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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Documentário: Repórter-fotográfico relembra a proclamação da Constituição de 1988

“Foi um exercício pleno de cidadania, de amor cívico esse processo de construção dessa relação povo-Congresso, povo-ruas, povo-poder”.


Por Lorena Silva


Na sexta, 05/10, a Constituição brasileira completou 30 anos e a TV Senado exibiu o episódio da série Testemunha da História com um personagem que viu muito de perto o desfecho da Assembleia Nacional Constituinte. Fernando Bizerra, um fotógrafo conhecido nos bastidores do Congresso, estava no Plenário do Senado quando Ulysses Guimarães deu a última coletiva antes da promulgação da carta.
Depois de 20 meses de trabalho intenso, fotógrafos e jornalistas finalmente puderam ver os primeiros exemplares da nova Constituição. Fernando Bizerra conta em detalhes o clima daquele encontro e como os fotógrafos quebraram o protocolo e tiraram de Ulysses o sorriso que se tornaria símbolo da Constituinte.
Bizerra também relembra uma foto histórica das mulheres reunidas para um registro da bancada feminina na instalação da  ANC. Ele fala da influência das parlamentares na elaboração da carta e dos momentos que marcaram sua memória nesse importante período da redemocratização do Brasil.
 Esse é o sétimo episódio da série Testemunha da História que traz o relato de jornalistas, fotógrafos(as) e parlamentares  sobre fatos marcantes da história recente do país. São pessoas que estiveram nos corredores, nos plenários, nas salas ou no cafezinho do Congresso quando grandes decisões e reviravoltas políticas aconteceram. Cada programa é narrado por um desses(as) personagens no cenário onde ele(a) presenciou um determinado fato histórico. O foco da série é o período da Assembleia Nacional Constituinte, que foi instalada em 1987 com a missão homérica de reescrever a constituição. Os próximos episódios serão com os deputados constituintes Aécio Neves, Rose de Freitas, Paulo Paim, Lídice da Mata, Benedita da Silva e o senador constituinte Edison Lobão.

Sinopse: Fernando Bizerra, fotógrafo conhecido nos bastidores do Congresso, estava no Plenário do Senado quando Ulysses Guimarães deu a última coletiva antes da promulgação da nova Constituição. Fernando Bizerra conta em detalhes o clima desse encontro e como os fotógrafos quebraram o protocolo e tiraram de Ulysses o sorriso que se tornaria símbolo da Constituinte.

Testemunha da História com Fernando Bizerra já está disponível no YouTube: Confira abaixo o vídeo com Fernando Bizerra


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Comunicação Pública no Brasil é tema de livro na Europa


Acaba de sair pela editora espanhola Novas Edições Acadêmicas o livro que traz a tese de doutorado, de autoria do jornalista Chico Sant'Anna, editor deste blog, agraciada, em 2008, com o Le Prix de Thèse du Senat, concedido pelo Senado da França.
A edição é on-line. Ela trata da comunicação pública no Brasil, com um foco maior na estratégia de comunicação do Senado Federal.
O título é Mídia das Fontes: um novo ator no cenário jornalístico do Brasil.
Em 2014, parte da tese foi objeto da prova do concurso realizado pelo Exército. Ela tem sido utilizada em cursos preparatórios de concursos públicos, bem como pelos estudiosos da Comunicação Legislativa. Foi editada anteriormente, em Francês, pelo Senado da França e, em português, pelo Senado Federal.
Há um trabalho bem aprofundado em referencial teórico e uma análise de campo forte sobre o cenário das mídias criadas e operadas por entes que não poderiam ser classificados como meios tradicionais de comunicação.
Quem desejar o link da editora está abaixo.
Aquisições em maior quantidade reduzem os preços. Para adquirir, clique aqui.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Novo governo argentino tira do ar TV Senado daquele país

Da Telesur

Funcionários da vice-presidente, Gabriela Michetti, ordenaram a interrupção imediata da TV Senado-Argentina. O canal, inspirado na TV Senado do Brasil, transmite as seções da Câmara alta.Media fere acordo firmado no âmbito do Parlatino - Parlamento Latino-americano.




El Gobierno del recién electo presidente, Mauricio Macri, ordenó la suspensión inmediata de la señal del canal Senado TV hasta nuevo aviso. Así lo reveló el secretario administrativo de la Cámara alta, Helio Rebot, a través de un comunicado que envió a distintas áreas del Congreso. La medida fue autorizada por la vicepresidente de la nación, Gabriela Michetti.



El documento de suspensión fue enviado el 22 de diciembre pero procedió este miércoles

El memo fue suscripto por el director de Electrónica y Comunicaciones de la Cámara de Senadores, Juan Pablo Alluz, cuya nota concluye:
"A partir de la fecha y mientras se encuentre vacante la Dirección General de Imagen Institucional y Tecnología de la Comunicación, todos los requerimientos de televisación, coberturas de cámaras y demás servicios concernientes a Senado TV deberán ser canalizados a través de esa Dirección".
Según el Gobierno, la idea “es reordenar su programación, mientras se realiza una auditoría externa sobre las cuentas de la Cámara alta”.
La orden contempla la interrupción "tanto de la (programación) que se emite por la señal interna del Organismo (canales 97 y 98), como también la difundida a través de los canales de televisión de aire señales de TV Cable a todo el país".
De acuerdo con Rebot la medida no implica un cierre del canal, “la idea es reprogramar y potenciar la señal Senado TV”, al tiempo que explicó que para ello eligieron "aprovechar el receso y que en enero la casa cierra administrativamente".
El canal fue creado por Daniel Scioli durante su gestión como presidente de la Cámara y se basó en uno del mismo nombre que opera en el Senado de Brasil. El canal emitía una programación variada que iba desde entrevistas a los legisladores hasta una tira semanal de cocina, pasando por un noticiero central.

Suspensión de Senado TV en Argentina afecta al Parlatino


La interrupción de la señal de Senado TV por orden del Gobierno de Mauricio Macri en Argentina, lesiona un convenio con el Parlamento Latinoamericano (Parlatino), mediante el cual se creó Parlatino Web TV, cuyo servidor se encuentra en la plataforma del canal sacado del aire.
Así lo denunció el diputado y expresidente del ente, capítulo Venezuela, Carolus Wimmer, quien insistió en que “la medida ordenada por el recién electo Presidente afecta a los 23 países integrantes del organismo”.
“Se hace necesario en realidad un pronunciamiento  de las bancadas progresistas sobre el peligro que se cierne sobre el derecho a la información veraz y oportuna que tienen los pueblos de América Latina y el Caribe, además es muy grave si la pretensión de la ultraderecha es cercenar el acceso a la comunicación”, indicó el diputado del Partido Comunista de Venezuela (PCV).

Agregó que “esto echaría por tierra años de trabajo y esfuerzos que se hicieron desde el Parlatino para democratizar el acceso a los medios y a la población a las sesiones del Parlamento, por tanto lesiona el derecho a la información oportuna y veraz de los pueblos de América Latina y el Caribe”, destacó Wimmer.
Y es que en 2014, con ocasión de cumplirse el 50 aniversario del Parlatino, se suscribió un Acuerdo Bilateral de Cooperación entre el Parlatino y el Congreso de la Nación Argentina, en la que el Senado de ese país se comprometió a proveer herramienta y personal para la puesta en marcha, implementación, y consolidación de la primera etapa de la Red Latinoamericana de Comunicación Parlamentaria denominada Parlatino Web TV.
Para Wimmer, sacar del aire a Senado TV constituye un retroceso, pues el objetivo de la Red “es permitir que los pueblos puedan ver qué hacen y cómo votan sus diputados en las distintas comisiones, a fin de ejercer también la contraloría social necesaria sobre la actividad parlamentaria nacional e internacional de quienes los representan como legisladores dentro y fuera del país”.
“Se hace necesario en realidad un pronunciamiento  de las bancadas progresistas sobre el peligro que se cierne sobre el derecho a la información veraz y oportuna que tienen los pueblos de América Latina y el Caribe, además es muy grave si la pretensión de la ultraderecha es cercenar el acceso a la comunicación”, indicó el diputado del Partido Comunista de Venezuela (PCV).

Añadió que “parece que es un plan político internacional, porque aquí en Venezuela lo primero que anunció la coalición derechista de la autoproclamada Mesa de la Unidad Democrática (MUD), fue la suspensión de ANTV (televisora de la Asamblea Nacional) cuando se instalaran como mayoría en el parlamento el 5 de enero y, en Argentina, lo primero que hacen es suspender el canal del Senado. Eso es grave y peligroso para la democracia en cualquier parte del mundo”, finalizó.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

[Veja o Vídeo] Como são as relações Mídia e Legislativo?

Como é a relação Imprensa e Poder Legislativo?
Qual é a imagem da classe política transmitida pelos veículos de comunicação à opinião pública?
Que papel desempenham as mídias legislativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal?
Existe a necessidade de se criar uma legislação que regule a mídia no Brasil?
Essas e outras questões fazem parte do programa Cidadania, Mídia e Legislativo , da TV Senado, que recebeu a pesquisadora em Comunicação, Zélia Leal Adghirni.

Leia também: 

Jornalista e professora de Comunicação, ela acaba de organizar o livro “Jornalismo e Poder Legislativo” . A obra que reúne pesquisas científicas em Comunicação Social analisa o relacionamento entre a mídia e o Poder Legislativo.
A grade de veiculação na TV Senado do programa Cidadania, Mídia e Legislativo e a seguinte:
      • Domingo (15/11): 7h00
      • 2ª feira (16/11): 20h30
      • 3ª feira (17/11): 7h30
      • 4ª feira (18/11): 8h30
      • 5ª feira (19/11): 13h00
      • 6ª feira (20/11): 20h30.
Veja também os  Cidadanias:

O Cidadania Mídia e Legislativo também está disponível na Internet. Veja abaixo .


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

[Veja o vídeo] Existe racismo na mídia brasileira?

Existe racismo na, mídia brasileira?
Os meios de comunicação retratam corretamente a diversidade racial do país?

Essas são algumas das perguntas colocadas à professora Renísia Garcia, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade de Basília - UnB.


  • Veja também a vídeo entrevista:

Ela fala sobre mídia e preconceito contra os negros no Brasil ao jornalista Chico Sant'Anna, âncora do programa Cidadania, da TV Senadop.


A entrevista pode ser vista no vídeo abaixo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Documentário da TV Senado ganha Prêmio Herzog de Jornalismo

Da Agência Senado 
Com conteúdo impactante, comovente e, principalmente, real, a produção Em Busca da Verdade, da TV Senado, lançada em junho deste ano, conquistou o 37º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria Documentário de TV. O filme retrata as graves violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar (1964-1985) e que foram investigadas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Dirigido pelos jornalistas Deraldo Goulart e Lorena Maria, ambos da TV Senado, o documentário, com 58 minutos de duração, apresenta as principais investigações feitas pela CNV e pelas Comissões Estaduais da Verdade, revelando como funcionou a estrutura de repressão no país naquela época.
Entre os aspectos tratados no documentário, estão os casos do sapateiro Epaminondas, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que morreu sob tortura em 1971, do ex-deputado Rubens Paiva, dado como desaparecido, e do ex-militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), Stuart Angel, também morto durante o regime.

Trabalho coletivo

Lorena destaca que o trabalho é resultado de um esforço conjunto de toda a equipe: “É um prêmio da TV, como um todo. Não existe trabalho individual aqui”. Para compilar as cerca de 3,4 mil páginas produzidas pela CNV, foi necessário criar filtros para selecionar os conteúdos retratados na obra, explica a servidora.
— Os casos que entraram no documentário foram os que tinham o relatório oficial parcial na comissão. Ao todo, foram o de três pessoas e, em apenas um deles, havia sido encontrado o corpo da vítima — explicou.
Por sua vez, Deraldo destaca que a possibilidade de produzir esse trabalho é de extrema importância, e o reconhecimento advindo do prêmio é valioso.
— Se você não tem o reconhecimento, acaba desmotivado. Sem dúvida, esse prêmio fortalece o nosso núcleo, que, apesar de pequeno, é valoroso — afirmou.
Ao defender a premiação ao documentário da TV Senado, o professor Vitor Blotta , da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP), elogiou o o trabalho, que “realmente cumpriu um serviço público fundamental de destrinchar questões ainda não tão claras do regime militar”.
— Louvo o esforço, que é tanto do poder público, dos meios de comunicação estatais, quanto deve ser também do jornalismo de meios sociais, principalmente porque há essa demanda pra questão do direito à informação, das pessoas que com certeza, a maioria, não conseguirá acessar os documentos diretamente do relatório da Comissão — destacou o professor.
O prêmio é organizado por um conjunto de entidades, tais como: Instituto Vladirmir Herzog, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre outras. O resultado foi anunciado na quarta-feira (30) e a premiação acontece em 20 de outubro, às 20h, no Teatro Universidade Católica de São Paulo (Tuca).

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TV Câmara lança Casa das Palavras, novo programa sobre livros

Jornalista Paulo José Cunha
é o âncora do novo programa
de literatura da TV Câmara
A TV Câmara conta com nova atração – o Casa das palavras, programa sobre livros. Semanal, a produção dura cerca de meia hora e vai ao ar às quintas-feiras, às 22 horas,  com reprise aos sábados, às 20 horas. 
A TV Senado, emissora cô-irmã, também possui um programa sobre literarura. O Leituras é comandado pelo jornalista Maurício Melo, que também possui uma coluna de livros de temática internacional dentro do programa Diplomacia.
O ato de lançamento do Casa das palavras ocorreu na quarta-feira (15) no auditório da TV. O jornalista e escritor Lira Neto, autor da série biográfica sobre Getúlio Vargas, dividida em três volumes de cerca de 500 páginas cada, participou do evento.
Durante o que classificou como "bate-papo" com a plateia, Lira Neto destacou que o novo programa pode ajudar a desmistificar algumas ideias preconcebidas sobre livros e leitores no país. "O brasileiro lê. E gosta de ler", afirmou o escritor, que citou seu próprio sucesso editorial como exemplo e lembrou que tem uma "recepção calorosa" da juventude em todas as regiões do País.
"O mercado consumidor de livros no país hoje é formado principalmente por jovens", revelou o autor, que defende a dessacralização do livro como forma de incentivo à leitura. "Vida longa ao ‘Casa das Palavras'. E que ele sirva para estimular a leitura como prazer, não como obrigação", concluiu.
Sonho
Apresentador e um dos diretores da atração, Paulo José Cunha definiu o programa como "a realização de um antigo sonho". Para Jorge Cartaxo, que divide a direção com Cunha, não há programa semelhante na TV brasileira. "Os que existem tratam de literatura, não de livros especificamente", afirmou.
O diretor da Secretaria de Comunicação Social da Câmara, Sérgio Chacon, lembrou que o Parlamento é um local onde se lê e se fala muito. "Aqui é a casa da palavra, e o programa reflete bem esta ideia". Para Edmilson Caminha, do conselho editorial do programa, o "Casa das Palavras" ajuda a Câmara em uma das mais importantes missões de uma instituição parlamentar, que é a de disseminar a cultura e democratizar o conhecimento.
SERVIÇO
Programa Casa das Palavras
Estreia: quinta-feira (16), às 22 horas, na TV Câmara
Periodicidade:
 toda quinta, às 22 horas, na TV Câmara, com reprise aos sábados, às 20 horas
Apresentação:
 Paulo José Cunha

domingo, 20 de julho de 2014

Três jornalistas da TV Senado disputam eleições para Deputado Distrital

Colegas candidatos

Por André Ricardo, no Blog do André Ricardo

Eles estão de licença desde o começo do mês, como manda a legislação. Não é para tratamento de saúde, capacitação ou assuntos particulares, mas para contribuir com o processo político na cidade onde vivem. São três colegas batalhadores, talentosos, engajados. Com pouco dinheiro, a investida no confuso, árduo e ingrato mundo da política torna-se uma aventura e tanto. Jornalistas efetivos da TV Senado, eles têm trajetórias diferentes, mas pontos em comum, dentre eles, o fato de serem cariocas. Abaixo, um resumido perfil de Thiago, Solange e Chico – brasileiros que renunciam a sossego e privacidade para qualificar a corrida rumo à Câmara Legislativa do Distrito Federal. A eles, meus parabéns e boa sorte.
Thiago Tibúrcio está em Brasília há menos de dez anos. Recém-formado, trabalhou na TV Globo, do Rio, onde chegou à produção do Jornal Nacional. Apesar do futuro promissor, pediu demissão e partiu em busca de novos sonhos. Veio para Brasília, passou em concursos, trabalhou em outro local, até ser chamado para a TV Senado onde é repórter há pouco mais de cinco anos. Católico engajado, é diretor da Sociedade de São Vicente de Paulo, pela qual desenvolve trabalhos junto a comunidades carentes. Antes, presidiu o Movimento Eucarístico Jovem. Candidato a deputado distrital pelo PDT, quer combater o que chama de “sequestro da representatividade” no meio político. Se eleito, seu mandato deve priorizar a fiscalização das contas do Poder Executivo, o fim de privilégios parlamentares e a defesa de projetos que promovam a dignidade humana. Com campanha modesta, aposta nos ideais que defende e no trabalho de formiguinha dos colaboradores, mas reconhece: o importante não é ganhar, mas sim marcar a posição de que existem pessoas sérias e comprometidas com o que é justo e para todos.
* Solange Calmon já tinha passado pelo Jornal do Brasil, no Rio, quando chegou a Brasília, três décadas atrás. Servidora do Senado, foi uma das pioneiras da TV. Nos anos 80, ajudou a viabilizar o Partido Verde, dando suporte a militantes que vinham a Brasília. Depois de militar por dois anos no PV, desfiliou-se. Anos atrás, começou a fazer trabalho voluntário com pessoas cegas. Animada pela experiência, criou o programa Inclusão, que passou a dirigir e apresentar, trazendo ao debate questões de cidadania, acessibilidade, direitos humanos. Programa mais premiado da emissora, já abordou a causa dos hansenianos, dos autistas, da terceira idade, a questão das doenças raras, do racismo etc. Convidada, decidiu candidatar-se, ao vislumbrar a chance de fazer a inclusão na prática. A família tentou demovê-la da ideia, mas a vontade de batalhar foi mais forte, mesmo sem dinheiro para bancar o desafio. Eleita, pretende pôr o mandato a serviço das pessoas com deficiência, da luta das mulheres e em favor do bem-estar das crianças. É candidata a deputada distrital pelo PCdoB.
* Chico Sant’Anna integra uma geração que revolucionou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF no final da década de 1970. Recém-formado, Chico despontou na liderança da categoria ocupando cargos no Sindicato e nas Federações Nacional (Fenaj) e Internacional (FIJ) de Jornalistas.
Profissionalmente, atuou na TV Globo, Folha de S. Paulo, entre outros veículos. Há 20 anos na TV Senado, dirige ultimamente o programa Diplomacia. Tem doutorado em Ciências da Informação e Comunicação pela Universidade de Rennes 1 (França).
Sua tese sobre comunicação pública virou livro e foi premiada.
Em 2010, candidatou-se ao Senado pelo PSOL – mesmo partido pelo qual lança-se agora a deputado distrital, buscando ser um especial defensor e vigilante dos interesses dos cidadãos brasilienses.
Para bancar a campanha, conta com doações de amigos e simpatizantes do projeto. Eleito, pretende priorizar quatros áreas: mobilidade urbana, qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e comunicação social.
Quer transformar em projetos ideias como transformar a linha férrea da extinta RFFSA em um Trem Urbano do Distrito Federal implantar bilhete único diário e mensal no transporte coletivo e dar estímulo fiscal para quem preservar a vegetação nativa do cerrado ou recuperar áreas degradadas.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

EcoSenado melhor reportagem cinematográfica no 6º Prêmio Sebrae de Jornalismo

O Programa EcoSenado, da TV Senado, sobre o aproveitamento de podas de jardins para a produção de adubo orgânico foi premiado na noite de quarta-feira, 28/5, como Melhor Reportagem Cinematográfica da etapa distrital do 6º Prêmio Sebrae de Jornalismo
O programa trata de um tema extremamente sensível no momento em que nos aproximamos do prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim de todos os “lixões” do país. 
Em agosto desse ano, após 4 anos de sua entrada em vigor, a lei estabelece que todo o lixo convencional, aquele que não pode ser reciclado, deve ser destinado necessariamente para aterros sanitários. Com isso, uma prática frequente nas grandes cidades brasileiras de encaminhar para os lixões os resíduos de podas de jardim também terá que acabar.
O que o programa mostra é uma alternativa econômica sustentável já em prática aqui no Distrito Federal. Em um sítio nos arredores da cidade do Paranoá, o produtor rural Dario Achkar emprega técnicas que permitem transformar os resíduos de podas em adubo orgânico de alta qualidade.
A equipe premiada é formada por:

Reportagem e Edição: Cesar Mendes;
Imagens: Carlos Alberto Pereira;
Auxiliar: Amaral Neto;
Finalização: Luciano  Barreto;
Produção: Marina Costa;
Estagiário: Talles Rezende.
As dificuldades para a implementação em todo o país das diretrizes previstas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos já foram tema de cinco audiências públicas no Senado, no âmbito da Subcomissão de Resíduos Sólidos. O  tema do programa se insere nesses debates. Os resíduos de podas de jardim, quando descartados de forma inadequada nos lixões, contribuem com a emissão de gás metano, um dos responsáveis pelo problema do aquecimento global. Por outro lado, se tratados adequadamente, com técnicas como as que o programa mostra, pode resultar na produção de adubo orgânico de qualidade, impulsionando a geração de renda.

No plenário do Senado Federal, a premiação foi ressaltada pela senadora Vanessa Graziotin.



Veja aqui a reportagem premiada



terça-feira, 20 de maio de 2014

Telejornalismo perde o repórter-cinematográfico Paulo Guerra


Por Chico Sant'Anna


Hoje, 20/5, um grande amigo se foi.
Um amigo de mais de 35 anos.
Paulo Guerra, repórter-cinematográfico, de primeira linha.
Foi-se, sem avisar, sem deixar um adeus.
Foi-se, apenas com um curto aviso de sua companheira, Meire, no facebook.
Os rins, lhe falharam.
Poucos sabem, mas antes de ingressar no jornalismo, ele trabalhou numa boutique masculina: A Paranoá, que vendia ternos e camisas finas, ainda na W.3 Sul.
Era abril de 1979, ainda estudante de Comunicação, fui fazer minha primeira reportagem na TV Globo. Paulo Guerra era o cinegrafista. A filmadora ainda operava com filmes 16mm. Era uma modelo CP. Não tinha mais do que 12 minutos de autonomia de filmagem.
A matéria, um torneio de tenis no Motonáutica - não sei se ainda existe.
Foi Paulo Guerra quem primeiro me ensinou em como postar diante das Câmeras, em frente ao entrevistado, enfim, as dicas que só quem tem a experiência sabe e só quem tem a solidariedade profissional aos colegas, repassa.
Pelas lentes de Paulo Guerra passaram os principais repórteres deste Brasil: Marilena Chiarelli, Álvaro Pereira, Ricardo Pereira, Leilane Neubarth, Amália Rocha, Ana Paula Padrão, Cecília Maia, Mônica Waldvogel, Márcia Peltier, Anna Terra, Heraldo Pereira...., a lista é infindável.
Com Paulo Guerra trabalhei 11 anos na TV Globo. Fui reencontrá-lo depois na Central de Vídeo do Senado Federal, predecessora da TV Senado.
Com certeza, Paulo Guerra irá fazer belas imagens para onde foi. Quem sabe, mandará as perimeiras imagens de Elis com Jair Rodrigues, cantando no céu.
Vai em paz, amigão.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

TV Senado exibe documentário sobre Luiz Carlos Prestes

“PRESTES  – CAVALEIRO DA ESPERANÇA”

Mito ou herói.
Luiz Carlos Prestes, defensor do ideal comunista, colocou suas convicções acima das questões pessoais. Viveu o comunismo e enquanto acreditou nele, foi até as últimas consequências em busca de uma sociedade mais igual.
“Prestes – Cavaleiro da Esperança” é um documentário da diretora Maria Maia, com duração de 40 minutos. O documentário vai ao ar na TV Senado no dia 1º  de maio e conta a história deste revolucionário e  suas tentativas para introduzir o comunismo no Brasil.
Prestes foi preso, exilado duas vezes, comandou a Coluna Prestes e perdeu sua primeira mulher, Olga Benário, assassinada numa câmara de gás nos campos de concentração nazista. Esses e mais outros fatos estão no documentário.
Nas vozes de filhos, da viúva Maria Prestes, de historiadores, de parentes e do próprio Prestes, Maria Maia narra a história deste cidadão do nascimento até a morte. 
A diretora passa por momentos da História do Brasil em que ele atua como protagonista e, outras vezes, como coadjuvante. Em todas as situações, Prestes se mantém fiel aos seus ideais, mesmo que para isso, fosse preciso viver na clandestinidade, longe dos filhos, mãe e esposa ou sofrer com exílio ou em prisões.
O documentário revela a vida de privações e de tormentos de Luiz Carlos Prestes em prol de uma causa maior: mais comida, educação e qualidade de vida para os brasileiros.


COMO SINTONIZAR A TV SENADO:

Canais: 07 NET, 118 SKY, 183 TVA, 903 Oi e 121 Via Embratel.
Em operação: Brasília Canal 51 UHF (Geradora da Rede) e 50.1 digital UHF; Gama (DF) Canal 36 UHF; São Paulo (SP) Canal 61.3 digital UHF; Salvador (BA) Canal 53 UHF; João Pessoa (PB) Canal 40 UHF; Recife (PE) Canal 55 UHF; Manaus (AM) Canal 57 UHF; Natal (RN) Canal 52 UHF; Macau (RN) TV 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TV Senado debate propaganda infantil

A publicidade de alimentos é apontada pelos especialistas como uma das principais causas do excesso de peso de crianças e adolescentes no país. Dados do IBGE mostram que uma em cada três crianças está acima do peso e 15% estão obesas. Segundo pesquisa da Universidade de Brasília, 96% dos alimentos divulgados em comerciais infantis não são saudáveis. O Repórter Senado de novembro entra nesse assunto polêmico.
O programa vai discutir os projetos que estão no Congresso e tratam da regulamentação da publicidade dirigida às crianças. Alguns estabelecem restrições como a proibição de anúncio de alimentos com excesso de sódio, açucar e gordura. Outra proposta proíbe todo tipo de propaganda voltada para crianças até 12 anos de idade. 

Leia também

Para os representantes de organismos de proteção da infância, toda propaganda voltada a crianças até 12 anos é abusiva, já que o público infantil é considerado vulnerável aos apelos comerciais. De outro lado, representantes de empresas e do mercado publicitário defendem que qualquer tipo de proibição pode ser censura à liberdade de expressão.  
    

 Veja aqui a chamada de programação 



O Estado deve estabelecer regras para o mercado voltado ao público infantil? É dever da família acompanhar o desenvolvimento da criança e decidir o que ela pode ou não ter acesso? A publicidade infantil deve ser proibida? Quais as consequências do bombardeio de mensagens comerciais para esses futuros adultos? A regulamentação da publicidade de alimentos não saudáveis é uma questão de saúde pública? O Repórter Senado de novembro vai discutir essas e outras questões com representantes do governo e de instituições de proteção à infância, parlamentares, juristas, educadores, pais e responsáveis.

ESTREIA : Sábado, 09/11 - 12h30 e 22h30                          
Reprise: Domingo, 10/11 - 9h e 17h 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Especial da TV Senado analisa situação de estrangeiros no Brasil

A situação dos costureiros

bolivianos  é um dos focos do

Repórter Senado - Brasil Estrangeiro.
Foto de Chico Sant'Anna
No mês de julho, passado, o jornalista Chico Sant'Anna, juntamente com  Cefas Siqueira, Ricardo Silva e Eliseu Lopes rodaram este Brasil para documentar a situação dos estrangeiros no Brasil.

O programa Repórter Senado - Brasil Estrangeiro analisa os motivos que fazem deste país o destino para fugitivos da crise europeia; discute políticas de Estado para os estrangeiros e as condições de vida desta população. 

A TV Senado leva ao ar neste sábado, 10/8, o especial Repórter Senado - Brasil Estrangeiro mostrando a realidade dos imigrantes no Brasil, sejam eles trabalhadores qualificados, universitários estrangeiros, refugiados políticos ou migrantes clandestinos.

Ficha Técnica:
As reportagens são de Chico Sant'Anna, Produção de Cefas Siqueira, Imagens de Ricardo Silva e Eliseu Lopes, finalização de Marcilio Soares, edição e apresentação, Junia Melo.

Vale à pena conferir, Sábado (10/08), às 12h30 e 22h30. Domingo (11/08), às 9h e 17h. 
Sábado (17/08), às 17h00 e Domingo (18/08), às 3h00


A chamada de programação você confere ai embaixo




A TV Senado pode ser sintonizada em canal aberto (UHF) nas seguintes cidades:
·         16 UHF (Rio Branco – AC)
·         36 UHF (Gama-DF)
·         40 UHF (João Pessoa-PB)
·         43 UHF (Fortaleza-CE)
·         49 UHF (Rio de Janeiro-Zona Oeste)
·         51 UHF (Brasília-DF)
·         52 UHF (Natal-RN)
·         53 UHF (Salvador-BA)
·         55 UHF (Recife-PE)
·         56 UHF (Cuiabá-MT)
·         57 UHF (Manaus-AM)

segunda-feira, 18 de março de 2013

TV e Rádio Senado tem novos comandos

Aluizio Oliveira é o novo diretor
da TV Senado,  em
substituição a Leila Daher,
que se aposentou.
Depois de formalizar as mudanças no comando da Secretária de Comunicação Social do Senado Federal, agora sob o comando do jornalista Davi Emerich, a nova direção da Casa Legislativa anunciou os nomes dos novos dirigentes TV Senado.
Para a direção da TV, foi designado o jornalista Aluízio Tadeu de Oliveira, que ocupava até então a diretoria adjunta da emissora. Ele assume no lugar de Leila Daher, que se aposentou. A diretoria adjunta passa a ser comandada pela jornalista Antônia Márcia Vale, até então coordenadora de Jornalismo. Para o seu antigo cargo, foi indicado Maurício Müller.
Todos os três novos dirigentes são jornalistas concursados do quadro do Senado Federal. No regimento do Senado Federal, não há obrigação de que os cargos fossem privativos de servidores de carreira, mas este é um pleito constatante dos profissionais de comunicação do Senado Federal.

Ivan Godoy é o novo diretor
da Rádio Senado
em substitução a Flávio Matos
Rádio Senado

A Rádio Senado também tem nova direção. Quem volta ao cargo é o jornalista Ivan Godoy, que substitui Flávio Matos. Godoy, que já dirigiu a emissora no passado, também é dos quadros do Senado Federal, tem experiência no jornalismo internacional, tendo  sido autor de vários livros sobre outras nações. A obra mais recente foi sobre a Polônia

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mídias do Senado terão ombusdman

Da Agência Senado com informações da Rádio Senado.


O Senado criou o cargo de ombusdman, que ficará responsável por fazer uma avaliação diária sobre a cobertura jornalística dos veículos da Casa, além de receber e responder críticas, dúvidas, elogios e sugestões da sociedade. A senadora Ana Amélia (PP-RS) elogiou a iniciativa e disse que a medida vai garantir o equilíbrio e a imparcialidade no noticiário da Casa.
- A instituição tem a obrigação de abordar todos os temas de maneira equilibrada. Não se pode imaginar que fique a serviço de um ou outro grupo dentro do Senado. Deve dar cobertura igualitária a todos os parlamentares – disse a senadora.
Ombudsman é uma palavra sueca que quer dizer representante do povo e é usada em diversos países para designar o cargo de ouvidor-geral de governos, instituições e empresas. No jornalismo, tradicionalmente, o ombudsman é o profissional responsável por fazer uma crítica interna das publicações e noticiários e por receber, avaliar e encaminhar as reclamações e sugestões da sociedade.
O diretor da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Fernando César Mesquita, disse que a criação do cargo de ombudsman tem objetivo de melhorar a qualidade da informação oferecida aos leitores, ouvintes e telespectadores dos veículos da Casa e aperfeiçoar o trabalho da TV, da Rádio, do Jornal e da Agência Senado.
- É uma forma de o cidadão fazer valer os seus direitos, e protestar, reclamar, dar sugestões, visando aperfeiçoar. É o nosso caso aqui. O ombudsman tem o papel de contribuir para o aprimoramento do trabalho – disse.
A Secretaria Especial de Comunicação Social (SECS) divulgará como a população poderá se manifestar por meio de e-mail, telefone e redes sociais. O órgão deverá encaminhar as queixas, dúvidas, sugestões e elogios aos setores responsáveis. O ombusdman terá um prazo de 24 horas para responder as questões apresentadas, apresentar soluções ou informar o encaminhamento das demandas. O servidor indicado deve exercer a função por até dois anos, sem a possibilidade de recondução para o cargo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A última entrevista de Brizola


Por Chico Sant'Anna



Se vivo estivesse, Leonel Brizola completaria, no dia 22/1/2013, 91 anos. O então presidente nacional do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul morreu no dia 21 de junho de 2004, aos 82 anos, vítima de uma infecção pulmonar. 
Em março do mesmo ano, o destino me reservou a sorte de ser o ultimo jornalista a fazer uma grande entrevista para televisão com ele.
Foram três dias de chá de espera e após muita insistência no telefone para que ele não cancelasse uma gravação pré-agendada há semanas, por Bruno Marini de Castro, que segurava a produção na retaguarda. Ele me recebeu com a equipe da TV Senado na portaria do prédio onde morava em Copacabana. Fomos para o prédio já com as malas prontas para em em seguida pegar o avião no Santos Dumont. Aquele era o nosso último dia no Rio de Janeiro. Já havíamos remarcado a passagem diversas vezes. Na verdade, o dead line dado pela TV havia vencido na véspera. Mas decidimos ficar mais aquele dia por uma questão de compromisso com o material a ser produzido. O depoimento de Brizol era fundamental para o que pretendíamos fazer. Já nem havia mais diárias, a locação do carro havia estourado, mas a equipe decidiu pagar a última noite de hotel com dinheiro do próprio bolso.
Brizola não me deixou subir ao apartamento. Ele desceu no elevador e perguntou o que queríamos. A entrevista deveria ter um tratamento estético, plástico, diferenciado, com uma luz bonita, um fundo que lembrasse a temática que tratávamos. mas o repórter-cinematográfico Marcos Feijó, acompanhado do auxiliar José Zenildo, não teve a mímima chance de produzir algo diferenciado naquele local: a portaria do prédio dele.
A porta externa da portaria era de vidro blindex e jogava uma luz azulada no minúsculo espaço que tínhamos com Brizola. Para piorar, ao fundo, do lado direito do ex-governador, havia a porta do elevador que não se cansava de abrir e fechar. Mas era gravar daquele jeito ou não gravar nada. Como não é possível falar de Brasil do século XX sem incluir Leonel deMoura Brizola e não sabíamos se teríamos outra oportunidade a saída era mandar ver ali mesmo. O destino nos mostrou que estávamos certos.
E foi assim: ele, sentado na cadeira do porteiro do prédio, e eu, no case que embala a câmera, conversamos por horas. Ressabiado pelo tratamento que historicamente recebeu da mídia nacional, se mostrou, no início, bem desconfiado. Lembro-me que disse: “olha guri, vou lhe dar uma chance, pode perguntar o que você quiser, sem medo. Eu não me incomodo.”
A pauta com ele se destinava a colher depoimentos para dois documentários da série Senado Documento, da TV Senado: "1964 - 40 anos depois", dirigido por mim e Cesar Mendes, e "Getulio do Brasil", também comandado por mim e Deraldo Goulart. O Golpe Militar completaria dali a poucos dias 40 anos de sua realização e, agosto daquele mesmo ano marcaria o 50º aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.
Gravamos com Brizola num domingo de sol, com a praia de Copacabana explodindo de calor a poucos metros. A entrevista foi interrompida por um vizinho surfista que desceu do elevador com a sua prancha, por senhoras que iam caminhar com seus cachorrinhos e até pelo caminhão de gás, que no Rio de Janeiro passa com umas musiquetas chatas e estridentes. Mas eu não poderia perder aquela gravação e todos estes incômodos foram ignorados. O pensamento de Brizola era bem mais forte do que qualquer perda de qualidade sonora ou estética.
A conversa começou com Getúlio Vargas, passou pela Rede da Legalidade, Jango, regime militar e terminou com Lula, que naquele momento estava na metade do seu primeiro mandato.
Com seu falecimento, uns 90 dias depois, um terceiro documentário foi, por mim editado, veio à tona. Foi feito a toque-de-caixa. Peguei o material bruto entrei numa ilha de edição e fiquei lá manhã, tarde e noite uns três dias. Brizola morreu na noite de uma segunda-feira, a notícia veio a público na terça. No sábado, "Leonel Brizola, um legalista" ia ao ar para todo o Brasil graças, a um "esforço dereportagem" como se diz no jargão profissional.
O vídeo é, praticamente, a íntegra da entrevista com Brizola, que não mediu a língua: fala sobre a Rede da Legalidade, a movimento de manutenção da ordem jurídica, que previa garantir a posse de João Goulart após a renúncia do presidente Janio Quadros. Jânio Quadros também é lembrado pelo ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. O regime militar, anistia, Brizola falou de falou de tudo.
Conversar com Brizola foi uma aula de política e de história do Brasil. Uma aula de como as pessoas que acreditam num ideal e lutam para que ele se materialize podem contribuir para transformar a realidade de uma nação, de um povo.
O especial "Leonel Brizola, um legalista" tem perto de uma hora e está disponível na página da TV Senado. São dois blocos. Para ver o documentário, clique aqui para acessar o primeiro bloco. A íntegra deste programa foi transcrita pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos - Cebela e editado no periódico científico Comunicação & Política.



Os documentários "Getulio do Brasil" e "1964 = 40 anos depois" estão na página da TV Senado - www.senado.gov.br/tv e podem ser copiados ou visualizados na internet.
Como dito antes, eles fazem parte da série Senado Documento e são bem longos, quase três horas. Originalmente, eles estão em três blocos, mas na internet, "1964 = 40 anos depois" está dividido em nove blocos. Para ver na internet, clique aqui. Depois, é só ir abrindo os demais.

"Getúlio do Brasil" faz um reexame dos momentos que antecederam o suicídio de Getúlio Vargas e mergulha nos bastidores do atentado de Toneleros, contra o jornalista e político Carlos Lacerda, 19 dias antes da morte do presidente. O documentário tem locações em Porto Alegre e São Borja (RS), em Brasília e no Rio de Janeiro, com gravações no Palácio do Catete.
Na internet, ele está dividido em cinco blocos e pode ser visualizado aqui ou, se preferir copiar acesse por meio deste enlace.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Porto Alegre: TV Senado opera em parceria com TV Assembléia

Acompanhar o trabalho dos senadores e dos deputados federais e estaduais do Rio Grande do Sul está mais fácil. Desde o dia 22 está está no ar o canal digital da TV AL – da Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul, compartilhado com a TV Senado e TV Câmara. O canal da TV AL-RS é o é o 61.2. 
As tratativas para a implementação se iniciaram em 2010. Em agosto de 2011, a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados assinaram acordo de cooperação técnica para concretizar o plano. Pela resolução, a Câmara ficou responsável pela compra dos equipamentos. À Assembleia, coube o custeio do aluguel da torre, do espaço para instalação dos transmissores e da energia elétrica.
Uma das características da TV digital é a multiprogramação: um único canal pode ser subdividido em quatro. Na Rede Legislativa, os quatro serão ocupados pelas transmissões das programações da Câmara (canal 61.1), do  Senado (canal 61.3), da AL (canal 61.2) e da Câmara de Vereadores local (canal 61.4).
Para sintonizar a TV AL digital é preciso ter um aparelho com conversor digital integrado ou acoplado. A TV AL continuará sendo transmitida pelo canal 16 da NET. A programação também pode ser assistida pela internet (www2.al.rs.gov.br/tvassembleia).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Até o final do ano, TV Senado chega ao Amapá com sinal digital

Da Agência Senado

Moradores do Amapá poderão, em breve, assistir à TV Senado em sinal digital aberto. Protocolo assinado nesta terça-feira (17) permitirá, ainda, a implantação da Rádio Senado no estado, além do funcionamento da TV Assembleia e da transmissão da TV Câmara, em multiprogramação. A previsão é de que até o fim do ano os amapaenses já possam ter acesso aos novos canais.
Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que participou da cerimônia de assinatura do protocolo, a existência de meios de comunicação que transmitam o trabalho do legislativo e a atuação dos parlamentares é um instrumento de democracia participativa.
– Com certeza vai ser uma conquista para todos os amapaenses a garantia de que os amapaenses poderão, na TV aberta, acompanhar a TV Senado, a Rádio Senado e a ação dos parlamentares que elegeram – afirmou.
Para o diretor de jornalismo da Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado, Davi Emerich, as mídias públicas cumprem um papel não de competição, mas de colaboração com a mídia privada. O espaço é próprio, explicou, já que a grande quantidade de comissões e atividades do legislativo muitas vezes não permite que os veículos privados consigam acompanhar todo o trabalho.
– Se não fossem as mídias da Câmara dos Deputados e do Senado, eles não acompanhariam todo o trabalho que temos. Nossa ação é insubstituível – disse.
Oportunidade
No Amapá, a TV Senado será transmitida pelo canal 57. Já a Rádio Senado poderá ser sintonizada na frequência 93,9 MHz.
Como a TV digital opera em multiprogramação, com quatro subcanais por canal, o Senado decidiu instalar emissoras nos estados em regime de parceria com as assembleias legislativas. No Amapá, além do canal principal da TV Senado, haverá um canal da TV Assembleia e um da TV Câmara. O outro canal poderá, no futuro, ser destinado a outras transmissões da TV Senado.
– Por meio desse processo de expansão e graças ao sinal digital, é possível também colocar no ar o sinal da TV Assembleia, que normalmente não consegue a concessão do sinal aberto – explicou o diretor-adjunto da TV Senado, Aluízio Tadeu de Oliveira.
TV Senado
Atualmente, a TV Senado pode ser sintonizada em todo o país por meio de TV por assinatura, antenas parabólicas e pela internet, com até oito canais simultâneos de programação. A TV transmite em sinal aberto digital, em quatro canais, para Brasília e alcança ainda outras três cidades: São Paulo, Fortaleza e Belo Horizonte, em canais cedidos pela Câmara dos Deputados. Em sinal analógico, está presente em dez capitais: Brasília, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Natal, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro (Zona Oeste) e Salvador.
Além disso, há protocolos assinados para a transmissão da TV com sinal digital em Belém, Boa Vista, Campo Grande, Macapá, Manaus, Rio de Janeiro e São Luis.