Caros leitores e leitoras.

sábado, 27 de novembro de 2010

Hacker invejoso zera contagem de visitantes a este blog 2

Consegui reverter ao normal a contagem de visitantes que havia sido zerada por algum ciber amigo. Na manhã de sábado o contador que na véspera estava na casa dos 50.200 fora zerado. Talvez como piada, pois o blog registrou no dia 25/11 a visita doleitor 50 mil.
Já retomamos a contagem normal de visitantes. E continuamos om a meta dos 100 mil leitores.

Hacker invejoso zera contagem de visitantes a este blog

Este blog comemorou há poucos dias o registro do visitante número 50 mil. Algum hacker invejoso entrou no blog e zerou a contagem. Neste momento, ela está com 12 visitantes, ontem à noite, quando dei uma última olhada nele, estava perto 50.200.
Não sei exatemente qual a alegria que este navegador tem em zerar a contagem de visitantes a um blog, mas sua ação não vai alterar o impeto de chegarmos logo logo, com a ajuda dos leitores, a 100 mil visitantes.

Até para respondermos a este hacker criativo, poderíamos fazer uma corrente para que os amigos dos nossos amigos,todos visitassem alguma nota aqui postada e que procurem deixar um comentário,registrando a passagem.
E lembre-se, cada vez que um de vocês olhar para o contador de visitantes, acrescente mais 50.200.

Diploma: RGN aprova contratação apenas de jornalistas diplomado

Da Fenaj

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou, no dia 23, projeto de lei que regulamenta a contratação de jornalistas no âmbito da administração estadual apenas para aquelas pessoas que comprovem a formação superior em Jornalismo. O projeto, de autoria do deputado Fernando Mineiro (PT), foi aprovado por unanimidade pelos 19 deputados presentes.

De acordo com o artigo primeiro da nova lei, “o provimento de cargo de jornalista efetivo na esfera da Administração Pública Estadual, direta e indireta, em todos os órgãos e poderes, deverá observar a exigência de apresentação de diploma de formação superior específica”. O artigo segundo diz que “caberá às instituições responsáveis pela promoção dos concursos públicos estaduais incluírem nos seus editais a informação sobre a exigência do diploma de Jornalismo”.

A sessão foi acompanhada por dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Norte e da Federação Nacional dos Jornalistas. Para Nelly Carlos, presidente do Sindjorn e diretora da FENAJ, “a aprovação deste projeto de lei representa mais uma contribuição dos jornalistas potiguares na luta pela retomada do diploma, já que a Câmara Municipal de Natal também já havia aprovado um projeto com o mesmo conteúdo”.

Já para o vice-presidente Nordeste da FENAJ, Rafael Freire, “essa vitória dos jornalistas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vem num momento fundamental para a categoria em nível nacional, pois, a qualquer momento, pode ser votada a PEC do Diploma no Senado, e também para a categoria em nível local, que tem enfrentado bravamente a intransigência dos empresários na Campanha Salarial 2010. Cada vitória nos anima a continuar a luta pela retomada do diploma e por melhores condições de trabalho”.

Projeto semelhante tramita na Assembleia de Tocantins
A deputada Solange Dualibe (PT/TO), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Tocantins e jornalista diplomada, encaminhou ao Legislativo estadual projeto de lei que torna obrigatório o diploma de jornalista para o exercício da função em cargos públicos diretos e indiretos no Estado.

Emprego: Universidade de Caxias do Sul seleciona professores de Comunicação

Foi lançado o edital da Universidade de Caxias do Sul para a seleção de professor de rádio e TV ede internet.
Os selecionados irão trabalhar no Centro de Ciência da Comunicação.A vaga de rádio e TV, no campo do Jornalismo exige mestrado e doutoradp na área. Já a vaga de internet é no campo da Publicidade e Propaganda e visa lecionar sobre internet, mídia e agência. Também se exige doutorado.
As inscrições já estão abertas e vão atéa 2 de dezembro de 2010.
Os docentes serão admitidos pelo regime CLT para um regime mínimo de 12 horas e máximo de 40 horas semanais, salvo para casos especiais definidos pela Pró-Reitoria Acadêmica.Não consegui localizar o salário, mas para mais informações, entre nos enlaces abaixo.

http://www.ucs.br/ucs/editais/apresentacao

http://www.ucs.br/ucs/editais/arquivos/edital04_areas.pdf

http://www.ucs.br/ucs/editais/arquivos/edital04_anexo1_areas.pdf

http://www.ucs.br/ucs/editais/arquivos/edital04_anexo2_unidades_universitarias.pdf

http://www.ucs.br/ucs/editais/arquivos/edital04_ficha_de_inscricao.pdf

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TV por assinatura registra crescimento de 25,7% em 2010, diz Anatel

Com 322.731 novos assinantes, o Brasil chegou a outubro de 2010 com 9.396.548 domicílios com TV por Assinatura, atingindo cerca de 31 milhões de pessoas. O crescimento observado representa uma evolução de 3,56% em relação à base de assinantes do mês anterior. Esse é o maior crescimento registrado no mês de outubro nos últimos cinco anos.
Os serviços de TV por assinatura registraram neste ano crescimento de 25,7% até outubro, com 1.923.072 novos assinantes no ano. O crescimento percentual acumulado até outubro de 2010 é, aproximadamente, 7,5 pontos percentuais superior àquele observado em 2009 (18,24%).

Em comparação dos meses de outubro e setembro, houve aumento de 3,56% no número de assinantes, 322.732 novos domicílios. O crescimento acumulado de 2010 é 7,5% superior ao observado em mesmo período de 2009.

Três tecnologias são utilizadas para os serviços de TV por assinatura no país:
por meios físicos (TV a Cabo - TVC), microondas (Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais - MMDS) e satélite (Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite - DTH).

De acordo com a Anatel, até outubro, a TV a Cabo atendia 51,9% dos assinantes no país, enquanto a DTH respondia por 44,6% do mercado, com crescimento de 50,88% no ano.

Na divisão por regiões do país, os maiores crescimentos de assinantes nos últimos doze meses foram registrados pelo Norte e Nordeste. Já as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores densidades de TV por assinatura para cada cem domicílios, com 23,6; 15,6 e 12,7 assinantes, respectivamente.

Dilma: Franklin Martins confirma saída do governo

Por Robert Galbraith,

O ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, confirmou pela primeira vez em sua palestra de abertura do seminário Liberdade de Imprensa, promovido pela TV Cultura em sua sede, que deixará o governo ao final do mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Helena Chagas, escolhida pela presidente eleita Dilma Roussef para comandar a equipe de transição da Secom e ex-diretora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é o nome mais cotado para sucedê-lo.

Muito questionado durante o evento sobre as supostas intenções do governo em fazer o chamado “controle social da mídia”, Martins voltou a reafirmar que o governo petista não promoverá nenhum mecanismo de censura aos órgãos de comunicação, sejam impressos ou eletrônicos, no anteprojeto de lei que será entregue à presidente Dilma Rousseff referente à regulamentação da mídia e as telecomunicações.

Martins criticou nominalmente a Folha de São Paulo pela cobertura realizada no seminário internacional de convergência de mídia, em Brasília entre 8 e 10 de novembro, em especial pelo título “Governo regulamentará a mídia com ou sem consenso”. Para Martins, o jornal distorceu as palavras de seu discurso. Sérgio Dávila, diretor executivo da Folha de São Paulo, respondeu a crítica na sequencia. “Como não há controle social da mídia, a Folha de São Paulo é livre até para errar. Se o ministro se sente mal interpretado, o convidamos para dar sua palavra em um artigo ou entrevista com igual destaque”, disse Dávila.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lula diz que regulação das mídias eletrônicas é inevitável

Por Samuel Possebon do TELA VIVA NEWS

Um dos temas recorrentes na entrevista coletiva concedida pelo presidente Lula a blogueiros na quarta, 24, foi em relação ao setor de comunicações. A primeira pergunta colocada ao presidente foi justamente sobre o tema. “Qual a avaliação que o senhor faz da atuação do seu governo nessa área (comunicações) e por que não se avançou mais no sentido da democratização das comunicações?”.
O presidente lembrou que é preciso levar em conta que os avanços no setor dependem da correlação de forças na sociedade e no Congresso Nacional. “Você sabe do esforço que tivemos para fazer o Projeto de Lei 29, de que o Jorge Bittar foi o relator e que está há cinco anos rolando e a gente não consegue fazer avançar, porque chega em um determinado ponto e ele para, e a gente precisa fazer todo o trabalho de convencer as pessoas a evoluir”, disse o presidente, referindo-se ao PLC 116/2010, hoje em tramitação no Senado, e que foi aprovado na Câmara com o número de PL 29/2007, que cria novas regras para o setor de TV por assinatura.

“No ano passado fizemos a Confecom, que foi também um marco difícil, porque era muita gente querendo e muita gente não querendo, muita gente querendo boicotar e não participar, e fizemos uma nova conferência internacional agora com gente do mundo inteiro para que a gente possa fazer uma regulação da mídia eletrônica”, lembrou Lula.
Segundo o presidente, “poderíamos ter feito mais e não fizemos porque o debate é mais encruado do que a gente pensa”. Ele disse ainda que agora está sendo preparado um caminho que permita um texto básico a ser deixado à presidente eleita Dilma Rousseff e que será discutido no Congresso, disse, referindo-se ao projeto de Lei de Comunicação Eletrônica que está sendo elaborado na Presidência e que deve ser entregue à presidente eleita na forma de anteprojeto para posterior consulta pública.
“Precisamos ter uma correlação de forças mais equilibrada, e com o Congresso Nacional renovado, acho que há chances de termos mais alguns avanços”. Lula diz esperar que esse Congresso seja mais moderno e disse que a correlação de forças no Senado melhorou.

Mais adiante, Lula retomou a questão da Conferência Nacional de Comunicações (Confecom), disse que ela foi a construção “de um caminho do meio”, um “sucesso estupendo” e que foi criado um “novo patamar”. “Ninguém pode ter medo de debater e ouvir o que não gosta”, disse Lula.

Para o presidente, “algumas coisas não tem como não serem colocadas em prática” depois da Confecom. Em referência ao encontro internacional realizado pelo ministro Franklin Martins no começo do mês, Lula disse que ficou evidente que “no mundo inteiro tem regulação e que isso não é crime nenhum”.

Agenda Digital: débito da banda larga aumenta, mas a Europa tem de esforçar-se mais

Enviado de Lisboa por Martins Morim

As ligações de banda larga na Europa são muito mais rápidas do que há um ano, de acordo com estatísticas hoje publicadas pela Comissão Europeia. Em Julho de 2010, 29% das linhas de banda larga na UE tinham um débito igual ou superior a 10 megabits por segundo (Mbps) (um ano antes esta percentagem era de 15%).

A taxa de penetração da banda larga continua a aumentar na UE, registando-se 25,6 assinaturas por 100 cidadãos (23,9 um ano antes). A taxa anual de crescimento da banda móvel é notável, atingindo 45%; existem 6 dispositivos de acesso específico em banda larga móvel (chaves USB ou dongles) por cada 100 cidadãos. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que a UE atinja as metas que fixou, ou seja, fornecer a cada cidadão europeu, até 2013, acesso à banda larga de base e, até 2020, à banda larga rápida e ultra-rápida, como previsto na Agenda Digital para a Europa (ver IP/10/581, MEMO/10/199 e MEMO/10/200). Em Setembro de 2010, a Comissão apresentou medidas destinadas a facilitar a implantação e a penetração da banda larga rápida e ultra-rápida na UE (ver IP/10/1142).

TV pública digital muda e vai usar rede da Telebrás

Por André Borges e Aline Massuca/Valor de Brasília


José Roberto Garcez: "Vimos na Telebrás a chance de reduzir os gastos e de ampliar o alcance do nosso sinal digital"O governo federal vai usar a malha de fibra óptica da Telebrás para colocar no ar a TV pública digital. O plano, conforme apurou o Valor, já começou a ser desenhado por uma equipe de trabalho que envolve técnicos da Telebrás e da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), estatal responsável pelos canais federais de televisão.
O acordo coloca para escanteio o plano ambicioso de TV digital que o governo havia traçado há mais de um ano. A proposta original da EBC era construir sua própria infraestrutura de TV digital, uma empreitada que custaria R$ 2,8 bilhões. A ideia era fechar uma parceria público-privada (PPP) com prazo de 20 anos para erguer 256 torres de transmissão de sinal de TV em todo o país. O orçamento para a obra já estava previsto nas contas da EBC, o edital de licitação estava pronto e o leilão, depois de diversas audiências públicas, era esperado para este mês. A movimentação da Telebrás, no entanto, minou os planos. A EBC decidiu que, em vez de se apoiar em satélite, que é uma das alternativas mais caras de transmissão, sua rede vai trafegar pela malha de fibra óptica da Telebrás.
As informações foram confirmadas pelo diretor de serviços da EBC, José Roberto Garcez. "Estamos na fase inicial dos testes para compararmos o que está previsto tecnicamente no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) da Telebrás e a estrutura que nós precisamos", diz Garcez. "Vimos na Telebrás não só a chance de reduzir consideravelmente os gastos, mas também de ampliar o alcance do nosso sinal digital."
Até a primeira semana de dezembro a EBC deve concluir seu levantamento técnico. O passo seguinte é definir qual será o modelo da parceria. Uma das possibilidades é a EBC firmar um contrato de prestação de serviços com a Telebrás. Outro caminho seria as estatais se unirem em um tipo de consórcio para dividir as despesas da infraestrutura utilizada. "Sobre isso ainda não há nada fechado, mas acredito que chegaremos a uma definição rapidamente", diz Garcez.
A parceria com a Telebrás também mexeu com as metas de cobertura da rede da EBC, que engloba os canais TV Brasil, TV Senado, TV Câmara e TV Justiça, além dos futuros Canal da Cidadania e Canal da Educação. A meta inicial era chegar a 1.012 cidades no prazo de seis anos, alcançando 63% da população. Com a Telebrás, segundo Garcez, será possível alcançar até 4,3 mil cidades em quatros anos.
A redução de custo que a EBC terá com a rede da Telebrás ainda não foi quantificada, mas a estatal acredita na possibilidade de reduzir em 50% os gastos anteriormente previstos, o que significa R$ 1,4 bilhão. Além do aproveitamento da malha de fibra da Telebrás - que hoje atinge 11,4 mil km, com meta de chegar a 30,8 mil km em 2014 -, está em estudo o uso das torres de transmissão que a tele vai instalar para transmitir seu sinal de banda larga para os municípios. A ideia é que, além do transmissor do sinal de internet, a torre também carregue um sistema de radiodifusão para o sinal digital da TV. "As torres de distribuição do sinal de banda larga costumam ter, no máximo, 100 metros de altura, quando as torres de TV alcançam, em algumas situações, até 120 metros. São questões como essas que estamos equacionando", comenta Garcez.
A Telebrás foi procurada pelo Valor , mas não retornou ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. A estatal iniciou neste mês a rodada de compra de equipamentos para colocar para funcionar a sua rede de fibra óptica. A primeira compra foi fechada com a brasileira Padtec, em um contrato de R$ 63 milhões. Neste mês, a Telebrás realiza ainda outros quatro pregões eletrônicos, todos com prioridade às empresas que fabriquem no país e que sejam sediadas no Brasil.
Nesta semana a Telebrás iniciou o mapeamento dos provedores de internet interessados em ser parceiros do governo na implementação do PNBL. Os provedores terão que oferecer ao usuário final um link com velocidade mínima de 512 kbps a um preço de R$ 35. Segundo a estatal, cerca de 550 provedores já sinalizaram interesse em participar do projeto até agora. O caixa atual da Telebrás soma R$ 284 milhões, mas há um pedido de mais R$ 600 milhões que tramita no Congresso Nacional. A proposta orçamentária apresentada pelo governo para 2011 prevê o aporte de mais R$ 413 milhões.
A desistência da EBC de investir em uma rede de TV digital via satélite deve dar um banho de água fria em fornecedores do setor que acompanhavam o negócio. No primeiro semestre do ano, multinacionais especializadas na fabricação de equipamentos chegaram a procurar construtoras nacionais para formar consórcios e disputar o leilão que a EBC guardava no forno. À época, a preocupação do governo era garantir que o consórcio vencedor tivesse a participação de fornecedores brasileiros. Ao que tudo indica, esse objetivo será alcançado, mas agora via Telebrás.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem será o leitor 50 mil?

No momento que escrevo esta mensagem, o relóginho que registra as visitas a este blog mostra que faltam 65 leitores para que se completem 50 mil visitas a este blog.
Quero agradecer a todos que vem prestigiando este espaço dedicado a Informação e Comunicação.
E pediria que o leitor 50 mil, se identificasse, deixando uma saudação no espaço para comentários. Pode ser em qualquer nota postada.

Gratos a todos. Vamos agora buscar os 100 mil.

Voz do Brasil: comissão aprova flexibilização de horário

Da Agência Senado

O início do programa Voz do Brasil, retransmitido obrigatoriamente por todas as emissoras de rádio do país desde 1935, poderá ocorrer até as 22h pelo horário de Brasília. A flexibilização do horário consta de substitutivo do senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) para o Projeto de Lei da Câmara 109/06, aprovado nesta terça-feira (23) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto será agora examinado pelo Plenário, em regime de urgência.

Até hoje, escuta-se em todo o país, ao mesmo tempo, a expressão "Em Brasília, 19 horas", que marca o início da Voz do Brasil. Por meio do projeto, aprovado por acordo na comissão, com abstenção do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), as emissoras de rádio poderão optar por iniciar o programa em qualquer momento entre as tradicionais 19h e o teto de 22h, sempre pelo horário oficial de Brasília.

- As emissoras vão discutir em que horário será melhor retransmitir o programa. Em algumas regiões, manterão o horário das 19 horas, pois o aprimoramento do programa o torna mais interessante - disse Zambiasi ao apresentar seu voto.

Ao mesmo tempo em que optou por um substitutivo ao projeto proveniente da Câmara, o relator decidiu pela rejeição de cinco outros projetos semelhantes apresentados no Senado. Um deles era de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que concordou com o texto elaborado por Zambiasi.

- Há os que consideram desnecessária a Voz do Brasil, mas não compartilho dessa opinião. Ela tem seu espaço e presta um serviço de utilidade pública. O projeto vai favorecer as emissoras e os que estão acostumados a acompanhar o noticiário da Voz do Brasil - avaliou Dias.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) também apoiou a proposta, lembrando a importância da Voz do Brasil para os que vivem no interior do Brasil e têm no programa uma de suas principais fontes de informação. Da mesma forma, a importância da Voz do Brasil foi ressaltada pelos senadores Augusto Botelho (sem partido-RR) e Fátima Cleide (PT-RO).

Segundo Botelho, a ampliação do horário de transmissão do programa poderá beneficiar os habitantes de Roraima, onde, durante o horário de verão, existe uma diferença de duas horas para o horário de Brasília. Presidente da comissão, Fátima Cleide felicitou o relator pela "construção do consenso" que permitiu a aprovação do projeto.

TV Digital: três países africanos optam por sistema nipo-brasileiro

Por Samuel Possebon, do TelaViva News

Com apoio de Angola, Moçambique e Botsuana, ISDB-Tb coloca um pé na África
O governo brasileiro conseguiu um resultado positivo da última reunião da Southern African Development Community (SADC), realizada esta semana e que deliberou sobre o padrão digital a ser adotado pelos países da África Austral. Apesar de a recomendação ter sido favorável ao DVB-T2, três países declaram a intenção de atotar o padrão nipo-brasileiro ISDB-Tb: Angola, Moçambique e Botsuana. Com isso, a organização acabou deixando em aberto a possibilidade de que cada país adote seu próprio padrão de TV digital.

A decisão em favor do DVB-T2 teve forte influência da África do Sul, que recentemente realizou testes com o padrão europeu. Trata-se de uma evolução do DVB-T, hoje em uso na Europa, e que ainda não está implementado em nenhum país.

Para o Brasil, o apoio de três países cuja população somada se aproxima de 100 milhões de habitantes é importante porque permite que se coloque um pé no continente africano, diz o assessor especial da Casa Civil que acompanha a reunião, André Barbosa Filho. A expectativa dos governos brasileiro e japonês é que em março já seja possível iniciar testes de campo nesses três países com dispositivos de recepção (TVs, set-tops e celulares) adaptado para a canalização de 8 MHz, adotada na África. Dependendo das decisões das autoridades locais, seria possível até pensar em uma operação comercial com ISDB-Tb ainda no ano que vem, o que aumentaria a pressão contrária ao DVB-T2, que ainda carece de desenvolvimento tecnológico para ser implementado.

TV Brasil deve alterar grade para assumir perfil laico

Do Jornalistas & Cia.

O Conselho Curador da EBC deve tirar do ar os programas católicos e evangélicos hoje veiculados
pela TV Brasil e pelas oito emissoras de rádio que compõem a rede pública criada pelo governo
Lula. A questão deverá ser decidida pelo Conselho da empresa no dia 7 de dezembro. O tema
religião, porém, não será banido da emissora. A ideia é que seja abordado de forma mais ampla,
sem programa específico sobre uma ou outra crença.

Mídia das Fontes: TV Corinthians estreia em janeiro


Por Renato Pezzotti, do M&M Online

Enquanto Fluminense, Corinthians e Cruzeiro disputam ponto a ponto o título do campeonato brasileiro de futebol deste ano, o departamento de marketing do Corinthians continua com projetos especiais já pensando em 2011. Fruto de uma ideia da área, a TVC (TV Corinthians) já tem dia marcado para estreia. Depois do lançamento ser adiado por causa de questões operacionais, a emissora prepara sua transmissão inaugural para o dia 3 de janeiro.

Com investimentos de cerca de R$ 3 milhões, a emissora é uma parceria entre o clube e a TV+ e estará disponível para toda a base de assinantes da TVA (canal 10) e Telefônica. Em 2011 alcançará também os assinantes da Net e Sky, mas no pacote à la carte, com previsão de cobrança de R$ 6 mensais.


"Os estúdios, com 250 m², estarão no 2º andar do prédio administrativo do clube, no Parque São Jorge. O andar inteiro estará dedicado à TVC e estaremos ligados por via óptica ao centro de treinamento, em Itaquera, para transmitirmos os treinos e as coletivas ao vivo. Cerca de cem pessoas estão envolvidas na operação", conta Carlos Carreiras, presidente da TV+. A primeira grande transmissão ao vivo será a Taça São Paulo de Futebol Jr, competição que abre o calendário do futebol brasileiro todos os anos.


Com o slogan "A TV de uma nação", a programação da TVC terá entre seis e oito horas de programas inéditos todos os dias. "O canal é de entretenimento, não de esportes", explica Carreiras – veja abaixo alguns dos programas que estão definidos e que já estão sendo criados. Três empresas dividem essa função: Casa de Vídeo, Parceria Produções e L2M Produções.


Além do formato convencional, com comerciais de 30 segundos divididos por programas e faixas, outras opções estarão disponíveis para os anunciantes. A Samsung, que será parceria de tecnologia do clube a partir de 2011, foi o primeiro anunciante a garantir seu espaço. "Temos dois planos, com 720 e 360 inserções mensais – uma inserção a cada uma ou duas horas. Além disso, os patrocinadores poderão ter programas, desde que pertinentes ao tema Corinthians", conta Carreiras. "O Chip do Timão (parceria entre a Claro e o Titans Group) terá um programa próprio, com a modelo e ex-BBB Jaque Khury como apresentadora", antecipa.


Tela negra
O foco será o futebol profissional, com imagens da concentração, transmissão pré-jogo e coletivas do vestiário. O que vai passar na hora dos jogos? O canal sairá do ar. "Na hora da partida, entrará uma tela preta, com a mensagem: 'nada é mais importante do que o Corinthians'", explica Carreiras. O executivo ressalta que a TVC não pretende entrar na briga pelos direitos de transmissão dos campeonatos profissionais de futebol.


A TV também será uma forma de fomentar todos os esportes do clube. "Teremos duas faixas de jornalismo, com notícias sobre o Corinthians. E o canal transmitirá outros esportes, como os olímpicos, com oportunidade aos patrocinadores", diz o executivo. Estão nos planos as exibições ao vivo de partidas das equipes dos esportes "amadores" (como futsal, basquete e handebol) e até de um programa feminino vespertino, comum nas outras emissoras. Um acordo com a TV Cultura já foi amarrado para a transmissão de partidas antigas do time.


"Teremos uma grade flexível. O que o telespectador gostar, vai ficar", comenta Caio Campos, gerente de marketing do Corinthians. "A TV também não vai entrar em dividida. Não teremos programas de opinião, para não sermos uma voz oficial do clube", complementa. A ex-maladrinha Lívia Andrade é uma das apresentadoras que já fecharam com a TV. Conversas com ex-jogadores, como Marcelinho Carioca, estão adiantadas.


Alguns dos programas da TVC
Minha história, minha vida - Histórias de vida ligada ao Corinthians
Corinthians pelo mundo - Corintianos pelo mundo
Dentro de nossos corações – As lembranças de craques do passado
Louco por ti - Loucuras feitas pelos torcedores
Meu bairro é do Timão – Que passará pelos bairros da capital
Na casa do craque – Entrevistas com jogadores
Na rede com o Corinthians – Programa sobre as redes sociais
Quiz do timão – Game show com perguntas e respostas
Tudo começa na base – Reportagens com os jogadores das categorias de base do time
Giro alvinegro – Plantão de notícias
Só Timão – Entrevistas com famosos

Livro: "Jornalistas Engajados" é o título mais recente sobre jornalismo na França

Organizado por Sandrine Lévêque e Denis Ruellan, acaba de ser lançado na França a obra Journalistes engagés (Jornalistas Engajados).

O trabalho coletivo reúne oito artigos que versam sobre temas variados: desde a transformação nas relações entre jornalistas e polítcos até a profissionalização das Midas alternativas.

O livro foi lançado pela PUR – editora da Universidade de Rennes - e custa 15 euros. Veja abaixo, em francês, a relação de temas e autores.

  • · RUELLAN, Denis, "Des reporters en plein paradoxe. Représentations au cinéma (1975-1988)"
  • · SAITTA, Eugénie, "Les transformations des rapports entre journalisme et politique. Une comparaison France/Italie depuis les années 1980"
  • · KACIAF, Nicolas, "Engagement journalistique et bipolarisation de l'espace partisan. Le cas des services Politique de la presse écrite française (1968-1981)"
  • · SOURP-TAILLARDAIS, Marie-Laure, "Un travail de conversion au journalisme. Désengagement militant des journalistes politiques de presse écrite généraliste: le cas des rubricards Front National"
  • · HUBE, Nicolas, "La 'professionnalisation' sous contrainte de la presse alternative. L'introduction d'une hiérarchie à Libération et à la Tageszeitung"
  • · FERRON, Benjamin, "Le journalisme alternatif entre engagement et distanciation. Les stratégies médiatiques des mouvements sociaux dans la 'bataille de Cancun' contre l'OMC (2003)"
  • · AUBRET, Camille, "Les journalistes politiques libanais, entre engagements professionnels et militants. Quelques usages des convictions politiques chez les journalistes de presse au Liban"
  • · FRISQUE, Cégolène, "Des militants du journalisme ? Les journalistes 'critiques' comme militants de l'autonomie professionnelle"

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sarkozy chama jornalistas de pedófilos e causa polêmica na França

Do Opera Mundi

Uma nova polêmica envolve o presidente da França, Nicolas Sarkozy. Após as greves contrárias à reforma da previdência, acusações de financiamento ilegal de campanha no caso Woerth-Bettencourt, contestações das políticas anti-migratórias e denúncias de espionagem de jornalistas, ele agora está sendo criticado por ter chamado um jornalista de pedófilo.

Quando foi questionado por um repórter sobre as acusações de envolvimento num escândalo de corrupção na venda de submarinos franceses para o Paquistão, em 1994, Sarkozy respondeu em tom de provocação: "Eu não tenho nada contra você, mas parece que você é pedófilo. Você poderia se justificar?", disse, buscando mostrar que está sendo acusado sem provas.

O episódio aconteceu em uma entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (19/11) durante a Conferência da Otan em Lisboa, segundo a imprensa francesa.

No final do evento, o presidente fez uma saudação provocativa ao deixar a sala dos jornalistas na Conferência da Otan. "Amigos pedófilos, até amanhã", disse, segundo o site da RFI, rádio pública francesa.

A reação do presidente foi provocada pelas perguntas sobre o escândalo Karachi, que veio à tona com as suspeitas de que o governo francês pediu comissões ilícitas às forças armadas paquistanesas, em 1994, para concluir a venda de três submarinos franceses. Na época, Sarkozy era ministro do Planejamento e seu nome é citado em documentos ligados às negociações. As Justiças do Paquistão e da França investigam o caso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Inglaterra: Mídias dos movimentos sociais será tema de enciclopédia


Deve ser lançada, na Inglaterra, no próximo mês a obra Encyclopedia of Social Movement Media, pela ediotra Sage Publications. A organização do livro ficou a cargo de John D. H. Downing, da Southern Illinois University Carbondale. São 632 páginas que buscam fazer uma radiografia das mídias socoais mundo à fora a partir de 25o artigos.
O preço previsto é que é meio salgado: a versão de capaa dura para aquisições individuais sairá por £80.00.
Veja abaixo, em inglês, a sinopse da publicação.


This one-volume encyclopedia includes around 250 essays on the varied experiences of social movement media across the world in the 20th and 21st centuries. It will also contain thematic essays on selected issues such as human rights media, indigenous people’s media and environmentalist media, and on key concepts widely used in the field such as ‘alternative media,’ ‘citizens’ media,’ ‘community media,’ and ‘social movement media.’ The encyclopedia engages with all communication media:
  • broadcasting
  • print
  • cinema
  • the Internet
  • popular song
  • street theatre
  • graffiti
  • dance.
Some entries address social movement media of the extreme right. The entries in the encyclopedia are designed to be relatively short, providing clear, accessible and current information on a topic.

domingo, 21 de novembro de 2010

Agência chinesa de notícias contrata jornalista

A Agência de Notícias Xinhua precisa contratar dois editores para seu serviço noticioso em português com sede em Pequim. O candidato deve ter bom nivel de português e inglês e experência jornalistica para corrigir e estilizar as materias em português da agência. O prazo do contrato é de um ano, prorrogavel pelo igual periodo. Alem do salário, a Xinhua pagará as passagems de ida e volta para a China férias e asistencia médica. O contratado também poderá levar familia.

Os interessados podem enviar currículo para o e-mail:
xinhuabr@hotmail.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Público prefere conteúdo de TV Paga

Do Tela Viva News

O conteúdo da televisão paga, seja via cabo, satélite ou internet, é a preferida pelos telespectadores, se comparada com a televisão aberta. Este é um dos resultados do Barômetro de Engajamento de Mídia 2010, um estudo realizado pela agência de pesquisa Vanson Bourne. O objetivo da pesquisa era investigar os hábitos de consumo de vídeo entre 7,5 mil consumidores de 13 mercados (Austrália, China, França, Alemanha, Japão, países nórdicos, Rússia, Cingapura, Coreia do Sul, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos).
Um pouco mais de dois terços da amostra disse que era um tanto ou bastante importante poder acessar conteúdo gratuito em dispositivos que não fossem o televisor principal da casa, em comparação com apenas 39%, quando foi feita a mesma pergunta em relação ao conteúdo da TV por assinatura. Um quarto dos participantes acha importante ter acesso a conteúdo gratuito fora de casa.

Fazer compras por meio da televisão interessa a 42% dos telespectadores entrevistados, seguido por chats (30%) e atualização de um site de relacionamento social (27%). Um em cada cinco participantes teria interesse em um serviço de recomendação que identificasse hábitos do consumidor e sugerisse conteúdo com base em preferências, além de sinalizar o que os amigos estão assistindo. Também há interesse em um dispositivo que permita que os telespectadores concentrem toda sua mídia digital (filmes, fotos, músicas etc.) no televisor,

Entre os pesquisados, 75% possuem ou têm a intenção de possuir um televisor de alta definição nos próximos 18 meses, e espera-se que 25% atualizem seus televisores para 3D no mesmo período.

Redes sociais

A pesquisa também mostra que as mídias sociais estão mudando a experiência de ver televisão. Do total, 42% dos telespectadores já fizeram comentários sobre programas via e-mail, mensagens instantâneas ou por meio de redes sociais. Desses, 22% afirmaram que a atitude já faz parte de sua maneira de ver televisão, e 61% estariam dispostos a pagar mais por um serviço que oferecesse essa possibilidade.

Seminário Internacional sobre Jornalismo Investigativo: Um Diálogo Sul-Sul

Jornalistas, especialistas e acadêmicos do Brasil, África do Sul, Argentina, Índia, México, Paraguai, Suíça e Qatar reunir-se-ão no Seminário Internacional sobre Jornalismo Investigativo: Um Diálogo Sul-Sul, paraque acontece no dia 22 de novembro de 2010 em São Paulo, para analisar as dificuldades enfrentadas pelos jornalistas investigativos em cobrir assuntos sensíveis como a corrupção, as falhas de gestão pública, violência, pobreza e exclusão social. O seminário representa uma oportunidade única para a análise crítica e construtiva das estruturas de governança necessárias para garantir a liberdade de expressão, a partir da discussão de experiências internacionais. O objetivo desse seminário é promover a disscusão em torno das responsabilidades e consequências geradas pela mídia na construção de uma sociedade mais cidadã.

Dentre os palestrantes, destacamos:

o Abderrahim Foukara – Chefe do Canal Al Jazeera nos Estados Unidos, Washington D.C.

o Ophir Cavalcante – Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
o
Ritu Sarin (Índia) – Chefe do Escritório de Investigação, Jornal The Indian Express
o
Makhudu Sefara (África do Sul) – Editor, Jornal The Sunday Independent
o
Luis Nassif – Diretor Superintendente, Agência Dinheiro Vivo
o
César Tralli – Jornalista, Repórter, Apresentador, TV Globo
o
Elvira Lobato – Jornalista, Folha de São Paulo
o
Guilherme Canela – UNESCO

O evento é resultado de uma parceria entre a Embaixada da Suíça no Brasil, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (PNUD), a Procuradoria Geral da República, a Fundação Konrad Adenauer Stiftung e o Mercado Ético.

Brasília recebe etapa brasileira do seminário "Pluralismo e Liberdade de Expressão na América Latina"

O Sindicato dos Jornalistas do DF convida os profissionais e estudantes participar da etapa brasileira do Seminário "Pluralismo e Liberdade de Expressão na América Latina", que acontece na sexta, 26/11, das 10 às 12h no vão central da Esplanada dos Ministérios. O evento vale certificado e está inserido na 1.a Conferência sobre o Desenvolvimento do IPEA.

Serão expositores: César Bolaño, presidente da ALAIC (Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação) e Guilherme Canela, Coordenador de Comunicação e Informação da UNESCO no Brasil.

Para inscrições clique aqui, ou diretamente no local do evento.

Mais informações pelo contactoalaic@gmail.com

Rádio Canadá divulga novo manual de redação

Enviado por Eduardo Meditsch

A Rádio Canadá está divulgando seu novo manual de redação, com instruções de como usar mídia social na internet, como tweeter e facebook.
Para ler o manual, clique aqui.



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cinema nacional atrai 22 milhões de espectadores

Do M&M Online

Mais de 22,3 milhões de pessoas já foram ao cinema em 2010 para assistir a filmes brasileiros. Segundo o Filme B, site e consultoria especializada no tema, a quantidade de ingressos vendidos é recorde na história do cinema nacional.

Resultado de pouco mais de dez meses de bilheterias, o número supera em 39% o total de público (16 092 482) que os filmes brasileiros levaram às salas de cinema do País nos 12 meses de 2009 – que já era o melhor desempenho das obras nacionais desde 2005 e ficara 76% acima do público registrado em 2008.

O principal motor desse vigoroso incremento é Tropa de Elite 2. O arrasa-quarteirão do diretor José Padilha é o filme mais visto no Brasil em 2010, à frente de produções milionárias estrangeiras como Shrek e Eclipse. A cada 100 ingressos vendidos nas salas de cinema este ano, 7 foram para a continuação da saga do Capitão Nascimento.

De acordo com relatório da Agência Nacional do Cinema (Ancine), a renda acumulada dos filmes brasileiros entre 1º de janeiro e 4 de novembro chegou aos R$ 182 milhões. O montante é superior em mais de R$ 50 milhões a todo o movimento ao longo de 2009 (R$ 131.936.273,88).Já o preço médio do ingresso para obras nacionais chegou a R$ 8,82. Este mesmo índice encerrou 2009 em R$ 8,20.

PSOL entra com ADO da Comunicação social no STF

Do portal da Fenaj
No dia 10 de novembro, o PSOL propôs ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), ajuizada pelo jurista Fábio Konder Comparato. A petição requer à Corte que determine ao Congresso Nacional a regulamentação de matérias existentes em três artigos da Constituição Federal (220, 221 e 223), relativos à comunicação social. Uma ação com mesmo conteúdo, a ADO nº 9, foi encaminhada pelo advogado ao STF no dia 18 de outubro, representando a FENAJ e a Fitert. Mas a relatora, ministra Ellen Gracie, determinou o arquivamento do processo.

No dia 21 de outubro, Ellen Gracie determinou o arquivamento da ADO nº 9 por ilegitimidade ativa da FENAJ e da Fitert, sob o argumento de que a apenas estão aptas a deflagrar o controle concentrado de constitucionalidade, no caso de entidades sindicais, as entidades de terceiro grau, ou seja, as confederações. Já a legitimidade para tal propositura a partidos políticos com representação no Congresso Nacional está assegurada no artigo 103 da Constituição.

Entre as providências solicitadas na ADO encaminhada pelo PSOL, está a criação de uma legislação específica sobre o direito de resposta, a proibição de monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social e a produção e programação exibida pelos veículos. De acordo com a petição, a Constituição brasileira admite o cabimento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional.

O direito de resposta
De acordo com o artigo 5°, inciso V, Capítulo I (Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos), Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), da Constituição Federal “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”.

Entretanto, a petição lembra que, em abril de 2009, o STF decidiu que a Lei de Imprensa, de 1967, havia sido revogada com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Em função dessa interpretação, os juízes deixaram de contar com um parâmetro legal, embora o direito de resposta permaneça reconhecido no ordenamento jurídico.

Assim, Comparato pergunta “em quanto tempo está o veículo de comunicação social obrigado a divulgar a resposta do ofendido? Dez dias, um mês, três meses, um ano? É razoável que a determinação dessa circunstância seja deixada ao arbítrio do suposto ofensor?”
No caso dos jornais e periódicos, a ação questiona a publicação de respostas com letras menores do que aquelas que geraram a ofensa. E no caso das emissoras de rádio e televisão, não há nenhum dispositivo que proíba a veiculação de resposta em programas diferentes ou em emissoras que pertençam a um mesmo grupo econômico.

A ação aponta também que até hoje não há regulação do direito de resposta na Internet e “quando muito, a Justiça Eleitoral procura, bem ou mal, remediar essa tremenda lacuna com a utilização dos parcos meios legais de bordo à sua disposição”.

Produção e programação
O segundo ponto de omissão legislativa que a petição cita é com relação aos princípios declarados no art. 221, no que concerne à produção e à programação das emissoras de rádio e televisão.

Para argumentar a necessidade da regulamentação, o jurista relembra que as emissoras de rádio e televisão servem-se, para as suas transmissões, de um espaço público. “Fica evidente, portanto, que os serviços de rádio e televisão não existem para a satisfação dos interesses próprios daqueles que os desempenham, governantes ou particulares, mas exclusivamente no interesse público; vale dizer, para a realização do bem comum do povo”.

Para cumprir essa função, o artigo 221 coloca os seguintes princípios para a produção e programação: I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei, e IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Em seguida, o texto conclui que passadas mais de duas décadas da entrada em vigor da Constituição Federal, nenhuma lei foi editada especificamente para regulamentar artigo 221, presumivelmente sob pressão de grupos empresariais privados.

Monopólio ou oligopólio
O terceiro ponto de omissão legislativa que a petição cita é com relação à proibição de monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social, disposta no artigo 220.

Sobre esse caso, a petição afirma que o abuso de poder econômico na comunicação social coloca em risco a democracia. “Na sociedade de massas contemporânea, a opinião pública não se forma, como no passado, sob o manto da tradição e pelo círculo fechado de inter-relações pessoais de indivíduos ou grupos. Ela é plasmada, em sua maior parte, sob a influência mental e emocional das transmissões efetuadas, de modo coletivo e unilateral, pelos meios de comunicação de massa”.

Comparato ressalta no texto que monopólio e oligopólio não são conceitos técnicos do Direito; são noções, mais ou menos imprecisas, da ciência econômica. Sendo assim, “pode haver um monopólio da produção, da distribuição, do fornecimento, ou da aquisição. Em matéria de oligopólio, então, a variedade das espécies é enorme, distribuindo-se entre os gêneros do controle e do conglomerado, e subdividindo-se em controle direto e indireto, controle de direito e controle de fato, conglomerado contratual (dito consórcio) e participação societária cruzada. E assim por diante.” A falta de uma lei definidora de cada um desses tipos, anulam o direito do povo e a segurança das próprias empresas de comunicação social.

União Européia cria biblioteca digital

Enviado de Lisboa por Martins Morim

Qualquer pessoa, em todo mundo, pode agora aceder a mais de 14 milhões de livros, mapas, fotografias, pinturas, filmes e clips de música digitalizados de instituições culturais da Europa através da biblioteca digital europeia – a Europeana. Lançada em 2008, com 2 milhões de objectos, a Europeana já ultrapassou a meta inicial de 10 milhões de objectos prevista para 2010. Hoje, o grupo de reflexão (Maurice Lévy, Elisabeth Niggemann, Jacques de Decker) criado pela Comissão para estudar novas maneiras de colocar em linha o património cultural da Europa (IP/10/456) profere uma alocução ao Conselho de Ministros da Cultura da União Europeia e à Comissão da Cultura do Parlamento Europeu. O relatório do grupo de reflexão será publicado no início de 2011.

Mais de 14 milhões destes objectos, juntamente com clips de música, estão agora acessíveis através do endereço www.Europeana.eu, um número que ultrapassa significativamente a meta inicial da Comissão de 10 milhões de obras em 2010.

A Europeana foi lançada em protótipo em Novembro de 2008 como ponto de acesso da Europa para permitir aos utilizadores da Internet procurarem e acederem directamente a livros, mapas, pinturas, jornais, fotografias, extractos de filmes e toda a espécie de documentos audiovisuais digitalizados das instituições culturais da Europa.

Entre os novos elementos acrescentados este ano encontra-se um manuscrito búlgaro em pergaminho, de 1221, que constitui um testemunho da história da língua búlgara; ‘Catechismusa prasty szadei’, o primeiro livro lituano, publicado em 1547; uuuma cópia de 1588 da obra de Aristóteles «Technē rētorikēs» em grego antigo e em latim; obras do pintor holandês do século XVII Jan Steen; as obras completas dos escritores alemães Goethe e Schiller; uma sequência de imagens de 1907 sobre as comemorações do Dia da Constituição Dinamarquesa; e uma série de fotografias de antes da primeira guerra mundial do Mosteiro de Glendalough, na Irlanda (ver MEMO/10/586 para mais exemplos).

Versões digitalizadas de fotografias, mapas, pinturas, objectos de museus e outras imagens constituem 64% da colecção da Europeana. 34% da colecção são compostos por textos digitalizados, incluindo mais de 1,2 milhões de obras completas, que podem ser vistas em linha e/ou descarregadas. Os textos abrangem milhares de manuscritos raros e os primeiros livros impressos (incunabula), anteriores a 1500. Os vídeos e o material sonoro representam menos de 2% das colecções. Muito do material acessível através da Europeana é constituído por obras antigas, ou seja, já não sujeitas a direitos de autor, devido principalmente às dificuldades e ao custo da aquisição de direitos para digitalizar e dar acesso a material sujeito a direitos de autor (mesmo para material que já deixou de ser distribuído comercialmente ou não reeditado) ou a material cujos eventuais titulares de direitos são desconhecidos (obras órfãs).

Todos os Estados-Membros da UE contribuíram com elementos para a Europeana, apesar de haver ainda um desequilíbrio nas contribuições. A França continua a ser o maior contribuinte (18% das obras). A Alemanha aumentou a sua quota-parte para 17%. Para que represente uma verdadeira amostra do património cultural da Europa, a Europeana precisa de mais material de qualidade de todos os Estados‑Membros.

O potencial de utilização da Europeana nas escolas ficou demonstrado pelos participantes no recente certame eLearning Awards (prémios de aprendizagem em linha) organizado pela European Schoolnet. O projecto vencedor, da Portmarnock Community School, da Irlanda, envolveu a criação de blogues pelos próprios alunos sobre figuras da história utilizando recursos digitais.

No próximo ano, a Europeana tenciona levar a cabo uma experiência de criação de conteúdos pelos utilizadores e convidará os utilizadores a fornecerem-lhe material sobre o tema da primeira guerra mundial.

Neste momento, a Europeana tem em exibição duas exposições virtuais. A «Reading Europe» apresenta uma escolha criteriosa de livros e obras literárias raros da Europa. A exposição «Art Nouveau» ilustra as potencialidades da reunião de material cultural de diferentes países.

O serviço Europeana está sediado na Biblioteca Nacional dos Países Baixos, em Haia. É dirigido pela Fundação Europeana e financiado em 80% pela UE. No seu lançamento, em 2008, o interesse inesperado dos utilizadores sobrecarregou-o de tal modo que teve de encerrar durante um mês.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Encontro de TVs Públicas e Culturais da América Latina

Por Carina Teixeira, do Cultura e Mercado


Nos dias 06, 07 e 08 de dezembro, Pernambuco sediará o Encontro de TVs Públicas e Culturais da América Latina, evento que congrega os países da América Latina com o objetivo que refletir e discutir os caminhos para uma programação de qualidade na TV pública do continente, buscar novos modelos de cooperação e negócios associados à distribuição de conteúdos audiovisuais na Rede TAL – Televisão América Latina.
Além disso, o encontro pretende aprofundar o conceito de cidades criativas na relação com a economia da cultura e realizar o lançamento da série De Virada, uma coprodução entre a TAL e o Ministério da Cultura do Brasil.
Participam os associados da Rede TAL – Televisão América Latina, representantes de TVs públicas, canais culturais, administradores públicos do setor de comunicação cultural, empresas com programas de fomento à cultura, destacadas personalidades do âmbito acadêmico e cultural latino-americanos.
A programação do evento contará com debate sobre Programação de Qualidade para TV com especialistas; palestras sobre o financiamento de produção para as TVs públicas; seminário Cidades Criativas; lançamento do portal sobre Economia da Cultura/MINC; lançamento da série DE VIRADA; reuniões da rede de associados da TAL, reunião do Conselho Consultivo da TAL; oficinas de capacitação para coproduções e mostra audiovisual.
Para mais informações, acesse aqui.

Via Embratel já é a 3ª maior TV paga do país

Por Samuel Possebon, do PAY-TV NEWS

Uma análise dos dados de crescimento da TV paga mostra que entre junho de 2010 e setembro de 2010 a Via Embratel foi a operadora que mais conquistou assinantes, com 237 mil novos clientes, chegando a um total de 893,2 mil assinantes, segundo o levantamento trimestral da Anatel. Em segundo lugar vem a líder Net Serviços, que com suas operações de cabo conquistou 186 mil clientes e chegou em setembro de 2010 a 4,056 milhões de assinantes de TV paga. A Sky também cresceu no terceiro trimestre de 2010 e chegou a 2,333 milhões de clientes, um aumento de 155 mil assinantes no período. A operação de cabo da TVA, segundo dados da Anatel, manteve os mesmos 166 mil clientes, mas as operações da Telefônica de DTH e MMDS foram de 469 mil assinantes para 465 mil.

Os dados de setembro da Anatel continuavam mostrando uma discrepância em relação à Oi. Enquanto a própria operadora divulga em seu relatório ter crescido 15 mil clientes no trimestre e chegado a setembro de 2010 com 280 mil assinantes, a Anatel aponta 371 mil clientes, com um crescimento de 27 mil usuários.

Já as demais operadoras de TV paga cresceram, no terceiro trimestre do ano, segundo levantamento da Anatel, 52 mil clientes, chegando a uma base de 789 mil assinantes. Ao todo, o mercado brasileiro de TV paga, segundo dados da Anatel, chegou a 9,073 milhões de assinantes em setembro de 2010.

Desempenho anual

Se olhado o desempenho das principais operadoras desde o começo do ano, o resultado é parecido. A Via Embratel foi a operadora que mais ganhou espaço em termos relativos e absolutos, e foi a única a ganhar market share. Cresceu 218% do começo do ano até setembro, conquistando 615 mil novos assinantes e alcançando 10% de market share, o que a coloca como terceira maior operadora do país. A Net cresceu 439 mil assinantes desde o começo do ano (12%), e seu market share foi de 48% para 45%, segundo dados da Anatel. A Sky ganhou 361 mil assinantes (crescimento de 18%) e manteve seu market share na casa dos 25%. A Telefônica perdeu base desde o começo do ano (21 mil clientes) e seu market share foi de 7% para 5%. A Oi, segundo as contas da Anatel, teria ganho 123 mil clientes no ano e crescido 50%. Mas, segundo os dados do balanço da operadora, o crescimento foi de apenas 32 mil clientes, ou 13%. Nas contas da Anatel a Oi manteve o market share de 4%.

Outras operadoras, segundo dados da Anatel, ganharam 84 mil clientes ao longo do ano, ou 12% de crescimento, e mantiveram o market share na casa dos 9% entre janeiro e setembro. Note-se que deste o começo do ano, esse conjunto de "outras operadoras" vinha crescendo a uma média de 15 mil assinantes por trimestre. Mas a partir de junho houve o salto para as 50 mil novas adições, o que pode ser atribuído à entrada da CTBC no mercado de DTH.

Ministério da Justiça lança debate público sobre Classificação Indicativa

O Ministério da Justiça inicia nesta, quinta-feira (18), o debate público sobre a Classificação Indicativa de conteúdos veiculados no cinema e na televisão. As faixas de idade para as quiais o conteúdo é apropriado. Com esta ação, o ministério quer coletar argumentos e opiniões da sociedade, de produtores, diretores, artistas, emissoras de rádio e televisão, bem como dos demais interessados no tema. As sugestões serão utilizadas para elaborar uma nova portaria para a Classificação Indicativa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pesquisa aponta que Twitter e Facebook são ineficazes para atrair leitores de portais

Da revista argentina Imagen

Los resultados del estudio de tráfico de Internet más grande del mundo revelan algunas alarmantes cuestiones sobre la (in)eficacia de algunas técnicas para llevar tráfico a los sitios web comerciales. El ‘Reporte de la Encuesta de Tráfico’ - que sondeó a más de 4.000 webs comerciales - destapó algunos resultados sorprendentes, incluyendo que mientras el 67% de los encuestados usa la red social Facebook para promover su negocio, un promedio de sólo el 29% encuentra esa plataforma como una herramienta eficaz para llevar tráfico a sus sitios web. Además, la popular plataforma de microblogging Twitter no sale mejor parada – apenas el 27,2% de los que respondieron la encuesta dice que ayuda a generar tráfico a sus web sites.

Yahoo cria rede de notícias de jornalistas freelance

O Yahoo não será mais apenas um agregador de notícias. No dia 16 de novembro de 2010, o portal lançará uma rede de notícias com conteúdo original e exclusivo , informou o jornal USA Today.

A Yahoo Contributor Network utilizará o conteúdo produzido por 400 mil repórteres, fotógrafos e cinegrafistas freelance de uma empresa chamada Associated Content, que o Yahoo adquiriu em maio passado, explicou o USA Today. Se anteriormente as notícias produzidas pela Associated Content eram vendidas a veículos de comunicação como a Reuters e a Scripps, agora as informações aparecerão apenas nos sites do Yahoo.

Repórteres e fotógrafos interessados em produzir conteúdo para o Yahoo podem acessar este site. Em geral, os colaboradores são remunerados com base no tráfego de web que seu trabalho gera.

A diretora executiva do Yahoo, Carol Bartz, disse que a nova plataforma "trará a voz do povo para o Yahoo".

Empresas como a Associated Content e sua concorrente, a Demand Media, são frequentemente chamadas de "content farms" ("fazendas de conteúdo"), pois a informação é produzida e remunerada com base no que os usuários buscam na internet.

Bolívia: governo acusa donos de meios de comunicação de violar liberdade de expressão dos jornalistas

Por Maira Magro, do Blog JORNALISMO NAS AMERICAS

O governo boliviano acusou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) - que reúne empresas de comunicação na região das Américas - de “censurar e violar a liberdade de expressão dos jornalistas e trabalhadores ao longo de sua história”, noticiou o jornal Los Tiempos.

“Os donos dos meios de comunicação impressos são os que têm mais denúncias por impedir a livre opinião e expressão dos jornalistas”, afirmou o porta-voz da Presidência, Iván Canelas, durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira, 11 de novembro. As declarações foram uma reação à recente resolução em que a SIP critica duramente a Bolívia por “promulgar leis que restringem a liberdade de expressão”.

Canelas afirmou, em citação de El Universo, que a SIP não tem “moral para falar de liberdade de expressão”. Segundo ele, estudos demonstram que "jornalistas e trabalhadores da imprensa são os mais afetados pelo não cumprimento, pelos empresários, de seus deveres legais e sociais" -- “contam com salários de fome, não recebem os benefícios sociais quando são demitidos de forma arbitrária e indiscriminada, e não têm aposentadoria, embora os empresários (dos meios de comunicação) retenham um percentual de seus salários para esse benefício.” O porta-voz também acusou a SIP de ter "apoiado ditaduras no passado", relata a Prensa Latina.

Lugo veta projeto de lei que restringe atividade de rádios comunitárias

Por Maira Magro, do Blog JORNALISMO NAS AMERICAS

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, vetou o projeto de uma nova Lei de Telecomunicações, que restringia a potência das rádios comunitárias e proibia a veiculação de publicidade por essas emissoras, informaram o Última Hora e o Terra. O veto foi anunciado nesta sexta-feira, 12 de novembro.

Aprovado uma semana antes pelo Senado, o projeto modificava artigos da atual lei das telecomunicações e estipulava novas exigências para o funcionamento das rádios comunitárias – entre elas, a definição de uma potência de 50 a 300 watts, diz o ABC Color, enquanto as rádios comerciais funcionam com uma potência de de 1.000 a 50.000 watts.

Segundo o Última Hora, as emissoras comunitárias haviam defendido o veto total da proposta, que, para elas, atenta contra a liberdade de expressão. Já a União de Radiodifusores do Paraguai criticou o veto e acusou o governo de “favorecer novamente a pirataria” ao barrar a nova lei. Segundo a entidade, as regras atuais facilitariam o funcionamento das rádios piratas. O texto volta agora ao Congresso.

ABEPEC organiza I Fórum Internacional de Conteúdo para TVs Públicas

Fonte: Portal ABEPEC

A Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais - ABEPEC está na fase de organização para realizar o I Fórum Internacional de Conteúdo para TVs Públicas, que acontecerá no Hangar Centro de Convenções, em Belém (PA), nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 2010.
No FÓRUM serão trabalhadas propostas relevantes aos interesses dos profissionais das televisões públicas do mundo inteiro. O evento tem como objetivo verticalizar e aprofundar as discussões sobre a produção de conteúdos para o sistema público de comunicação e sobre as novas possibilidades de produção a partir da implantação e disseminação das tecnologias digitais.

Entre os assuntos que serão discutidos estão planejamento de programação, sistema em rede na TV Pública, novas linguagens e formatos inovadores, além do marco regulatório para as televisões públicas.
O debate será travado com a participação de painelistas de importantes televisões públicas brasileiras e internacionais, como TV Brasil, PBS, BBC de Londres, a TV portuguesa RTP, TV5 Monde, além de universidades, associações, parceiros da Abepec e apoiadores do grande evento.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail forumdeconteudo@abepec.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (91) 4005-7734.

O livro "Vitrine e Vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo está disponível na internet

O livro "Vitrine e Vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo",
escrita por vários pesquisadores da mídia, pode ser baixado no formato de
e-book. O professor e pesquisador da Universidade Feevale, Marcos Emílio
Santuario, juntamente com outros seis pesquisadores, tem livro publicado
pela LabCom Books, editora da Universidade de Beira Interior (UBI) de
Portugal.

"Vitrine e Vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo" é o segundo
livro produzido pela Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi),
fazendo parte da Coleção Estudos da Comunicação. A publicação também será
lançada durante o VIII Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(SbpJor), que acontece de 8 a 10 de novembro, na Universidade Federal do
Maranhão.

O livro traz vários artigos que refletem sobre os temas da comunicação e
especialmente do Jornalismo, na sociedade atual. Além de Santuario, assinam
capítulos em "Vitrine e Vidraça" Luiz Martins da Silva e Fernando Oliveira
Paulino (ambos da UnB), Danilo Rothberg (Unesp), Josenildo Luiz Guerra
(UFS), Laura Seligman (Univali) e Rogério Christofoletti (UFSC). A
publicação pode ser baixada no formato de e-book pelo site
www.monitorando.wordpress.com

Unesco recomenda desconcentração da mídia

Por Alberto Benfica, do blog Cultura e Mercado, com informações de Fernando Lauterjung, do TelaViva.

Um ComentárioEm palestra durante o Seminário Internacional de Comunicação Eletrônica e Convergência de Mídias, que acontece esta semana em Brasília, o consultor canadense Toby Mendel apresentou um estudo encomendado pela Unesco analisando o cenário brasileiro de comunicações e recomendando mudanças. Segundo Mendel, peculiaridades brasileiras, como a dimensão do país e a pluralidade cultural, bem como a importância da radiodifusão no país, fazem com que a regulação do setor de mídia não seja óbvia.
Para Mendel, a estrutura regulatória da radiodifusão no Brasil é complexa e ineficiente. O consultor julga o Ministério das Comunicações, bem como o Congresso, políticos demais para atuar na outorga de licenças. “É ridiculamente lenta a concessão de outorgas”, disse. Mesmo assim, este tempo não é aproveitado para se fazer o que a situação demanda, em sua opinião. “A renovação de outorgas é uma importante oportunidade para discutir o que o radiodifusor fez e como atuará nos próximos dez anos. A outorga não é uma licença para imprimir dinheiro”, disse.
Mendel fez uma crítica à falta de transparência na propriedade dos grupos de mídia brasileiros. Segundo ele, é fundamental atuar na desconcentração dos veículos de mídia. O consultor acredita que já há um órgão que poderia agir neste sentido, mas não o faz. “O Cade deveria atuar de forma mais firme”, disse, referindo-se ao órgão de defesa da concorrência.
Entre as recomendações do estudo estão a criação de uma cota de conteúdo brasileiro, cota de produção independente e cota de conteúdo regional. Estas cotas deveriam abrigar, sobretudo a de produção independente, o horário nobre, afirma o consultor.
Outra recomendação é o aumento de recursos para a radiodifusão pública, sobretudo de fontes que não sejam o orçamento do governo, incluindo a publicidade.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quem conhece a letra da música Juliana - de Torquato Neto e Caetano Veloso?

Olá leitores e amigos.
Um amigo jornalista do Piauí, Kenard Kruel Fagundes, está fazendo uma pesquisa sobre o poeta e jornalista Torquato Neto, para um livro biográfico.
Ele busca encontrar a letra completa da canção Juliana - uma parceria Torquato Neto (letra) e Caetano Veloso (música).
Um dos versos que ele já recuperou parcialmente diz assim:

"vou deixar tudo de lado/
meu saveiro e meu pecado/
só pra quando ela chegar"/

Peço ajuda dos leitores do blog, quem conhecer a letra toda ou souber onde achar, as informações serão bem vindas.

Abraços.

Chico Sant'Anna

Kim-Ir-Sen disponibiliza agência fotográfica virtual

O fotógrafo Kim-Ir-Sen e mais outros 40 profissionais brasileiros estão disponibilizando os trabalhos deles no endereço www.kimage.com.br .
Trata-se de um Banco de Imagens. O sítio foi desenvolvido com tecnologia que permite o acesso e a compra com rapidez e segurança.

As imagens, agora digitalizadas, fazem parte de um acervo construído nos últimos 35 anos com milhares de fotografias em cor e preto e branco, dos mais diversos assuntos, produzidas no Brasil e no exterior.


Algumas delas são raras, como as de nações indígenas já extintas ou em processo de extinção.

sábado, 13 de novembro de 2010

Comunicação pode ganhar agências reguladoras

Do M&M Online

Regulamentação sim. Censura, não. Essa é a síntese da mensagem deixada pelo ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, em entrevista na manhã desta segunda-feira, dia 8, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Martins convocou a imprensa com o objetivo de apresentar o Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias que acontece nesta terça-feira, 9, e na quarta-feira 10, com palestrantes estrangeiros relatando as experiências dos governos dos EUA, Reino Unido, França, Espanha, Argentina na regulamentação do setor. "Queremos qualificar o debate que o tema precisa antes que qualquer legislação seja formatada. Gostaríamos que esse diálogo ocorresse livre de preconceitos e fantasmas sobre censura", disse o ministro.

Mesmo sem detalhar os pontos principais que o governo já definiu no anteprojeto, Franklin Martins deu a pista de que as reformas que serão propostas podem não agradar às principais entidades que representam o mercado de comunicação, mesmo que não implantem nenhuma forma de censura. Nesse sentido, os mais atingidos pela nova regulamentação podem ser os portais de internet, que hoje não sofrem a limitação dos 30% de capital estrangeiro que os veículos de comunicação tradicionais. "A radiodifusão faturou R$ 13 bilhões de reais este ano, enquanto as teles conseguiram R$ 180 bilhões. Se não houver nova pactuação , vai prevalece a lei do mais forte no mercado. Se não entendermos que o mundo mundo, a jamanta das teles vai passar por cima da radiofusão", contou.

Outro ponto que deve reacender a polêmico dos conselhos de jornalismo é a intenção de criar até duas agências reguladoras para o setor de comunicação, sendo uma delas para a defesa da produção de conteúdo nacional e regional e outra para fiscalizar o trabalho da mídia, a exemplo do que ocorrem em setores como o aéreo, elétrico, telecomunicações e petróleo, entre outras. Uma autorregulamentação, ao estilo do Conar, está descartada.

"Todos os serviços prestados através de concessão pública precisam ser regulamentados. A mídia não pode estar acima do certo ou do errado. As eventuais críticas que venham a sofrer podem ser benéficas para a melhoria da atividade. A autorregulamentação pode ser desastrosa como o que vimos que aconteceu no mercado financeiro dos EUA", disse Franklin, ressaltando que a intenção não é criar mecanismos de censura prévia. O convite a especialistas estrangeiros no tema regulamentação da mídia, segundo ele, são para mostrar a experiência em países onde as legislações reguladoras não criaram empecilhos para a liberdade de imprensa.

Os principais questionamentos que Franklin Martins teve de enfrentar eram em relação às intenções do governo na regulamentação do setor e se poderiam ser uma manobra no sentido de cercear o pleno exercício do jornalismo no País. "Tenho uma longa estrada na imprensa e na luta pela democracia neste País. Posso assegurar que este governo não tem a menor intenção de censurar o trabalho da imprensa. Eu não faria parte desse trabalho se houvesse qualquer indício disso", assegurou o ministro.

Ele reconheceu, no entanto, que as propostas aprovadas no ano passado durante a Confecom, realizada em dezembro passado, batizadas de controle social da mídia tinham conotação "ambíguas e confusas" e ressaltou que todos os pontos que sugeriam controle do trabalho da mídia não foram aprovados nas votações. "Este governo nunca flertou com qualquer tipo de censura. Somos contra o poder judiciário censurar a imprensa em nome do que for. Defendemos o regime de liberdade para a publicação e responsabilidade com eventuais consequências", disse. Martins acrescentou que a própria proliferação dos blogs já se tornou em alguns casos uma voz crítica para a atuação da mídia sem, no entanto, configurar censura. "Muitos deles desagradam aos jornalistas", disse.

Martins concluiu o encontro em Brasília deixando claro que a nova presidente terá a liberdade de dar sequência ao trabalho de formatar o anteprojeto. "Nossa intenção é deixar um trabalho de base pronto para o próximo governante, fixando regras sobre privacidade e sobre defesa de produção de conteúdo nacional e regional. Isso já existe em outros países e ninguém considera censura", afirmou.

Revistas segmentadas ganham espaço no mercado editorial

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No último Fórum da Aner, Jairo Leal, presidente executivo da editora Abril e ex-líder da associação de editores de revistas, alertou para as possibilidades de ampliação do mercado de revistas, com perspectivas que apontam para até 200 títulos novos até 2020. Para comparar, o Brasil tem 2,5 mil títulos contra 4 mil dos Estados Unidos.

Mas será que o País poderá dar vazão a essa nova demanda? Na opinião de Alfredo Nastari sim, desde que as editoras olhem para os nichos que ainda não foram ocupados. "Eu lancei uma revista de história na Duetto e hoje o mercado já tem mais de dez publicações. Ficou saturado e autodestrutivo. Na França são apenas dois", analisa.

Com a proposta de crescer em cima de segmentos ainda não ocupados, ele está lançando dois novos produtos editoriais no mercado, com a bandeira de Editora Nastari. As bancas já receberam a Meridiani, um projeto que o publisher chama de "turismo monotemático". Explica-se: são 160 páginas dedicadas a um único destino, mas sem ser um guia. A revista não traz, por exemplo, serviços, como endereços. A ideia vai mais por apresentar matérias aprofundadas sobre temas como cultura, história e costumes do local. Ele lançou edições para Vaticano, Egito, Argentina e Mediterrâneo francês, com uma tiragem de 20 mil cada.

Outra oportunidade que ele diz ter identificado foi o nicho de homens de estilo que possuem motocicletas de alta cilindrada. Lançou para eles a mensal Riders, com tiragem de 20 mil, com a primeira edição indo para as bancas já neste mês de novembro. "Existem 12 revistas de motos no mercado, mas todas elas focadas no mercado, com dados técnicos. A Riders é uma revista de comportamento para o sujeito que está em cima da moto", compara.

Os próximos passos da editora de Nastari passam pela consolidação de seus dois primeiros produtos. Mas ele já apresenta ao menos mais um projeto que está no forno e deverá sair em março do ano que vem. Trata-se de uma série colecionável sobre aventura e esportes de ação. Os quatro primeiros seriam sobre mergulho, surfe, vida marinha e pesca esportiva. Na verdade, são manuais para prática da atividade em questão. "No Brasil, há uma grande prática deste tipo de esporte, mas o País não gerou uma produção editorial correspondente, ao contrário de Europa e Estados Unidos", diz Nastari.

O objetivo geral da editora é construir uma audiência majoritariamente masculina com 30 a 50 anos e que tenha hobbies como esporte ao ar livre, moto e que goste de viajar. Mas o Publisher não descarta um título para o público feminino no futuro. Além disso, ele parte do pressuposto que as mídias digitais já nascem integradas com os títulos.

A Meridiani, por exemplo, deverá ter em breve uma versão para iPad, embora ele analise que com apenas 30 mil aparelhos no Brasil, essa não seja uma perspectiva de curto prazo. Já Riders tem na internet um conteúdo independente da versão impressa. "Acho que o futuro das revistas está em apostar na qualidade e na experiência. Que o leitor tenha prazer em folhear. Ao mesmo tempo, o digital pode explorar outras características, como a rapidez, remissão a outros conteúdos e acesso a banco de dados", analisa.