Caros leitores e leitoras.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

TV Senado exibe documentário sobre Luiz Carlos Prestes

“PRESTES  – CAVALEIRO DA ESPERANÇA”

Mito ou herói.
Luiz Carlos Prestes, defensor do ideal comunista, colocou suas convicções acima das questões pessoais. Viveu o comunismo e enquanto acreditou nele, foi até as últimas consequências em busca de uma sociedade mais igual.
“Prestes – Cavaleiro da Esperança” é um documentário da diretora Maria Maia, com duração de 40 minutos. O documentário vai ao ar na TV Senado no dia 1º  de maio e conta a história deste revolucionário e  suas tentativas para introduzir o comunismo no Brasil.
Prestes foi preso, exilado duas vezes, comandou a Coluna Prestes e perdeu sua primeira mulher, Olga Benário, assassinada numa câmara de gás nos campos de concentração nazista. Esses e mais outros fatos estão no documentário.
Nas vozes de filhos, da viúva Maria Prestes, de historiadores, de parentes e do próprio Prestes, Maria Maia narra a história deste cidadão do nascimento até a morte. 
A diretora passa por momentos da História do Brasil em que ele atua como protagonista e, outras vezes, como coadjuvante. Em todas as situações, Prestes se mantém fiel aos seus ideais, mesmo que para isso, fosse preciso viver na clandestinidade, longe dos filhos, mãe e esposa ou sofrer com exílio ou em prisões.
O documentário revela a vida de privações e de tormentos de Luiz Carlos Prestes em prol de uma causa maior: mais comida, educação e qualidade de vida para os brasileiros.


COMO SINTONIZAR A TV SENADO:

Canais: 07 NET, 118 SKY, 183 TVA, 903 Oi e 121 Via Embratel.
Em operação: Brasília Canal 51 UHF (Geradora da Rede) e 50.1 digital UHF; Gama (DF) Canal 36 UHF; São Paulo (SP) Canal 61.3 digital UHF; Salvador (BA) Canal 53 UHF; João Pessoa (PB) Canal 40 UHF; Recife (PE) Canal 55 UHF; Manaus (AM) Canal 57 UHF; Natal (RN) Canal 52 UHF; Macau (RN) TV 

Jornalista lança livro de Romance: Beleza Estranha

O jornalista e teólogo Tércio Ribas Torres, da Agência Senado de Notícias, está lançando o seu primeiro romance. Inspirado em uma história real, Beleza Estranha toca os sentimentos e os valores nossos de cada dia, como o amor, a família e a fé. 

O livro, sob responsabilidade da Editora Faces, conta a história de um relacionamento conturbado entre pai e filho. Roberto não entendia a razão de tantas intrigas em casa.

Apesar do bom relacionamento com a mãe e com os irmãos, ele se sentia perseguido por seu pai – que fazia questão de detonar com o ambiente familiar. Depois de muitas desavenças, a vida leva Roberto e seu pai por caminhos diferentes.

O tempo passa e um reencontro entre os dois será a oportunidade de pai e filho ajustarem sentimentos e atitudes, numa redescoberta da estranha beleza da vida.

Jornalista e teólogo Tércio
Ribas Torres, da 
Agência
Senado de Notícias,

lança Beleza Estranha.
Foto: Ana Volpe
Na definição de Pedro Paulo Rosa, escritor e mestre em História, Beleza Estranha é um “tocante romance”, que também é um ponto de reflexão histórica, uma vez que nos leva a reencontrar cenários já conhecidos de opressão da mulher e estabelecimento de ordens de conduta, que, na verdade, impedem que a família livre e feliz possa existir. Rosa define a obra como “um livro vibrante” e como uma “lembrança indispensável”.

Serviço:
O livro contará com dois lançamentos em Brasília:
- 6 de maio, às 18h30, na Biblioteca do Senado, e
- 24 de maio, às 19h, na Casa da Cultura do Guará

Federal do Oeste da Bahia seleciona professor de Publicidade

Estão abertas, até 16/05/2014, as inscrições para o concurso público de docente da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) na área de Comunicação/Publicidade e Propaganda. 

São duas vagas ofertadas e o nível é o de "Professor Assistente A", o que exige graduação em Publicidade e Propaganda ou Comunicação e Mestrado na área de Comunicação ou áreas afins. 

A remuneração é de R$ 3.549,94 e a jornada de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva.

As provas serão realizadas no período de 02 a 10 de junho próximo, na cidade de Barreiras, Bahia. 

Para mais informações, clique aqui e acesse o edital e também verifique aqui as alterações feitas posteriormente.

domingo, 27 de abril de 2014

Andes-SN seleciona jornalista com foco em programação visual

O Sindicato Nacional dos Docentes das instituições de ensino superior - Andes-SN seleciona jornalista com foco em programação visual. 
O candidato deverá possuir registro profissional e ter graduação em Jornalismo. É exigido conhecimento em web-imprensa, fotografia, planejamento gráfico, diagramação, domínio de softwares gráficos e de imagens, além de experiência profissional com movimentos sociais.
A jornada de trabalho diária é de 5 horas e o salário de R$3.700,00, mais benefícios sociais.
Até às 18 horas do dia 5 de maio, os interessados devem enviar correspondência para o endereço eletrônico selecao@andes.org.br, com nome, endereço postal, correio eletrônico e telefone, solicitando a inscrição no processo seletivo, anexando o curriculo vitae, cópia do diploma,do registro profissional e RG.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Angola ganha jornal cultural na internet

De África 21

O lançamento online do jornal angolano de artes e letras "Cultura", durante evento realizado em Luanda, representa "mais um tijolo na construção de uma informação plural, livre e responsável em Angola e no continente africano, afirmou o director-adjunto da empresa estatal de comunicação Edições Novembro, Filomeno Manaças.
O "Cultura", segundo Filomena Manaças, pode ser considerado o primeiro jornal cultural angolano do pós-independência, na linha do pensamento que norteou o lançamento, em 1957, da revista "Cultura".
As secções do site (www.jornalcultura.sapo.ao) correspondem às mesmas que existem na edição em papel: "Eco de Angola, Letras, Artes, Grafitos na alma, Diálogo intercultural, Barra do Kwanza, Navegações, Arte Poética, Memorias, Ecologia, História, Património Cultural e Editorial".
Segundo o director do Cultura, José Luís Mendonça, o jornal  vai passar a divulgar mais as manifestações regionais da arte e literatura angolana e o lançamento da edição na internet visa "assegurar que as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas para promover a cultura africana". José Mendonça manifestou-se ainda contra o que disse ser "a falsa ideia de que a modernização artística passa pelo ´assimilacionismo´ puro dos modelos ocidentais, tidos como mais progressistas, por emanarem de uma cultura tecnologicamente mais avançada."

Governo perde batalha da comunicação

Lula e Dilma foram incompetentes no plano da comunicação.
Não perceberam que como 
representantes dos trabalhadores,
encabeçando 
a ideologia do PT, o Partido dos Trabalhadores, 
teriam pela frente os representantes do capital,
ideologicamene adversários históricos, empenhados, com as
armas do poder midiático conservador, em destrui-los.
Na Nova República, esse poder midiático,
oligopolizado, dominado pelo sistema financeiro,
fez e desfez durante a Nova República, depois da queda da
ditadura militar. Primeiro, manobraram, para colocar no poder um
homem da oligarquia udenista, Sarney; depois, puseram lá um
playboy nordestino, caçador de marajás, Collor; em seguida,
articularam um marxista de araque, FHC; na sequência, tiveram
que conviver com um representante dos trabalhadores,
legítimo, talhado para dar a volta na história, Lula; finalmente,
foram obrigados a enfrentar, com a  emergência, depois de Lula,
do ponto de vista do trabalho no comando do governo, sob
orientação de ex-guerrilheira de esquerda, que ajudou a
combater a ditadura militar, dispondo-se, como presidenta,
a ir adiante nas teses getulistas, nacionalistas, mediante maior
intervenção do estado na economia. 

O poder midiático acabou perdendo a paciência com essa
tendência histórica, de o poder, no Brasil, estar sob comando
da tendência nacionalista, pregadora da melhor distribuição
da renda nacional.
Isso não interessa à direita ideológica, que partiu, na atual
sucessão presidencial, para o tudo ou nada, no plano do
exercício de um estilo fascista de comunicação, que realça,
apenas, o lado da notícia que interessa ao capital especulativo,
contrario ao nacionalismo.
O problema é que essa tendência ideológica nacionalista não
tem veículo de comunicação que joga com os pontos de vista
do trabalhador, como acontecia no tempo de Getúlio Vargas.
Os petistas não tiveram a competência de Gegê, para formar
opinião das massas, livrando-as da manipulação ideológica direitista.
Por isso, estão sem saber o que fazer, sujeitos a todos os tipos de
manipulação midiática que a direita utiliza, em sua especialidade de
produzir golpes políticos, como se estivesse praticando
democracia.
Lula e Dilma, até agora, foram incompetentes quando a
entender o que realmente representa o poder midiático em tempos
de crise capitalista.
Por César Fonseca, publicado originalmente no Independência Sul-americana.

Se o PT, se o ex-governo Lula e se o governo Dilma tivessem seguido a orientação de Getúlio Vargas no campo da comunicação…
Teriam em mãos instrumento de divulgação para o debate ideológico com os concorrentes, adversários do nacionalismo desenvolvimentista, favoráveis ao escancaramento da economia ao capital externo e às consequentes remessas de riqueza sem nenhum controle, como se isso fosse norma geral da economia, ao largo da participação do Estado no processo econômico, sabendo que este depende, essencialmente, da orientação estatal.
A luta política é, como disse Glauber Rocha, a luta ideológica.
A esquerda petista não entendeu que tem que entrar vigorosamente na Idade de Pompeia, jogando para valer contra seus adversários.
Lula, aos blogueiros, lamentou o leite derramado.
O que fez Getúlio?
Criou a rádio nacional, a agência nacional e financiou o jornal Última hora, que se transformou no canal por meio do qual o pensamento crítico emergiu para combater o pensamento ortodoxo, importado, pela grande mídia capitalista, dos Estados Unidos, para propagar a desnacionalização econômica.
Getúlio não apostou todas as suas fichas na televisão, porque, no tempo dele, o rádio é que era o poder real da comunicação, dada, ainda, a insuficiência tecnológica para alavancar a tevê, naquele instante ofuscada pelo cinema.
Embora tenha sido combatido por Assis Chateaubriant, que, nos anos 50, lançara a TV Tupi, Getúlio, estrategicamente, deixou de lado a implantação da televisão, porque se sentia satisfeito, na sua comunicação com as massas, com o rádio, já que comprar uma tevê era coisa para rico.
No plano das ideias, Vargas percebeu a importância do jornal.
Por isso, colocou o dinheiro do Banco do Brasil para financiar empresário disposto a investir no nacionalismo econômico.
Um grande banqueiro, Walter Moreira Salles, criador do Unibanco, transformou-se em um dos principais acionistas do jornal, dirigido por Samuel Wainer.
A nata da intelectualidade escrevia e colaborava com o Última hora.
Desse modo, Getúlio criou um antídoto contra a grande mídia oligopolizada nos moldes em que hoje atuam no Brasil cerca de apenas seis famílias, no setor de jornalismo, totalmente, dependente dos grandes bancos, como seus principais anunciantes.
Como as atividades bancárias, no processo de financeirização econômica global neoliberal, passaram a multiplicar seu capital na pura agiotagem, a ideologia capitalista virou ideologia do agiota, enquanto o povo se transformou em escravo do capital bancário, da agiotagem.
Onde os intelectuais independentes, com visão crítica, vão escrever seus pontos de vista diante do avanço da especulação financeira que não tem limites?
No Globo? No Estadão? Na Folha? No Valor Econômico?
Há, há, há.
O Valor Econômico, a bíblia dos banqueiros,  é propriedade do Globo e da Folha, de modo que está tudo em casa.
Já o Estadão velho de guerra sempre, como O Globo e a Folha, alinha-se, completamente, com os agiotas, estando, segundo comentam as más línguas, ruim das pernas, financeiramente, dependendo, para sobreviver, do capital bancário.
O PT, Lula e Dilma ficaram com medo de estimular um novo Última Hora ou coisa parecida, levantando o argumento ingênuo de que haveria neutralidade da grande mídia nos embates ideológicos relativamente ao modo de governar petista.
Temeram, também, ser criticados por estarem atuando como poder midiático, puxando a sardinha para si mesmos etc.
Ora, de que vivem os meios de comunicação atuais, alinhados com o pensamento da direita neoliberal,  senão com uma larga margem de capital estatal, empréstimos de bancos públicos etc. e tal?
Por que financiar, apenas, a direita e não a esquerda, também?
Não estaria o próprio governo promovendo o exercício da liberdade de imprensa, ao promover as duas opiniões contrárias entre si, para delas obter o justo ensinamento, que a própria lei do jornalismo determina  na Academia, a de que se tem de ouvir os dois lados da notícia, visto que a realidade é dual – positivo-negativo; singular-plural; claro-escuro; cara-coroa, yin-yang, interagindo-se, dialeticamente, etc?
Mas, não, o governo do PT continuou seguindo a mesma orientação dos governos neorepublicanos de Sarney, Collor e FHC, de negar ao pensamento crítico do neoliberalismo as verbas públicas.
Repetiram, dessa forma, o  tempo da ditadura.
Ora, foram ou não foram tais verbas do tesouro, do povo, as que se destinaram, sofregamente, aos detentores do pensamento neoliberal, que, hoje, sufoca os petistas em geral e seus aliados na crítica ao neoliberalismo?
O neoliberalismo, como a crise mundial demonstrou, está falido, mas a opinião pública, por falta de um jornal popular e de uma tevê idem, não sabe de nada, porque nela não chega o ponto de vista oposto ao ponto de vista neoliberal.
Ouve-se, apenas, o samba de uma nota só, a nota da direita ideológica.
A estrutura de comunicação de massas no Brasil está totalmente nas mãos da direita ideológica, anti-nacionalista.
Dão as cartas os políticos conservadores, que receberam, de mão beijada, concessões generosas, para se alinharem ao pensamento neoliberal, dominante no Congresso, financiado pelos banqueiros.
Por essa razão, até agora, os governos Lula e Dilma não tiveram a defesa do Programa Bolsa Família como um projeto de desenvolvimento social nacionalista, mas como um artifício assistencialista, distribuidor de esmola para os mais pobres, a fim de que sejam estes utilizados como massa de manobra pelos petistas no Governo, a exemplo do que faziam os velhos coronéis da política.
O fato é que a burguesia comercial, industrial e agrária  brasileira só não se sucumbiu, ainda, ao capital externo, mediante políticas neoliberais, porque Lula e Dilma sustentam programas sociais distributivos de renda, que se transformaram, na crise capitalista global, em bombeadores do consumo, fortalecendo o mercado interno.
A renda disponível expressa no cartão de crédito do Bolsa Família, que beneficia 12 milhões de famílias, 70 milhões de consumidores, correspondentes a 70 milhões de quilos de alimentos por dia, fomentou, em diversas etapas da circulação de mercadorias, a agricultura, o comércio, a indústria, bombeando emprego, renda, consumo, arrecadação e investimentos.
Por que os candidatos à presidência da oposição, senador Aécio Neves, do PSDB, e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, elegeram o Programa Bolsa Família como plataformas dos seus discursos de lançamento de suas campanhas, para tentar vencer a presidenta Dilma Rousseff, heim?
Mas, os petistas passaram batidos, sentindo-se envergonhados de lançarem um jornal de âmbito nacional para defender seu principal produto político!
Por que, incompetentes?
No momento, a grande mídia neoliberal vai conseguindo, sem enfrentar controvérsia, desestabilizar o governo na questão da compra, pela Petrobras, da refinaria belga de Pasadena.
Primeiro, a mídia conservadora anti-nacionalista alardeou os números falsos levantados pela oposição, sem que tivesse alguém para contestá-la.
Não se fez jornalismo, mas política, até que a presidenta da Petrobras, Graça Foster, anunciasse os números da empresa, que jogavam no chão os argumentos oposicionistas.
Agora, ela faz guerra de divisão nas hostes governistas, jogando personagens uns contra os outros, engrossando o caldo do golpe midiático contra a candidatura Dilma.
Mas, a grande mídia não deu para esse desmascaramento dos números o mesmo espaço que deu para alardear os números falsos.
A grande mídia nega o próprio jornalismo, ao não fornecer espaço semelhante para as duas versões do fato.
Quando se sabe que o grande magnata da mídia nacional, Roberto Marinho, conspirou contra a democracia, tentando eternizar generais no poder, para agradar os Estados Unidos, como comprovaram os telegramas de Lincoln Gordon, em 1964, ao Departamento de Estado americano, tudo, então, pode acontecer, especialmente, se o jornal dele não tem quem o contradiga.
Por isso, minha gente, não é novidade que a presidenta Dilma esteja perdendo de goleada a batalha da comunicação, enquanto vacila em encaminhar ao Congresso a Lei de Meios para democratizar o poder midiático no País.
Por isso, a  ideologia neoliberal está ganhando de goleada, porque seus propagandistas, na grande mídia, não encontram o contrapolo para questioná-los.
Por isso, o Estado é visto como estorvo e não como necessário regulador da ganância num país onde vigora a mais alta taxa de juro do mundo, e por aí vai.



terça-feira, 22 de abril de 2014

Jornalista mostra em livro que juventude em rede rejeita os políticos

                                                     Juventude irá às ruas, para novos rolezinhos, para o “não vai ter Copa”, para encontro dos black e dos pink  blocks com a polícia.
            
Na obra RUPTURAS, lançada na II Bienal do Livro de Brasília, o jornalista e historiador, Aylê-Salassié F. Quintão, revela que os políticos brasileiros não devem, nas próximas eleições, apostar muito “no voto das gerações conectadas em redes virais”. Ele mostra que essa juventude, representando já 25% dos eleitores, começa a produzir uma história própria, sem a necessidade dos políticos e até dos familiares.São rebeldes em casa e, fora, insensíveis às propagandas e conchavos partidários” - dia o autor.

Nem por isso está ausente das discussões políticas. Mas, constitue uma comunidade exclusiva, caracterizada pela conectividade, e que se reúne no que o autor chamou de Parlamento Digital (Cap IV), um espaço aberto, virtual, movido pela telefonia móvel, movimentando-se como um polvo   nas ruas, nas escolas, em casa, nos estacionamentos, onde tiver internautas. Discute  os interesses pontuais dos cidadãos, puxados por hastags (#) ou palavras chaves, reproduzidas em discussões virais por meio das tecnologias e aplicativos da internet e até  dos jogos. É esse Parlamento que promove as manifestações de rua pela redução das tarifas dos ônibus, pelo o Não vai ter Copa”, os rolezinhos nos shoppings, o encontro dos black block e dos  pink blocks com a políci, e outras mobilizações.

Embora defendam intransigentemente a democracia, os internautas não acreditam nas boa intenções dos políticos, federais ou locais, na isenção dos ministros , desembargadores e juízes, na segurança policial e vêm como ridículas e total desconfiança as campanhas de publicidade afirmativas dos governos, constata o autor de RUPTURAS. 
Assim, nas próximas eleições, os políticos vão se ver diante de um grande dilema: atrair essa faixa representada por, pelo menos, 30 milhões de  internautas interligados eletronicamente abrindo discussões em praças públicas sobre problemas de transportes, da saúde , da escola, do emprego e da violência.

Descompromisso com Brasília 

Sem que se perceba claramente, as redes de jovens conectados   expandem-se também  no DF – 300 mil internautas. Uma das suas características é a falta de compromisso com a cidade, com a sua história, com as ideologias com as lideranças.  Essas gerações (X,Y, W),  também chamadas pelo autor de galácticos (Cap. II)por transitarem em espaços fora da órbita das discussões locais, não cultivarem uma identidade formal e de raiz com a Capital Federal – são desprovincializados – e verem a cidade já quase  como um objeto de estudos arqueológicos .  

RUPTURAS  discute ainda a formação da juventude brasiliense (Cap III), destacando a influência, nesses 50 anos , de duas lideranças marcantes: Honestino Guimarães, lider político estudantil , ex-presidente da Federação Nacional dos Estudantes da UnB (FEUB) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), preso e desaparecido na ditatura; e Renato Russo, líder punk, conhecido nacionalmente,  que impulsionou a formação de grupos de rock em Brasília. Ambos gritavam indignados: “Que país é esse!”, e milhares de jovens assumiam as ruas e praças.  

Contatos com o autor ayleq@yahoo.com .br , editoraotimismo@gmail.com tels: (61) 34682509   (61) 33860459

terça-feira, 15 de abril de 2014

Absurdo! Abert é contra legendas closed caption que permitem surdos assistirem TV

Em entrevista a TELA VIVA, o diretor geral da Abert, Luiz Roberto Antonik, criticou as regras que determinam a aplicação das legendas closed caption na televisão brasileira.
De acordo com as normas atuais, as emissoras devem passar a oferecer no mínimo 16 horas diárias de programação com o recurso no período entre 6h e 2h à partir do dia 28 deste mês. A norma não especifica se a propaganda exibida nos intervalos será também de responsabilidade das emissoras ou se as 16 horas consideram apenas a programação. “No nosso entendimento, a lei refere-se apenas à programação. Dessa forma, quase todo conteúdo veiculado entre seis e duas da manhã precisaria contar com o recurso”, diz Antonik.
Com isso, as geradoras afiliadas precisariam incluir o recurso também em sua programação local. Na avaliação de Antonik, isso tornará impossível o cumprimento das normas estabelecidas pela portaria. “Não tem como cumprir aquilo estabelecido em 2006. Do jeito que está, é impraticável. São parâmetros estabelecidos de forma irresponsável. Nenhum outro lugar no mundo prevê a utilização do recurso em 24 horas de programação e nem regras tão rígidas de qualidade”, avalia.
A portaria 310 de junho de 2006 do Ministério das Comunicações, que regulamenta a quantidade e qualidade obrigatórias para aplicação do recurso, prevê um aumento gradual da sua utilização até chegar a 24 horas da programação das emissoras em junho de 2017. Além disso, a portaria estabelece uma precisão ortográfica mínima de 98% e delay máximo de 4 segundos. O objetivo da lei é tornar a programação da televisão aberta acessível a deficientes auditivos.
De acordo com o diretor da Abert, entre os métodos disponíveis para prover a legenda closed caption, apenas a estenografia aproxima-se dos índices de qualidade exigidos pelo Ministério das Comunicações. O método, no entanto, exige um estenotipista, profissional raro no país e de formação demorada. Para transmitir a programação regional, seria necessário um profissional qualificado por emissora. “As transmissões de conteúdo regional, geralmente jornalismo, ocorrem quase que simultaneamente. E é preciso que seja digitado (estenotipia). Os índices atingidos com reconhecimento de voz ficam muito abaixo do que é exigido”, explica. Atualmente, apenas duas empresas oferecem o serviço de legenda em closed caption por estenotipia no Brasil: STN Caption e Steno do Brasil, ambas com sede em São Paulo.
As emissoras pequenas serão as mais afetadas pelo avanço da regulamentação, diz o diretor. “As emissoras grandes estão em situação mais confortável em relação a tecnologia e recursos, mas para os pequenos é simplesmente impossível. Não há como arrecadar recursos para isso”, diz.
Na avaliação de Antonik, levar em conta as diferentes realidades das emissoras nacionais seria o passo mais importante para que a regulamentação pudesse ser cumprida. “Não é possível comparar recursos de emissoras na capital paulista e emissoras no Acre. Ao estabelecer as normas de quantidade e qualidade, seria preciso considerar o tamanho da emissora e a economia da região”. Além disso, ele defende uma revisão nos índices de qualidade e na quantidade de horas com closed caption exigidas. “É preciso ter índices comparáveis ao de outros países onde o recurso é exigido. Também é preciso rever a questão da carga horária diária. Não é possível oferecer em 24 horas da programação”, conclui.
A entrevista é parte de matéria que será publicada na edição de abril da revista TELA VIVA.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Opinião: Brasil e Colômbia - dois panoramas complexos para a imprensa

Do Ópera Mundi

Em tempos de manifestações - as tão desejadas saídas às ruas dos brasileiros, sempre acusados de ser passivos, para lutar pelos seus direitos -, é grave o que anda acontecendo com a imprensa no Brasil. Há uma clara e extensa manipulação da informação e, para piorar, um risco crescente à vida de jornalistas que se expõem em nome de suas coberturas.
Qualquer pessoa que se limite a ler títulos de notícias em redes sociais e a assistir ao Jornal Nacional sabe disso, ainda que possa se informar muito melhor do que anda fazendo. O que não se sabe, ou não se vê na exata medida, é que o país anda chamando a atenção de organismos extragovernamentais que observam riscos à liberdade de imprensa e à atuação de jornalistas no mundo, como faz o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ).
Pois a CPJ, organização independente e sem fins lucrativos, publicou em dezembro do ano passado um relatório que dá um panorama do que significa ser jornalista hoje no mundo. Segundo o documento, Síria, Iraque e Egito são os países mais letais para se exercer essa profissão.
Atrás deles, aparecem vários países latino-americanos, entre eles o Brasil, que exibe os seguintes números: três jornalistas mortos em 2013, outro que morreu de causa ainda não claramente relacionada ao exercício do jornalismo, 10° lugar no ranking de impunidade (que indica o índice de criminalidade impune contra jornalistas) e 98 casos de abuso à liberdade de imprensa.
Em 1999, o jornalista colombiano César Augusto Londoño
encerrava um telejornal dizendo "País de merda!"
Para uma breve comparação que ilustre essas estatísticas, usemos dois países que, aqui pra nós, têm fama de violentos na região: o México e a Colômbia. O primeiro, com toda a violência ao redor do narcotráfico que vive atualmente, não teve jornalistas assassinados (mas sim um desaparecido), está no 7° lugar no ranking de impunidade e registrou três casos de profissionais que foram obrigados a deixar o país.
Já a Colômbia teve um morto, dois ataques não fatais a jornalistas, 44% dos casos de assassinato foram arquivados e está no 5° lugar no ranking de impunidade. Atualmente somos, como se vê, um lugar mais perigoso que esses dois. Talvez pratiquemos um pouco menos a impunidade, mas a verdade é que temos muito que aprender, especialmente com a Colômbia e seu negro passado de morte de pessoas das áreas de comunicação, arte e cultura - algumas delas, eminentemente públicas, e outras tantas trabalhadores anônimos.
Se a Colômbia luta hoje para ser menos impune em relação às suas histórias de violência, no passado o esforço era para que elas não se tornassem mera rotina, a que todos os cidadãos terminam acostumados.
Era 13 de agosto de 1999, e quem concluiu o programa dessa maneira foi o jornalista César Augusto Londoño, colega de Jaime Garzón, responsável por um quadro de humor político no mesmo noticiário, mas que neste dia tinha sido brutalmente assassinado às 5h da manhã a mando de um importante paramilitar envolvido com o governo. O crime permanece sem culpados, à exceção de Carlos Castaño, ex-chefe das Autodefensas Unidas de Colombia, acusado de ser o autor intelectual (mas já preso na época).
Jaime Garzón foi um advogado, jornalista, pacifista e humorista nascido em Bogotá, onde viveu até os 39 anos, quando morreu. Ocupou cargos públicos, participou de diálogos de paz entre os agentes do conflito colombiano, intermediou entregas de sequestrados pela guerrilha e foi pioneiro do humor político na Colômbia. Era famoso por imitar personalidades políticas do país, tinha personagens fictícios que assumia para fazer entrevistas reais e era uma unanimidade nacional. Foi com esse “violento” poder de tocar em temas da realidade colombiana e de fazer rir que ele gerou a ira daqueles que mandaram matá-lo e também os que facilitaram sua morte.
Além de jornalista, é certo que Garzón era uma figura pública que se envolveu nos bastidores de um grave conflito. E o Brasil não é a Colômbia, mas não custa lembrar que os tempos são outros e que a violência antes explícita hoje veste a máscara de controle silencioso e de falta de respeito à profissão e à liberdade de imprensa também aqui, entre nós. Que de pacatos não passemos a violentos e que nenhum noticiário nacional tenha que por em palavras o pensamento funesto de toda uma nação com um dramático “país de merda” é o que já passei a desejar. O que virá depois? 

Zoofilia: Câmara quer proibir animais em filmes pornográficos

Da Anda - Agência de Notícias dos Direitos dos Animais

A Câmara dos Deputados deve votar, nos próximos dias, uma proposta que proíbe e torna crime a exploração sexual de animais em filmes pornográficos. Caso o projeto vire lei, será proibida em todo o país a comercialização, exibição e circulação de filmes com cenas de sexo entre seres humanos e animais.
Quem infringir a norma estará sujeito ao pagamento de multa e a pena de três meses a um ano de prisão, que poderá ser aumentada em até um terço, conforme a gravidade do caso.
Há acordo entre os líderes partidários para acelerar a votação da proposta. A análise do requerimento de urgência, que puxará o texto diretamente das comissões para o plenário, estava entre as prioridades da Casa nesta semana. Mas, assim como outros itens, acabou tendo a votação adiada para a próxima semana.
“Esse projeto é um anseio da sociedade, que não tolera ver animais, que não optam por esse trabalho, serem explorados e violados sexualmente nessas práticas de zoofilia”, defende o autor da proposição (PL 6267/13), deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Direito Animal e do Conselho de Ética da Casa.
Crise de risos
A inclusão do assunto na pauta da Casa gerou crise de risos entre as lideranças partidárias no momento em que discutiam quais projetos seriam examinados no chamado esforço concentrado. “Quer dizer que pessoas podem fazer pornô, mas animais, não?”, brincou um deles.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a perder a fala de tanto rir. “Quando propus a votação do projeto na reunião de líderes, todos riram. Até brinquei: alguém aí gosta? Então, todos aceitaram incluir a proposta na pauta”, contou Izar ao Congresso em Foco.
Crimes ambientais
Pela proposta do deputado, quem utilizar animais em cenas de sexo, comercializar, exibir em local público ou fizer circular filmes pornográficos com animais poderá ter agravada, de um sexto a um terço, da pena prevista atualmente para abusos e maus-tratos a animais, que é de até um ano de prisão, estipulada pela Lei dos Crimes Ambientais (9605/98).
O agravamento é o mesmo estabelecido para os casos que resultam na morte do animal. Caberá às autoridades locais competentes definir o valor da multa a ser aplicada, de acordo com a gravidade do ato lesivo aos animais e o lucro obtido pelos infratores.
Para virar lei, após aprovação na Câmara, a proposta precisa ser referendada pelo Senado e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.
Em outro projeto, Ricardo Izar tenta aumentar a pena para os casos de zoofilia. Não há na lei brasileira a tipificação desse tipo de prática, que pode ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como abuso ou mau-trato a animal. Pela proposta do deputado (PL 3141/12), que não está pronta para ir a plenário, a punição será aumentada de um sexto a um terço quando houver abuso de natureza sexual.

Encontro debate racismo na mídia

Da Fenaj

O 1º Encontro Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Enjira) abriu, na manhã de quarta-feira (2) a programação do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas, que acontece até o próximo domingo, no Centro de Convenções de Maceió, reunindo cerca de 500 profissionais de todo o Brasil.

Com foco na construção da igualdade racial na mídia e o papel dos jornalistas nesse processo, o encontro trouxe a tona questões como a visibilidade da cultura e das demandas relacionadas à população negra, além da troca de experiência sobre a abertura de espaços para o jornalismo especializado nas questões de gênero, como o Portal Áfricas e cadernos especiais na mídia impressa.

O encontro contou com a participação de profissionais do mais alto gabarito na mídia étnica nacional, a exemplo de Cleidiana Ramos, repórter especial do jornal A Tarde (BA), especializada em questões de identidade e religiosidade afro-brasileira; o jornalista Washington Andrade, diretor-geral do Portal Áfricas; e Rosane Borges, doutora em Ciências da Comunicação, coordenadora do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra.

Eles discorreram sobre questões como o tabu de falar no racismo na imprensa brasileira; das relações diferenciadas da informação com o público negro; da importância de fomentar o debate sobre etnia e raça na mídia brasileira, entre outros assuntos.

Na opinião de Rosane Borges, falar de racismo no Brasil é como olhar diretamente para o sol, pois é algo que cega imediatamente as pessoas. “É algo muito presente e que nos negamos a encarar. O que precisamos é trabalhar para promover a igualdade social e a mídia possui um papel fundamental nisso”, disse ela.

O evento contou com a participação de integrantes das Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Alagoas, Paraíba e Bahia, além do Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul, que agregam profissionais engajados na discussão da temática, além de representantes dos demais sindicatos da categoria em outros Estados do Brasil.

Na avaliação do presidente da FENAJ, Celso Schröder, foi uma grande honra ter o ENJIRA abrindo o Congresso Nacional dos Jornalistas. “Isto era uma coisa que nós devíamos ao jornalismo brasileiro. Este é um assunto que deve ser extremamente debatido em todas as redações pelo Brasil afora”, afirmou.

Valdice Gomes, presidenta do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e coordenadora da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) da FENAJ, falou da grande emoção em ver o primeiro Enjira acontecer Alagoas. “Não é de hoje que lutamos por isso, pois sabemos do quanto é fundamental implementar ações voltadas à igualdade racial em todas as esferas da comunicação social”, disse ela.

O Congresso dos Jornalistas é um evento promovido pela FENAJ, este ano realizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, com patrocínio do Governo de Alagoas, Prefeitura de Maceió, Sebrae, Petrobras, Federação da Indústria do Estado de Alagoas e Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, Ministério do Esporte e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

domingo, 13 de abril de 2014

ApexBrasil seleciona analista em Comunicação Social-Publicidade

Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lançou edital para a seleção de Analista de Gestão Corporativa II na área de Publicidade e Propaganda. 
Existe apenas uma vaga em oferta e os candidatos deverão possuir formação universitária completa (graduação) em Comunicação Social  nas áreas dePublicidade e Propaganda ou Marketing, com diploma reconhecido pelo MEC. 
O local de trabalho é Brasília e a contratação será regida pela CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, com jornada de 40 horas semanais de trabalho e salário de R$ 7.105,00. Além do salário, serão concedidos os seguintes benefícios: Assistência Saúde, Assistência Odontológica, Auxílio Enfermidade, Plano de Previdência Privada, Auxílio Idioma, Auxílio Educação, Auxílio Creche-Escola, Seguro de Vida em Grupo, Vale-Transporte e Vale Alimentação/ Refeição;
Os candidatos deverão possuir experiência profissional de, no mínimo, 6 meses como profissional de nível universitário completo, atuando em Publicidade e Propaganda ou Marketing. É exigido, ainda, o domínio do idioma Inglês. 
As inscrições deverão ser feitas, exclusivamente, pelo portal da FAPETEC pelo seguinte caminho:
www.fapetec.org –> banner “Apex-Brasil” –> link Seleções” –> “Seleção Apex-Brasil ANII-02”.
Mais informações sobre a seleção deverão ser solicitadas, por escrito, pelo endereço eletrônico: apexbrasil@fapetec.org
Para ler a íntegra do edital, clique aqui.



sábado, 12 de abril de 2014

AGU vai selecionar três técnicos de Comunicação Social

Jornalistas concurseiros, preparem-se!


A Advocacia geral da União - AGU foi autorizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a lançar concurso público para um total de 100 vagas, das quais, três serão para técnico de Comunicação Social.
O edital de abertura das inscrições pode ser publicado em até seis meses - ou seja, até 10 de outubro -, mas segundo a imprensa especializada em concursos, a AGU corre contra o tempo para divulgar as regras da seleção em prazo mais curto, a fim de que o concurso seja homologado até 5 de julho, quando tem início o período eleitoral.

É o edital que definirá as áreas da Comunicação desejadas pela AGU: Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade ou qualquer uma delas. Qualquer que seja a área desejada, o salário será de R$ R$5.667,52 já incluindo os R$ 373,00 de auxílio-alimentação.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Portugal: Rádio lança plataforma online que permite viajar no tempo

A Rádio Comercial de Portugal deu um passo decisivo na reinvenção do meio rádio na Internet, preparando-a para o futuro. A estação da Media Capital Rádios acaba de disponibilizar uma plataforma online, integrada no seu novo site em www.radiocomercial.iol.pt, que permite aos ouvintes ouvir toda a emissão no computador, pausando-a para ouvir mais tarde e recuar na emissão total até 7 dias.
Utilizando um interface gráfico inovador e muito fácil de usar, este novo serviço digital, da responsabilidade da equipa de multimédia da estação, vem revolucionar a forma como se pode ouvir a rádio, aproveitando de forma inteligente as atuais tecnologias de comunicação, nomeadamente a Internet.
Deste modo, qualquer ouvinte passa a poder ouvir a emissão integral até 7 dias para trás, incluindo os seus programas ou músicas favoritas, tendo a possibilidade de pausar para ouvir mais tarde. Tudo isto de uma forma fácil, interativa e rápida.
Na prática, este novo serviço permite oferecer ao ouvinte uma plataforma semelhante ao que está já habituado a usufruir no serviço de televisão digital, conhecido como gravações automáticas.
A plataforma permitirá ainda cruzar todos os conteúdos da Rádio Comercial noutras plataformas, incluindo os populares vídeos das rúbricas das manhãs, das canções do Vasco Palmeirim, dos espetáculos recentes, entre outros conteúdos onde a Rádio Comercial se tem diferenciado na Internet. Recorde-se que a Rádio Comercial tem mais de 27 milhões de visualizações de vídeos.
“Queremos liderar a inovação da rádio não só em Portugal como a nível mundial. Temos vindo a desempenhar um papel decisivo na reinvenção deste meio, ao criar conteúdos numa lógica multiplataforma. Até já levámos a rádio junto de milhares de pessoas, com espetáculos esgotados. A nossa aposta agora é claramente na Internet”, explica Pedro Ribeiro, acrescentando que este serviço único é especialmente dirigido aos ouvintes, “porque é para eles que trabalhamos incansavelmente”.
A Rádio Comercial é líder em Portugal, tendo atingido em fevereiro uma audiência de 15,1% (mais de 1 milhão de ouvintes), sendo a rádio com mais fãs no Facebook. Nas últimas audiências do netScope, divulgadas a semana passada, era a rádio com mais pageviews em Portugal (29,8 milhões).
Os números da Rádio Comercial:
  • Audiência em Antena: Mais de 1 milhão de ouvintes (15,1%) – fev 2014
  • Facebook. 1,13 milhões de fãs.
  • YouTube desde dezembro de 2007: 27.644.871 visualizações de vídeos, 923 vídeos, 180.913 utilizadores – mar 2014
  • Internet: 1,4 milhões de visitantes mensais e 29,8 milhões de pageviews por mês – fev 2014

sábado, 5 de abril de 2014

UFC seleciona dois professores de Comunicação Social

A Universidade Federal do Ceará está com as inscrições abertas para o preenchimento de duas vagas de professor efetivo. 
As vagas são em regime de 40 horas semanais de trabalho e dedicação exclusiva e estão alocadas no Instituto UFC Virtual no Campus do Pici, em Fortaleza. 
As vagas são nas áreas de Animação Gráfica e Digital e Produção Áudio Visual.
Para Animação Gráfica e Digital  exige-se como formação acadêmica graduação em Comunicação Social ou Design ou Arquitetura ou Publicidade ou ainda, Jornalismo ou Artes Visuais ou Jogos Digitais ou Sistemas e Mídias Digitais. Não é necessário ter mestrado ou doutorado,embora títulos de pós graduação elevem o salário. A remuneração para o aprovado que só tenha graduação será de R$ 3.804,29.
Já a vaga de Produção Áudio Visual exige graduação em Audiovisual ou Cinema ou 
Música ou Comunicação Social ou Publicidade ou Jornalismo ou Artes Visuais e mestrado em algumas destas mesmas áreas. O salário é de 5.736,27
As inscrições vão de 17 de março a 15 de abril de 2014 e acontecem somente de forma presencial ou por procuração, de segunda à sexta, na secretaria do Instituto (Endereço: Av. Humberto Monte, s/n - Bloco 901 – 1º andar – Fortaleza/CE - CEP: 60.440-554; Fone/Fax: (85) 3366.9457; E-mail: ufcvirtual@virtual.ufc.br), no horário de 08 às 11 e de 14 às 17 horas. 
Para mais informações, acesse o edital, clicado aqui.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

TV Al Jazeera seleciona três jornalistas para atuação no Rio de Janeiro

A emissora árabe, TV Al Jazeera  está com três vagas abertas para jornalistas. Duas delas voltadas diretamente para a produção noticiosa de televisão e a terceira em mídias sociais.
Não há informações sobre remuneração e jornada de trabalho e todas as vagas são para trabalho na base da emissora do Rio de janeiro.

Para a vaga de editor regional, é exigigida uma experiência na área de pelo menos 10 anos de trabalho. Para mais informações, em inglês, clique aqui.

Para produtor regional, o candidato deverá dominar a técnica de gravar e editar vídeos, produção de vídeo e jornalismo em linha. A experiência profissional exigida é de três a quato anos.
Para mais informações, em inglês, clique aqui.

Três anos de experiência em jornalismo em linha e dois anos em mídias sociais são as principais exigências para a vaga de produtor de mídias sociais.
Para mais informações sobre esta vaga, em inglês, clique aqui.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

TRT-SP determina que jornalistas dos Correios façam 5 horas de jornada

De O Jornalista

O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo determinou que a empresa estatal Correios cumpra com o que diz a regulamentação profissional dos jornalistas, no que diz respeito à jornada di[ária máxima de trabalho de cinco horas.
O Departamento Jurídico do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) conseguiu na Justiça o respeito à jornada de trabalho para os jornalistas dos Correios (Analista de Correios - especialidade técnica em Comunicação Social - Jornalismo). 
Eles cumpriam 44 horas semanais, como todos os outros funcionários da empresa, e desde a última terça-feira (1) passaram a trabalhar 5 horas por dia, de segunda à sexta, totalizando 25 horas semanais, uma vez que não há expediente aos sábados.
Os Correios ainda tentam recorrer da decisão e a questão será definida pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília. No entanto, no último dia 27, a empresa publicou uma circular anunciando que irá cumprir a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) imediatamente.
O SJSP ainda aguarda os desdobramentos do processo, já que os profissionais precisam receber os pagamentos sobre as horas extras acumuladas devido ao trabalho em jornada superior ao limite legal da categoria (5 horas), mas comemora os efeitos da ação movida pela entidade, que garante aos jornalistas melhores condições de trabalho com a adequação da jornada legal.
Michele Barros, jornalista da área de comunicação interna da diretoria Regional de São Paulo Metropolitana, se disse muito contente e confiante com a decisão. 
"Lutamos pela adequação da jornada desde 2011, quando entrei na empresa. Para nós é uma grande vitória. É um processo que ainda não acabou, porque ainda precisamos receber as horas acumuladas, mas é um direito nosso e as empresas têm por obrigação cumprir o que determina a lei. E o Sindicato foi bem importante para todos nós nesse tempo. Estamos juntos, jornalistas e entidade lado a lado acompanhando esse processo, porque é uma luta conjunta."

terça-feira, 1 de abril de 2014

Comissão do Senado aprova transformação de 'A Voz do Brasil' em patrimônio cultural imaterial

O projeto foi apresentado
pela ex-senadora Marinor
Brito do Psol/PA, como
forma e assegurar a
continuidade da Voz
do Brasil e a garantir
a difusão de informações
aos moradores dos
rincões brasileiros.
Com base na Agência Senado


Projeto que transforma o programa de rádio A Voz do Brasil em patrimônio cultural imaterial foi aprovado nesta terça-feira (1º) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O PLS 19/2011 segue agora para decisão final da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
O projeto foi apresentado pela ex-senadora Marinor Brito, a pedido do Movimento em Defesa da Voz do Brasil "Em Brasília, 19 horas". Coordenado pelos jornalistas Chico Sant'Anna e Beto Almeida, o movimento conta com apoio de organizações nacionais, tais como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Associação Brasileira de Imprensa, sindicatos dos jornalistas e dos radialistas do Distrito Federal, dentre outras entidades.
A proposta também obriga que o programa seja transmitido em todas as rádios públicas e privadas de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h.
“Mais antigo programa radiofônico do gênero no mundo, há 78 anos no ar, A Voz do Brasil constitui inestimável canal de acesso à informação para parcelas significativas da população brasileira”, disse o senador.
De acordo com o texto aprovado pela CCT, "cabe aos órgãos competentes do poder público zelar pela preservação do programa, para fins históricos e de pesquisa da memória nacional”.
Flexibilização
Há um outro projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que versa sobre a Voz do Brasil. patrocinado pela Abert, ele propõe a flexibilização do horário do programa radiofônico. Tal matéria já foi aprovada pelo Senado, como PLC 109/2006, no final de 2010. Em seguida, retornou à Câmara -onde teve origem - e ainda aguarda ser votado, como PL 595/2003.