Entidade dedicar-se-á ao estudo e à investigação da literatura angolana produzida em língua portuguesa e também nos seis outros idiomas nacionais daquele país.
Com base no Portugal Digital
A Academia Angolana de Letras (AAL)
é a mais recente associação cultural formalmente constituída que tem por
finalidade o estudo e a investigação da literatura angolana, da língua
portuguesa, das línguas nacionais (o côkwe (pronuncia-se tchocué), o kikongo, okimbundu, o umbundu, o nganguela e o ukwanyama),
e das disciplinas correlatas.
Com o seu estatuto editado no
Diário da República n.º57 III Série de 28 de Março de 2016, a associação
privada sem fins lucrativos, de caráter cultural e científico, teve como
outorgantes constituintes os escritores angolanos Henrique Lopes Guerra,
António Botelho de Vasconcelos e Boaventura da Silva Cardoso, informa a Angop.
A academia tem como patrono o
primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, e admite além de membros efetivos
e beneméritos, colaboradores, com a categoria de correspondentes. Estes últimos
podem ter nacionalidade diferente que as dos restantes membros.
De acordo com o estatuto, os
membros efetivo da Academia Angolana de Letras devem cumprir dois de três
requisitos: Ter obra como objeto de estudo em universidades angolanas e
estrangeiras; ter ganho prêmios literários ou de investigação em Angola ou no
estrangeiros e ter obras que tenham sido objeto de ensaios por especialistas em
literaturas africanas de língua portuguesa.
"A constituição da Academia
Angolana de Letras vem corresponder aos ímpetos de uma sociedade angolana cada
vez mais engajada com a sua identidade, história, cultura e pensamento, bem
como reforçar o pensamento angolano no espaço nacional – quer pelo ensino, quer
pela investigação – e espaço internacional – quer pela promoção, quer pela
divulgação", segundo os seus organizadores.
Um comentário:
Muito bom! Mais um canal para preservação e expansão da Língua Portuguesa.
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