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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Reminiscências do jornalismo desportivo candango

 

Em pé, da esquerda para a direita, Raphanelli, Nelson Motta,
Marcus Vinicius Bucar, Irineu Tamanini, José Natal e Kleber. Agachados, 
Fernando Lemos, Irlam Rocha Lima, Roberto Bucar,
Marcos Lisboa, Mauro Naves e Sérgio Marques.
Por Irineu Tamanini

Depois de quase três anos fechado, o Estádio Valmir Campelo Bezerra, mais conhecido como Bezerrão, na cidade-satélite do Gama, será reaberto à população (21/10). 

O evento marca a nova fase do estádio, que passou por várias reformas estruturais. Ao ler a notícia voltei no tempo. Uma das partidas de futebol mais marcantes do nosso time de jornalistas do Correio Braziliense foi contra a equipe dos artistas da Tv Globo, na inauguração do estádio do Gama. Perdemos de um a zero, gol do ator global Nuno Leal Maia, que no passado chegou a atuar no Santos Futebol Clube.

Nuno Leal Maia chutou a bola do meio-campo e o nosso goleiro, José Natal, gritou: "deixa que é minha". Quando olhei, aconteceu o que esperava por jogar vários anos ao lado do vascaíno e editor de esportes do Correio Braziliense e da TV Globo: a bola passou como uma bala e foi parar dentro do gol.

Nunca tinha jogado para um estádio lotado. O problema é que a torcida – na maior parte feminina – torceu o tempo inteiro para os artistas globais. Houve até briga com o Eliezer Mota, o seu Batista do programa Viva o Gordo, estrelado pelo Jô Soares. Se não me engano o Mauro Naves, hoje comentarista de esportes do ESPN, atuou nessa partida. Ele jogava de beque central. Jogava muito bem por sinal.

Natal

Falando de José Natal, não faz muito tempo estava embarcando no aeroporto de Congonhas para o Rio quando encontro meu velho amigo sentado tranquilamente em um dos bancos, aguardando a chamada para entrar no avião e seguir para Brasília. De repente, surge o time do São Paulo que ia para Belo Horizonte jogar contra o Cruzeiro. O Rogerio Ceni passou próximo e pedi a ele que se aproximasse. Ele, gentilmente, veio ao nosso encontro e pude então apresentar o Natal. “Somos jornalistas antigos em Brasília e o Zé Natal é o goleiro do nosso time de futebol de campo. E tem mais: ele agarra igual a você. É um baita goleiro”. Ceni deu os parabéns. Natal, rindo muito, disse: “para com isso, Tamanini”. Rimos, então, os três juntos.

Todas essas histórias você encontra no Blog do Tamanini