Do TelaViva News
A agência de notícias Reuters, citando fontes próximas ao gabinete de montagem de um futuro governo do atual vice-presidente Michel Temer, informa que o Ministério das Comunicações pode ser extinto e suas atribuições transferidas para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). A avaliação da equipe que trabalha na montagem dos futuros ministérios, segundo a Reuters, avalia que o Minicom está hoje praticamente sem funções, cuidando apenas de concessões.
A ideia do governo Temer seria cortar ministérios, aglutinando pastas. Recentemente também circulou a informação de que a Secretaria de Comunicação do Governo deixaria de administrar verbas publicitárias estatais, função esta que seria transferida diretamente para a Casa Civil.
O Ministério das Comunicações tem sob suas atribuições toda a gestão das outorgas de radiodifusão (e, em tese, um papel regulador deste mercado) bem como o papel de formulador de políticas de telecomunicações. Ao ministério estão ainda vinculados os Correios, a Telebras e a Anatel.
Um espaço para os campos da Informação e da Comunicação e sobre eles abrir um debate com os leitores. Análises, artigos, avisos, concursos, publicações... Aqui você encontrará de tudo um pouco. Os textos poderão ser em português, espanhol, inglês ou francês.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Literatura: Angola cria sua academia de letras
Entidade dedicar-se-á ao estudo e à investigação da literatura angolana produzida em língua portuguesa e também nos seis outros idiomas nacionais daquele país.
Com base no Portugal Digital
A Academia Angolana de Letras (AAL)
é a mais recente associação cultural formalmente constituída que tem por
finalidade o estudo e a investigação da literatura angolana, da língua
portuguesa, das línguas nacionais (o côkwe (pronuncia-se tchocué), o kikongo, okimbundu, o umbundu, o nganguela e o ukwanyama),
e das disciplinas correlatas.
Com o seu estatuto editado no
Diário da República n.º57 III Série de 28 de Março de 2016, a associação
privada sem fins lucrativos, de caráter cultural e científico, teve como
outorgantes constituintes os escritores angolanos Henrique Lopes Guerra,
António Botelho de Vasconcelos e Boaventura da Silva Cardoso, informa a Angop.
A academia tem como patrono o
primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, e admite além de membros efetivos
e beneméritos, colaboradores, com a categoria de correspondentes. Estes últimos
podem ter nacionalidade diferente que as dos restantes membros.
De acordo com o estatuto, os
membros efetivo da Academia Angolana de Letras devem cumprir dois de três
requisitos: Ter obra como objeto de estudo em universidades angolanas e
estrangeiras; ter ganho prêmios literários ou de investigação em Angola ou no
estrangeiros e ter obras que tenham sido objeto de ensaios por especialistas em
literaturas africanas de língua portuguesa.
"A constituição da Academia
Angolana de Letras vem corresponder aos ímpetos de uma sociedade angolana cada
vez mais engajada com a sua identidade, história, cultura e pensamento, bem
como reforçar o pensamento angolano no espaço nacional – quer pelo ensino, quer
pela investigação – e espaço internacional – quer pela promoção, quer pela
divulgação", segundo os seus organizadores.
terça-feira, 26 de abril de 2016
Cinema brasileiro domina competição da 7ª edição do FESTin
Cena do filme "cartas de amor são ridículas", rodado
na cidade de Goiás em 2012 e finalizado em 2014.
|
Competição de longas-metragens do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa terá 11 filmes. Serão oito obras do Brasil, uma coprodução do Brasil com Portugal, outra do Brasil com o Reino Unido e ainda um filme de Cabo Verde.
Por Jorge Horta, publicado anteriormente em África 21 Digital
A competição de longas-metragens contará com 11 filmes, dos quais oito realizados exclusivamente no Brasil, um é uma coprodução luso-brasileira, outro é uma coprodução entre o Brasil e o Reino Unido e outro é uma obra de Cabo Verde.
Os filmes brasileiros na competição do FESTin são:
"A história da eternidade" (de Camilo Cavalcante),
"Amores urbanos" (Vera Egito),
"Ausência" (Chico Teixeira),
"Cartas de amor são ridículas" (Alvarina Souza e Silva),
"Maresia" (Marcos Guttman),
"Fome" (Cristiano Burlan),
"Por trás do céu" (Caio Soh) e
"Mundo cão" (Marcos Jorge).
O Brasil também estará em competição por via das coproduções com Portugal, em "Histórias de Alice" (de Oswaldo Caldeira), e com o Reino Unido, em "A família Dionti" (de Alan Minas).
A competição conta ainda com o filme cabo-verdiano "Zenaida", de Alexis Tsafas e Yannis Fotou.
Paralelamente, o festival terá uma competição de curtas-metragens, com 20 trabalhos provenientes de Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde.
Além da exibição de obras de oito países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste) haverá uma sessão de leituras com contos tradicionais que incluem a Guiné Equatorial. Ao todo, serão exibidos 74 filmes, entre longas, curtas e documentários.
O FESTin é organizado pela ASCULP- Associação Cultura e Cidadania da Língua Portuguesa, em coprodução com o Cinema São Jorge e parceria estratégica com a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, e conta com o apoio financeiro da CML - Câmara Municipal de Lisboa.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Municipalidades selecionam Jornalistas e RPs
Nesse período de vagas magras em
concursos federais, quem tem pautado a agenda dos concurseiros são,
principalmente, as prefeituras e câmaras de vereadores. Neste final de abril e início de maio, cinco
municipalidades abriram concursos para selecionar jornalistas, relações
públicas e fotógrafos. São oito vagas para Jornalistas e uma para Relações
Públicas, além de cadastro reserva.
Confira abaixo o resumo dos concursos
abertos.
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Prefeitura
Municipal de Paraty, RJ
Vagas: Jornalista (1)
Remuneração: R$ 2,600
Inscrições abertas até 30 de abril, no site http://www.neteduc.com.br/seletivos01py16x.asp
Vagas: Jornalista (1)
Remuneração: R$ 2,600
Inscrições abertas até 30 de abril, no site http://www.neteduc.com.br/seletivos01py16x.asp
·
Prefeitura de
Maceió, AL
Vaga: Jornalista (1)
Remuneração: R$ 1.900,00
Inscrição: Até o dia 11 de maio de 2016, pelo site www.copeve.ufal.br.
Vaga: Jornalista (1)
Remuneração: R$ 1.900,00
Inscrição: Até o dia 11 de maio de 2016, pelo site www.copeve.ufal.br.
·
Prefeitura
de Cubatão , SP
Vagas: Jornalismo, Relações Públicas (formação de cadastro reserva)
Remuneração: R$ 1.908,50
Inscrição: Até 12/05/2016. Mais informações, clique aqui.
Vagas: Jornalismo, Relações Públicas (formação de cadastro reserva)
Remuneração: R$ 1.908,50
Inscrição: Até 12/05/2016. Mais informações, clique aqui.
·
Câmara Municipal
de Araraquara, SP
Vagas: Assistente de Comunicação (4), Assistente de Cerimonial (1)
Remuneração: R$ 3.657,76
Inscrições: No site www.ibfc.org.br, até 15 de maio de 2016.
Vagas: Assistente de Comunicação (4), Assistente de Cerimonial (1)
Remuneração: R$ 3.657,76
Inscrições: No site www.ibfc.org.br, até 15 de maio de 2016.
·
Câmara de
Sidrolândia, MS
Vagas: Fotógrafo (2), Jornalista (2), Técnico em Redação (1)
Remuneração: R$ 1.755,76/ 2.291,45
Inscrições: 01 de abril a 10 de maio de 2016 no http://www.fapems.org.br/
Vagas: Fotógrafo (2), Jornalista (2), Técnico em Redação (1)
Remuneração: R$ 1.755,76/ 2.291,45
Inscrições: 01 de abril a 10 de maio de 2016 no http://www.fapems.org.br/
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Imprensa do Brasil incita a queda do governo, diz Repórter sem Fronteiras
A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) constata a permanência
de conflitos de interesse na mídia brasileira e segue preocupada com os atos de
violência perpetrados contra os jornalistas no país
O Brasil se encontra agora na 104a posição no
Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa estabelecido pela Repórteres sem
Fronteiras, publicado no dia 20 de abril de 2016. Essa posição, entre os 180
países que aparecem no ranking, não está à altura de um país que deveria ser
uma referência regional. É o quinto ano consecutivo de queda do Brasil na
classificação da RSF. Em 2010, o país se encontrava na 58a posição.
Quais são os motivos por detrás desse tombo? O aumento de
casos de violência contra os jornalistas e a ausência de vontade política para
desenvolver mecanismos de proteção mais eficientes para os comunicadores estão
entre as principais razões. Não se trata de uma queda relativa à situação dos
outros países presentes no ranking, mas sim uma piora em absoluto.
Seu índice
de desempenho passou de 25,78 em 2014 a 31,93 em 2015, o que corresponde à uma
importante degradação. Ainda assim, o gigante da América Latina continua na
frente de países como o Equador (109a), a Guatemala (121a)
e ainda bem acima da Colômbia (134a), da Venezuela (139a),
do México (149a) e de Cuba (174a).
Liberdade de Imprensa
No Brasil, os principais obstáculos à liberdade de imprensa,
assim como o clima de desconfiança em relação aos jornalistas, se aprofundaram
ainda mais com a recessão econômica e a instabilidade política que atravessa o
país.
O cenário midiático continua caracterizado pela grande
concentração da propriedade dos meios de comunicação, nas mãos de algumas
poucas grandes famílias e industriais, que em muitos casos têm relações
estreitas com políticos ou ainda que detém eles mesmos, direta ou
indiretamente, cargos eletivos, como governadores e parlamentares.
Assim, o
fenômeno do “coronelismo eletrônico”, descrito pela RSF no seu relatório “O país dos 30
Berslusconis” (2013), segue como uma realidade premente no cenário
brasileiro.
Como consequência, existe uma forte dependência dos meios de
comunicação em geral em relação aos centros de poder.
A cobertura midiática da crise política, em particular a
partir do início do ano, evidencia essa situação. Os principais meios de
comunicação nacionais agem de forma a incitar suas audiências a precipitarem a
saída da Presidenta Dilma Rousseff do poder.
É difícil para os jornalistas de
grandes conglomerados de comunicação trabalharem de forma serena, sem sofrer
influências de interesses privados e partidários. Esses conflitos de interesse
permanentes são evidentemente prejudiciais à qualidade da informação difundida.
A ausência de mecanismos nacionais de proteção aos
jornalistas ameaçados e o clima de impunidade, alimentado por uma corrupção
onipresente, também ajuda a explicar a queda do país no ranking da RSF.
O
Brasil é o terceiro país mais mortífero das Américas para os jornalistas, atrás
apenas do México e de Honduras. Em 2015, sete jornalistas foram assassinados no
país. Todos eles investigavam temas sensíveis, como a corrupção local ou o
crime organizado.
O grau de violência em algumas regiões, em particular as mais
distantes dos grandes centros urbanos, torna a cobertura desses assuntos ainda
mais perigosa. A impunidade que prevalece na maioria desses casos favoriza a
multiplicação desses crimes.
Finalmente, as ações violentas perpetradas por agentes da
polícia militar contra jornalistas durante manifestações também persistem. Os
jornalistas locais, assim como os correspondentes internacionais que cobrem
essas manifestações são frequentemente insultados, ameaçados e detidos
arbitrariamente, quando não se tornam alvos dos próprios manifestantes que os
associam aos proprietários dos meios de comunicação para os quais trabalham.
Publicado desde 2002 pela Repórteres sem Fronteiras, o
Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa mede o grau de liberdade dos
jornalistas em 180 países a partir de uma série de indicadores (pluralismo,
independência dos meios de comunicação, ambiente e autocensura, quadro
legislativo, transparência, infraestrutura e violência).
Entenda a metodologia e encontre o Ranking da Liberdade de
Imprensa de 2016 no site RSF.org.
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quarta-feira, 13 de abril de 2016
Justiça de Brasília decreta falência da Revista Foco
A Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal decretou, dia 13/4, a falência da empresa Magazine Foco Editora Eireli Epp, responsável pela edição da Revista Foco, uma revista que poderia ser classificada editorialmente como people press da Capital Federal.
A Revista Foco era editada pela jornalista Consuelo Badra |
Era muito comum encontrá-la em salas de esperas de clínicas, consultórios, bem como salões de beleza.
Consuelo foi uma das primeiras jornalistas mulheres a ser âncora na Rede Globo, ainda na década de 70, e, posteriormente, se notabilizou no colunismo social.
A revista, cuja periodicidade era mensal, chegou a tirar 230 edições. A última data de novembro de 2015 e versava sobre as festas natalinas que estavam por vir. Ela foi às bancas com 130 páginas.
Jornalistas como Florian Madruga, Carlos Chagas, Marcio Cotrim, Rangel Cavalcanti, Renato Riela e Gilberto Amaral, dentre outros, eram alguns dos colaboradores habituais da publicação.
Em 2015, a empresa responsável pela revista entrou com pedido de recuperação judicial, afirmando estar em crise econômico-financeira.
Na ocasião, segundo os autos do processo, a dívida acumulada totalizava R$ 29 milhões. A recuperação judicial equivale à antiga concordata. O pleito foi deferido pela justiça que nomeou um interventor.
Agora, com a determinação da falência, devem ser suspensas todas as ações ou execuções contra a empresa. Os credores devem se habilitar junto à Massa Falida.
A justiça determinou a apreensão de todos os bens e valores eventualmente existentes. Essa decisão, ainda cabe recurso.
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Telecomunicações: Cabo submarino Angola-Brasil começa a ser construído
A Angola Cables e a Nec anunciaram na terça, 12/4, o início
da construção do Sistema de Cabos do Atlântico Sul (SACS). Trata-se de uma infraestrutura de cabo submarino que ligará Fortaleza à capital angolana, Luanda, uma distância de 6,2
mil km.
A Telebrás prevê que esta conexão reduzirá em 80% o custo de
saída de Internet do Brasil e de outros países da América do Sul para a Ásia e
a África.
A fornecedora japonesa ressalta que o cabo será conectado a
um centro de controle com tecnologia de redes definidas por software (SDN) e
terá capacidade inicial de 40 Tbps (100 Gbps x 100 comprimentos de ondas x 4
pares de fibra).
Leia também:
- Cabo submarino vai ligar o nordeste brasileiro a Angola
- Angola e Brasil vão se interligar via cabo submarino
- Unasul poderá ter cabo internacional submarino de telecomunicações
- Mapa mostra todos os cabos submarinos utilizados pela internet
- Cabo conecta Jamaica com Cuba e Venezuela no Caribe
- Implantação do cabo submarino EUA-Mercosul começa em 2013
O custo total do projeto é de US$ 160 milhões, que será
financiado pelo Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) e pela
Sumitomo Mitsui Bank Corporation, com apoio da Nippon Export and Investiment
Insurance, por meio do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). A previsão de
conclusão ainda é para 2018.
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sexta-feira, 8 de abril de 2016
Festival de cinema on-line disponibiliza filmes russos de graça
Títulos com legenda em inglês ficarão em cartaz por duas semanas a partir do dia 11 de abril. Veja programação da 7ª edição do festival on-line de cinema “Double Dv@”.
O site do jornal
russo “Rossiyskaya Gazeta” vai sediar, entre os dias 11 e 22 de abril, a 7ª
edição do festival on-line de cinema “Double Dv@”. O objetivo é apresentar ao
público filmes russos que por razões diversas ficaram de fora do grande
circuito.
Todos os títulos da
programação serão exibidos gratuitamente na internet e ficarão disponíveis no
portal durante 48 horas. A maioria deles possui legendas em inglês.
Cinco filmes cult
que traduzem a alma russa.
Entre os destaques
do concurso estão “Chagall-Malevitch”, filme histórico produzido por Aleksandr
Mitta que aborda o período no qual os dois artistas da vanguarda russa viveram
em Vitebsk (atualmente pertence à Bielorrússia); a tragicomédia “Odnajdi”
(“Certa vez”), do diretor Renat Davletiarov; e o filme “14+”, de Andrêi
Zaitsev, um drama sobre adolescentes exibido no programa da seção Generation
14plus do Festival de Cinema de Berlim de 2015.
Na parte da
programação voltada a produções que não concorrem a prêmios haverá a exibição
de filmes do diretor Eldar Riazanov, falecido em novembro de 2015, como “Ironia
do Destino” e “Romance Cruel”, entre outros campeões de bilheteria.
Este ano, o prêmio
“pela notável contribuição à cinematografia” será entregue ao cineasta Serguêi
Soloviov que, em 1987, dirigiu o longa-metragem “ASSA“, um dos filmes mais
emblemáticos do período pós-soviético.
Clique aqui para acessar o site do festival.
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quinta-feira, 7 de abril de 2016
[Veja o vídeo] Cidadania debate passado, presente e futuro da imprensa brasileira
Os jornalistas Chico Sant'Anna e Belisa Ribeiro debatem o passado, presente e futuro da imprensa no Brasil |
Pra comemorar a data, trago aqui a íntegra do programa Cidadania da TV Senado que recebeu a jornalista Belisa Ribeiro. Ela acaba de lançar seu novo livro, Jornal do Brasil, História e Memória, sobre o veículo que completa 125 anos.
Leia também:
- Livro narra o fim do Jornal do Brasil e analisa o futuro da mídia impressa
A entrevista trata ainda da postura editorial da mídia nos dias atuais face à conjuntura política nacional.
Para Belisa, ainda vai demorar para o jornal impresso morrer, desaparecer. Na opinião dela, o jornal é sinônimo de credibilidade.
Confira abaixo o Cidadania , O Futuro da Mídia Impressa.
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segunda-feira, 4 de abril de 2016
Livro analisa o vedetismo no jornalismo
Fama e Jornalismo partilham o
mesmo espaço na sociedade atual, cercada de
mídia
Tradicionalmente, o
jornalista é alguém que se apaga ante a objetividade da informação apresentada.
A chamada
objetividade jornalística, que pede o distanciamento do jornalista em relação
ao fato noticioso, vem sofrendo transformações.
Nos últimos anos, num cenário de
midiatização, temos observado que alguns jornalistas que transmitem a notícia
são também noticiados. Essa dinâmica se evidencia com o aparecimento dos profissionais
de jornalismo diante das câmeras de TV e ganha ainda mais força com os
movimentos que são provocados pelas redes sociais.
São essas transformações observáveis
nas bases do jornalismo e da sociedade que intrigam a jornalista e pesquisadora
Ana Lúcia Medeiros, que decidiu observar esse fenômeno no trabalho de doutorado
que realizou na Universidade de Brasília.
A tese dá origem ao livro “Noticiador-Noticiado:
perfis de jornalistas numa sociedade em midiatização”, que será lançado
no restaurante Carpe Diem da 104 Sul, em Brasília, no próximo dia 10 de abril.
A obra aborda os processos de
mudança nas lógicas jornalísticas e nas relações que se estabelecem
entre jornalistas famosos e seus circuitos de interação, os internautas e telespectadores,
que consomem e, ao mesmo tempo, retroalimentam a mídia com informações.
Para realizar o
trabalho, Ana Lúcia Medeiros entrevistou profissionais que atuam em emissoras
de TV de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Salvador. A autora
observa que, ao aparecer, o jornalista evidencia as competências pessoais. O
que se manifesta como curioso é que não há um perfil específico do jornalista
que adquire o status de celebridade
nem um padrão determinado que estabeleça critérios para que um jornalista se torne
conhecido.
A pesquisadora observou
que cada entrevistado tem em suas singularidades a marca que o faz um
profissional famoso. Também verificou que cada um deles reage de uma maneira particular aos processos da fama; assim como averiguou
que não há um modo de reação uníssono da sociedade a essa situação da
visibilidade adquirida pelo jornalista.
Entrevistas com Tadeu Schmidt,
Caco Barcellos, Rachel Sheherazade, Ticiana Villas Boas e Rosana Jatobá dão
corpo à obra. Alexandre Garcia, Juca Kfouri, Francisco José, Beatriz Castro e
Malu Fontes fazem parte de um trabalho preliminar que permitiu o avanço das
observações sobre as particularidades dessa profissão que sofre transformações
à medida que a sociedade passa a interagir como coautora nos processos
midiáticos, em constante movimento que se manifesta longe de terminar.
- Lançamento: Restaurante Carpe Diem – 104 Sul – Brasília
- Data: Domingo, 10 de abril de 2016, a partir das 18h30
- Preço: R$ 39,00
Ana
Lúcia Medeiros é jornalista, formada pela Universidade Federal da Paraíba;
doutora e mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília. Fez doutorado-sandwich
na Université de Rennes-1 (França). Estudos pós-doutorais na Universidade
Federal da Bahia. É autora do livro “Sotaques na TV” e de artigos em livros e publicações acadêmicas na
área da Comunicação. Foi ombudsman e repórter (Secom/UnB). Durante o
período em que foi professora na Universidade Católica de Brasília (1999-2006)
e professora substituta na Universidade de Brasília (2006-2008), idealizou e
coordenou as agências de comunicação OPN (UCB) e Facto (UnB). Foi repórter
colaboradora do Jornal da USP e trainee
em televisão.
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Universidade de Guadalajara oferece workshop online sobre fotojornalismo
Foto de James Nachtwey |
Organizado pelo Centro de Formação em Jornalismo Digital (CFPD) da Universidade de Guadalajara, no México, ele é voltado para aqueles que desejam documentar com precisão um fato ou evento atual de interesse público, com base na teoria e prática da fotografia e da investigação.
O curso será realizado entre 13 de junho e 24 de julho, e seu programa compreende:
- Unidade 1: Entendendo o rol do fotojornalista
- Unidade 2: Generos do fotojornalismo
- Unidade 3: Redação e Edição em fotojornalismo
- Unidad3 4: Reportagem e projeto em linha
As inscrições vão até 29 de maio. O custo é US$ 100,00.
Para mais informações (em espanhol), clique aqui.
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treinamento
sexta-feira, 1 de abril de 2016
[Opinião] Jornalismo Ambiental: entre a lama de Mariana e a lama da Política Nacional
Por Carolina Salles, Fernanda Favorito e Júlio Mahfus,
publicado anteriormente em JusBrasil.
É óbvio que as questões ambientais, em especial a sua preservação, não interessam ao capitalismo brasileiro.
O Brasil sofreu no último ano dois
grandes desastres: um político e um ambiental.
Ambos geraram uma lama tóxica
que talvez só o tempo seja capaz apagar. Falamos sobre a crise do governo Dilma
e o desastre em Mariana, com o rompimento da barragem da empresa San Marco.
Mas
vejam como um apagou o outro dos noticiários, deixando um prejuízo ambiental
fantástico e pessoas impunes aos delitos praticados.
O rompimento da barragem de
rejeitos é o maior da história mundial. Destruiu inteiramente o distrito de
Bento Rodrigues. No entanto, o que assusta é o ineditismo numérico: seriam
necessários quase seis bilhões de dólares para recuperar a área.
Mas por que
este assunto não interessa a população?
O que efetivamente está por trás de
tudo isso?
É óbvio que as questões ambientais
e em especial a sua preservação, não interessam ao capitalismo brasileiro. Ao
contrário. Existe uma sistemática tentativa de minimizar todas as regras
protetivas, alegando-se sempre, que o desenvolvimento econômico não acontece em
muitas regiões, em decorrência destas regras.
Este discurso acaba sendo
internalizado pela população. Os temas ambientais estão longe da política e dos
noticiários. E a própria pulação não consegue visualizar que os recursos
naturais são finitos. A questão da água é um grande exemplo disso. Continuamos
a desperdiçar, como se nossos mananciais e nossas reservas fossem capazes de
durar séculos, quando na verdade, durará apenas algumas década.
A tragédia de Mariana tende a cair
no esquecimento, enquanto o cenário político brasileiro estiver turbulento e
especialmente, impregnado com políticos que vêem no viés economicista a única
saída para as crises que o próprio capitalismo impõe. Cabe, portanto a nós,
ficarmos relembrando. Não apenas para recuperar, mas para que novos desastres
não aconteçam.
O tema do meio ambiente, precisa
ser melhor compreendido no jornalismo. Não pode e nem deve ficar adstrito à cobertura dos desastres e, muito menos, simplificá-lo em simples tabelas
matemáticas.
É fundamental que seja investigativo e esclarecedor, a fim de
oportunizar que a população compreenda a necessidade premente de se apropriar
desta questão.
Mais do que isso, a educação
ambiental precisa estar presente no cotidiano do brasileiro. É necessário que
essa preocupação venha do berço, mas também nas escolas e que a mídia reforce a
necessidade deste diálogo.
Não podemos nos lembrar do meio ambiente apenas em
um dia especial, como por exemplo, o dia do meio ambiente ou achar que fazemos
nossa parte apagando as luzes de casa por uma hora, na chamada Hora do Planeta
e nos outros dias, deixar as luzes de casa acessas sem necessidade, utilizar a
água sem se preocupar que ela é um recurso finito.
O debate deve ser mais profundo do
que apenas o anúncio em um único dia e deve acontecer diariamente.
Nem mesmo no
dia da água, que foi celebrado, no último 22 de março, a tragédia de Mariana
foi lembrada. O Rio Doce foi devastado e esquecido no meio da lama da Samarco e
da Vale, cujo nome não é mencionado em mais nenhuma notícia.
Aliás, nem a
Samarco é mais mencionada, ninguém cobra a dívida que esta tem com a população,
com todas as espécies mortas e com a biodiversidade vitimada.
À mídia interessa apenas o que traz
retorno imediato e não apenas de audiência, mas para seus interesses escusos e
questionáveis. Vemos incontáveis reportagens sobre política, muitas apoiando as
ilegalidades cometidas durantes as investigações da Operação Lava Jato, tudo em
nome de um jornalismo que de imparcial não tem nada ou quase nada.
Queremos sim, que todos paguem a
sua conta e somente as que, de fato, lhes cabem. Não queremos que um único
partido seja culpado enquanto os demais não são sequer investigados. É a
seletividade da mídia que incomoda e a sua falta de memória também.
A tragédia
de Mariana não figura mais em nenhum noticiário, mesmo sendo a maior de todas,
nunca o meio ambiente brasileiro foi atacado desse jeito, mas a indignação
acabou, a Samarco, aos poucos, se livra da conta e de suas responsabilidades,
de reparar os danos ambientais causados e ninguém parece se importar realmente.
*Carolina Salles, graduada em Direito, Mestre em Direito
Ambiental e Ativista Animal
Fernanda Favorito, graduanda em Direito, Mestre em
Hospitalidade e Pós - graduada em Gestão Empresarial
Júlio Mahfus, graduado em Direito, Professor
Universitário e ex- Procurador Geral de Cachoeira do Sul
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Jornalismo Ambiental,
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opinião
Livro narra o fim do Jornal do Brasil e analisa o futuro da mídia impressa
Em Brasilia, o livro, será lançado por Belisa Ribeiro no dia 06/04, no Restaurante Carpe Diem.
O ano de 2015
foi especialmente doloroso para os jornalistas brasileiros: houve registros de
mais de 1400 demissões no país, em veículos impressos, online, de TV e
rádio. Neste cenário de mudanças nos
meios de produção, de fechamento de veículos, de predomínio do digital, uma
coisa parece certa: o jornalismo, como função social e profissão, não pode e
não deve acabar. É essa a impressão que “Jornal do Brasil – Memória e
história”, de Belisa Ribeiro, deixa ao leitor.
O livro registra depoimentos de alguns dos mais importantes jornalistas
brasileiros que, em épocas diferentes, marcaram a trajetória do jornal e
contribuíram para torná-lo um dos maiores de seu tempo. O JB, que em março
completa 125 anos e foi criado para defender a monarquia, passou pela fase popular de jornal de classificados e pelas reformas
editoriais que modernizaram a imprensa, foi trincheira muitas vezes para o
combate à censura, para a denúncia de corrupção e maus feitos com o dinheiro
público, má administração e outras mazelas da República. Foi também veículo de
vanguarda, ditando moda, descobrindo tendências e revelando culturas.
Em suas 400 páginas, a jornalista Belisa
Ribeiro conta histórias de edições corajosas, como a que noticiou a morte do
presidente chileno Salvador Allende na primeira página inteira do jornal (sem
manchete, como mandara a censura); de grandes reportagens, como a que revelou a
reunião, no interior do Rio, de um grupo nazista, ou a que desvendou a farsa
militar da bomba no Riocentro; e um pouco da trajetória de alguns de seus
jornalistas.
A ideia para escrever o livro surgiu de um dos encontros dos
jotabeninos, como se chamam os profissionais que lá trabalharam. Durante um ano
e meio, Belisa manteve no ar um site para recolher depoimentos:
“Ouvindo
os colegas relembrarem seus “feitos”, os casos do passado, as reportagens
históricas, decidi escrever não somente sobre a história do Jornal do Brasil,
mas sobre as memórias de quem tornou o veículo inesquecível. E contar também
quem são ou quem foram essas pessoas.”
O livro, que teve patrocínio da Petrobras,
chega às livrarias, pela editora Record, será lançado por Belisa Ribeiro em
Brasilia, no dia 06/04, no Restaurante Carpe Diem.
A Orelha do livro é assinada por Alberto Dines
Um jornal não muda o mundo, diz Belisa Ribeiro no seu prólogo. Está
certa. Mas ao longo deste verdadeiro filme Belisa sutilmente comprova o
contrário: aqueles doidos e doidas envolvidos na preparação do jornal do dia
seguinte são possuídos pela mesma obsessão – fazer daquela edição algo único,
especial, capaz de transformar o leitor, movimentar sua vida, alterar o seu
olhar, enfiá-lo na história.
A “última profissão romântica” foi assim definida por conta da penosa
dualidade que sujeita as emoções do relato à frieza da razão. No caso do
jornalismo, a contradição se manifesta entre a imutável, implacável rotina
diária e a sensação de transcendência que vai se filtrando, infiltrando à
medida que as circunstâncias captadas tornam-se palavras, relatos, imagens,
percepções.
As edições marcantes deste livro poderiam ser outras – jornadas
grandiosas ou deprimentes.
Os
protagonistas poderiam ser diferentes, também as plataformas e páginas onde
ficariam hospedadas. De qualquer forma, persistiria a cruel ilógica deste
romantismo que tenta fazer do cotidiano algo trepidante, nobre, memorável,
ajustando-o ao dever de torná-lo apenas justo e verdadeiro.
Alberto Dines
Lista de depoimentos colhidos pela autora
Affonso Romano de Sant’Anna, jornalista e escritor,
Rio de Janeiro
Aguinaldo Ramos, fotógrafo, Rio de Janeiro
Alberto Dines, jornalista, Rio de Janeiro
Alberto Jacob, fotógrafo, Rio de Janeiro
Armando Strozenberg, jornalista, Rio de Janeiro
Carlos Lemos, jornalista, Rio de Janeiro
Chico Caruso, chargista, Rio de Janeiro
Cristina Lemos, jornalista, Marselha, França
Edilson Martins, jornalista, Rio de Janeiro
Elio Gaspari, jornalista, São Paulo
Emília Silveira, jornalista, Rio de Janeiro
Esdras Pereira, fotógrafo, Campos, Rio de Janeiro
Evandro Teixeira, fotógrafo, Rio de Janeiro
Fernanda Pedrosa, jornalista, Rio de Janeiro
Iesa Rodrigues, jornalista, Rio de Janeiro
Ique, chargista, Rio de Janeiro
Jamari França, jornalista e crítico musical, Rio de
Janeiro
Janio de Freitas, jornalista, Rio de Janeiro
Jorge Antônio Barros, jornalista, Rio de Janeiro
José Carlos Avellar, diagramador e crítico de
cinema, Rio de Janeiro
José Carlos de Assis, jornalista e professor de
economia, Rio de Janeiro
José Silveira, jornalista, Rio de Janeiro
Luiz Morier, fotógrafo, Rio de Janeiro
Luiz Orlando Carneiro, jornalista, Brasília
Malu Fernandes, jornalista, Rio de Janeiro
Marina Colasanti, jornalista e escritora, Rio de
Janeiro
Norma Couri, jornalista, São Paulo
Paulo Henrique Amorim, jornalista, São Paulo
Ricardo Boechat, jornalista, São Paulo
Roberto Quintaes, jornalista, Rio de Janeiro
Tânia Malheiros, jornalista, Rio de Janeiro
Tarcísio Baltar, jornalista, Rio de Janeiro
Walter Fontoura,
jornalista, São Paulo
Wilson Figueiredo, jornalista, Rio de Janeiro
“No cursinho do JB, com
o Mauro Santayana, ele falou: “Vocês estão pensando que vão fazer jornalismo e
vão dar a metade da vida de vocês? Não, vocês vão dar muito mais da metade das
suas vidas, se não derem a vida inteira.” Nunca esqueci disso e ele tinha
razão. Porque jornalismo é uma coisa que toma conta de você. Sempre que algum
pai, alguma mãe me pede: “Tira essa coisa da cabeça da menina, a gente está
falando para ela fazer administração de empresas, em que ela vai ter trabalho,
vai ganhar dinheiro”, eu respondo para a filha: “Vai ser jornalista, por favor,
vai, é a melhor coisa que você pode fazer.” Eles procuram a pessoa errada,
porque eu acho que jornalismo é uma profissão maravilhosa.”
(Norma Couri)
“O Jornal do Brasil me
deu uma ideia de como o jornalismo é muito mais do que fazer jornal. O
jornalismo é uma maneira de você viver e você conceber o todo. É uma maneira
tolerante, é uma maneira ampla, é uma maneira democrática de ver o mundo.” (Wilson
Figueiredo)
“O jornal me fez jornalista. Eu
me fiz escritora no jornal, aprendi a escrever no jornal, para o jornal. Mudou
a minha vida. Além de me dar um marido. Era muito emocionante, porque nós nos
sentíamos farejando o tempo inteiro, como uma raposa, como um animal farejando.
A colheita era muito viva, muito intensa. Não era um trabalho de funcionário
público, não era uma marcação de ponto, era uma entrega vital. Foi muito bom.”
(Marina Colasanti)
“Era muita gente de alto
quilate. Houve um momento em que essas pessoas, esses corações e mentes se
juntaram e fizeram do Jornal do Brasil o jornal de referência nacional e
internacional. Nós passamos a ser o The New York Times do Brasil. O
jornal se consolidou com pessoas criativas que se uniram. E foi isso que fez um
grande jornal. As pessoas. Corpo e alma. É muito difícil explicar. Muito mal
comparando... Como é que surgiu o universo? É muito fácil dizer que foi o Big
Bang. Mas quem é que apertou aquele negócio para dar o Big Bang?”
(Luiz Orlando Carneiro)
“O Jornal do Brasil era
um dos jornais mais importantes do mundo. Era o símbolo do jornalismo moderno
no Brasil. E nós tínhamos 45 fotógrafos, era um negócio de louco. Eu acho que
viajei o mundo inteiro fazendo Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, moda em Paris.
Mas tinha porrada, também. Ditadura, passeata. Emoção. Esse romantismo, esse
jornalismo sério, o jornalismo investigativo, nada disso existe mais. O que é
uma pena, mas o mundo não acabou. Estamos vivendo outras épocas e vamos tocar o
barco para a frente. A fotografia para mim sempre valeu a pena e vale a pena. O
jornal acabou para mim, morreu. Mas eu estou vivo, estou fotografando.”
(Evandro
Teixeira)
Sobre Belisa Ribeiro
Belisa Ribeiro começou sua carreira como estagiária no Jornal
do Brasil, na década de 70 e voltou ao jornal 30 anos mais
tarde como editora de Cidade. Testemunhou o fechamento da sede da Av. Brasil e
mudou-se para Brasília, onde chefiou a sucursal e foi titular da coluna Informe
JB, no início dos anos 2000.
Na imprensa escrita, trabalhou em O Globo, Gazeta
Mercantil e revista Época, sempre como repórter. Na TV, foi a
primeira mulher a ser comentarista econômica, na TV Globo, onde se tornou
também pioneira na apresentação de telejornais, integrando a primeira bancada
de âncoras jornalistas, no Jornal da Globo, em 1981.
Escreveu o livro Bomba no Riocentro, esgotado em suas
duas edições, a primeira no ano do atentado, 1981 e a segunda, na ocasião da
primeira reabertura do inquérito, em 1999.
Filha de mãe professora de português e pai desportista e
sambista, adora escrever, caminhar cercada pela natureza e ouvir música. É mãe
coruja de dois cantores e compositores, Gabriel o Pensador e Tiago Mocotó, que
lhe deram quatro netos. Os únicos com quem admite dividir o computador.
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