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domingo, 26 de julho de 2015

Inglaterra: O futuro da BBC está em xeque

Do Meio & Mensagem



Governo conservador recém-eleito admitiu que a maior rede de televisão pública do mundo pode ser menor e mais barata.

Referência mundial em qualidade e em formato de televisão pública, o modelo da BBC foi posto em xeque. O secretário de mídia britânico, John Whittingdale, disse no Parlamento britânico que começou a analisar a escala e a abrangência da BBC por meio de um grande estudo que antecede a renovação do alvará da emissora, que vence em 2016. “Precisamos nos perguntar se a BBC deve ser tudo para todos e em todas as plataformas ou deveria ter uma missão mais bem definida e precisa”, destacou Whittingdale.
Comerciais

Entre as revisões que poderão ser feitas estão a forma de financiamento, a escala de produção e uma supervisão mais rigorosa por parte de uma nova agência reguladora. Naturalmente, o governo atual deve esbarrar na popularidade da empresa. A tentativa em mexer com uma instituição de 92 anos de existência deve gerar repercussões polêmicas. De um lado, estão os defensores do modelo da BBC, de outro, aqueles que acreditam, que ela é uma organização burocratizada, inchada e responsável por sufocar a concorrência privada.
A BBC é mantida por uma taxa de licença para por todas as famílias com televisão. A emissora emprega mais de 19 mil pessoas e teve um custo operacionais de 5 bilhões de libras esterlinas entre 2014 e 2015. No início do mês, a emissora demitiu cerca de mil funcionários. Os cortes foram feitos para compensar um prejuízo estimado em aproximadamente R$ 730 milhões. Em comunicado, a emissora afirmou que o corte em massa é resultado da mudança de hábito dos telespectadores, que trocaram a televisão pela internet – cada domicílio britânico com um aparelho de televisão paga à emissora pública cerca de 150 libras por ano. "A receita com taxa de licença em 2016/17 prevê arrecadar 150 milhões de libras a menos do que o esperado em 2011", disse a BBC.

O corte abrange os departamentos de marketing, comunicação, finanças, RH, TI e jurídico. De acordo com informações da Reuters, 69% dos adultos britânicos assistem à TV ao vivo. Em relação aos jovens, metade já prefere usar dispositivos móveis com acesso online. Tony Hall, diretor-geral do grupo britânico, enviou um email aos funcionários informando a decisão. Segundo o The Guardian, o executivo ressaltou que “em tempos de escolhas muito difíceis, a prioridade é concentrar no fornecimento de conteúdo para todos os públicos. Eles são a razão da nossa existência. Não devemos decepcioná-los", disse.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Bolsas para jornalistas nos EUA e na Inglaterra

Inscrições terminam em 31 de dezembro

Dois programas de bolsas internacionais para jornalistas têm seus prazos de inscrição encerrando-se no dia 31 de dezembro,próximo.
O programa de bolsas para Jornalistas do World Press Institute, localizado na cidade norte-americana de  St. Paul, Minnesota, oferece uma bolsa anual de quatro meses de duração a dez jornalistas de todo o mundo. O programa combina estudos, visitas e entrevistas em várias regiões dos EUA. Durante o programa os bolsistas aprendem sobre política, negócios, mídia, ética jornalística e cultura americana. Os candidatos devem: ter cinco anos de experiência profissional e bom domínio do inglês, 
Informações completas estão disponíveis neste endereço ou pelo telefone (00- xx - 1-651) 696-6360

Inglaterra

A segunda oferta,também vencendo as inscrições dia 31, é ofertada pela Fundação Reuters, localizada na cidade de  Oxford, Reino Unido. A Fundação Reuters oferece bolsas de estudo para a Universidade de Oxford. O programa é para jornalistas com vasta experiência que queiram realizar um projeto de pesquisa de interesse pessoal. Até 30 jornalistas são selecionados a cada ano e as bolsas variam de três a nove meses de duração. Podem se candidatar jornalistas de todo o mundo e de todos os meios de comunicação. Os bolsistas recebem o status de visitantes e têm livre acesso a todos os recursos da Universidade.

Informações completas, clique aqui.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Inglaterra aprova novo sistema regulador da imprensa

Conselho Assessor da Rainha sancionou o novo regime que contempla a criação de um órgão regulador da mídia e outro ouvidor


Por Marcelo Justo, de Londres, em Carta Maior

Os grandes grupos da imprensa britânica não puderam evitar, com um recurso judicial no último minuto, que se aprovasse um novo sistema regulador à luz dos escândalos das escutas telefônicas. O Conselho Assessor da Rainha da Inglaterra, composto por altos funcionários e membros do governo, sancionou o novo regime que contempla a criação de um órgão regulador e outro ouvidor com poderes ampliados e multas de mais de um milhão de dólares pela violação do código de ética da imprensa.
 
Em um dia de alta voltagem dramática, duas instâncias judiciais rechaçaram o recurso dos conglomerados midiáticos para que se bloqueasse a aprovação do novo sistema. Segundo o juiz Stephen Richards, a imprensa “teve muitíssimo tempo para apresentar seus argumentos” sobre o novo marco regulatório e sua demanda era “no melhor dos casos, muito frouxa”. Os conglomerados – News Corp de Murdoch, Daily Mail e General Trust e  Trinity Mirror – apelaram novamente à tarde à Corte que voltou a negar-lhes uma ordem interina para bloquear o novo sistema.
 
O novo sistema, consensuado pelos três principais partidos políticos, substitui a Comissão de Reclamações sobre a Imprensa, que se mostrou totalmente inoperante durante as duas últimas décadas, cenário dos escândalos envolvendo a família real e, finalmente, o das escutas telefônicas. Como pela mão de algum demiurgo, ao mesmo tempo em que a justiça limpava o caminho para a promulgação oficial do novo sistema, três jornalistas se declaravam culpados ante a Corte Criminal de Old Bailey de interceptar comunicações e interferir no telefone de uma estudante sequestrada e assassinada, Milly Dowler. O caso de Dowler provocou renúncias em massa no grupo Murdoch, o fechamento do dominical News of the World e forçou o governo a criar em 2011 a Comissão Leveson que propôs um novo sistema regulatório.
 
A velha Comissão de Reclamações sobre a Imprensa era um mecanismo de autorregulação sim poderes de investigação ou sanção da imprensa e com um código de ética brando que ninguém respeitava. O atual sistema propõe a criação de um órgão regulador, nomeado pela própria imprensa, mas sem editores ou membros de diretorias de publicações, e um painel ouvidor que cuidará com que o regulador respeite o código de ética e se comporte de maneira independente.
 
A proposta, criticada em princípio pelas vítimas das escutas telefônicas, tentava manter um difícil equilíbrio entre uma espécie de autorreegulação da imprensa – que nomeava o comitê regulador – e uma garantia de que este comitê atuasse de maneira independente graças à vigilância do órgão supervisor. Em uma tentativa de garantir a liberdade de imprensa e a não interferência política, o órgão supervisor não poderá ser integrado por jornalistas, políticos ou funcionários públicos.
 
O sistema tem um calcanhar de Aquiles: é voluntário. As publicações só serão submetidas a esta regulação se aceitarem participar. Esta participação será alentada por incentivos que favorecem que as queixas contra a imprensa se resolvam por processos internos de arbitragem e que autorizam as cortes a tratar de maneira diferente um periódico caso não faça parte do sistema.
 
Estes incentivos não bastaram para os donos da imprensa que agora devem decidir se farão parte do sistema ou se vão boicotá-lo, gerando um potencial enfrentamento entre o parlamento e os meios de comunicação. O diretor executivo do The Thimes, Roger Alton, insinuou que haverá uma resistência em massa. “Uma ideia que foi consensuada entre políticos e lobistas anti-imprensa enquanto comiam pizza não vai controlar a imprensa que é chave para a democracia. Resistiremos”, assinalou.
 
Nenhum diário anunciou até aqui sua participação no sistema, mas nem todos apelaram contra a sua existência. Guardian, Financial Times e Independent se mantiveram à margem da ação judicial. O grupo “Hacked off”, fundado pelas vítimas das escutas, entre eles o ator Hugh Grant, condenou duramente o chamado à resistência. “Murdoch e seus amigos estão se aferrando ao direito a mentir, intimidar, intrometer-se e tornar a vida das pessoas miserável”, assinalou o diretor executivo de Hacked Off, Brian Cathcart.
 


Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Embaixada britânica seleciona gerente de informação e mídias digitais

A Embaixada britânica seleciona um gerente de informação e mídias digitais. Além do Português, o profissional precisará dominar o idioma Inglês e será o gestor do sistema de comunicação da representação diplomática em Brasília. 
A vaga é para preenchimento imediato e o salário é de R$ 6,810,00.
Até o dia 06/10, os interessados devem enviar o CV em inglês, acompanhado de duas cartas de recomendação, para Human Resources Officer (Ref: Comms Manager), pelo endereço eletrônico BrasiliaHR@fco.gov.uk

Mais informações, em inglês, clique aqui.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Embaixada britânica seleciona estagiário para assessoria de imprensa

A Embaixada britânica, em Brasília, está selecionando um profissional para ocupar a função de Press Intern, equivalente a estagiário. O profissional será responsável pela produção de press release e de conteúdos para as redes sociais, tanto em Inglês quanto em Português. 
Os interessados devem estar cursando, pelo menos, no quinto semestre do Curso de Comunicação.
A jornada semanal é de 30 horas e a remuneração de dois salários mínimos. Os interessados devem enviar currículo vitae, com duas referências, até o dia 31 de maio para  o endereço eletrônico BrasiliaHR@fco.gov.uk.
Mais informações, em inglês, clique aqui. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Reino Unido já gastou US$ 4,5 milhões para vigiar Assange

Foto: Will Oliver / AFP
Do Irã News, fonte: site do Vermelho


Retrato de Assange é visto na frente da embaixada equatoriana em Londres, onde o australiano se refugia

O governo britânico já gastou mais de US$ 4,5 milhões em vigilância policial para prender o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, segundo estimativas da Scotland Yard divulgadas na sexta-feira (15). O ativista australiano está refugiado desde junho na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia.


Diversos agentes da polícia londrina se revezam em frente à representação diplomática em Knightsbridge. Eles têm ordem de prender Assange por descumprir os termos de sua liberdade condicional caso ele saia do prédio.
O australiano está recluso há oito meses no local por temer uma eventual extradição aos Estados Unidos por parte da Suécia, onde é suspeito de ter cometido quatro delitos de agressão sexual dos quais não foi formalmente acusado.
Assange se refugiou na embaixada em 19 de junho após esgotar todos os recursos legais no Reino Unido.
A maior parte da conta policial (US$ 3,6 milhões) corresponde aos salários dos policiais, que teriam cobrado o mesmo que em qualquer tipo de missão. O restante do valor seria referente às horas extras.
Um porta-voz da embaixada apontou que o governo do Equador, que concedeu asilo político ao australiano em 16 de agosto, estava “preocupado com este custo significativo para o contribuinte”. “Acreditamos que este gasto poderia ser evitado se o governo britânico desse as garantias que o governo equatoriano busca de que não haverá extradição posterior de Julian Assange aos Estados Unidos.”
“Até que tenhamos estas garantias, o governo equatoriano continuará protegendo os direitos humanos de Julian Assange consagrados pelo direito internacional”, concluiu.
Assange sempre se declarou inocente dos crimes denunciados por duas mulheres com as quais afirma ter mantido relações consensuais durante uma viagem a Estocolmo em 2010. O australiano teme que a extradição à Suécia seja apenas uma etapa para sua entrega aos EUA.
O fundador do WikiLeaks e seus partidários acreditam que ele esteja sendo investigado por um tribunal sigiloso norte-americano pelo vazamento de dezenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão e de despachos confidenciais do Departamento de Estado. Delitos pelos quais poderia ser condenado à morte.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bolsas para jornalistas na Inglaterra

Estão abertas até 20 de dezembro as inscições - em linha - para o Programa de Bolsas de Estudo Chevening, oferecido pela embaixada britânica no Brasil e a Fundação Chevening oferecem.
Os interessados em estudar jornalismo e comunicações podem concorrer.Este ano 30 brasileiros serão selecionados para estudar por um ano de pós-graduação em qualquer universidade britânica. A bolsa cobre a matrícula, estipêndio e viagem.

Além de jornalismo e comunicações, os bolsistas podem estudar mudanças climáticas; sustentabilidade e negócios em energia; finanças; economia e administração pública; relações internacionais, incluindo cursos sobre direitos humanos, desenvolvimento, conflitos e segurança

Os candidatos devem possuir um certificado de língua inglesa e um excelente histórico acadêmico.

As inscrições vão até 20 de dezembro e devem ser feitas online. 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Opinião: Recomendação sobre órgão regulador para jornais britânicos vem em boa hora



A decisão do juiz responsável pelo caso dos escândalos dos grampos telefônicos na mídia britânica merece bastante atenção e vem em boa hora. O juiz Brian Leveson considerou que parte dos meios de comunicação demonstrou "significativo e imprudente menosprezo pela exatidão das informações veiculadas" e sugere a formação de um órgão regulador independente.

Para lembrar rapidamente o caso: em julho do ano passado, começou a investigação sobre um esquema de escutas ilegais que envolveu o tabloide News of The World, de Rubert Murdoch. O jornal espionou celebridades e grampeou telefones de famílias de vítimas dos atentados de 2005 em Londres. Também houve a violação de uma caixa postal de uma garota que já havia morrido.

Todos esses casos tenebrosos, concluiu o juiz, “causaram sofrimento e, eventualmente, arrasou a vida de pessoas inocentes, cujos direitos e liberdades foram desprezados". E mais: houve uma quantidade excessiva de queixas de pessoas afetadas, sem que as redações assumissem sua responsabilidade.

Diante de tal descalabro, o juiz recomendou a regulação independente, em um órgão sem editores da ativa e nem membros do governo ou parlamentares. O órgão poderia punir e aplicar multas de até R$ 3,3 milhões.

Hoje, o Reino Unido já tem um órgão regulador para as TVs e o rádio, funcionando normalmente há cerca de dez anos, que zela também pela competição no mercado.  Ou seja, seria apenas a adoção de um órgão similar para os impressos.

Apesar de o primeiro-ministro David Cameron ser contra a criação do órgão, o Partido Liberal-Democrata, aliado do premiê, é a favor. O partido se juntou aos trabalhistas na defesa da nova entidade. Além disso, pesquisas indicam que a maioria da população também é a favor da iniciativa.

"Uma imprensa livre não significa uma imprensa que seja livre para perseguir pessoas inocentes ou abusar de famílias de luto", disse o vice-primeiro-ministro Nick Clegg, líder dos liberais-democratas.

O Guardian publicou interessante artigo de Nick Davies sobre o órão regulador. Recomendo a leitura. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Projeto-de-lei visa incentivar jornalismo de qualidade no Reino Unido

De Medioslatinos


En medio del intenso debate sobre la práctica periodística desencadenado en el Reino Unido por el escándalo de las escuchas de News of the World y el encarcelamiento de periodistas por el pago de sobornos, la Comisión de Comunicación de la Cámara de los Lores del Parlamento británico presentó la semana pasada una propuesta para financiar proyectos de periodismo investigativo. La iniciativa propone destinar el dinero de las multas aplicadas a empresas de medios que trasgredan los códigos de conducta sean destinadas a proyectos de periodismo investigativo o a programas de formación para periodistas. El fondo sería administrado por un órgano regulador independiente. Actualmente, el dinero recaudado por multas va a parar directamente al Tesoro Británico. La creación de este fondo es una de las inicativas de la Comisión para fomentar un periodismo responsable y de calidad.

Información publicada en la organización brasileña Abraji. Para más detalles haga click aquí.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Chega às bancas o novo jornal de Rupert Murdoch

Do Brasil 247

"THE SUN ON SUNDAY”, QUE SUBSTITUI O POLÊMICO E EXTINTO "NEWS OF THE WORLD", CHEGA COM A FILOSOFIA DE RESPEITAR A ÉTICA JORNALÍSTICA


Após o escandalo das escutas do “News of the World”, extinto em julho do ano passado, o magnata Rupert Murdoch lançou, neste domingo, seu novo tabloide, “The Sun on Sunday”. No novo jornal, ele promete respeitar a ética jornalística e pretende bater a concorrência no critétio preços -- cada exemplar sairá por 0,50 libra, cerca de R$ 1,35. “The Sun on Sunday” é apresentado como a edição dominical do diário "The Sun", o mais vendido entre os jornais populares britânicos.
O novo tabloide foi pensado para conquistar as mulheres e as famílias, e, para tanto, será menos obsceno que o “News of the World”, que foi considerado por 168 anos uma tradição dominical para os britânicos. Em sua primeira edição, o periódico substituto oferece o habitual desfile de estrelas e de atletas, como o craque do futebol e ídolo britânico David Beckham. Na capa, a apresentadora de televisão Amanda Holden conta "em exclusiva mundial", em longa reportagem de cinco páginas, como quase perdeu a vida ao dar à luz.
Como era de costume no antigo jornal, “The Sun on Sunday” contém uma musa com pouca roupa em três páginas, numa versão mais recatada. No editorial, o novo jornal diz que os escândalos envolvendo os jornais da News Corp. foram uma experiência para deixar toda a indústria de mídia mais sensata.
O “News of the World” é acusado de ter grampeado ilegalmente até 800 pessoas. Murdoch já desembolsou milhões de libras em indenizações para cerca de cinquenta autores de ações, para evitar processos ainda mais caros. Diante da crise, Murdoch teve que sacrificá-lo em julho, com a esperança de salvar seu grupo multinacional.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Inglaterra: Reuters oferece bolsas a jornalistas

Estão abertas até 31/12 as inscrições para o programa de bolsitas da Fundação Reuters, na Inglaterra. A Fundação Reuters oferece bolsas de estudo para a Universidade de Oxford.
O programa é para jornalistas com vasta experiência que queiram realizar um projeto de pesquisa de interesse pessoal. Até 30 jornalistas são selecionados a cada ano e as bolsas variam de três a nove mese de duração. Podem se candidatar jornalistas de todo o mundo e de todos os meios de comunicação.

Os bolsistas recebem o status de visitantes e têm livre acesso a todos os recursos da Universide.
Mais informações, clique aqui.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

BBC abriu inscrições para trainees de jornalismo

A emissora inglesa BBC abriu inscrições para trainees que querem trabalhar como jornalistas. O programa conta com um curso intensivo no BBC College of Journalism, nas primeiras três semanas. Nesse período, as acomodações, a alimentação e o transporte serão pagos pela empresa.

As oportunidades são para trabalhar com jornalismo internacional na Inglaterra. Os interessados precisam ter visto, inglês fluente e mais um idioma, além de formação universitária. Saber sobre atualidades é fundamental.
Para quem quiser trabalhar na área de Esportes, será preciso demonstrar conhecimento no assunto. O mesmo vale para Política e para a editoria Internacional, na qual saber idiomas como árabe, persa ou afegão será um diferencial.

O salário durante o período de duração do programa, que é de um ano, ficará entre R$ 55 600 e R$ 67 800, mas será pago em libras. O início está previsto para janeiro de 2012 e há possibilidade de contratação no final do treinamento.

Inscrições até 10 de outubro no site da BBC. http://www.bbc.co.uk/jobs/jts/index.shtml

terça-feira, 26 de julho de 2011

Opinião: Murdoch y el poder de los medios basado en la corrupción política

Por Leandro Albani, em Barómetro 25-07-11

Si el escándalo, el periodismo amarillista y las relaciones intrínsecas con el poder político, permitieron a Rupert Murdoch construir un imperio mediático capaz de definir la vida de millones de personas, en las últimas semanas, esas mismas “virtudes” utilizadas por el magnate se vuelven en su contra de manera vertiginosa.

En estos días Gran Bretaña se encuentra en el centro del huracán, aunque los vientos desatados por las denuncias de masivas escuchas ilegales realizadas por el diario News of the World, propiedad del empresario, repercuten a nivel mundial.

Integrantes de la realeza inglesa, dirigentes políticos, celebridades y actores, familiares de soldados extranjeros muertos en Afganistán e Irak y víctimas de abusos de pedófilos, son la punta de un ovillo que implica a altos funcionarios de la policía británica y casos de sobornos a cambio de información.

Y si de sembrar dudas y zozobra en el caso se trata, se suma la muerte del periodista Sean Hoare, quien trabajó en News of the World y denunció las irregularidades del periódico.

A esto se agregan las renuncias del jefe de Scotland Yard, Paul Stephenson, y su segundo en la policía metropolitana, John Yates, quienes trabaron las investigaciones sobre las escuchas ilegales. El primer de ellos admitió que al menos 10 miembros del Departamento de Asuntos Públicos trabajaron en el pasado para News International, parte de la corporación Murdoch.

Por su parte, Yates cerró una investigación sobre las ilegalidades del emporio hace tres años, en tanto que Stephenson había contratado a Neil Wallis como consejero estratégico de la Policía Metropolitana londinense Wallis fue ejecutivo del polémico diario cuando lo dirigía Andy Coulson, que a su vez reemplazó a Rebecca Brooks en 2003, quien admitió ante un comité parlamentario que News of the World pagaba a la policía para obtener información.

Pero la dirección de Coulson llegó hasta 2007, cuando dimitió al descubrirse las escuchas ilegales a la familiar real británica, aunque su estrella brilló hasta enero de este año como jefe de prensa del primer ministro Cameron.

Con este panorama, vuelve a aparecer la muerte de Hoare, quien en su denuncia implicaba al ex colaborador del gobernante británico.

Hasta el momento, son 10 las personas arrestadas en el caso y dos de ellos se encuentran con libertad bajo fianza, mientras que el Tribunal Superior de Londres ordenó a Scotland Yard desclasificar y sacar a la luz las informaciones sobre las escuchas ilegales, luego de que el actor Hugh Grant y la multimillonaria Jemima Khan presentaran renuncias al respecto.

Citizen Murdoch

Si alguien consumió las noticias de Fox News o Reuters, o disfruta las películas o series televisivas de Twentieth Century Fox, o lee The Wall Street Journal, The Sun, The New York Magazine, The New York Post, The Times, The Sunday Time, The Economist, o algún medio que dependa de la firma insignia News Corp en Australia, Europa, Asia o América Latina, colaboró en el crecimiento de un pulpo mediático que tuvo como ingeniero principal a Rupert Murdoch.

Nacido en Australia, Murdoch se nacionalizó estadounidense con el beneplácito del entonces presidente Ronald Reagan, un republicano con quien compartió ideas y pensamientos. Su decisión de obtener la ciudadanía norteamericana se debe a que en Estados Unidos las leyes impiden a un extranjero ampliar sus inversiones en el país por encima de 2 mil millones de dólares.

Pese a que se reconoció atraído por las ideales socialistas en su temprana juventud, el empresario dejó en claro que el libre mercado era el camino a seguir, a través de las elecciones o de las invasiones militares, como fue en el caso de Irak, donde apoyó desde un principio la invasión ideada por la administración de George W. Bush.

Sobre la decisión del ex mandatario de atacar territorio iraquí, Murdoch sostuvo que “está actuando de manera moral y correcta” y que la consecuencia más favorable de la aventura bélica era un barril de petróleo a 20 dólares. “Es más que cualquier reducción de impuestos en cualquier país”, afirmó en ese momento. Luego que estallara el escándalo, Murdoch tuvo que retirar su oferta para adquirir el 61% de British Sky Broadcasting, con lo que habría obtenido el control total de la empresa que domina el mercado de la televisión digital en Gran Bretaña.

Con más de 32 mil millones de dólares en sus cuentas bancarias, el magnate supo abrir sus medios tanto al ultracoservador Tea Party como para apoyar la campaña de Hillary Clinton como pre-candidata presidencial en 2006. La magnitud del negocio de Murdoch se pueden rastrear en el ejercicio 2009-2010 del holding, que obtuvo ganancias de 932 millones.

Aunque como bien sabe el empresario, el libre mercado que defiende poco tiene de compasivo ante la caída en desgracia de alguno de sus miembros, por lo cual las acciones del grupo comenzaron a derrumbarse y las calificadoras de riesgo consideran bajar la nota del conglomerado.

Un escándalo con final abierto

Al presentarse por primera vez frente a los parlamentarios británicos, Murdoch se excusó y argumentó que no era él quien tuvo la “responsabilidad última” del escándalo, sino “las personas en las que confié para dirigir” el diario “y en las personas en las que ellos confiaron”. Pidiendo disculpas a los afectados, el empresario se defendió diciendo que fue “engañado” por los responsables del News of the World. Murdoch también reconoció que su compañía no investigó las denuncias anteriores, pese las declaraciones en 2003 de Brooks, que es una de las personas de su mayor confianza.

Ahora habrá que esperar las futuras repercusiones de las revelaciones y denuncias sobre News of the World, teniendo en cuenta la relación fluida que mantenía con los cuerpos de seguridad británicos.

Y si ese mecanismo para obtener “primicias” se desplegó también en las naciones donde News Corp tiene presencia, sobre todo en Estados Unidos, donde ya se anuncian posibles investigaciones que apuntarían a Murdoch.

As opiniões aqui emitidas são de responsabilidade de seus autores

terça-feira, 12 de julho de 2011

Jornalistas da BBC prometem greve para julho

Do Portal Imprensa


O Sindicato Nacional de Jornalistas (NUJ, sigla em inglês) do Reino Unido informou nesta sexta-feira (8) que os jornalistas da BBC devem aderir a uma greve entre os dias 15 e 29 de julho, em protesto contra as demissões previstas pela emissora.


A greve foi votada pelos membros do NUJ no mês de junho, após a demissão de um jornalista do Serviço Internacional da BBC. A empresa teme que a medida adotada possa afetar seu serviço de notícias de rádio, televisão e seu site.


De acordo com Michelle Stanisreet, secretária-geral do sindicato, há centenas de funcionários querendo deixar a emissora e que foram negados dessa possibilidade e, ao mesmo tempo, há pessoas que serão obrigadas a sair estatal. "Simplesmente queremos que a BBC administre seu processo de demissão de forma justa e humana", diz a líder sindical.


Lucy Adams, diretora de operações da BBC, disse que provavelmente será impossível evitar demissões obrigatórias devido ao número de postos de trabalhos que a emissora precisa fechar.


As informações são do site MSN.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inglaterra decide privatizar os serviços de Correios

Da EFECOM

El primer ministro británico, David Cameron, quiere que todos los servicios públicos del país puedan ser gestionados en el futuro por compañías privadas, con el objetivo de terminar con lo que llama "el monopolio del Estado".

Los cambios, adelantados hoy por el líder conservador en un artículo en el diario The Daily Telegraph y que se detallarán oficialmente en las próximas semanas, permitiría a entidades privadas gestionar escuelas, hospitales o servicios municipales como el mantenimiento de parques y carreteras y el cuidado de ancianos.

En el artículo en el Telegraph, Cameron defiende la necesidad de "un cambio completo" en el sector público para mejorar el servicio que se presta a los ciudadanos, y abre la puerta también a la participación de grupos de voluntarios y ong.

La idea del primer ministro es transformar los servicios públicos en el largo plazo sin tener que legislar cada vez que se quiera permitir a una empresa privada involucrarse en el sector.

A las empresas proveedoras se les ofrecerían contratos con una retribución en función de los resultados y con la garantía de un incremento de los ingresos a medida que aumente la calidad el servicio.

"Crearemos una nuevo concepto, respaldado por nuevos derechos para los usuarios de los servicios públicos y por un nuevo sistema de adjudicación independiente, de que los servicios públicos deberían estar abiertos a una serie de proveedores que compitan por ofrecer un servicio mejor", argumenta el primer ministro.

Cameron excluye del plan a la seguridad nacional y la judicatura -"donde esto no tendría sentido"-, pero defiende que "el resto de sectores pueda estar abierto a una diversidad real".

Los cambios, asegura, liberarán al sector público "de las riendas del control del Estado", reducirán la burocracia, generarán ahorro y permitirán terminar con una era de servicios "anticuados, verticales y en lo que hay que conformarse con lo que uno recibe".

Cameron argumenta que la calidad de los servicios en el Reino Unido ha descendido en los últimos años si se toman como referencia "países similares", y que eso se está notando en áreas como los índices de supervivencia del cáncer y los resultados escolares.

"Se pondrá el poder en manos de la gente. Los profesionales recuperarán su responsabilidad. Habrá más libertad, más posibilidades de elegir y más control local", explica el gobernante, que aclara que el Estado seguirá teniendo un "papel crucial".

El papel será "garantizar que la financiación y la competencia sean justas, y garantizar que todo el mundo, sin tener en cuenta su capacidad económica, tengan un acceso justo a los servicios".

El proyecto se ha bautizado como "Servicios Públicos Abiertos" y su objetivo principal será "imposibilitar que el Estado vuelva a los viejos malos tiempos del monopolio del Estado".

"Esta es una parte vital de nuestra visión de desmantelar el Gran Gobierno y construir en su lugar una Gran Sociedad", agrega.

El concepto de la Gran Sociedad es uno de los elementos centrales de la política de Cameron, un concepto con el que quiere dar una mayor participación y responsabilidad social en la gestión del país.

La oposición laborista y los sindicatos dicen que lo que esconde realmente esta política es una gran privatización encubierta de servicios públicos hasta ahora intocables en este país como el NHS, el sistema de Seguridad Social creado tras la II Guerra Mundial.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Crise: BBC de Londres corta serviços em Português e elimina várias transmissões

Do BBC World Service Press Office

A BBC de Londres divulgou hoje um pacote de medidas que reduz ou elimina uma série de serviços radiofônicos. Um deles é a produção de conteúdos em Português, voltada especialmente para os países lusófonos da África.

O pacotão destina-se a reduzir as despesas em 16%, media imposta pelo governo britânico, o que resultaria numa economia de 46 milhões de libras esterlinas por ano. Os serviços em cinco idiomas serão fechados, fim da transmissão radiofônica e conteúdos na internet em outras sete línguas e redução dos serviços em ondas curtas e médias.
Dos 2.400 trabalhadores da BBC, 480 deverão ser dispensados.
Veja abaixo em inglês, o teor da nota divulgada pela própria BBC.

BBC World Service cuts language services and radio broadcasts to meet tough Spending Review settlement

BBC World Service gave details of its response to a cut to its Grant-in-Aid funding from the UK's Foreign & Commonwealth Office today.

BBC World Service is to carry out a fundamental restructure in order to meet the 16 per cent savings target required by the Government's Spending Review of 20 October last year.

To ensure the 16 per cent target is achieved and other unavoidable cost increases are met BBC World Service is announcing cash savings of 20 per cent over the next three years. This amounts to an annual saving of £46m by April 2014, when Grant-in-Aid funding comes to an end as BBC World Service transfers to television licence fee funding, agreed as part of the domestic BBC's licence fee settlement announced on the same day.

In the first year, starting in April 2011, the international broadcaster will be making savings of £19m on this year's operating expenditure of £236.7m (2010/11).

The changes include:

  • five full language service closures;
  • the end of radio programmes in seven languages, focusing those services on online and new media content and distribution; and
  • a phased reduction from most short wave and medium wave distribution of remaining radio services.

BBC Global News Director Peter Horrocks said: "This is a painful day for BBC World Service and the 180 million people around the world who rely on the BBC's global news services every week. We are making cuts in services that we would rather not be making. But the scale of the cut in BBC World Service's Grant-in-Aid funding is such that we couldn't cope with this by efficiencies alone.

"What won't change is the BBC's aim to continue to be the world's best known and most trusted provider of high quality impartial and editorially independent international news. We will continue to bring the BBC's expertise, perspectives and content to the largest worldwide audience, which will reflect well on Britain and its people."

BBC World Service also plans spending reductions and efficiencies across the board, targeted in particular in support areas where there will be average cuts of 33 per cent.

BBC World Service also expects to generate additional savings from the new ways of working after the move to the BBC's London headquarters at Broadcasting House in 2012, and also by the transfer of BBC World Service to television licence fee funding in April 2014.

Under these proposals 480 posts are expected to close over the next year.

By the time the BBC World Service moves in to the licence fee in 2014/15 we anticipate the number of proposed closures to reach 650. Some of these closures may be offset by new posts being created during this period.

It is expected that audiences will fall by more than 30 million from the current weekly audience of 180 million as a result of the changes this year.

The changes have been approved by the BBC Trust, the BBC Executive and, in relation to closure of services, The Secretary of State for Foreign and Commonwealth Affairs, William Hague, as he is required to do under the terms of the BBC's agreement with the Foreign and Commonwealth Office.

The changes in detail are:

Full language service closures
There will be the complete closure of five language services – Albanian, Macedonian, Portuguese for Africa and Serbian languages; as well as the English for the Caribbean regional service.

End of radio programming
BBC World Service will cease all radio programming – focusing instead, as appropriate, on online, mobile and television content and distribution – in the following languages: Azeri, Mandarin Chinese (note that Cantonese radio programming continues), Russian (save for some programmes which will be distributed online only), Spanish for Cuba, Turkish, Vietnamese, and Ukrainian.

Reductions in short wave and medium wave radio distribution
There will be a phased reduction in medium wave and short wave throughout the period.

English language short wave and medium wave broadcasts to Russia and the Former Soviet Union are planned to end in March 2011. The 648 medium wave service covering Western Europe and south-east England will end in March 2011. Listeners in the UK can continue to listen on DAB, digital television and online. Those in Europe can continue to listen online or direct to home free-to-air satellite via Hotbird and UK Astra. By March 2014, short wave broadcasts of the English service could be reduced to two hours per day in Africa and Asia.

BBC World Service will cease all short wave distribution of its radio content in March 2011 in: Hindi, Indonesian, Kyrgyz, Nepali, Swahili and the Great Lakes service (for Rwanda and Burundi).

These radio services will continue to be available for audiences by other means of distribution such as FM radio (direct broadcasts and via partners); online; mobiles and other new media devices.

Short wave broadcasts in remaining languages other than English are expected to end by March 2014 with the exception of a small number of "lifeline" services such as Burmese and Somali.

English language programmes
There will be a new schedule for World Service English language programming – a focus on four daily news titles (BBC Newshour, BBC World Today, BBC World Briefing, and BBC World Have Your Say); and a new morning programme for Africa. There will be a new daily edition of From Our Own Correspondent; and an expansion of the interactive World Have Your Say programme.

There will be a reduction from seven to five daily pre-recorded "non-news" programmes on the English service. This includes the loss of one of the four weekly documentary strands. Some programmes will be shortened. Titles such as Politics UK, Europe Today, World Of Music, Something Understood, Letter From…, and Crossing Continents will all close. There will also be the loss of some correspondent posts.

Audience reduction
Audiences will fall by more than 30 million as a result of the changes announced on 26 January 2011. Investments in new services are planned in order to offset further net audience losses resulting from additional savings in the 2012-14 period.

Professional Services
There will be a substantial reduction in an already tight overhead budget. Teams in Finance, HR, Business Development, Strategy, Marketing and other administrative operations will face cuts averaging 33 per cent.

Job losses
Under these proposals 480 posts would be declared redundant; of these 26 posts are currently unfilled vacancies. BBC World Service is proposing to open 21 new posts. Therefore the net impact of these proposed changes could result in up to 433 posts being closed this financial year against a total staff number of 2400.

By the time the BBC World Service moves in to the licence fee in 2014/15 we anticipate the number of proposed closures to reach up to 650. Some of these closures may be offset by new posts being created during this period.

Notes to Editors

BBC World Service is currently an international multimedia broadcaster delivering 32 language and regional services, including: Albanian, Arabic, Azeri, Bengali, Burmese, Cantonese, English, English for Africa, English for the Caribbean, French for Africa, Hausa, Hindi, Indonesian, Kinyarwanda/Kirundi, Kyrgyz, Macedonian, Mandarin, Nepali, Pashto, Persian, Portuguese for Africa, Portuguese for Brazil, Russian, Serbian, Sinhala, Somali, Spanish for Latin America, Swahili, Tamil, Turkish, Ukrainian, Urdu, Uzbek, and Vietnamese.

It uses multiple platforms to reach its weekly audience of 180 million globally, including shortwave, AM, FM, digital satellite and cable channels. Its news sites, which received 7.5 million weekly visitors in November 2010, include audio and video content and offer opportunities to join the global debate. It has around 2,000 partner radio stations which take BBC content, and numerous partnerships supplying content to mobile phones and other wireless handheld devices. For more information, visit bbcworldservice.com. For a weekly alert about BBC World Service programmes, sign up for the BBC World Agenda e-guide at bbcworldservice.com/eguide.

BBC World Service is part of BBC Global News. BBC Global News brings together BBC World Service – funded by Grant-in-Aid by the UK Government; the commercially funded BBC World News television channel and the BBC's international facing online news services in English; BBC Monitoring – which is funded by stakeholders led by the Cabinet Office, and a range of public and private clients; and BBC World Service Trust – the BBC's international development charity which uses donor funding. No licence fee funds are currently used in any of these operations.


sábado, 1 de janeiro de 2011

Debate sobre liberdade de imprensa e regulação da mídia avança no mundo

Do Opera Mundi

No domingo passado, três dos principais veículos impressos do país voltaram a destacar suas opiniões sobre o que consideram restrições à liberdade de imprensa, depois de críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cobertura eleitoral. Para o presidente, a imprensa estaria se comportando “como um partido” de oposição.

Em um gesto pouco comum no Brasil, o jornal O Estado de São Paulo assumiu seu apoio ao candidato da oposição, acusando o governo de “perder a compostura” com as críticas. O editorial da Folha de S.Paulo, publicado na capa, afirma: “Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas – e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo”.

A revista Veja trouxe na capa texto sobre o artigo V da Constituição, que garante o direito à livre expressão, sob a manchete “liberdade sob ataque”. A matéria acusa o presidente de censurar a imprensa. “Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é assunto discutível, mas um dado da realidade”, diz o texto.

Veja como são as leis que regulamentam a imprensa em outros países:




O debate acalorado pode fazer parecer que a regulação da mídia é uma criação da agenda eleitoral do país, resultado de um embate entre governistas e opositores. Mas ela está longe de ser uma questão apenas brasileira. No mundo todo, tem avançado a discussão sobre como regular o setor e como equilibrar isso com a garantia da liberdade de expressão.

Para o pesquisador em políticas de comunicação Gustavo Gindre, ligado ao Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs), é natural que isso aconteça. “O cenário da comunicação está mudando muito velozmente. A lei dos EUA já está antiga, e só tem 14 anos. Mesmo assim, ela sofre revisões periódicas. É quase uma obrigação dos países mudar as leis que não acompanham essas mudanças”.

Debates sobre a regulação de mídia têm avançado em especial na América Latina, e não apenas nos países governados por partidos à esquerda. Nos últimos anos, México, Argentina, Equador e Venezuela propuseram novas leis.

No Brasil, o debate sobre a regulação do setor de comunicação tem esquentado desde 2009, quando foi realizada a Conferência Nacional de Comunicação. Tudo indica que a discussão deve pegar fogo depois das eleições. Está previsto para novembro um evento nacional para delinear um novo marco regulatório para o setor.

A “regra” é ter regra

O papel das leis de imprensa e das leis de mídia é regular as atividades dos meios de comunicação e balancear os limites entre o direito à livre expressão e à informação e os interesses individuais e coletivos de pessoas, empresas e grupos sociais.

Segundo o pesquisador Murilo César Oliveira Ramos, professor da Universidade de Brasília e conselheiro da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a maior parte dos países tem regras para estabelecer o que pode e o que não pode no setor audiovisual, o que não significa prejuízo da liberdade de expressão.


“Tem várias maneiras de decidir o que deve ir ao ar ou não. Quando os EUA e o Canadá dizem que não pode ter propaganda comercial no meio de programas infantis, é um limite. Quando a legislação francesa estabelece que tem que ter programas feitos na França, é um tipo de regulação de conteúdo. No Brasil temos limites para propaganda de cigarro, por exemplo”, diz ele. “Mas se você falar em imprensa a situação é diferente. Como os jornais e revistas não dependem de frequências públicas, têm uma ação regulamentar muito mais frouxa, com mecanismos mais próximos da auto-regulação no mundo todo, com raras exceções”.

França

A Lei de Imprensa mais antiga em vigor é a da França, de 29 de julho de 1881, que influenciou países como Itália, Espanha e Portugal.

Ela garante a liberdade de expressão, com a livre circulação de jornais sem regulação governamental. O mesmo vale para a internet. Mas a mesma lei coloca limites como a possibilidade de ações judiciais em casos de infâmia ou difamação (ou seja, a publicação de informações prejudiciais à reputação de alguém sem base em fatos reais).

Também é proibido o incitamento a cometer crimes, discriminação, ódio ou violência. Em casos de discriminação, a multa pode chegar até a 45 mil euros ou detenção. E pela lei nenhum grupo de mídia pode controlar mais de 30% da mídia impressa diária.

A rédea na França é ainda mais curta no caso dos meios audiovisuais. O país tem uma agência reguladora independente, o Conselho Superior do Audiovisual, que aponta diretores para os canais públicos e outorga licenças para o setor privado (de 5 anos para rádio e 10 para canais de tevê). Também monitora o cumprimento de obrigações pela mídia como a função educativa e a proteção aos direitos autorais, podendo aplicar multa. Dos nove conselheiros, três são indicados pelo presidente, três pelo Senado e três pela Câmara dos Deputados.

O CSA tem a missão de garantir que a mídia audiovisual reflita a diversidade da cultura francesa. Ele garante, por exemplo, que as outorgas de TV e rádio sigam o pluralismo político – há rádios anarquistas, socialistas e até de extrema-direita – e que representem os grupos minoritários. Outra frente é a preservação da língua francesa. Há uma cota de músicas francesas que têm que ser transmitidas pelas rádios e, pela lei, 60% da programação de TV tem de ser europeia, sendo 40% de origem francesa.

Gustavo Gindre, que atualmente trabalha na Ancine (Agência Nacional de Cinema), acha a regra positiva. “Com a reserva de conteúdo os canais têm que se abastecer de produtores pequenos, médios e grandes. Isso estimula a produção independente, mas também incentiva a produção de grandes grupos de comunicação, como o Canal Plus, que produz conteúdo francês para vender no exterior, garantindo uma expressão da cultura francesa no cenário global”.

Portugal

Há cinco anos Portugal instituiu sua própria agência reguladora, ainda mais poderosa que a francesa, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Além de ajudar da elaboração de políticas públicas para o setor, ela concede e fiscaliza concessões de rádio e tevê, telefonia e telecomunicações em geral, mas também regula jornais impressos, blogs e sites independentes.

Ao mesmo tempo, atende e dá encaminhamento a queixas vindas da população. Seus conselheiros são indicados pelos congressistas e aprovados pelo presidente da República. Em particular a entidade cuida de assegurar rigor, isenção e transparência no conteúdo, o pluralismo cultural e a diversidade de expressão, além de proteger o público mais jovem e minorias contra conteúdos considerados ofensivos.

Reino Unido

O pesquisador Murilo Ramos explica que esse modelo, de órgãos de regulação fortes, é uma característica dos países europeus. Ao mesmo tempo, prevalece um modelo de exploração público estatal, cujos conteúdo é pensado em termos estratégicos para o país. “O grande exemplo é a BBC inglesa”, diz.

A BBC é uma empresa pública independente financiada por uma licença de TV que cada domicílio tem de pagar. A BBC controla a maioria da audiência do país com 14 canais de TV, cinco rádios nacionais, dezenas de rádios locais e serviços internacionais em 32 línguas – esses, essenciais para a influência britânica no cenário mundial.

Mas, apesar do domínio da BBC, o Reino Unido também incentiva o pluralismo. Em 2005, para fomentar as rádios comunitárias, o governo britânico começou a oferecer licenças de cinco anos para as rádios não legalizadas, além de uma verba inicial para que elas se legalizassem, com grande adesão.

Quanto à imprensa, o país não tem uma lei específica. A liberdade de expressão é protegida pela Lei de Direitos Humanos, de 1998, que também introduziu a privacidade como um direito essencial. A liberdade tem de ser compensada também com a proteção da reputação de pessoas contra difamação. Mas o principal limite, de acordo com a cultura jurídica britânica, é a necessidade de preservar a inviolabilidade de julgamentos. Assim, a principal preocupação é evitar qualquer interferência externa nos processos judiciais – por exemplo, os jornalistas não podem publicar detalhes sobre um criminoso ou sobre provas de um crime.

Em 2003, criou-se uma agência reguladora para o setor de mídia, o Ofcom (Office of Communications; em inglês, Departamento de Comunicações). Outro órgão importante é a PCC (Press Complaints Comission), uma comissão independente que recebe reclamações sobre a imprensa e negocia retratações fora do âmbito judicial. Os jornais, voluntariamente, aderem ao código de procedimentos da PCC, que foi aprovado pelo Parlamento.

Itália

Na Itália, a legislação tem cada vez mais influência do governo, ou melhor, do primeiro-ministro.

Em junho, protestos se seguiram à aprovação da "lei da mordaça" proposta por Silvio Berlusconi, que limita o uso e difusão das escutas telefônicas em investigações oficiais, prevendo pena de até 30 dias de prisão e multa de até 10 mil euros. Os principais canais comerciais e agências de notícia pararam sua programação em protesto.

Dos 8 canais nacionais abertos, três são estatais e três controlados pelo grupo Mediaset, de Berlusconi. Juntos, os grupos RAI, estatal, e Mediaset controlam 85% da audiência e 90% dos anúncios. Como Berlusconi pode orientar a linha de ambos os grupos, ele controla a mídia.

De acordo com uma lei de 1997, a Itália tem um um órgão colegiado para supervisionar o setor de telecomunicações, a mídia eletrônica e a imprensa - a Autoridade pela Garantia na Comunicação. O presidente do órgão é escolhido pelo governo e o conselho de oito membros, eleito pelo parlamento. Mas seu papel é enfraquecido num cenário de forte concentração. Do mesmo modo, a Ordem dos Jornalistas reivindica o papel de monitor ético dos seus membros, mas não tem muito poder.

Estados Unidos

Nos EUA, não há uma lei de imprensa e, sim, uma série de regras contidas em diferentes legislações. Mas, segundo a tradição norte-americana, a liberdade de imprensa é garantida pela famosa primeira emenda da constituição, que garante a liberdade de expressão como um dos direitos mais fundamentais da sociedade. Todas as outras regulações da imprensa são elaboradas a partir dessa premissa.

Assim, os jornais funcionam sem qualquer regulação governamental. O mesmo se aplica à internet. Já os canais de TV e rádio são supervisionados pela FCC (em inglês, Comissão Federal de Comunicações), formada pela Lei de Comunicação de 1934 (são seis membros escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado) e também por comissões no Senado e na Câmara, além de decisões da corte suprema. A legislação garante o direito de processo caso alguém se sinta vítima de difamação por parte da mídia.

O professor Murilo Ramos explica que, nos EUA, os canais públicos acabam sendo marginais em relação às grandes empresas comerciais. Mas é um erro afirmar que não há regulação.

“Há uma regulação forte e um órgão regulador ativo para o setor audiovisual. A FCC tem conflitos o tempo todo com os radiodifusores. E tem ações fortes. Alguns anos atrás, por exemplo, aplicou uma multa pesadíssima contra a CBS porque a cantora Janet Jackson mostrou um seio na final do campeonato de futebol americano”, explica.

Mesmo assim, a regulação midiática segue uma visão liberalizante: acredita-se que o mercado e a opinião pública devem ser os principais reguladores do conteúdo, com o mínimo de interferência do governo possível. Somente quando há uma percepção generalizada de abuso o FCC estuda novas legislações ou a aplicação da legislação com mais rigidez. Foi o caso do seio de Jackson. As regras vetam, por exemplo, a exibição de cenas consideradas indecentes e obrigam todos os canais a transmitir pelo menos três horas por semana de programação educativa para crianças.

“A verdade é que os limites de propriedade, que ainda são mais fortes nos EUA do que aqui no Brasil, têm sido abrandados nos últimos anos. Nos anos 1960 havia uma obrigação de ter produções independentes na TV, e isso vem sendo abrandado pelo FCC em prol dos grandes grupos de comunicação”, diz Gustavo Gindre.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Inscrição para bolsa de Jornalismo em Oxford/Fundação Reuters

A Fundação Reuters oferece bolsas de estudo para jornalistas internacionais estudarem na Universidade de Oxford. O programa é para jornalistas com vasta experiência que queiram realizar um projeto de pesquisa de interesse pessoal.
Até 30 jornalistas são selecionados a cada ano e as bolsas variam de três a nove meses de duração. Podem se candidatar jornalistas de todo o mundo e de todos os meios de comunicação.
Os bolsistas recebem o status de visitantes e têm livre acesso a todos os recursos da Universide.
O prazo de inscrição vai até 31 de dezembro. Mais informações,clique aqui

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Internet corresponde a 7% do PIB do Reino Unido

Do M&M Online

Mais de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido é gerado pela internet. De acordo com um estudo encomendado pelo Google e divulgado nesta quinta-feira 28, todas as movimentações e negócios de empresas de internet geram ao país uma receita de 115 bilhões de euros (100 bilhões de libras), quantia que equivale a 7,2 do PIB britânico.

Segundo o relatório, elaborado pelo Boston Consulting Group (BCG), tanto o consumo de internet como os pagamentos feitos aos provedores de serviços, conseguiu atingir uma importância financeira mais importante do que os setores de construção, dos transportes e da indústria de serviços domésticos do Reino Unido.

A previsão é de que, no ano de 2015, os negócios da internet correspondam a 10% do PIB britânico. Atualmente, a região é a líder mundial de comercialização online.

domingo, 23 de maio de 2010

Bolsas:Reuters abre inscrições para treinamento multimídia em Londres

Do blog Jornalismo nas Américas

Jornalistas de países em desenvolvimento têm até 15 de julho para se inscrever no processo seletivo do curso Ferramentas multimídia para jornalistas, promovido de 6 a 10 de setembro de 2010 pela Fundação Thomson Reuters.
Os participantes devem ter pelo menos dois anos de experiência profissional. A Fundação Thomson Reuters oferece um número limitado de bolsas para custos de viagem, acomodação e outros gastos.
Veja aqui, em inglês, mais informações sobre o curso e o formulário de inscrição.