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quinta-feira, 29 de maio de 2014

EcoSenado melhor reportagem cinematográfica no 6º Prêmio Sebrae de Jornalismo

O Programa EcoSenado, da TV Senado, sobre o aproveitamento de podas de jardins para a produção de adubo orgânico foi premiado na noite de quarta-feira, 28/5, como Melhor Reportagem Cinematográfica da etapa distrital do 6º Prêmio Sebrae de Jornalismo
O programa trata de um tema extremamente sensível no momento em que nos aproximamos do prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim de todos os “lixões” do país. 
Em agosto desse ano, após 4 anos de sua entrada em vigor, a lei estabelece que todo o lixo convencional, aquele que não pode ser reciclado, deve ser destinado necessariamente para aterros sanitários. Com isso, uma prática frequente nas grandes cidades brasileiras de encaminhar para os lixões os resíduos de podas de jardim também terá que acabar.
O que o programa mostra é uma alternativa econômica sustentável já em prática aqui no Distrito Federal. Em um sítio nos arredores da cidade do Paranoá, o produtor rural Dario Achkar emprega técnicas que permitem transformar os resíduos de podas em adubo orgânico de alta qualidade.
A equipe premiada é formada por:

Reportagem e Edição: Cesar Mendes;
Imagens: Carlos Alberto Pereira;
Auxiliar: Amaral Neto;
Finalização: Luciano  Barreto;
Produção: Marina Costa;
Estagiário: Talles Rezende.
As dificuldades para a implementação em todo o país das diretrizes previstas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos já foram tema de cinco audiências públicas no Senado, no âmbito da Subcomissão de Resíduos Sólidos. O  tema do programa se insere nesses debates. Os resíduos de podas de jardim, quando descartados de forma inadequada nos lixões, contribuem com a emissão de gás metano, um dos responsáveis pelo problema do aquecimento global. Por outro lado, se tratados adequadamente, com técnicas como as que o programa mostra, pode resultar na produção de adubo orgânico de qualidade, impulsionando a geração de renda.

No plenário do Senado Federal, a premiação foi ressaltada pela senadora Vanessa Graziotin.



Veja aqui a reportagem premiada



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Comunicadores da EBC (Agência e TV Brasil e Rádio Nacional) podem parar às vésperas da Copa

Jornalistas e radialistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro podem entrar em greve dia 10/6, ati-véspera da abertura da Copa.
A EBC é a empresa mãe que reúne a TV Brasil, Canal NBR, TV Brasil Internacional, Agência Brasil e Rádio Nacional, além de ser a cabeça de rede do programa radiofônico A Voz do Brasil.
Na quinta-feira (22/5), eles aprovaram indicativo de paralisação com o objetivo de pressionar a direção a fazer uma discussão democrática sobre um Plano de Carreira para os trabalhadores.
Uma nova assembleia nacional será realizada no dia 6 de junho para reavaliar o movimento e o indicativo de paralisação. Nesse meio tempo, os trabalhadores aguardam esclarecimentos da empresa sobre proposta de Plano de Carreira elaborada por consultoria terceirizada.

Também foi aprovada a formalização junto à EBC de um pedido para que a proposta de Plano de Carreira elaborada pela consultoria seja divulgada na íntegra para conhecimento dos trabalhadores e da sociedade. Isso porque a categoria julga insuficiente a apresentação feita por conferência de vídeo pela direção às comissões de empregados da casa na última quarta-feira (21/05). A direção da EBC se comprometeu a fazer outra apresentação do estudo às diretorias dos sindicatos que representam radialistas e jornalistas da EBC.

Os presentes à assembleia também querem saber se as diretrizes para o Plano aprovadas pela categoria (critérios objetivos de promoção, redução de níveis, remuneração por titulação, participação dos empregados na gestão do Plano, etc.) serão absorvidas no momento de implementação do mesmo. Um ofício com as diretrizes debatidas e aprovadas em assembleias ao longo do último ano e meio foi encaminhado à direção da empresa para que os trabalhadores saibam se há ou não acordo em relação a elas.

A Federação Nacional dos Jornalistas se soma a mobilização dos trabalhadores da EBC na exigência de um debate democrático em relação ao Plano de Carreiras, entendendo que as condições de trabalho dos empregados são determinantes na construção de uma comunicação pública que sirva de fato aos interesses da população brasileira.

TV Paga: assinantes chegam a 18,58 milhões no Brasil

Do Tela Viva News

O grupo Telmex, composto por Claro, Embratel e Net, lidera com 53% do mercado,

De acordo com o balanço do mercado de TV por assinatura referente ao mês de abril, o serviço chega a 18,58 milhões de residências.  O ritmo de crescimento anual manteve-se estável em relação ao mês de março, em 9,49% ao ano. No mês, o crescimento foi de 0,9%. De cada cem domicílios, 28,46 possuíam o serviço, segundo o indicador "Densidade dos Serviços de TV por Assinatura", que é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais.

O grupo Telmex – composto por Claro, Embratel e Net – segue liderando com 53% do
 mercado, ou 9,954 milhões de clientes, sendo 6,26 milhões da Net (crescimento de 60 mil clientes) e 3,69 milhões da Claro hdtv (crescimento de 18 mil de assinantes).  
Em segundo lugar aparece a Sky com 5,510 milhões de clientes (cerca de 30 mil assinantes), o que dá a operadora uma fatia do mercado estimada em 29%.
A Oi com 842.143 clientes (crescimento de 13 mil clientes) aparece bem atrás das líderes com 4,5% de participação. . Depois, em quarto lugar com 776.477 clientes vem a GVT. De março a abril, a empresa somou 23.512 clientes. Já a Vivo TV cresceu 10 mil clientes, para 607 mil assinantes.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Banda Larga chega a 150 milhões de conexões no Brasil

Graças ao crescimento das redes 3G e 4G, a banda larga no Brasil ultrapassou os 150 milhões de acessos em abril, segundo informações da Anatel, divulgadas no dia 23/5 .
A marca representa também um crescimento de 51% em relação a abril de 2013, ou 51 milhões de novas conexões nos 12 meses, ritmo de 1,6 nova conexão por segundo.
A banda larga fixa somou 23,1 milhões de conexões em abril, um crescimento de 10% em um ano, ou 2,1 milhões de adições líquidas. De acordo com a associação, a penetração é de 39% nos domicílios brasileiros, sendo que a infraestrutura está presente em todos os municípios do País. Atualmente, as empresas utilizam essa rede para fornecer acesso gratuito a 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio por meio do programa Banda Larga nas Escolas.
Vale ressaltar que esse número considera como banda larga as 8,823 milhões de conexões máquina-a-máquina (M2M), apesar de a maioria absoluta desses acessos no Brasil utilizar a tecnologia de segunda geração GSM. Excetuando isso e considerando o total de 118,414 milhões de acessos de banda larga móvel no Brasil (soma de 3G com LTE e terminais de dados - modems e tablets), a banda larga no País acumulou em abril 141,5 milhões de acessos, em vez dos 150,3 milhões informados pela Telebrasil.
Metas
No período de um ano, as operadoras cobriram 287 novos municípios com banda larga móvel, totalizando 3.685 cidades, ou 91% de cobertura da população. O 4G está presente em 106 cidades, número que a Telebrasil afirma que já bate as metas da Anatel para o mês de maio, quando as teles precisariam chegar às 45 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes.

Bolsas e Prêmios jornalísticos: dicas de Junho.

image:
Da  Rede de Jornalistas Internacionais

Quer expandir suas técnicas de jornalismo, assumir uma nova editoria ou receber reconhecimento por seu trabalho? Confira estes promissores cursos, bolsas e concursos com prazos em junho.

Bolsa a conferência sobre saúde e meio ambiente no Canadá 
Prazo final: 3 de junho

Jornalistas podem concorrer a uma bolsa para participar da Conferência da Associação Internacional de Ecologia e Saúde (Ecohealth) em Montreal, Canadá. A Federação Mundial de Jornalistas Científicos está oferecendo oito bolsas de estudo para cobrir os custos de viagem para Montreal, alojamento de quatro noites e as taxas de visto e registro nas conferências. Clique aqui para mais informação.

Bolsa Daniel Pearl de jornalismo investigativo
Prazo final: 7 de junho

Jornalistas de 22 a 38 anos podem se inscrever. A revista Moment organiza a Iniciativa de Jornalismo Investigativo Daniel Pearl para incentivar histórias em profundidade sobre a manifestação moderna do anti-semitismo ou outros preconceitos profundamente arraigados. Além de receber US$5.000 para completar o projeto, o bolsista escolhido vai ter orientação de experientes jornalistas. Clique aqui para mais informação.

Prêmio de jornalismo online da ONA 
Prazo final: 13 de junho

Online News Association (ONA) está aceitando inscrições para os prêmios Online Journalism Awards (OJAs) 2014 que reconhecem a excelência na reportagem digital, abertos a jornalistas online, organizações de notícias digitais e estudantes em todo o mundo. Dos 33 prêmios, 10 oferecem um total de US$52.500 em dinheiro, incluindo US$15.000 para dois novos prêmios por excelência em jornalismo de dados. 

Os prêmios serão entregues durante a Conferência e Banquete da Online News Association, em Chicago, Illinois. Clique aqui para mais informações.

Bolsa para reportagem sobre Amazônia
Prazo final: 15 de junho

Jornalistas ambientais podem concorrer a uma bolsa de até US$30.000 para cobrir práticas de negócios na região amazônica. A Mongabay.org busca inscrições ao programa Special Reporting Initiative (SRI). Os bolsistas vão examinar os impactos do desenvolvimento na floresta e comunidades locais. Clique aqui para mais informação.

Concurso de fotografia da National Geographic Traveler 

Prazo final: 30 de junho

Fotográfos em todo o mundo podem enviar fotos digitais ao concurso National Geographic Traveler. O concurso oferece vários prêmios, incluindo a viagem National Geographic expedition to Alaska para dois, a oficina National Geographic Photography Workshop, e o cruzeiro em Maine para dois. Clique aqui para mais informação.

Seminário da Thomson Reuters sobre cobertura de segurança global

Prazo final: 30 de junho

Jornalistas mundiais fluentes em inglês podem se inscrever a uma bolsa para participar de um seminário de três dias em Londres. TrustMedia, da Fundação Thomson Reuters, convida jornalistas a um seminário de segurança global que reunirá especialistas em segurança, comentadores e jornalistas em apresentações e debates animados sobre questões mais urgentes relacionadas com segurança e terrorismo. Os participantes provenientes de países com desafios de segurança são particularmente encorajados a aplicar, incluindo os da África, Oriente Médio e Europa Oriental. Clique aqui para mais informação.

Imagem sob licença CC no Flickr via The Advocacy Project.

domingo, 25 de maio de 2014

Opinião: "TV Revolta" e o ódio seletivo

Por Kiko Nogueira, publicado originalmente em Pátria Latinano blog Diário do Centro do Mundo

“Ponha um cretino fundamental em cima da mesa e você manda ele falar, ele dá um berro e, imediatamente, milhares de outros cretinos se organizam, se arregimentam e se aglutinam”, disse Nelson Rodrigues. “O cretino fundamental raspava a parede da sua humildade e na consciência da sua inépcia. Mas, agora, conseguiram finalmente pela superioridade numérica. Porque para um gênio, você tem um milhão de imbecis.”
João Vitor Almeida Lima, sonoplasta barbudo da rede Bandeirantes, é o criador da chamada TV Revolta, que virou notícia pela quantidade de seguidores. Ele tem um canal no YouTube e uma página no Facebook com quase 3 milhões de curtidas em que o que faz é reverberar ódio patológico.
É um fenômeno de audiência. De cima de seu banquinho, Lima conseguiu reunir uma multidão de gente como ele, supostamente indignada com “tudo isso que está aí”. Aparece em vídeos babando na gravata, falando palavrões, batendo na mesa, despejando sua intolerância mortal — seletiva, claro. Há memes, ilustrações, frases, o que for, contra cotas raciais, o funk, o Bolsa Família, a saúde, a Copa.
Deságua nos Grandes Satãs: o PT, Lula e Dilma. Não entra nada sobre nenhum outro partido.
No meio da ignorância, das ofensas e das simplificações, aparecem posts sobre cães abandonados, com ameaças aos donos que cometem essa crueldade, e frases de auto-ajuda. Lima usa um alter ego, “João Revolta”, para gravar seus depoimentos. João é, em sua descrição, um “rapaz de 30 e poucos anos indignado com o sistema global”.
Detona os direitos humanos, os pobres, os preguiçosos e vagabundos que dependem de programas sociais, enquanto defende Rachel Sheherazade, idolatra Joaquim Barbosa, afaga a polícia. Recentemente, ele afirmou que foi denunciado no YouTube e sua conta suspensa por alguns dias. Voltou mais animado ainda, desta vez alegando que foi censurado pelo governo. Governo comunista, claro.
A raiva online polui o ambiente da internet e se espalha de maneira viral. A página do Guarujá Alerta é um exemplo das consequências desse tipo de mentalidade num ambiente já envenenado. Qual o limite? O Facebook, sempre pronto a retirar do ar fotos de Scarlett Johansson, permite que abjeções como a TV Revolta continuem a mil.
Essa violência virtual é compartilhada por 3 milhões de cidadãos. Christopher Wolf, diretor de uma entidade internacional especializada em combater discursos de ódio na net, disse uma vez que o “Holocausto não começou com câmaras de gás. Tudo se inicia com palavras e estereótipos”.
Sob esse ponto de vista, a TV Revolta está no caminho certo.


As opiniões aqui expressas são de responabilidade de seus autores.

SDH seleciona consultor em Comunicação Social para contrato temporário

A secretaria de Direitos Humanos da presidência da República divulgou o edital para a seleção de um consultor em Comunicação Social. O contrato terá a duração de nove meses.
O edital 005/2014 Projeto Internacional - BRA/11/003 foi publicado de forma reduzida nos calssificados do Correio Braziliense, edição de 25/5, mas na mesma data não se encontrava disponível na página de editais da SDH.
Pelo aviso na imprensa, o candidato deverá possuir graduação em Comunicação Social - a habilitação não foi especificada -, conhecimento dos fundamentos jurídicos dos Direitos Humanos, pelo menos três anos de experiência profissional, conhecimento de programas de edição de texto, de estruturação de relatórios em áudio, de planilhas eletrônicas e de apresentação de transparências. Haverá um teste para avaliar o dominio destas técnicas.
O salário não foi informado. Os candidatos devem enviar, até 02/06, por via postal, curriculo vitae, carta de apresentação (não maior do que 350 palavras) especificando a motivação para o cargo e as qualificações e experiências profissionais.O endereço é Caixa Postal nº 3841 - Cep 70.089-970- Brasília-DF

terça-feira, 20 de maio de 2014

Telejornalismo perde o repórter-cinematográfico Paulo Guerra


Por Chico Sant'Anna


Hoje, 20/5, um grande amigo se foi.
Um amigo de mais de 35 anos.
Paulo Guerra, repórter-cinematográfico, de primeira linha.
Foi-se, sem avisar, sem deixar um adeus.
Foi-se, apenas com um curto aviso de sua companheira, Meire, no facebook.
Os rins, lhe falharam.
Poucos sabem, mas antes de ingressar no jornalismo, ele trabalhou numa boutique masculina: A Paranoá, que vendia ternos e camisas finas, ainda na W.3 Sul.
Era abril de 1979, ainda estudante de Comunicação, fui fazer minha primeira reportagem na TV Globo. Paulo Guerra era o cinegrafista. A filmadora ainda operava com filmes 16mm. Era uma modelo CP. Não tinha mais do que 12 minutos de autonomia de filmagem.
A matéria, um torneio de tenis no Motonáutica - não sei se ainda existe.
Foi Paulo Guerra quem primeiro me ensinou em como postar diante das Câmeras, em frente ao entrevistado, enfim, as dicas que só quem tem a experiência sabe e só quem tem a solidariedade profissional aos colegas, repassa.
Pelas lentes de Paulo Guerra passaram os principais repórteres deste Brasil: Marilena Chiarelli, Álvaro Pereira, Ricardo Pereira, Leilane Neubarth, Amália Rocha, Ana Paula Padrão, Cecília Maia, Mônica Waldvogel, Márcia Peltier, Anna Terra, Heraldo Pereira...., a lista é infindável.
Com Paulo Guerra trabalhei 11 anos na TV Globo. Fui reencontrá-lo depois na Central de Vídeo do Senado Federal, predecessora da TV Senado.
Com certeza, Paulo Guerra irá fazer belas imagens para onde foi. Quem sabe, mandará as perimeiras imagens de Elis com Jair Rodrigues, cantando no céu.
Vai em paz, amigão.

terça-feira, 13 de maio de 2014

EUA: Ateus inauguram canal de TV dedicado a combater a religião

Do Gospel Prime, com informações de Religion News
 
A ideia é levar o ateísmo onde ele "não está chegando"
Constantemente acusados de imitar práticas cristãs, o movimento ateísta está chegando à televisão. Nos Estados Unidos existem cerca de 100 canais de TV que transmitem programação evangélica, algumas dezenas passam programas católicos. Já existem canais judeus e até muçulmanos.
David Silverman, presidente da Ateus Americanos, anunciou a formação de um canal de televisão só de conteúdo ateu durante uma palestra na Universidade de Stanford esta semana.
Ele explicou que o público-alvo são ateus, humanistas, livres-pensadores e outros não-teístas terão sua primeira opção real de televisão dedicado ao ateísmo em julho. “Por que estamos indo para a televisão?  É parte da nossa estratégia de ir até os locais onde não estamos chegando”, ressaltou Silverman, 49 anos.
Ele explicou que inicialmente o canal de televisão será via Internet e poderá ser acessado por operadoras de TV a cabo que já ofereçam o sistema streaming, algo que está em crescimento nos EUA. O conteúdo ateu estará no ar sete dias por semana, 24 horas por dia e será gratuito.
O canal ainda não teve seu nome revelado, mas Silverman comemora, enfatizando que serão transmitidos, no início, eventos ateus, incluindo gravações de convenções dos Ateus Americanos de anos passados. Também exibirá apresentações de palestrantes convidados, além de conteúdo fornecido por vlogueiros ateus e outros grupos ateus com forte presença no ativismo online.
“Estamos prevendo o surgimento de um monte de conteúdo diferente nos próximos meses”, disse Dave Muscato, diretor de comunicações Ateus Americanos. O grupo ainda analisa a viabilidade de uma rádio com conteúdo 100% ateu. , Com informações de Religion News

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Publicidade: Internet faturou R$ 5,7 bi em 2013

Do Pay-TV News

IAB prevê R$ 7 bilhões este ano

O investimento em publicidade na Internet em 2013 foi de R$ 5,7 bilhões no Brasil, o que representa um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. 
Para 2014, a previsão é que o meio receba R$ 7 bilhões. O levantamento e a estimativa são do IAB (Internet Advertising Bureau Brasil), que apontou ainda que a maior parte do investimento no meio no ano passado foi destinada aos mecanismos de buscas, que ficaram com R$ 3,7 bilhões.
Em 2014, os mecanismos de busca devem faturar com publicidade R$ 4,6 bilhões.
Apesar do volume de investimentos, o IAB e os veículos online querem melhorar a percepção do meio no mercado publicitário. Para isso, o IAB anunciou com sete portais - Uol, Terra, Globo.com, IG, Yahoo!, Microsoft/MSN e R7 - uma nova medição de publicidade para o meio online, a ser realizada pela comScore a partir de agosto. 
A ideia é ouvir e contabilizar dados fornecidos tantos pelos veículos de mídia, quanto pelas agências de publicidade e anunciantes. Essa nova metodologia incluirá também o faturamento da publicidade móvel.

O resultado apresentado em 2013 não alcançou a previsão feita pelo instituto há um ano. O IAB previa um faturamento de R$ 6 bilhões para 2013

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Opinião: A imprensa não é o futuro, mas também não é o passado

Homem lê jornal em Dar es Salaam, na Tanzânia.
Qual o futuro da imprensa?
(Foto: 
Daniel Hayduk / AFP)

Os últimos números dos EUA sobre o declínio dos jornais podem ser preocupantes, mas analistas e executivos começam a se desesperar com o digital
Por Peter Preston, do The Observer

Uma vez por ano, a Associação de Jornais da América apresenta seus números de desempenho geral, assim uma vez por ano podemos ver, mais claramente que nunca, o rumo que está tomando a indústria da imprensa americana (de enorme influência em termos da expectativa de desempenho na Grã-Bretanha e na Europa). A resposta atual, para 2013 assim como para todos os anos desde 2007: descendente.
A publicidade impressa está 10% abaixo do ritmo anterior. Podem-se encontrar alguns aumentos – em paywall (cobrança por conteúdo) e dinheiro de assinaturas em geral, mais patrocínio e dispositivos aliados –, mas o resultado final ainda fica 2,8% abaixo do de 2012.
E a estatística que chega com um susto adicional mostra a publicidade digital, que já foi o suposto ingrediente-maravilha da futura prosperidade, estagnou: na verdade, no mesmo nível em que estava em 2007.

Anúncios

Juntos, os anúncios impressos e digitais chegam a 21 bilhões de dólares, contra 49 bilhões há menos de uma década. Não há luz na escuridão.
Talvez tenha havido uma certa mistura de categorias em meio ao empacotamento e desempacotamento. Possivelmente. Mas Michael Wolff, guru insistente e, até cinco minutos atrás, colunista do MediaGuardian, gosta de nadar contra a corrente, provocando ondas conforme avança. E lá vai ele de novo. A pergunta crucial – não apenas para Wolff, aliás, mas para as diretorias de jornais em toda parte, com base nesses números – é se essa corrente em particular continuará para sempre.
Descobrimos uma maneira de fazer o online recompensar? "Estou profundamente pessimista. Sinto que o segredo não foi remotamente revelado aqui.
Trata-se da transição realmente interessante que está acontecendo no setor de publicidade. A publicidade é tão significativamente menos eficaz no mundo digital [que] criamos um mundo que não pode pagar por si mesmo."
Falando em declínio, e a imprensa? "Nós no setor de imprensa desistimos. [Mas] a publicidade provavelmente funciona melhor impressa do que em qualquer outra mídia; ela representa o compromisso definitivo... Isso aconteceu porque as agências de publicidade ganhavam mais com outros tipos de publicidade. Hoje ninguém sabe criar anúncios impressos."
O problema talvez esteja aí. A revolução digital segue animadamente, atrás de uma moda, enquanto outros sites não pertencentes a jornais colhem as riquezas. Mas a imprensa ainda pode ser um salvador parcial, pelo menos temporariamente?
Escutem, na Grã-Bretanha, a Steve Auckland, novamente encarregado dos títulos do diário gratuito Metro e acalmando o entusiasmo de seu antecessor por operações digitais, que talvez tivessem "ido além da conta". "Noventa por cento ou mais de nosso dinheiro vem da imprensa", ele diz na última edição de InPublishing. Como você divide seus recursos para ser digital quando isso significa "tirar um monte de custos que tendem a vir de sua operação impressa"? É um enfraquecimento artificial, uma aceleração para a queda.
Exatamente, diz Diane Kenwood, uma das mais experientes editoras de revistas da IPC, algumas páginas depois. "A imprensa deve ficar a par com o resto da indústria de criação de contenção, e não ficar para trás choramingando... Ainda há muito dinheiro a se ganhar com a venda de revistas: 2 bilhões de libras são compradas todos os anos, das quais 2,6 milhões são vendidas no Reino Unido todos os dias. Elas são lidas por 87% da população britânica."
Agora, de certa maneira, não há nada muito surpreendente em tudo isso. É simplesmente o dedo que se move para a frente e para trás e depois em círculos.
Na última década, mais ou menos, vimos uma nova infraestrutura noticiosa baseada só em publicidade seguida por uma corrida para os paywalls; a adoção dos tablets como sendo o futuro, seguida por uma corrida para os celulares.
Ninguém deixa de ver a mudança, é claro. É quase possível apalpá-la. Esses resultados americanos não podem ser descartados. Mostram uma indústria que ainda não capitalizou o digital (assim como foi apanhada em uma recessão mais ampla). Mas eles ainda são apenas parte da história: não afetam todos os jornais ou todos os países de maneira semelhante – ou revistas ou livros. Continua sendo uma incrível obra em progresso.
Que resultados os últimos visionários estarão apregoando em 2017? E o que Wolff dirá realmente quando o fizerem? A previsão mais segura, infelizmente, é que será algo totalmente diferente.

Abertas inscrições para o concurso de Jornalistas da AGU

A Advocacia geral da União - AGU lançou o edital do concurso público que irá selecionar  três jornalistas. As vagas são na função de técnico de Comunicação Social.
Os candidatos precisam possuir diploma em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, devidamente registrado no Ministério da Educação. A jornada será de 40 horas semanais e a remuneração de R$5.667,52, já incluindo os R$ 373,00, de auxílio-alimentação. Além das três vagas oferecidas, mais candidatos aprovados poderão ser chamados a tomar posse, caso cargos venham a vagar durante o período de validade do concurso público.
As inscrições se realizarão via internet, no período que vai das 14h do dia 7 de maio de 2014 até às 23h59min do dia 18 de maio de 2014, no portal www.idecan.org.br.

Atribuições:

Os selecionados terão como atribuições a coleta, produção, revisão e edição de notícias voltadas à divulgação oficial da competência constitucional da Advocacia-Geral da União em matérias de seu interesse, por meio da imprensa escrita, falada e televisionada, com a aplicação de técnicas de redação jornalística; prestar assessoramento em atividades específicas de jornalismo e de assessoria de imprensa; analisar mídias divulgadas a respeito da Instituição, interpretando e avaliando a cobertura jornalística; propor editorial adequado à missão, à visão e aos valores institucionais; usar, de maneira eficaz, os recursos de rádio, TV, site e outros meios de divulgação e de comunicação; desenvolver o planejamento estratégico de comunicação institucional; propor novos canais de comunicação com os diversos públicos da instituição, quando necessário, e o aperfeiçoamento dos já existentes; identificar e analisar as necessidades institucionais quanto à criação de identidades visuais e de campanhas; criar e desenvolver peças para campanhas publicitárias institucionais internas e externas, projetos, programações visuais e produções gráficas; implementar ações de publicidade, propaganda, marketing e projetos institucionais; elaborar projetos de layout para sítios web, utilizando conceitos e padrões de arquitetura da informação, usabilidade e acessibilidade; gerenciar o conteúdo web; planejar, coordenar, orientar e controlar as ações de relações públicas; realizar diagnósticos, estudos, pesquisas, levantamentos e relatórios para avaliação e aprimoramento das ações de divulgação e comunicação social; implementar programas e ações que promovam a integração, motivação e conscientização do público interno; aplicar normas de cerimonial e protocolo; planejar, organizar e executar eventos institucionais; realizar trabalhos que exijam conhecimentos de informática; operar equipamentos disponíveis e os sistemas e recursos informatizados na execução de suas atividades; outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade da função que venham a ser determinadas pela autoridade superior. 

Mais informações, clique aqui.