em multiprogramação. Esse canal deve ser solicitado ao Minicom por entes ou entidades públicas do município (prefeitura, Câmara Municipal ou mesmo uma fundação) e deve assegurar quatro faixas de programação. Uma para transmissão das atuações do poder público municipal, uma para o poder público estadual e duas para transmissões comunitárias.
A programação das duas faixas comunitárias (ou três no caso do Distrito Federal, que não tem governo municipal) ficará a cargo de associações locais. Essas associações serão selecionadas pelo Ministério das Comunicações. Segundo Octávio Pieranti, diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, uma das razões para isso é o fato de o Minicom já selecionar as entidades que recebem as outorgas de rádio comunitária e, portanto, ter o know-how de como conduzir esse processo de seleção de maneira transparente.
"O importante é que as entidades selecionadas para fazer a programação sejam entidades abertas, sem vínculos políticos ou econômicos, que garantam os princípios estabelecidos na norma do canal da cidadania". Os princípios são os constitucionais (programação de caráter educativo, cultural, informativo, que promova a programação local, regional e independente) e ainda os princípios de universalização ao direito da informação e comunicação, diversidade de gênero, diversidade étnica, cultural entre outros. O Minicom também quer garantias de que essas associações responsáveis pela programação sejam abertas, independentes de governos, sem fins lucrativos, que permitam a difusão de conteúdos de interessados que inclusive não sejam parte da associação. "É o modelo de TV comunitária que já vem sendo praticado na TV por assinatura e que agora terá seu espaço na TV aberta", diz Pieranti.
Outro aspecto importante da Norma é que ela permite que essas faixas de programação comunitária vendam publicidade institucional, nos moldes hoje permitidos a emissoras educativas. Além da publicidade, as associações poderão financiar suas operações com doações, convênios e outras fontes, desde que não comprometam os princípios previstos para o Canal da Cidadania. Um aspecto importante é que nas faixas de livre programação estão vedados proselitismo político e religioso. Também estão proibidas publicidades de produtos e serviços e arrendamento de horário. "Seguimos os mesmos princípios da TV pública e das rádios comunitárias".
O processo de seleção das associações que serão qualificadas para programarem os canais levará em conta os critérios usuais de idoneidade, o estatuto das associações e também o fato de a associação já ter experiência na operação dos canais comunitários na TV por assinatura. Mas como serão pelo menos duas faixas por município, o entendimento do Minicom é que haverá uma pluralização das associações que operarão o canal comunitário.

Espectro

O Minicom ainda não consegue assegurar que todos os municípios terão espaço para o Canal da Cidadania. "Na maior parte, já existem canais tecnicamente viabilizados, mas em algumas cidades (cerca de 900) o espectro é congestionado, e é possível que a viabilização dos canais só venha com a digitalização completa das emissoras", diz Pierante. A rigor, os canais públicos teriam espaço reservado entre os canais 60 e 69 de UHF, mas com a discussão sobre o dividendo digital e o uso das faixas de 700 MHz, ainda é possível haver um novo escalonamento dessa ocupação.
A norma prevê que as emissoras responsáveis pelo Canal da Cidadania deverão aderir a um operador de rede pública caso isso aconteça em condições isonômicas com as outras emissoras públicas. 
O Minicom não tem previsão de quando e se haverá esse operador de rede. "É algo ainda em estudo", diz Pierante.
Octávio Pierante explica que ainda é necessário uma análise jurídica para dizer se as entidades emissoras de rádio comunitária poderão ser responsáveis também pela programação das faixas livres do canal da cidadania.
A fiscalização da atuação do canal comunitário, diz Pierante, será conduzida da mesma forma como hoje é fiscalizada a radiodifusão comercial. Haverá sorteios estatísticos, fiscalização programada e fiscalização por denúncia.
A entidade pública responsável pelo canal deverá também se encarregar de criar um conselho comunitário que terá como função avaliar periodicamente a programação e ouvir a sociedade em relação ao canal.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Brasil: publicidade na web deve crescer 19% ao ano até 2016

Do Tela Viva news


O mercado de publicidade online movimentou US$ 1,99 bilhão neste ano no Brasil, cifra 40,2% superior ao montante de US$ 1,42 bilhão registrado no ano passado. Até 2016, os anúncios em plataformas digitais — excluindo mensagens SMS, MMS e P2P — crescerão a uma taxa anual composta (CAGR) de 19,2%, o que totalizará de US$ 4,01 bilhões. Os dados são da consultoria eMarketer e mostram um aumento expressivo nos gastos com publicidade digital nos últimos dois anos. A empresa atribui a expansão a idade relativamente jovem da população brasileira e a pequena base de anunciantes. Soma-se a isso, uma classe média crescente.
A eMarketer observa que, apesar disso, quando comparado ao mercado internacional, o Brasil responde por apenas a metade dos gastos com publicidade digital da média mundial. A consultoria recorre a dados da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) os quais mostram que a TV ainda abocanha a maior parte do bolo publicitário no país, embora a internet já tenha ultrapassado a mídia impressa.
Em 2013, os gastos com publicidade digital devem atingir US$ 2,39 bilhões, um crescimento anual de 20%. No ano seguinte, a estimativa é que o investimento em anúncios online atinja US$ 3,06 bilhões, uma elevação de 28%.

Argentinos e brasileiros são os mais ativos em redes sociais

De Medioslatinos


América Latina es la región con mayor consumo de redes sociales a nivel mundial, al tiempo que Argentina se coloca en la primera ubicación a nivel global. Así lo sostiene un estudio realizado por la consultora ComScore los argentinos pasan un promedio de diez horas mensuales en redes sociales, seguidos por los brasileños, que dedican a esta actividad unas 9,7 horas mensuales. Le siguen Rusia, con 9,6 horas y Tailandia con 8,7 horas.
Entre los primeros diez mercados mundiales también se encuentran Perú con 7,9 horas, Chile con 7,7 horas y México con 7,5 horas. La red social más visitada en América Latina ha sido Facebook, seguida por LinkedIn. "Debido a que los latinoamericanos somos muy sociables por naturaleza y tan activos en la comunicación digital, quizás no sorprenda que pasamos mucho más tiempo en sitios de redes sociales que el promedio. Este alto nivel de involucramiento significa que hay espacio para muchas empresas a tener éxito en el mercado", añadió. 
El análisis reveló que 5 de los 10 mercados más afines a las redes sociales en el mundo están ubicados en Latinoamérica. Frente a un promedio mundial de 5,2 horas en redes sociales, los internautas latinoamericanos pasan un promedio de 8,1 horas por visitante, un 56 % más que la media mundial.
 
Información publicada en el sitio web de la consultora ComScore. Para más detalles haga click aquí.   

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Unifap seleciona cinco professores de Comunicação

A Universidade Federal do Amapá - Unifap abriu concurso para selecionar professores na área de Comunicação Social para atuarem no campus de Marco Zero do Equador, localizado em Macapá
Ao todo são ofertadas para a área cinco vagas, mas o concurso total prevê a seleção de 85 professores em diversas áreas, em algumas delas, como a de Artes, também são aceitas a formação em Comunicação Social.
As vagas ofertadas estritamente para quem vai lecionar disciplinas da Comunicação são para:
  • Radiojornalismo;
  • Assessoria de comunicação;
  • Jornalismo especializado;
  • Fotografia e planejamento gráfico, e
  • Telejornalismo. 

A jornada de trabalho é de 40 horas, com dedicação exclusiva. É necessário possuir doutorado e o salário inicial é de R$ 7.627,02.

As inscrições para o Concurso já estão abertas e deverão ser realizadas via Internet, no endereço eletrônico www.unifap.br/depsec, até às 17h30 do dia 17 de janeiro de 2013, observando o horário local de Macapá. 
Para conhecer o detalhamento das cagas ofertadas, clique aqui. O edital, com as regras do concurso, está disponível aqui.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quando o controle remoto não resolve

Por Laurindo Leal Filho*

Jornais, revistas, o rádio e a televisão tratam de inúmeros assuntos, quase sem restrição. Apenas um assunto é tabu: eles mesmos. Durante muito tempo a crítica da mídia esteve restrita às universidades e a alguns sindicatos de jornalistas ou radialistas. Hoje a internet tem um papel importante na ampliação desse debate.


Mas na academia houve um retrocesso. O programa “Globo Universidade”, das Organizações Globo, tem parcela importante de responsabilidade nessa mudança. Surgiu com o objetivo de neutralizar aquela que era uma das poucas áreas onde se realizava uma análise crítica sistemática dos meios de comunicação. 
Passou a financiar laboratórios de pesquisa e eventos científicos e, com isso, o objeto de investigação, no caso a própria Globo, tornou-se patrocinador do investigador, retirando da pesquisa a necessária isenção. 


Fez na comunicação o que a indústria farmacêutica faz com a medicina há muito tempo, bancando viagens e congressos médicos para propagandear remédios. 
O resultado prático pode ser visto no número crescente de trabalhos acadêmicos sobre o uso de novas tecnologias associadas à TV e as formas de aplicação dos seus resultados pelo mercado. 
Enfatizam cada vez mais o papel do receptor como elemento capaz de selecionar, a seu critério, os conteúdos que lhe interessam. 


Fazem, dessa forma, o jogo dos controladores dos meios, retirando deles a responsabilidade por aquilo que é veiculado. Fica tudo nas costas do pobre receptor, como se ele fosse dono de um livre-arbítrio midiático.
 Esquecem o fenômeno da concentração dos meios que reduz o mundo a uma pauta única, com pouca diferenciação entre os veículos. 
Dizem em linguagem empolada o que empresários de TV costumam expressar de modo simples: “o melhor controle é o controle remoto”. Como se ao mudar de canal fosse possível ver algo muito diferente. 


Cresce também o número de empresas de comunicação oferecendo cursos até em universidades públicas retirando dessas instituições o espaço do debate e da critica.
 Saem dos cursos de comunicação jovens adestrados para o mercado, capazes de se tornarem bons profissionais. No entanto, a débil formação geral recebida os impedirá de colocar os conhecimentos obtidos a serviço da cidadania e da transformação social. 


O papel político desempenhado pelos meios de comunicação e a análise criteriosa dos conteúdos emitidos ficam em segundo plano, tanto na pesquisa como no ensino. 
Foi-se o tempo em que, logo dos primeiros anos do curso, praticava-se a comunicação comparada com exercícios capazes de identificar as linhas político-editoriais adotadas pelos diferentes veículos.


Caso fosse aplicada hoje mostraria, com certeza, a uniformidade das pautas com jornais e telejornais reduzindo os acontecimentos a meia dúzia de fatos capazes de “render matéria”, no jargão das redações. 


Mas poderia, em alguns momentos excepcionais, realçar diferenças significativas, imperceptíveis aos olhos do receptor comum.


Como no caso ocorrido logo após a condenação de José Dirceu pelo STF. Ao sair de uma reunião, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto foi abordado por vários repórteres. 


Queriam saber sua opinião sobre o veredicto do Supremo. Claro que ele deu apenas uma resposta mas para quem viu os telejornais da Rede TV e da Globo foram respostas diferentes. 


Na primeira Tatto dizia: “a Corte tem autonomia soberana e pagamos alto preço por isso. E só espero que esta jurisprudência usada pelo STF continue e que tenha o mesmo tratamento com os acusados do PSDB”. Na Globo a frase sobre o “mensalão tucano” desapareceu. 


Em casa o telespectador, mesmo vendo os dois jornais, dificilmente perceberia a diferença entre ambos, dada a seqüência rápida das imagens. 


Mas para a universidade seria um excelente mote de pesquisa cujos resultados teriam uma importância sócio-política muito maior do que longos discursos sobre transmídias e receptores.


Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial). Twitter: @lalolealfilho.


(*) Artigo publicado originalmente na Revista do Brasil, edição de dezembro de 2012.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Instagram poderá comercializar as fotos de seus usuários


Por Anna Carolina Papp, publicado originalmente no Estadao.Com

A partir de 16 de janeiro, o Instagram poderá comercializar as fotos publicadas em seu aplicativo de imagens sem qualquer pagamento ou notificação ao usuário autor. Segundo os novos termos  de uso do serviço, anunciados nesta segunda-feira, 17, a empresa poderá utilizar as fotos em anúncios publicitários e até transferir os direitos da imagem para terceiros.
É a primeira mudança na política do Instagram desde a conclusão de sua compra pelo Facebook, há três meses. A aquisição foi primeiramente anunciada em abril, pelo valor de US$ 1 bilhão.
O uso comercial das imagens postadas – que levantou inúmeras críticas por parte dos usuários – foi incorporada à política da empresa em dois novos itens nos termos de serviço, no tópico “Proprietary Rights in Content on Instagram” (direitos proprietários de conteúdo no Instagram).
No primeiro, o Instagram afirma que não detém direitos de nenhum conteúdo publicado, mas que o usuário concede à companhia uma “licença de uso mundial não exclusiva, totalmente paga, livre de royalties, transferível e sub-licenciável”. Fica sob o controle do usuário apenas quem pode ver visualizar  suas imagens e atividades no serviço.
No segundo, a empresa coloca: “Para nos ajudar a oferecer conteúdo interessante pago, patrocinado ou promoções, você concorda que empresas ou outras entidades podem nos pagar para exibir o seu nome, imagem, fotos (juntamente com todos os metadados associados), e/ou ações que você faz em relação ao conteúdo pago, patrocinado ou promoções, sem qualquer compensação para você”.
Em seu blog oficial, o Instagram disse que a nova política de privacidade ajuda o serviço a se conectar mais facilmente com o Facebook ao permitir o compartilhamento de informações entre os dois produtos. “A nossa comunidade cresceu muito desde que fizemos os nossos termos de serviço originais”, escreveu a companhia.
Isso quer dizer que o Facebook terá acesso às informações de perfis e imagens do Instagram e poderá compartilhá-las para fins publicitários. A rede de Zuckerberg declarou recentemente que tem a intenção de incluir anúncios no aplicativo de fotos.

Quer excluir sua conta? Veja como:

Você tem até dia 16 de janeiro para decidir se está ou não de acordo com a nova política. Caso queira excluir sua conta, é simples: vá aqui, diga o motivo pelo qual quer sair e delete permanentemente sua conta.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Argentina: Cristina aciona para desmonopolizar jornal Clarín


Publicado anteriormente no blog Café na Política
Dias tensos na Argentina. Hoje, o governo decidiu notificar o jornal Clarín do início da ação que vai lhe retirar dois terços de seu portentoso monopólio, para possibilitar a democratização da comunicação, através da aplicação plena da lei da mídia. À noite, a presidenta recebe, na Casa Rosada, Susana Trimarco, a mãe de Marita  Verón, a jovem raptada e prostituída por uma gangue de tráfico de escravas brancas, cuja absolvição, levou Cristina Kirchner a propor uma reforma radical no sistema judicial. Para a quarta-feira, dia 19, uma nova manifestação de rua, em Buenos Aires, patrocinada pelos oligopólios midiáticos e políticos da oposição golpista, liderada pelo camioneiro Moyano, tentará mais uma vez jogar a população contra o governo.
Mas Cristina, demonstrando que tem povo (foi eleita duas vezes, a última com 54,5, apesar da sabotagem dos jornalões) e que pode mobilizá-lo, como ocorreu na concentração de nove de dezembro, que levou 800 mil pessoas à histórica Plaza de Mayo (Veja o vídeo abaixo), já  sinalizou que não vai se dobra. Inclusive porque acaba de vencer três confrontações: a vigência da lei de mídia, finalmente reconhecida pela justiça na última sexta-feira, o recuo da justiça de Nova York que queria obrigá-la a atender exigências dos chamados fundos abutres (buítres) e a liberação da fragata Liberdad, determinada por esses mesmos fundos ao governo de Ghana, na África.

9 de Diciembre
Fiesta Patria Popular

Imagen Ull Galíndez – Edição: Camilo Morales – Produção: Juan Carbone -COOLAPSA – Cooperativa Latinoamericana de Producción y Servicios Audiovisuales

Mas a cena que tende a marcar a história na democratização da mídia é a ida, devidamente televisionada para o mundo inteiro, do presidente da Autoridade Federal dos Serviços de comunicação Audiovisual (Afsca), Martín Sabatella, aos escritórios do Grupo Clarín, para levar ä notificação do início da transferência de ofício (compulsória) de cerca de dois terços das propriedades do jornal, incluindo redes de televisão aberta e a cabo mais de 200 emissoras de radiodifusão, cujas concessões serão repartidas entre os setores contemplados pela chamada Ley de Medios: um terço para os governos federal, estadual e municipal, um terço universidades, sindicatos e movimentos da sociedade (o ouro terço permanecerá com o Clarín).
Sabatella, que é deputado federal licenciado, confirmou que “a lei se encontra em pleno vigor” e que a notificação do início da transferência de ofício tem cem dias úteis e se inicia com sua notificação para quem não haja apresentado seu plano voluntário de adequação (Só o Clarín se recusou a cumprir a lei, na esperança de uma disputa interminável na justiça)”. Depois, haverá a taxação, ou seja, a especificação do valor das licenças de radiodifusão e dos bens afetados”.

O governo notificou o Clarin sobre o início da transferência de oficio





“Até que o processo de transferência se conclua”, explicou o presidente da Afsca, ö atual titular das licenças deverá cuidar do serviço, mantê-lo e responsabilizar-se pelas fontes de trabalho e proteger os bens. E isto é o que le pedirá o Estado que faça até que chegue o novo titular”
Martín Sabatella ainda explicou que “a diferença entre o plano de adequação e o processo de ofício é que, no primeiro caso, fica a cargo do próprio grupo empresarial, enquanto no segundo, o faz o Estado, por não haver o cumprimento da norma legal”. Ele frisou, finalmente que o clarín se recusou a obedecer a lei “durante os últimos três anos (de edição da lei da mídia), votada pelo Congresso, suspendida por medidas cautelares, o que nos pareceu uma barbaridade. Uma lei da democracia não pode ser suspensa por uma medida cautelar quando há risco iminente para a liberdade de expresão, tal como declarou a Corte Suprema”.
O Gruo Clarín respondeu que a notificação “é improcedente e ilegal” e acuso al Governo de “voltar a desconhecer a Justiça”.


Clique aqui para o comunicado do Calrín.

[Veja a vídeo-entrevista] Um olhar sul-americano sobre a guerra da Líbia

Enviado por Leite Filho, publicado anteriormente no blog Café com Polítca.


Rolando Segura é o repórter da Telesur que esteve  na Líbia durante seis meses reportando a guerra que terminou com o assassinato e esqurtejamento do  presidente Muamar Kadafi. Ele deu essa entrevista ao Café na Política, a convite de Beto Almeida, dirigente da Telesur, em Brasília, e da qual também participaram FC Leite Filho e Rosilene Correa, do Sindicato de Professores de Brasília e colaboradora da TV Cidade Livre, Canal 8 da NET (só DF). Antes ver o vídeo, leia alguns pontos do que ele disse:
“Recordo que me diziam nas redes sociais (da internet, que chegavam lá sem problemas): Olha, agora que você está aí com os principais canais emeios de informação do mundo, veja se aprende então a fazer  jornalismo. , quando fiz o balanço do que me cercava, eu concluí: se isto é o jornalismo, se isto que estão contando a maior parte dos jornalistas, sinceramente, eu não mais seria jornalista. Era a maneira em que se ocultava e se falseava a realidade”.
“Por exemplo, poderíamos chegar a um lugar, como nos aconteceu muitas vezes, onde sem dúvida não havia a mais mínima dúvida de queera um edifício bombardeado, um edifício civil. Que chegávamos, quando estavam tirando os cadáveres sob os escombros…um erédio de edifícios civis, com os vizinhos, com as pessoas chorando retirando seus parentes, seus amigos, e,no outro dia, quando víamos as imagens, saíam as imagens do edifício de frente. Não saía as imagens do edifício, onde o míssil fez a cratera e de onde estavam saindo os cadáveres. (As imagens) Saíam do edifício da frente que, claro, estava estragado, mas onde era a onda expansiva, não era a destruição da bomba. Ou seja, o mundo não viu o horror dessa guerra. Isso não saiu no El País, na Al Jazeera, na BBC. Isso não foi mostrado.
“Existem inclusive denúncias de que as equipes de jornalistas que estavam lá trabalhando não eram realmente jornalistas, pela maneira como se comportavam. Por exemplo,  antenas que se via uma antena via satélite transmitindo para OTAN. Evidentemente, dentre os jornalistas, havia a denúncia de que havia pessoas que não eram realmente profissionais da informação.
Veja abaixo a vídeo-entrevista

Argentina: a nova política televisiva e o Kirchnerismo

Por Soledad Guarnaccia y Juan Ciucci, publicado pela agencia Paco Urondo.

A casi diez años de gestión, el kirchnerismo desarrolló una fuerte política de democratización televisiva: generó nuevas señales, impuso estilos, estrechó el vínculo entre la TV y el cine e incluso modificó la norma para que Argentina ingrese al mundo de la televisión digital abierta y gratuita. Repasamos todo lo que ya se hizo y todo lo que se viene (a pesar del sabotaje y las zancadillas del monopolio Clarín).


La televisión argentina nació el 17 de octubre de 1951 y la primera imagen que proyectó en su pantalla fue la de Evita. Ése día, los primeros televisores que llegaron al país proyectaron en bares, vidrieras y en la calle misma, el acto del Día de la Lealtad en Plaza de Mayo. Se inauguraba así un vínculo muy intenso de la televisión con la política y la historia reciente de la nación.
En la actualidad, según el Censo 2010, el 90% de los hogares cuenta con al menos un aparato y el 60% posee cable. Con estos números, la TV argentina alcanza niveles de popularidad inusitados. A su vez, sobre un modelo de televisión que construía la realidad a partir de la pantalla, el kirchnerismo operó profundas transformaciones que permitieron volver a colocar a la política en la calles y discutir los fundamentos de la comunicación audiovisual.
Las políticas culturales de estos últimos diez años no puede abordarse sin relevar y analizar las intervenciones sobre la televisión: desde la recuperación de su fin público, la revalorización de Canal 7, la generación de nuevas señales, la imposición de estilos y formatos, la disputa de los relatos, la modificación de la norma que inauguró el universo de la TV digital, abierta y gratuita, y desde ya, la Ley de Medios de la Democracia, son sólo algunos de los hitos que hoy configuran el escenario de la comunicación audiovisual en la Argentina.  Todavía más: el kirchnerismo se aventuró incluso a aproximar la educación y los procesos de conocimiento al entretenimiento y la convergencia de lenguajes diversos. Algo sin precedentes en nuestro país, que actualmente determina una importante demanda de trabajo para creativos y profesionales del sector audiovisual.
El Suplemento que hoy presentamos se propone abordar las políticas televisivas del kirchnerismo. En este sentido, mantuvimos una extensa conversación con Jésica Tritten (Directora del Polo Audiovisual que funcional en la ex-Esma bajo la órbita de educ.ar), sobre los orígenes y el desarrollo de la Nueva Televisión Pública. Asimismo, conversamos con Eduardo Raspo (Director de INCAA TV) sobre la convergencia que hoy se plantea entre la televisión y el cine. Un conjunto de notas recorren y analizan las nuevas señales públicas: Canal 7, Canal Encuentro, Pakapaka, Tecnópolis TV, DeporTV e INCAA TV. A su vez, recuperamos el debate que mantuvieron a fines del 2010 Enrique de la Calle y Horacio Bunstigorry sobre "Fútbol para Todos", quizás la medida más popular y esperada que trajo la nueva política. Por último, agradecemos al talentoso Juan Furlino la imagen de tapa de esta edición.


Canal 7: La TV Pública

Por Maricruz Gareca l


Hace 61 años, un 17 de octubre de 1951, Argentina estrenaba su primera transmisión por televisión. Ese día, mientras Evita pronunciaba su discurso por el Día de la Lealtad Peronista, el país se convertía en uno de los pocos del continente en transmitir al mundo imágenes a través de una pantalla en blanco y negro. Un mes más tarde, bajo la dirección de Jaime Yankelevich –director y propietario de LR3 Radio Belgrano- la televisión pública iniciaba su programación regular durante el horario vespertino de 17.30 a 22.30 hs.

Con el tiempo, la TV estatal pasó a formar parte del Servicio Oficial de Radiodifusión bajo el nombre LS82 TV Canal 7, pero tuvieron que transcurrir muchos años para que el color llegara a los hogares de los argentinos y argentinas. Finalmente, un primero de mayo de 1980, en plena dictadura cívico militar, la flamante ATC (Argentina Televisora Color) debutaba en tecnicolor. En 2009, en el marco de la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual, Canal 7 –TV Pública, junto a Radio Pública, Radiodifusión Argentina en el Exterior y nueve emisoras comerciales, conforman Radio y Televisión Argentina Sociedad del Estado (RTA S. E.), organismo encargado de regular los servicios de comunicación audiovisual en todo el ámbito del país.
El último gran hito del canal- también bajo la “Ley de Medios de la Democracia- estuvo dado por la implementación, en 2010, de la Televisión Digital Abierta con el objetivo  de democratizar la comunicación a lo largo y ancho del país. Con la integración de la TV Pública a la Era Digital, más del 60% de la población pudo tener acceso a una información de mejor calidad – más plural, educativa, entretenida y diversa-, pero también a una mayor participación, apostando así a una fuerte inclusión social.
La TV Pública, una apuesta a la inclusión y la diversidad
La oferta es amplia y diversa. Un rápido recorrido por la grilla de la TV Pública Digital –dirigida actualmente por Tristán Bauer- da cuenta de ello: informativos, interés cultural, gastronomía, entretenimiento infantil, música, ficción, deporte, ciencia y educación son apenas una pequeña muestra de la propuesta que ofrece el canal público a todos los argentinos. Desde la primera hora de la mañana – con Visión 7- hasta la madrugada –con Filmoteca, el ciclo de cine conducido por Fernando Martín Peña y Fabio Manes- la TV Pública acompaña a todos y todas con una programación que se caracteriza por su variedad y pluralismo.
En este gran abanico, algunos programas han sabido convertirse con el tiempo en grandes clásicos. Uno de los favoritos es, por supuesto, el genial Diego Capussotto y su ciclo “Peter Capussotto y sus videos”. Con un formato que desde hace tiempo le funciona a la perfección, aunque con un constante espíritu renovador plasmado en los nuevos personajes, cada una de las temporadas despierta en su público un fanatismo que casi roza la devoción. Otro de los programas que ha sabido conquistar a la audiencia es el muchas veces polémico 678, un espacio que se propone debatir sobre la forma en que los medios abordan la realidad mediante invitados, informes y debates entre personalidades de la cultura, los medios y la política.
La vedette del canal estatal, sin embargo, es Fútbol para todos. La posibilidad de ver los partidos de Primera División y de la Primera B Nacional fue, sin duda, uno de los mayores aciertos de la gestión kirchnerista, pues devolvió la felicidad de sentarse en familia o con amigos, frente al tv, a disfrutar del espectáculo deportivo (¿Quién no recuerda cuándo había que irse a un bar para ver el partido o cuándo solamente se podía ver la platea e imaginar los goles en la voz de los relatores?)
En una apuesta por una mayor inclusión de nuevas voces y protagonistas, la TV Pública supo darle a la ficción un lugar importante dentro de la grilla. Sea en formato de novela, miniserie o unitarios, cada una de las ficciones tuvo una impronta particular, ya sea la búsqueda de la identidad – “Volver a nacer” y -, los conflictos internos – “En terapia”-, la política – “Memorias de una muchacha peronista” y la identidad de género y el matrimonio igualitario en “La viuda de Rafael”, todavía en pantalla. Aunque no entran en el terreno de la ficción, “Nietos, historias con identidad” –con voz en off de Víctor Hugo Morales- puede incluirse en este espacio en tanto son 22 relatos de nietos recuperados que cuentan una historia, la de la búsqueda de su identidad.
Al igual que la ficción, el documental también ocupa un espacio importante en la programación de Canal 7. Uno de los más significativos, sobre todo en el marco del conflicto actual por la “Ley de Medios, es “Clarín, un invento argentino”-dirigido por Ari Lijalad y producido por Davd Blaustein- que actualmente se transmite todos los sábados a la noche. El documental, a través de testimonios y también de archivos fílmicos y fotográficos, recorre la historia del diario Clarín desde su creación en 1945 por Roberto Noble hasta la actualidad. Otras series documentales, por su lado, se centraron en diversas temáticas como la Guerra de la Triple Alianza – “Guerra Guasú, la Guerra del Paraguay” – la Guerra de Malvinas –“Huellas de un siglo”- y la Segunda Guerra Mundial –“La guerra del Pacífico”. Por último, cabe destacar “Nietos, historias con identidad”, una serie de micro relatos con voz de Victor Hugo Morales donde los nietos recuperados cuentan su historia sobre la búsqueda de su identidad.
Para cerrar, aunque esta breve síntesis no agota la riqueza de contenido de la TV Pública, vale la pena rescatar la apuesta del canal por fortalecer el encuentro y el diálogo con la comunidad a través de actividades en vivo y en directo –con entrada libre y gratuita- en el edificio que Canal 7 tiene en Palermo: muestras colectivas en el hall, espectáculos teatrales y musicales, etc. La idea es poder brindar a artistas y organizaciones sociales un espacio donde puedan mostrar al público sus manifestaciones artísticas. Como dato interesante, la TV Pública cuenta con la Biblioteca Paloma Efrón “Blackie” – en 2009 se reabrió tras quince años de clausura- que ofrece a Universidades, escuelas e instituciones la posibilidad de acceder al material bibliográfico, a los libros y películas.
Las visitas guiadas son gratuitas y abiertas. Para acceder, es necesario realizar reserva previa. Información y reservas. 54 011 4808-2500, interno 490 / 236 / 235 visitas@tvpublica.com.ar