Caros leitores e leitoras.

domingo, 29 de junho de 2014

Opinião: Globo é a grande derrotada da Copa

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.
Mas estas empresas, quase todas "filhotes da ditadura", perderam esta oportunidade histórica por visão pequena, provinciana, e pelo vício de tratar seu próprio negócio como se fosse um partido político, daqueles obrigados a contestar qualquer ação de um governo o qual querem derrubar nas urnas ou sabe-se lá como.
Até o início do Mundial, as tevês, jornalões, revistas e portais alinhados ao pensamento demotucano detonavam a Copa no Brasil. Óbvio que essa corrente de pensamento do contra influiu na imprensa estrangeira. Mesmo empresas de comunicação que tenham correspondentes no Brasil acabam contaminadas pelo que ouvem e veem nas telas de TV, nas capas de revistas e nas páginas dos jornais de maior circulação.
Com a chegada da Copa, cerca de 19 mil profissionais de mídia de diversos países do mundo desembarcaram no Brasil. Por si só, esse número já mostra o fracasso da imprensa tradicional brasileira. Quase ninguém quis comprar suas reportagens e matérias por falta de confiança na narrativa. Todos quiseram ver com seus próprios olhos, fazendo suas próprias reportagens, tanto esportivas como sobre outros acontecimentos.
E o aconteceu é que essa multidão de jornalistas estrangeiros passou a produzir matérias de todos os tipos com uma visão positiva, sem deixarem de ser realistas, sobre o Brasil – e suas narrativas foram muito diferentes do que havia sido propagado até antes da Copa.
As minorais barulhentas, que protestavam com quebra-quebras localizados e ganhavam grande destaque na pauta do principal telejornal brasileiro, passaram a ser retratadas com sua verdadeira dimensão no exterior: sem serem desprezadas, mereceram notas na imprensa internacional proporcionais à sua relevância.
E a maioria do povo brasileiro, até então silencioso, explodiu em festa com a chegada da Copa.
Pois bem. Na quinta-feira (27), o Jornal Nacional da TV Globo fez uma longa matéria mea culpa, mas disfarçada, com o título "Clima festivo e sucesso da Copa conquistam manchetes internacionais".
O apresentador William Bonner abriu dizendo "Durante meses, os atrasos e os problemas de organização da Copa do Mundo foram assunto de muitas reportagens no Brasil e no exterior. Existia no ar uma preocupação generalizada com as consequências dos atrasos, das obras não concluídas. E os jornais estrangeiros eram especialmente ácidos nas críticas. Mas o fato é que, aos poucos, desde o início desse Mundial, isso tem mudado." Em seguida, citou algumas reportagens de revistas e jornais europeus e estadunidenses, comparando o conteúdo antes da Copa, que era negativo, e agora, francamente positivo.
O que o telejornal fez foi jogar no colo da imprensa estrangeira o que a própria TV Globo, junto com revistas como Veja e Época, e jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo propagaram incessantemente e que acabou repercutindo no exterior.
É a inversão das coisas. É como dizer: "Caros e ingênuos telespectadores, nada do que nós falamos durante meses sobre um suposto fracasso da Copa era verdade, como vocês estão percebendo, mas 'existia no ar uma preocupação generalizada' de que o seria, respaldada na imprensa estrangeira."
Como se vê, o 'tucanismo' da Globo está levando-a à decadência

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Egito: Justiça condena três jornalistas da Al Jazeera

Três funcionários da rede foram acusados de colaborar com o terrorismo e transmitir notícias falsas sobre o país. Decisão coloca liberdade de imprensa no Egito em foco.


Os jornalistas da Al-Jazeera Peter Greste (esquerda) e seus colegas Mohamed Fadel Fahmy (centro) e Baher Mohamed (direita) escutam o veredicto de suas penas (Khaled Desouki / AFP)

por Deutsche Welle
A Justiça egípcia condenou, nesta segunda-feira 23, três jornalistas da rede Al Jazeera a penas que variam de sete a dez anos de prisão. Eles são acusados de colaborar com a Irmandade Muçulmana e de transmitir notícias falsas com a intenção de distorcer a imagem do Egito no exterior.
O jornalista australiano Peter Greste, correspondente baseado no Quênia, e o egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, chefe da sucursal da Al Jazeera em inglês no Egito, foram condenados a sete anos de prisão. O produtor egípcio Baher Mohamed recebeu duas sentenças: uma de sete e outra de três anos.
Os três haviam sido detidos num hotel no Cairo em dezembro de 2013. Além de publicar notícias falsas e, assim, ajudar uma "organização terrorista", os três jornalistas também foram acusados de fornecer dinheiro, equipamento e informações a um grupo de 17 egípcios.
Além dos três jornalistas, quatro estudantes egípcios, que dizem não ter relação com a Al Jazeera e se queixaram de maus-tratos sob custódia, também foram condenados a penas de sete anos sob as mesmas acusações. Outros dois estudantes, entre eles o filho do líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed al-Beltagi, foram absolvidos.
Dois funcionários britânicos da Al Jazeera e um jornalista de rádio holandês foram julgados à revelia e condenados a dez anos de pena. Recursos são possíveis em todos os casos.
O veredicto do tribunal egípcio veio após um julgamento em que promotores falharam repetidas vezes na tentativa de fornecer qualquer evidência concreta de que os jornalistas teriam produzido uma cobertura distorcida.
A Al Jazeera disse que as acusações são "infundadas, inaceitáveis e completamente injustificadas". Os escritórios da rede no Cairo estão fechados desde julho do ano passado, quando foram invadidos pelas forças de segurança, horas após o Exército depor o então presidente, Mohammed Morsi.
O julgamento dos jornalistas provocou indignação internacional em meio a temores em relação à repressão à liberdade de expressão e de imprensa no Egito. A decisão ocorreu um dia após o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, encontrar-se com o recém-eleito presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, no Cairo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Duas vagas para Comunicadores Sociais no Exército Brasileiro

Por Tânia Rego/Agência Brasil

Profissionais formados em Comunicação Social poderão se inscrever até 8 de agosto para o concurso de carreira do Exército, que neste ano oferece duas vagas para a área.
Os aprovados serão admitidos para o Curso de Formação de Oficiais no Quadro Complementar (CFO), com salário de R$ 6.576,00. De acordo com o edital do concurso, para participar é preciso ter menos de 36 anos, possuir ter diploma de Bacharel, registro profissional e não ter sido considerado isento do Serviço Militar.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A mando da candidatura do PSDB, Jornalista tem casa invadida pela polícia do Rio de Janeiro

Publicado originalmente no portal O Jornalista

A jornalista Rebeca Mafra teve a casa invadida na tarde desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro. Rebeca estava no trabalho, na Barra da Tijuca, zona oeste, quando recebeu uma ligação do porteiro do prédio onde mora, na Lapa, região central, dizendo que um delegado queria entrar em seu apartamento.


No telefone, ele ameaçou arrombar a porta se Rebeca não estivesse lá em 15 minutos. Segundo a jornalista contou à Revista Fórum, por sorte uma vizinha tinha a chave e conseguiu abrir a porta.
A ação policial foi resultado de um pedido do senador Aécio Neves (PSDB) ao Ministério Público para investigar internautas que teriam postado comentários contra o candidato tucano em sites de notícia.
Quando Rebeca chegou em casa, tinham revirado todas as suas coisas e levado todos equipamentos eletrônicos, inclusive máquina fotográfica e cartão de memória. Rebeca afirmou à Revista Fórum que não tem ideia por que foi alvo do mandado de busca e apreensão. Ela diz que nunca falou nada de Aécio Neves nas redes sociais, que não não tem filiação partidária e nem é militante. Atualmente, ela trabalha com cinema.
Em nota, a equipe do senador disse se tratar de "investigação dos crimes praticados contra Aécio Neves por quadrilhas virtuais" e que "o PSDB, em nenhum momento, requereu a realização de busca e apreensão de quaisquer equipamentos ou documentos, sejam em residências ou em sedes de empresas. Os pedidos solicitados limitaram-se aos que são padrão nesse tipo de investigação, qual seja: oitiva de testemunhas, depoimento dos suspeitos já identificados como participantes da quadrilha, e providências para apuração se essas pessoas são remuneradas por terceiros pela execução dessas ações".
Fórum teve acesso, com exclusividade, à decisão expedida pelo juiz Alberto Fraga da 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que acolheu requerimento do Ministério Público. A decisão diz que "o procedimento investigatório foi iniciado a partir de notitia criminis encaminhada pelo Exmo. Senador Aécio Neves, na qual noticia a prática reiterada de crimes contra sua honra através da colocação de comentários de leitores em sites de notícia, muitos dos quais não guardam qualquer pertinência com as notícias comentadas".
O processo do MP diz ainda que haveria  "indícios de que tais de comentários são lançados de forma orquestrada" e que a intenção seria "alterar os resultados dos mecanismos de busca na internet, como o Google, por exemplo, fazendo com que tais páginas - ainda que substancialmente irrelevantes - alcancem destaque nos resultados das pesquisas".
A medida tem sido considerada censura e um ataque à liberdade de expressão. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão para outras quatro pessoas.
Fonte: Revista Forum

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Comunicação & Crise:leituras recomendas para o período de Copa

Aproveito o “recesso branco” da Copa para sugerir algumas leituras no site  Comunicação & Crise.  “Copa: oportunidade que se transformou em crise” é uma análise que procuramos fazer, entre tantas publicadas, sobre o que representa esse momento para o Brasil, que, infelizmente, desperdiçamos.
Em outro artigo – A arte de conquistar audiência - , algumas dicas para quem faz apresentações na empresa, ou para professores, palestrantes, participação em audiências, etc.
 Também sugiro a leitura de dois artigos que estão obtendo ótima repercussão, com alto número de pageviews  “A marcha da insensatez e o espírito das trevas” sobre o momento de perplexidade que vivemos, principalmente no Brasil e “Em busca do escasso tempo perdido” sobre a pressão do mundo moderno e a sensação de que não temos tempo para fazer tudo que gostaríamos. 
Há uma seção no Menu do site Comunicação & Crise à direita, no fim da lista, denominada – A crise no vídeo – onde colocamos o link para alguns documentários que sugiro assistir, quando tiverem tempo:
Documentário Operação Costa ConcordiaDossiê JangoMea Maxima Culpa – Silêncio na Casa de Deus(documentário sobre o escândalo da pedofilia na Igreja) e, entre outros, Inside Job (Trabalho Interno), este sobre a crise de 2008, que reputo imperdível.
Operação Costa Concordia
 Aproveito para comunicar que no mês de maio, oito meses após lançamento, esgotou a primeira edição do meu livro Gestão de Crises e Comunicação – O que Gestores e Profissionais de Comunicação precisam saber para enfrentar Crises Corporativas”, tendo a Atlas já providenciado uma 2ª. impressão.
Boa Leitura.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Opas seleciona consultor em Comunicação Social

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas-OMS) está em busca de um profissional para atuar como consultor em comunicação.
O trabalho, a ser realizado em Brasília, terá contrato temporário com duração até dezembro deste ano e a remuneração é de R$ 9.500,00.
A Opas-OMS, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU), receberá inscrições de candidatos até sexta-feira, 20 de junho.
Confira mais informações aqui 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Maradona comentarista da Copa, diariamente na TV Cidade Livre de Brasília.‏

A TV Cidade Livre de Brasília, canal 12 da NET, está retransmitindo o programa "De Zurda", com Maradona como comentarista da Copa do Mundo de Futebol, e com a participação do jornalista uruguaio, Victor Hugo Morales.
 
 Produzido e transmitido diariamente pela Telesur, às 22:30 h, a partir do Rio de Janeiro, o programa "De Zurda",  que quer dizer De Esquerda, lançará uma mirada diferenciada sobre a Copa, especialmente pela participação de Maradona, um gênio do futebol, com sua visão original e popular sobre o esporte das multidões. Mas, também,  porque  Victor Hugo Morales, o âncora do programa,  é um jornalista experiente que se especializou em analisar a ideologia e técnica da notícia, desmascarando com maestria as manipulações que os magnatas da comunicação praticam contra os povos que buscam um caminho independente da diretrizes emanadas pela Casa Branca.
 
De Zurda é um golaço da Telesur,  que entra na Copa com uma mirada própria, sem submissão às pautas publicitárias que afogam as coberturas do esporte das multidões.  Não perca: diariamente, pela TV Cidade Livre de Brasília, canal 12 da NET.
 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Já está aberto o credenciamento de jornalistas para cobertura da Fan Fest Brasília

Foi aberto nesta segunda-feira, 9/6, o credenciamento para veículos interessados na cobertura da Fan Fest em Brasília, cidade que sediará sete jogos daCopa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
O evento, que acontece de 12 de junho a 13 de julho, em Taguatinga, contará com transmissões das partidas e shows com atrações locais e nacionais. A iniciativa tem o objetivo de
 democratizar a comemoração esportiva e reforçar a cultura do país aos brasilienses e visitantes.
Profissionais da imprensa terão à disposição espaço estruturado e apoio qualificado para desenvolverem suas atividades no período. 
Para participar, os interessados devem se credenciar por intermédio de solicitação enviado ao endereço eletrônico brasiliafanfest.imprensa@gmail.com, intitulado “Credenciamento Fan Fest Brasília”, juntamente com o nome do veículo e a função do jornalista. 
Os profissionais de outras cidades brasileiras e estrangeiros devem indicar ainda a data de vinda e período de permanência em Brasília.
As orientações sobre a cobertura jornalística, retirada de credencial e acesso ao Taguaparque serão informadas no ato de confirmação do credenciamento.

Sobre a Fan Fest – O Fan Fest faz parte da programação oficial do Mundial em todas as cidades-sede. Em Brasília, o local escolhido para receber a Fan Fest Brasília é o Taguaparque, palco tradicional para eventos com grande concentração de público e que possui localização estratégica, já que concentra mais da metade da população do Distrito Federal. 
Ao todo, a Fan Fest Brasília contará com 49 apresentações, com shows de artistas consagrados no cenário musical brasileiro, além de atividades interativas com o público, como concurso de embaixadinhas e de batedores de pênaltis, e veiculação nos telões de matérias especiais sobre a história das Copas.
A programação diária vai das 11h às 21h30 – se estendendo quando houver jogos noturnos. A agenda prevê transmissão de jogos e shows em todos os dias de partidas do Mundial, independentemente de serem em Brasília. 
As apresentações serão diárias, com exceção dos dias 27/6 e 2, 3, 6, 7, 10 e 11 de julho, datas em que não haverá jogos em nenhuma das 12 cidades-sede do Mundial. 

Mais detalhes:
Coordenadoria de Comunicação para a Copa
Governo do Distrito Federal

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Depois de pressão de sindicatos, EBC compra equipamentos de proteção

Desde junho, manifestações
acontecem em todo o País.
V
ários profissionais de
imprensa já ficaram feridos.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Do SJP-DF
A pressão dos sindicatos dos jornalistas e dos radialistas do DF, SP e RJ, além da Comissão de Empregados, em relação à segurança dos profissionais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nas coberturas da Copa e das manifestações começa a surtir efeito. A direção da empresa anunciou na última sexta-feira, 30/5, a compra de 28 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que serão utilizados pelos jornalistas durante o evento.
Com o aumento das agressões contra jornalistas durante as coberturas de protestos, as entidades redobraram seus esforços para cobrar a segurança adequada por parte da EBC. A utilização dos equipamentos de proteção está prevista na 53º cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho da EBC (confira aqui). As organizações de representação dos trabalhadores também começaram a articular uma campanha para que os empregados não realizassem as coberturas se não houvesse fornecimento de EPIs.
"Desde a primeira reunião de acompanhamento da implantação do Acordo Coletivo, o Sindicato dos Jornalistas do DF, juntamente com outras entidades, vem cobrando o fornecimento desses equipamentos. As equipes estavam sendo mandadas à rua sem nenhuma proteção. Denunciamos isso também junto ao Conselho Curador e a  pressão conseguiu garantir essa condição fundamental à cobertura da copa. Também não sabemos se os kits comprados são suficientes para todas as equipes", afirma o coordenador-geral do SJP-DF, Jonas Valente. 
Outras medidas
O Sindicato dos Jornalistas do DF também viabilizou a participação de jornalistas da EBC no curso da International News Safety Institute (INSI ) – entidade britânica mundialmente reconhecida por sua atuação no treinamento de jornalistas que trabalham em ambientes hostis e com riscos à sua integridade física (veja mais aqui).
Outras medidas exigidas junto à EBC e outras empresas de comunicação pelos sindicatos são: a presença de auxiliares em todas as equipes de TVs e o direito do profissional se retirar caso identifique que a situação tornou-se perigosa. Esse direito está garantido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da EBC. "Não é por ter proteção que o profissional deve se arriscar no exercício do trabalho. Temos cobrado das chefias que respeitem este direito e orientamos os jornalistas da EBC a fazer uso dele se identificarem que determinada situação traz ameaça à sua integridade física", diz Soane Guerreiro, diretora do SJP-DF.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Opinião: Liberdade para Edward Snowden


Por Marcelo Zero

Snowden não é um desertor, um traidor e um criminoso, como afirma o governo norte-americano.
Snowden é um jovem que entrou na “guerra contra o terrorismo” por amor ao seu país e por idealismo, e dela saiu pelos mesmos motivos. Ele percebeu claramente a monstruosidade em que se transformou a NSA e os perigos que as agências de inteligência sem controle representam para a democracia. Qualquer democracia.
Quando Dilma tomou a corajosa iniciativa de protestar, na ONU, contra os omnipresentes mecanismos de espionagem dos EUA e dos Five Eyes, muitos aqui no Brasil a desdenharam. Tentaram naturalizar a espionagem.  Afirmaram que a espionagem existe desde que o mundo é mundo e que, se os EUA espionam mais, é porque possuem melhores meios para fazê-lo.
Ignoraram, ou fingiram ignorar, um dado crucial: a espionagem da NSA e de outras agências de inteligência dos EUA não tem mais nenhuma relação com a espionagem clássica. Trata-se de algo qualitativamente muito distinto. A espionagem clássica era aquele jogo em que os Estados tentavam descobrir os segredos de outros Estados. Um jogo que envolvia essencialmente espiões, contraespiões, agentes duplos e informações sigilosas que pertenciam a governos.
Mas o que a NSA faz hoje é completamente diferente. A NSA devassa sistematicamente, e em escala mundial, informações que pertencem aos cidadãos comuns. E não são somente “metadados”. São também os conteúdos. Este artigo, fosse apenas um singelo e-mail para um amigo, seria devassado pela NSA, já que tem referências ao Snowden e à agência.
Assim, a NSA implantou, com apenas algumas décadas de atraso, a distopia orwelliana prevista em “1984”. A diferença é que as “teletelas” imaginadas por George Orwell foram substituídas pelos computadores, os celulares, os tablets e todos esses dispositivos que inocentemente conectamos à rede mundial. O resto é praticamente igual.
Vivemos, portanto, num mundo sem privacidade. Porém, não é só a privacidade que é ameaçada. Na sua excelente entrevista dada à repórter Sônia Bridi, Snowden, um sujeito inteligente e articulado, comenta que esse mecanismo ubíquo e generalizado de espionagem ameaça nossas liberdades e nossos direitos. Claro. A vigilância omnipresente limita a livre e espontânea circulação de informações, o oxigênio das democracias. Sabendo-nos vigiados, vamos, aos poucos, evitando certos temas e podando palavras e termos em nossas comunicações. É como se vivêssemos num mundo no qual nossas cartas fossem sistematicamente abertas.  
Snowden, uma pessoa aparentemente discreta e tímida, teve a grande coragem pessoal de denunciar esse sério perigo à democracia. Merece, portanto, nossa gratidão e nosso respeito.
Respeito que alguns lhe negam quando tentam transformá-lo, como tudo no Brasil de hoje, em instrumento de luta política-eleitoral. Muitos dos que criticaram a presidenta por não ter ido à Washington, um gesto soberano inevitável naquelas circunstâncias, agora pressionam o governo brasileiro para dar asilo a Snowden. Mas, caso o asilo acontecesse, seriam os primeiros a vociferar contra a política externa “antiamericana” e “terceiro mundista” do governo. É o tal negócio: se ficar o bicho pega.....
Não obstante, defendo, como muitos, o asilo a Snowden. Reconheço, por outro lado, que tal concessão está longe de ser trivial.
Em primeiro lugar, Snowden teria de entrar em nossa embaixada ou em nosso território. Não existe o asilo ou refúgio à distância.
Em segundo, há questões de logísticas e de segurança complicadas. Por exemplo, como trazê-lo ao Brasil em segurança?  Os EUA já demonstraram do que são capazes, quando obrigaram países europeus a deter o avião presidencial boliviano por suspeitar que Snowden estava nele. Assim, para que Snowden chegasse ao Brasil são e salvo, o Brasil teria de contar com a assistência não apenas das autoridades russas, mas também de muitos países da Europa. Caso contrário, Snowden poderia transformar-se num novo Assange, que está há dois anos preso na embaixada do Equador em Londres.
Em terceiro, há algumas questões jurídicas a enfrentar. O Brasil tem, entre outros, um acordo de assistência judiciária em matéria penal com os EUA. Tal acordo, firmado em 1997, nos tempos de FHC, não prevê, como outros acordos da mesma natureza, que a cooperação possa ser negada, nos casos em que o Estado que recebe a solicitação suspeite de perseguição política contra os acusados.  Isso poderia ser um empecilho para a manutenção do asilo.
Em quarto, há o enigma do STF. Em 2009, o STF anulou a condição de refugiado de Cesare Battisti, autorizando a sua extradição solicitada pela Itália. Não fosse a decisão presidencial de negar a extradição, Battisti já estaria preso na Itália.
Em quinto, há a delicada questão política-diplomática. As relações bilaterais Brasil/EUA estão num nível baixo. Evidentemente, é do interesse de ambos os países que tais relações sejam normalizadas, com base no repeito mútuo.  O eventual asilo a Snowden poderia azedar de vez essa relação. Precisaríamos estar preparados para essa eventualidade.
Evidentemente, a verdadeira solução, uma solução definitiva, para o caso Snowden dificilmente virá por um caminho unilateral. É muito improvável que seja uma solução russa ou brasileira.
Uma solução multilateral ou plurilateral teria mais chance de ter êxito. Assim como a questão da liberdade na internet e nas telecomunicações está na ONU, o caso Snowden, que a provocou, também precisa ser debatido em nível multilateral e plurilateral. O ACNUR precisaria ser provocado para se posicionar sobre o assunto. Snowden, que se sacrificou pelas democracias, precisa do apoio de todas elas.
A solução ideal, no entanto, seria a solução norte-americana. Snowden deixou claro que quer voltar para casa. A sua liberdade está em seu país; não em seu exílio forçado. Creio que chegará o dia em que Snowden será reconhecido nos EUA pelo o que ele realmente é: um herói que fez jus às melhores tradições de integridade, accountability e transparência da democracia de seu país.
Contudo, até lá ele precisará de apoio. Seu tempo na Rússia está acabando e ele precisa de um porto seguro. Gostaria que esse porto fosse o Brasil. A sua recente entrevista humanizou-o. Ele deixou de ser Edward Snowden, um tema de geopolítica internacional, e passou a ser apenas o Edward, um cara legal a quem de bom grado convidaríamos para tomar um café e bater um papo.
Esse cara se arriscou muito defendendo liberdades. A minha, a sua, a de todo o mundo.
O mínimo que a gente pode fazer é tentar retribuir.
Edward, o cara, merece.





quarta-feira, 4 de junho de 2014

Voz do Brasil: Dilma flexibiliza transmissão durante a Copa

Fonte: Gazetaweb
Medida que autoriza veiculação em horário alternativo foi publicada no DOU. Durante o Mundial, rádios poderão retransmitir noticiário das 19h às 22h
A presidente Dilma Rousseff autorizou as emissoras de rádio do país a retransmitir o programa A Voz do Brasil em horário alternativo durante a Copa do Mundo, entre os dias 12 de junho e 13 de julho. A flexibilização na obrigatoriedade de retransmitir diariamente o noticiário oficial às 19h ocorreu por meio de uma medida provisória (MP) publicada na edição desta quarta-feira (4) do "Diário Oficial da União".
Com a mudança, as rádios brasileiras poderão optar, somente durante o Mundial da Fifa, por retransmitir a Voz do Brasil entre as 19h e 22h. No ar desde 1935, o programa oficial do governo tem 1 hora de duração, na qual são noticiadas informações dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A MP editada por Dilma também prevê que, "em casos excepcionais de interesse público", um ato conjunto da Casa Civil e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República poderá flexibilizar, "por tempo determinado", o horário de retransmissão de A Voz do Brasil.
Até então, a lei que regulamenta a veiculação do noticiário oficial, editada em 1962, não previa mudanças no horário de retransmissão. As únicas exceções previstas pela legislação eram em relação a sábados, domingos e feriados, dias em que as emissoras de rádio não são obrigadas a veicular o programa.
Projeto de lei
Reinvindicação antiga das emissoras, a possibilidade de retransmitir A Voz do Brasil em horários flexíveis diariamente está sendo discutida pelo Congresso Nacional. De autoria da deputada federal Perpétua Almeida (PC do B-AC), o projeto de lei n° 595, de 2003, prevê autorização para que as rádios escolham o início da transmissão do programa entre as 19h e 22h.
O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2006, mas, como sofreu alteração ao ser discutido no Senado, teve que retornar à Casa em dezembro de 2010. A proposta aguarda votação no plenário da Câmara e, caso aprovado, dependerá apenas de sanção presidencial.
Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), existem atualmente 30 requerimentos na Câmara solicitando a inclusão do projeto na pauta de votações. Um abaixo-assinado que reivindica a flexibilização de A Voz do Brasil, informou a Abert, já reúne mais de 65 mil assinaturas.
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

AGU quer proibir propaganda eleitoral via telemarketing

O telemarketing pode ser enquadrado como perturbação pública, justificativa para sua restrição como via de propaganda eleitoral. Assim está classificado o meio de comunicação na defesa que a Advocacia-Geral da União (AGU) faz da Resolução nº 23.404/14 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proíbe o uso da ferramenta nas eleições deste ano.

O posicionamento da AGU decorre da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.122, ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB). O autor sustenta que o telemarketing já está inserido na propaganda política, de modo que impedir sua realização é ofensa aos princípios constitucionais da livre manifestação do pensamento, da liberdade de consciência, da liberdade política, da liberdade de comunicação e da liberdade de acesso à informação.

Em manifestação apresentada ao STF, a Advocacia-Geral, por meio da Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), rebateu a alegação de que a norma afrontaria os preceitos indicados. Sustentou que a propaganda via telemarketing, embora constitua meio de divulgação das candidaturas com aptidão para atingir as massas, condiz com a definição prevista pelo artigo 243, inciso VI, do Código Eleitoral, segundo o qual perturba "o sossego público, com algazarra ou abusos de instrumentos sonoros ou sinais acústicos".

A SGCT destacou, ainda, o sentimento de repulsa demonstrado pela sociedade em relação ao telemarketing na estratégia considerada "invasiva" de oferecimento de bens e serviços. Exemplificou, para tanto, que órgãos de proteção ao consumidor, como em São Paulo e Rio Grande do Sul, criaram formas de coibir a atuação indesejada das empresas do setor.

Esta realidade, segundo a AGU, motivou o TSE a colocar a matéria em discussão por meio de audiência pública e concluir, no uso da competência regulamentar, pela vedação deste tipo de propaganda nas eleições de 2014, com fundamento no Código Eleitoral.

Desta forma, a Advocacia-Geral acredita que a Corte "contribui, inclusive, para que o sentimento de insatisfação manifestado pela população em face ao telemarketing não seja transferido para a própria propaganda eleitoral, que é um relevante instrumento democrático no âmbito do processo político-eleitoral".

A edição da norma eleitoral também foi defendida pela AGU no sentido de que a proibição não vulnera a competência legislativa do Congresso Nacional, mas complementa o conteúdo de disposições legais por meio da regulamentação proveniente do TSE, em observância ao seu âmbito de competência normativa.

A manifestação apresentada pela SGCT pede o indeferimento do pedido de anulação do parágrafo 2º do artigo 25 da Resolução nº 23.404/14, editada pelo TSE.

A SGCT é o órgão da AGU responsável pelo assessoramento do Advogado-Geral da União nas atividades relacionadas à atuação da União perante o STF.

Opinião: Devemos complementar a Web com a comunicação popular

La necesidad de construir redes alternativas y comunitarias de Comunicación


Por Diego Olivera

En el marco del debate entre los medios alternativos y comunitarios, debemos analizar el carácter complementario y solidario de estos espacios de información. Las raíces históricas de Venezuela y América Latina, nos muestran que debemos usar la inteligencia popular, los saberes de la cultura ancestral, pero se hace necesario comprender que existe una complementación entre el Poder Popular y los medios alternativos, porque no son ajenos uno del otro, ambos se sustentan en la defensa de los cambios revolucionarios, en la creación de una nueva comunicación, que pueda enfrentar a los grandes monopolios privados de comunicación en el mundo.

Hoy enfrentamos no solo una guerra contra Venezuela, estamos enfrentados a un modelo imperialista, a una potencia como EEUU y sus aliados de la OTAN, que quieren crear un mundo unipolar para cercenar el derecho de los pueblos y se plantean eliminar los estados soberanos. Ante esta realidad la comunicación alternativa y comunitaria, debe crear mecanismos de trabajo conjunto, debe haber una estrategia de intercambio de experiencias, solo la unidad entre los comunitarios dará una respuesta contundente a la derecha y al gobierno de EEUU.

Por eso al analizar el papel de nuestros medios, es imposible dejar de comprender el fenómeno de la globalización y la concentración de los medios en manos privadas, que ha sido creada en una forma manipulada, que va dirigida a manipular la información mundial. Hoy este mecanismo de dominación adquiere un carácter comercial, una visón deshumanizada de la comunicación, porque que se hacen campañas para vender un producto en el mercado. Con el uso del marketing y la violencia, el ser humano es manipulado por campañas de desinformación.  Un objetivo mediático que será multiplicado a nivel regional o mundial, creando una falsa imagen del mundo, para manipularlo en la Guerra de Cuarta Generación.

Los medios alternativos nos son contrapuestos a los medios comunitarios

La experiencia de medios alternativos en las redes sociales es parte de largos años de lucha de comunicación popular y revolucionaria.  Desde la década de los 80 se crearon grupos de comunicadores, luchadores sociales, dirigentes populares, que buscaron diferentes vías para crear una prensa diferente.  Como parte de esa lucha de la información, existieron redes como Cono Sur Press, que lograron organizar en América Latina, periódicos, revistas y a través de los Fax, se enviaban notas a medios en todo el continente y a parte de Europa.  Esta experiencia se sustentó en una amplia lucha, contra las dictaduras en el Cono Sur (Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay) de nuestra América, allí se crearon mecanismos importantes de solidaridad y lucha regional.

Estas experiencias fueron ampliadas con la creación de los medios alternativos de información, esta nueva forma de organización que se  empezó a usar a finales del siglo XX y principios del siglo XXI, para referirse a las webs informativas de periodistas independientes, que comunicaban de una forma distinta las noticias que se publicaban en los grandes medios masivos de información. Es  importante señalar que con el surgimiento del Internet, los medios alternativos lograron un importante desarrollo, de estas experiencias se crearon medios y redes informativas, como Indymedia, Rebelión, Aporrea, Barómetro Internacional, ALAINET, Insurgente, Kaosenlared, Taringa.

Estas experiencias han permitido crear redes con importantes avances en la lucha por una verdadera información. Muchos trabajos incluidos en estos medios van dirigidos a la formación, al debate en los movimientos sociales y las comunidades populares. Los logros alcanzados por las redes alternativas, muestran una contraposición evidente entre los medios hegemónicos y las prácticas comunicativas contra hegemónicas, realidad que ha creado las bases   y elementos determinantes en la búsqueda de crear una interacción modelo de comunicación, con las redes sociales, inmersos en los espacios sociales, en las comunidades, para construir la unidad de todos los medios, alternativos, Comunales, Populares, basados en una crítica constructiva, en la realidad social, pero en una crítica profunda contra con el capitalismo.

A manera de comentario este breve análisis de los medios alternativos, nos hace reflexionar sobre la importancia de la unidad comunicacional. No podemos centrar nuestros esfuerzos en grupos, diferenciar la diversidad de nuestros medios, como la radio, televisión, los impresos o los medios WEB. Cada uno de ellos puede ser complementario a los otros, porque la información no solo es la noticia, son las entrevistas, son los análisis, tanto como los contenidos de formación.  Cada unos de nuestros espacios puede crecer, diversificarse y enriquecerse, con un intercambio solidario, sin sectarismos. La derecha siempre apuesta al individualismo de los seres humanos, ha sido un mecanismo histórico para dividir al pueblo, a los sectores populares.  Hemos vivido experiencias peligrosas el 14 de abril del 2013, por la falta de una conciencia popular, solo la unidad de nuestros medios, con un plan objetivo, con acuerdos amplios sin hegemonismos personales o grupales, solo con una verdadera unidad revolucionaria, podremos enfrentar a la derecha apátrida y al imperialismo. 

La necesidad de un marco legal para los medios WEB y alternativos

Luego de varios debates en el encuentro nacional de medios comunitarios y alternativos de toda Venezuela, realizado en las instalaciones del Centro de Formación Simón Rodríguez, en San Antonio de Los Altos, estado Miranda, los integrantes de Barómetro Internacional, hemos presentado varias propuestas, entre ellas la necesidad de que los medios WEB y alternativos, deben tener un marco legal, no pueden estar ausentes del marco de la Ley de Comunicación del Poder Popular, porque si bien hay un referencia en el Artículo 6, donde se definen los efectos de la presente Ley, en el inciso 2, referido a la Comunicación digital y Electrónica: se define :“La difusión de contenidos que combina diversos formatos gráficos, audiovisuales y multimedia, utilizando internet o el espectro radioeléctrico, como soporte de transmisión por múltiples redes y equipos tecnológicos”.

Este inciso deja taxativamente definidas las características del contenido y la forma de los medios alternativos y las Páginas WEB, como parte de sus funciones, es decir da un espacio en la Ley para este tipo de comunicación. Pero falta darle el mismo marco que a los medios comunitarios, porque estos medios también necesitan el apoyo del Fondo de Financiamiento. Porque el rol de los medios alternativos no es solo noticioso, no somos una agencia de prensa, somos un medio para el análisis de contenido, porque creamos un espacio para la formación, a través de talleres, somos parte del poder popular, porque defendemos los valores del pueblo, los logros, porque trabajamos para crear conciencia, para luchar contra el modelo capitalista y para avanzar en la creación de un modelo de integración socialista.

La importancia de la WEB y la construcción de la comunicación comunal

En ese sentido los medios alternativos vía Internet, se conforman como medios de generación de contenido a través de artículos de análisis, sobre la temática nacional e internacional los cuales son utilizados por varios medios comunitarios para el debate, pero además son vehículos a nivel internacional para la lucha ideológica y comunicacional contra los medios privados de prensa. Los medios alternativos o comunales deben crear e innovar la forma de hacer radio, televisión y medios de impresos, para romper con el esquema alienante de los medios privados, porque el contenido de nuestra información, la denuncia y la creación son la base de nuestro trabajo.

También debemos comprender que la forma de redacción de un artículo de prensa tiene una estructura, tiene conceptos, elementos que son el resultado de experiencias y estudios de los comunicadores populares y periodistas comprometidos socialmente. En ese sentido debemos aprender a usar la técnica y el saber popular, para  poder concebir medios alternativos eficaces, combativos, con sabiduría y unidad entre los comunicadores, para poder enfrentar a los medios privados de prensa y sus campañas mediáticas.


domingo, 1 de junho de 2014

Sebrae seleciona três profissionais de Comunicação Social

O Sebrae Nacional, por meio da empresa Egaion, seleciona três profissionais de Comunicação Social para preenchimento de vagas, sendo uma de ANALISTA TÉCNICO I  e duas de ANALISTA TÉCNICO II. Todas as vagas são para trabalho com sede em Brasília.

ANALISTA TÉCNICO I 

A remuneração dessa vaga, também aberta a diplomados em Turismo, é de R$ 4.902,46 . Exige-se do candidato, além da diplomação em Comunicação Social, comprovada experiência de, no mínimo, seis meses atuando na organização de eventos corporativos de médio e grande porte (acima de 100 participantes), e dominio do idioma Inglês,em nível intermediário.
O interessado, precisará conhecer também:

  • A aplicação das regras de cerimonial e protocolo: principais tipos de eventos (com suas respectivas características e finalidades), regras de pronunciamento, composição de mesa, precedência e símbolos nacionais e mobilização de públicos (mailing). 
  • A produção de eventos (planejar, organizar e executar): conhecimento prático da infraestrutura necessária para montagem, desmontagem, equipamentos e cenografia especifica de eventos corporativo de pequeno ou médio porte, fases/etapas para organização de um evento, atores envolvidos no processo, cuidados e desafios. 


ANALISTA TÉCNICO II 

A remuneração para essas duas vagas, também aberta a diplomados em Turismo, é de R$ 8.104,27. Os candidatos, além da graduação em Comunicação Social ou Turismo, deverão possuir pós-graduação completa nas áreas de Eventos, Comunicação Social ou Turismo.
Requer-se,ainda, dominio fluente do idioma Inglês e experiência comprovada de, no mínimo, seis meses como profissional de nível superior atuando na organização de eventos corporativos de médio e/ou grande porte (acima de 100 participantes).

Como conhecimento específico, exige-se ainda:


  • Aplicação das regras de cerimonial e protocolo: domínio dos principais tipos de eventos (com suas respectivas características e finalidades), regras de pronunciamento, composição de mesa, precedência e símbolos nacionais e mobilização de públicos; 
  • Produção e criação de eventos (planejar, organizar e executar): conhecimento prático da infraestrutura necessária para montagem, desmontagem, equipamentos e cenografia especifica de eventos de grande porte, fases/etapas para organização de um evento, atores envolvidos no processo, cuidados e desafios; 
  • Criação de cenografia para eventos corporativos; 
  • Solução para credenciamento de eventos corporativo de grande porte;
Para mais informações, em especial sobre o período e forma das inscrições, clique aqui.