Caros leitores e leitoras.

terça-feira, 30 de março de 2010

Redes sociais: empresas preferem Marketing a RP para interagir

Da revista Imagen, da Argentina

Las empresas están confiando más en sus departamentos de Marketing que en los de PR para interactuar en las redes sociales y monitorearlas.Una encuesta de PRWeek y la consultora de PR especializada en medios sociales Diffusion a 128 empresas, realizada entre los departamentos de Comunicación, Marketing y Digital, revela cómo las organizaciones manejan el desafío de integrar los medios sociales a sus operaciones comunicacionales existentes.
De acuerdo con el PRWeek/Diffusion Digital Integration Report, es fácil asumir, por ejemplo, que el valor de medios sociales es bien comprendido por los comunicadores: casi las dos terceras partes de los encuestados (62%) ven a las PR 2.0 y los medios sociales como “una verdadera oportunidad comunicacional y de negocio”.
Aún así, casi un tercio (29%) de ellos dice que está abierto a los nuevos medios, pero que necesita más pruebas concretas de su potencial valor.
Incluso, aunque el valor estratégico sea aceptado, sigue resultando complejo decidirse por tácticas específicas. Twitter, elegido por tres cuartos de los sondeados, es ahora, dentro de los medios sociales, el canal más extensamente usado.Sorprendentemente, una proporción inferior (el 65%) ha utilizado el monitoreo de la web 2.0. El director ejecutivo de Diffusion, Daljit Bhurji, dijo a PRWeek: “El monitoreo de medios sociales, desde una perspectiva de manejo de reputación, ahora debería ser un servicio tan fundamental como lo es una agencia de clipping”.
Una abrumadora mayoría (el 90%) cree que los medios sociales deberían estar integrados con las comunicaciones tradicionales. Sin embargo, cuando se consultó sobre qué departamento debería ser responsable de las comunicaciones 2.0, la proporción más alta (el 36%) se inclinó por Marketing.
Con un 34%, el departamento de PR siguió muy cerca detrás. “Si queremos evitar ser reemplazados por otras disciplinas del marketing, las relaciones públicas tienen que especializarse en 2.0 y seguir siendo el más ruidoso y persuasivo representante de las comunicaciones digitales”, advierte Bhurji.
La mayoría de los encuestados (43%) afirmó que maneja los medios sociales con sus comunicadores in-house, mientras que un 39% aseguró haber contratado a una agencia de PR externa para que se ocupe de esa tarea. Por último, un 22% dijo trabajar con una consultora digital y un 13% con una agencia de publicidad.Casi dos tercios de los encuestados (64%) buscan notoriedad de su marca a través de los medios sociales, mientras que un 39% consideran que son muy útiles para manejar la reputación de su empresa. Llamativamente, apenas un 13% ve a los medios sociales como un canal eficaz para manejar situaciones de crisis.
Cuando se consultó sobre qué tipo de firma es la más idónea para integrar las comunicaciones tradicionales y las digitales, la mayoría (42%) eligió a las PR. En segundo lugar, con un 20%, fueron escogidas las agencias de medios sociales.
Una cuestión a tener en cuenta es el nivel de satisfacción de los comunicadores institucionales para con las habilidades de las agencias de PR en el manejo de los medios sociales. Aunque la mitad de los encuestados aseguró estar satisfecho, un tercio (34%) aún no está seguro del trabajo de los PR en el campo de los medios sociales y un 15% no se siente satisfecho en absoluto.

Jornal: "MTV na Rua" recruta parte da equipe no Metro

Por Alexandre Zaghi Lemos, do M&M Online

Boa parte da equipe do MTV na Rua, diário gratuito que deve ser lançado em junho, está sendo recrutada no também gratuíto Metro. A diretora de redação Noelly Russo acertou na semana passada sua transferência do jornal do Grupo Bandeirantes para o da MTV.
Antes disso, havia feito o mesmo caminho a gerente de publicidade Dani Sosigan, que depois do Metro já havia passado pelo Resumo e pelo Primeiramão.

Focado nos leitores de 19 a 34 anos, o MTV na Rua terá tiragem inicial de 150 mil exemplares diários, para serem distribuídos de segunda à sexta.A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1402 de Meio & Mensagem, que circula com data de 29 de março de 2010.

Crise! Que crise? Editora Abril cresce 3,6% em 2009

Do M&M Online

A Editora Abril divulgou nesta segunda-feira 29 dados do seu balanço financeiro referente ao ano de 2009. A receita líquida da editora chegou a R$ 2 bilhões, um crescimento de 3,6% com relação ao ano anterior. A receita total com publicidade, no entanto, foi de R$ 883,6 milhões - o que representa uma queda em relação aos R$ 894 milhões de 2008.
Responsável por 63% da receita total do Grupo Abril, a editora publica anualmente 373 títulos de revistas e possui 43 sites. Os títulos da Abril cresceram 4,7% na circulação paga no ano passado, com um total de 169,9 milhões de exemplares segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC).
Também houve aumento de 2,2% no número de assinantes. A área de novas mídias - internet e celular - fechou o ano com aumento de 17,8% de receita líquida. "Estou certo de que, devido ao nosso esforço contínuo para a redução de custos, sobretudo nos últimos anos, conquistamos um crescimento consistente em várias áreas", disse Douglas Duran, o vice-presidente de finanças e controle do Grupo Abril e diretor de relações com investidores em comunicado à imprensa. O relatório anual do Grupo Abril ainda não foi divulgado.

Unitoledo seleciona professor de radiojornalismo

A Universidade Unitoledo, em Araçatuba, tem vagas para professor de radiojornalismo. É necessário possuir título de mestrado e experiência de lecionar aulas de radiojornalismo
Os interessados devem procurar professora Melissa, pelo e-mail mcmoura1975@gmail.com .

segunda-feira, 29 de março de 2010

Diploma: Conselho da Fenaj veta sindicalização de não diplomados

Com apenas dois votos contrários, O Conselho de Representantes da Fenaj, reunido em Brasília, no sábado 27/03, decidiu por ampla maioria manter a orientação da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas de não filiar e não emitir carteiras de identidade de jornalista para os não diplomados, com exceção dos registros específicos já previstos na regulamentação profissional.
Ao mesmo tempo, o Conselho indicou aos Sindicatos que já adotaram este procedimento que o mesmo seja imediatamente suspenso, até a realização do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas , que acontecerá de 18 a 22 de agosto de 2010 em Porto Alegre (RS).
Santa Catarina e São Paulo que optaram pela filiação de jornalistas não diplomados deverão seguir a orientação do Conselho de Representantes, que reúne os 31 Sindicatos da categoria em todo o país

Legislação: deputado propõe proibir exibição de esportes violentos na TV

Por Fábio Góis, do Congresso em Foco

O Projeto de Lei 5.534/09 terá de enfrentar, literalmente, lutadores de diversas artes marciais – entre os quais até parlamentares – para ser aprovado na Câmara. De autoria do deputado José Mentor (PT-SP), o PL proíbe a transmissão, em TV aberta ou fechada, de esportes de combate não olímpicos (capoeira e o chamado “vale-tudo” entre eles) e considerados excessivamente violentos pelo parlamentar.

“Propomos tal providência (...) tendo em vista a banalização da violência nos canais da televisão brasileira (...). Em alguns programas, transmitem lutas que chegam a levar à lesão permanente, ou até mesmo, à morte em determinados combates de campeonatos internacionais ou nacionais. Assim, o projeto tem por finalidade resguardar que crianças, adolescentes, jovens e até mesmo adultos, vejam cenas de violência explícita e voluntária, com o fito de saciar a sana de alguns, quase sempre em busca de fama e dinheiro fácil”, diz trecho da justificativa do projeto de Mentor.

Para ler o restante desta matéria, clique aqui e entre no sítio Congresso em Foco

Livro: "Do broadcast ao socialcast" disponível na web

Sob a consultoria de Jorge Felix e organização do Manoel Fernandes, foi lançado pela W3 Editora o livro Do broadcast ao socialcast – Como as redes estão transformando o mundo dos negócios. Ele é fruto de um inspiração coletiva, como declarou o próprio Manoel Fernandes, organizador dos textos em que foram reunidos pensamentos, ideias, visões e conceitos de vários autores sobre como as redes estão transformando o mundo dos negócios.

A obra conta com textos de Bruno Fiorentini [Yahoo], Caio Túlio Costa [Fac. Casper Líbero], Marcos Souza Aranha [iChimps], Alessandro Barbosa Lima [E-Life], Romeo Busarello [Tecnisa], Marcelo Coutinho [Ibope/FGV], Silvio Meira [C.E.S.A.R.] e o próprio Manoel Fernandes, dentre vários outros”.
O livro está disponível gratuitamente na Internet. Para obter uma cópia, basta acessar aqui. 1.600 cópias já foram baixadas da Internet

Crise! Que crise? compra de mídia por agências cresce R$ 1 bi

Com base no DCI

As agências reforçam o otimismo e as expectativas elevadas de crescimento para este ano. Para isso, disputam concorrências de olho no esperado aumento de verbas dos anunciantes nos próximos meses, por conta de Copa do Mundo e datas comemorativas, como Dia das Mães e Namorados.
No primeiro bimestre, as 50 maiores agências do País movimentaram R$ 5,475 bilhões, quase R$ 1 bilhão a mais do que o montante registrado no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ibope Monitor, que mede os investimentos das agências em compra de mídia com base nos preços brutos das tabelas dos veículos de comunicação, sem as negociações de descontos.
A lider no ranking apurado pelo Ibope Monitor no primeiro bimestre deste ano é a Young & Rubicam (Y&R), que acaba de conquistar a conta da rede varejista Ponto Frio. A agência contabilizou no período um faturamento bruto de R$ 661,4 milhões, contra R$ 612,2 milhões do mesmo período do ano passado.
Em segundo, aparece a Euro RSCG - do grupo Havas, conglomerado de empresas de serviços de comunicação com sede na França e operação global em 75 países - (contas Nova Schin, Reckitt Benckiser, MSC Cruzeiros e Schering Plough). Desde o ano passado, a agência subiu da sexta para a segunda colocação em investimentos em compra de mídia no ranking do Ibope, na comparação com janeiro e fevereiro do ano passado, com R$ 273,6 milhões.

Maior utilização da mídia é defendida para promover língua portuguesa

Por Daise Lisboa, do portal Portugal Digital

"É comum vermos, em Bissau, as pessoas com seus radinhos, pelas ruas. É um objeto de fácil aquisição. Lá se compra um rádio de pilhas por uma quantia equivalente a R$ 10,00. Por isso, acreditamos que o rádio ainda é um grande instrumento que pode ser utilizado na divulgação da língua portuguesa em muitas comunidades", defendeu Sónia Rocha, coordenadora de assuntos culturais do Centro Cultural Brasil-Guiné-Bissau.
O discurso da representante da Guiné Bissau na conferência sobre o futuro da Língua Portuguesa no mundo defendeu maior visibilidade da língua portuguesa a nível internacional. Sónia Rocha citou como exemplo o trabalho que vem fazendo em Bissau, na rádio católica Sol Mansi – que quer dizer amanhecer, no dialeto crioulo.
Sónia é responsável por colocar no ar um programa semanal, de 40 minutos, das 18h30 às 19h10, sempre às sextas-feiras. "O programa é dirigido ao público jovem e procuramos utilizar uma temática com notícias sobre a cooperação entre o Brasil e Guiné, com música, noticias e informações sobre o Brasil, sempre fazendo um link entre os temas a fim de despertar o interesse dos ouvintes", explicou Sónia.
As sessões de trabalhos da conferência, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, renderam muitas sugestões que deverão viabilizar a expansão da língua portuguesa internacionalmente. Após uma sessão inaugural concorrida, no sábado as sessões prosseguiram inflamadas por discursos repletos de sugestões e os participantes se empolgaram com as propostas. As sugestões apresentadas, convergiram para uma mesma ideia: que as iniciativas em prol da língua portuguesa utilizem ainda mais os meios de comunicação.
Os presentes, a maioria professores de universidades, utilizaram frases de filósofos e de pensadores para expressar sua posição perante o público. Não faltou também quem expusesse, desolado, sobre o baixo nível do português nas redações dos candidatos às universidades brasileiras, o que levou um dos participantes a pedir que seja pensado um ponto estratégico na educação que atenda o indivíduo enquanto criança, nos primeiros anos, porque acredita que é nessa fase que ele tem de receber um ensino que mude essa realidade, alimentando desde cedo a sua base de saber.
O conselheiro de imprensa da Embaixada de Portugal, Carlos Fino, destacou a intervenção da cantora e intérprete Maria Bethânia, na abertura da conferência, lembrando que há uma alma nessa comunidade de países lusófonos. "Mas para ela se firmar precisamos conhecer cada vez mais essa alma", afirmou Carlos Fino ao Portugal Digital. "Nada se firma só com o corpo, é preciso um espírito, e esse espírito ainda conhecemos pouco. Precisamos nos conhecer ainda mais, uns aos outros", garante Fino.
Na opinião do conselheiro, a lusofonia não pode ser uma forma em que as pessoas possam suspeitar de que há um interesse imperial português, fora do tempo. "Isso tem de ficar claro. E para que isso aconteça nada melhor do que nós conhecermos melhor a diversidade da comunidade da língua portuguesa, conhecer melhor o Brasil, o que se passa em Angola, em São Tomé e Príncipe, conhecer as especificidades de cada um que compõe essa comunidade", exemplificou.
Carlos Fino sugeriu que a televisão pode ter um papel neste processo. Ele colocou que poderia ser por um canal de TV (que poderia ser adquirido), ou até mesmo inserções em emissoras já existentes. Depois de sugerir esse salto, ele partiu para outro ponto: que se comentem histórias que os próprios povos desconhecem em programas de televisão para circular em diferentes países, em que explorem a história comum entre os países. "Portugal conhece pouca história portuguesa no Brasil", assinala.

Anpocs realiza seminário sobre Mídia, política e eleições

O Seminário Temático "Mídia, política e eleições" (ST20) do 34 Encontro Anual da Anpocs está recebendo inscrições até o dia 26 de abril.

O ST discute as dimensões políticas que envolvem as relações entre a mídia, a política, a conformação da opinião pública, os processos eleitorais, as transformações no discurso político e suas repercussões na vida democrática. Tendo isto em mente, se organiza em torno de três seções:
(1) Democracia, mídia e representação - enfoca a relação entre mídia, estado e sociedade civil, sua influência na representação e na participação política, e o impacto da internet e das mídias alternativas;
(2) Mídia e espaço público - inclui aspectos teóricos e pesquisas empíricas sobre o debate público, a relação entre o ambiente midiático e a ampliação ou restrição à pluralidade e o uso das diferentes tecnologias, veículos e linguagens;
(3) Processos eleitorais - aborda o comportamento eleitoral, o marketing político, a formação da agenda e o ambiente das disputas, inclusive em 2010.

As informações sobre o encontro e os detalhes sobre inscrição estão disponíveis aqui

sábado, 27 de março de 2010

Concurso para jornalista exige apenas segundo grau e oferece salário de R$ 510

Izabela Vasconcelos, do Comunique-se

A Prefeitura de Cabedelo, município da região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, está promovendo um concurso público que oferece salário de R$ 510,00 para o cargo de jornalista com carga horária de 40 horas semanais. Além disso, o edital exige apenas ensino médio e registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Os dois jornalistas selecionados deverão executar todas as atribuições de um assessor de imprensa, além de trabalhos datilográficos.
O mesmo salário mínimo é oferecido para outros cargos, como os de radialista, publicitário e intérprete, além de outros em que o edital exige apenas o ensino fundamental, como agente de saúde, auxiliar de serviços e motorista.
Com a exigência de graduação na área, advogados, administradores, arquitetos e médicos ganharão um pouco mais, R$ 617,00. A remuneração maior é para os professores de educação básica II, com vencimentos de R$ 1.115,14.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba tenta marcar uma audiência com a Prefeitura para discutir a questão. Segundo o presidente da entidade, Land Seixas, apesar de considerar um absurdo, o sindicato não pode recorrer contra o salário, já que órgãos públicos não têm o mesmo piso que o estipulado pela entidade, R$ 1.100. Seixas pretende então discutir a questão da carga horária, que não respeita as cinco horas diárias estipuladas para os jornalistas.
“Vamos marcar uma audiência, mas se não tivermos sucesso, vamos tentar anular o concurso e fazer um ato público contra essa atitude da Prefeitura”, explica. No caso do salário mínimo, que Seixas classifica como uma "humilhação”, o máximo que pode ser feito é unir forças com outras categorias. “Podemos conversar, mas não podemos recorrer. Vamos então nos unir com outras categorias que têm o mesmo problema”.
O presidente do sindicato também se manifestou contra a não exigência do diploma pelo órgão, lembrando de um Projeto de Lei do deputado Ubiratan Pereira (PSB), que exige a contratação de jornalistas diplomados na Prefeitura e Câmara de João Pessoa. “Enquanto o vereador Ubiratan cria um Projeto de Lei para que só possam entrar no serviço público jornalistas com diploma, a prefeitura de Cabedelo faz isso, o que desmoraliza a profissão”, criticou.
Procurada pela reportagem, a responsável pela comissão organizadora do concurso municipal não foi localizada

Programas ao vivo sempre podem trazer surpresas

Esta é na Itália. O entrevistado é o ex-primeiro ministro italiano Giulio Andreotti. Veja só a saia justa com a entrevistradora.



Honduras: depois das eleições, cinco Jornalistas já foram mortos

Bayardo Mairena e Manuel Juárez são os dois jornalistas mortos mais recentemente em Honduras, após as eleições naquele país; Eles foram assassinados a tiros no dia 26/3 na região leste de Honduras.
Com estas mortes, sobem para cinco o número de jornalistas hondurenhos vítimas de assassinatos no país este mês. Bayardo Mairena e Manuel Juárez foram assassinados poucos dias depois de voltaresm a transmitir um programa de notícias de uma rádio de Catacamas. O motivo e os autores dos tiros são desconhecidos.

Cinema: APBA ataca único canal que divulga audiovisual nacional

Por Carlo Lopes, do Jornal Hora do Povo

Os produtores independentes de audiovisual têm muitos problemas a enfrentar. O primeiro deles, evidentemente, é o virtual monopólio estrangeiro na área, com canais de televisão que só veiculam audiovisuais de fora do país. No entanto, a Associação das Produtoras Brasileiras de Audiovisual (APBA) resolveu atacar o único canal nacional onde o audiovisual independente é divulgado, o Canal Brasil.
Segundo o presidente da entidade, Jorge Moreno, em carta ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, ao presidente da Ancine, Manoel Rangel, e a alguns outros patriotas de mesma cepa, o Canal Brasil “durante os três últimos meses de 2009 cometeu duas diferentes infrações ao mesmo tempo, a exibição de produção própria e também de produção estrangeira”.
Em sua resposta, enviada ao Tele.Sintese, o Canal Brasil lembrou que há 11 anos vem “’empunhando a bandeira da produção brasileira independente, através de 24 horas diárias de programação’, exibiu mais de 2.800 filmes de curta, media e longa metragens e cerca de 7.500 horas de programação produzida por mais de 150 produtores brasileiros independentes, além de ter recuperado mais de 600 títulos, hoje, revitalizados e exibidos por outras televisões públicas e privadas do país”.
O que é inteiramente verdade. E, conclui a equipe do Canal Brasil:

“… gostaríamos de ressaltar que o Canal Brasil adquire e produz o seu conteúdo integralmente no país, sem gozar de nenhum dos incentivos fiscais que hoje privilegiam os diversos canais estrangeiros que ocupam a nossa televisão com uma programação produzida no exterior, com custos amortizados pela distribuição internacional intensiva”.

A “produção própria” que a APBA considera uma “infração” é constituída pelos filmes do produtor Luiz Carlos Barreto, um dos criadores do Canal Brasil (os outros são Roberto Farias, Paulo Mendonça e Anibal Massaíni Neto).
Barreto, que fotografou e co-produziu “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, e foi co-autor do roteiro de “Assalto ao Trem Pagador”, produziu, entre outros, “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, “A Grande Cidade”, “Bye, Bye, Brasil”, “Garrincha, Alegria do Povo”, “Memórias do Cárcere”, “Dona Flor e seus Dois Maridos”, “O Quatrilho”. Mas, segundo se depreende das palavras do presidente da APBA, estes filmes e outros dos 50 filmes de Barreto, deveriam ser proscritos do Canal, isto é, da TV por assinatura.

Quanto à exibição de “produção estrangeira”, isso se refere a alguns excelentes filmes argentinos e a “Estado de Sítio”, talvez o melhor filme de Costa Gavras, pelo Canal Brasil. Parece até que são os filmes argentinos que estão monopolizando o espaço na televisão... Sobre o filme de Costa Gavras, o Canal Brasil esclarece que foi uma promoção do próprio Ministério da Cultura, “na Mostra ‘Um Certo Olhar Francês no Brasil’, composta por 12 clássicos do cinema francês, em homenagem ao Ano da França no Brasil. A iniciativa foi custeada pelo canal, sem nenhum tipo de patrocínio”.

Moreno diz que, pela lei, “as operadoras de TV a cabo oferecerão, obrigatoriamente, pelo menos um canal exclusivo de programação (….) de produção independente”.

A lei, a que se refere o presidente da APBA, é a lei do cabo elaborada pelo governo Fernando Henrique (lei nº 8.977/95). No entanto, Moreno, quando era presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, e a APBA apoiaram a substituição dessa lei, comemorando a aprovação na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara do Projeto de Lei nº 29/97 (PL 29), originalmente de autoria do deputado Paulo Bornhausen, que estabelece a propriedade irrestrita do capital estrangeiro sobre a TV por assinatura – basicamente legalizando a pilhagem da NET pela Embratel/Telmex e da TVA pela Telefónica. Segundo disse um representante da APBA na época da votação, o PL 29 “é o que é mais possível para viabilizar essa mudança de paradigma na televisão por assinatura, especialmente para a produção independente, que vai ter um espaço que até hoje não tinha garantido”.

Portanto, o capital estrangeiro é que vai garantir espaço para a produção nacional independente... Mas não sabíamos que essa “mudança de paradigma” implicava em atacar o único canal brasileiro onde há espaço para a produção nacional independente. Será que o novo “paradigma” proíbe a existência de canais brasileiros que veiculam a produção nacional, para que só os estrangeiros possam acolhê-la? E logo agora, que o PL 29 está sendo reduzido, com o fim de alguns adereços, ao que sempre foi - mera legalização de um assalto à propriedade da TV por assinatura?

TV Twitter entra no ar na Espanha

Do portal Terra

Um canal da Espanha inovou ao criar o primeiro programa com um formato que junta TV e Twitter. No Twivision, que vai ao ar no canal Veo7, durante uma hora, a audiência podem enviar mensagens para o perfil do programa no Twitter (@veo7.), que são lidas pelos dois apresentadores, Melchor Miralles e Javier Abrego.

Uma tela no fundo do cenário mostra os posts. Os apresentadores discutem temas da internet e leem os comentários a respeito postados no Twitter. Também exibem vídeos ou outro conteúdo compartilhado pelos seguidores do programa, exibido pela primeira vez no dia 18. Também é possível enviar perguntas pela rede social para as entrevistas. O site do Twivision mostra as mensagens no Twitter ao lado do vídeo em streaming do programa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Frila no Rio de Janeiro

Uma equipe de jornalistas está sendo montada para a cobertura do FÓRUM URBANO MUNDIAL 5, que acontecerá no Rio de Janeiro de 22 a 26 de marco de 2010. O Fórum foi estabelecido pelas Nações Unidas para analisar um dos problemas mais urgentes que o mundo enfrenta: a rápida urbanização ocorrida nas últimas décadas e seu impacto nas comunidades, cidades, economias, mudanças climáticas e políticas.
Há necessidade urgente de jornalistas com fluência em inglês e espanhol (não necessariamente em ambas as línguas) para reforço à assessoria de imprensa do Ministério das Cidades. Interessados devem enviar currículo com urgência para Regina Pessoa: reg@grupo108.com.br

TV Digital: Equador oficializa opção pelo padrão nipo-brasileiro

Do Telaviva news

O Equador oficializou a adesão ao padrão ISDB-T de TV digital. Vale lembrar, em maio de 2009 o presidente Rafael Correa se manifestou publicamente em favor da adoção do padrão nipo-brasileira, que era tida como certa desde dezembro daquele ano, dependendo ainda de algumas negociações. O Equador é o sexto país da América Latina a adotar o padrão, juntando-se ao Brasil, a Argentina, o Chile, o Peru e a Venezuela.
O ministro de Telecomunicações do Equador, Jorge Glass, e o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações do Brasil, Roberto Pinto Martins, assinaram em Quito um memorando de cooperação entre os dois países para a implantação da TV Digital aberta no país vizinho. Segundo comunicado do Minicom, o governo japonês também firmou um protocolo para ajudar na implantação do sistema.
O governo brasileiro mantém negociações com outros países latino-americanos, como Cuba, Costa Rica e Uruguai. Este último, vale lembrar, oficializou em 2007 sua decisão pelo padrão DVB-T. O jornal local El País veiculou notícia no dia 20 de março afirmando que a decisão ainda pode ser revertida.
Para incentivar a revisão da decisão pelo padrão europeu, o governo brasileiro acenou com financiamentos. Além disso, a fabricante mineira de transmissores Linear também anunciou planos de ter uma fábrica no país vizinho.

TV Digital: Minicom publica diretrizes para o Canal da Cidadania

Por Mariana Mazza, do Telaviva news

O Ministério das Comunicações publicou no Diário Oficial da União (DOU) as diretrizes que nortearão a criação do Canal da Cidadania. Este canal deverá ser coordenado pelo próprio Minicom e faz parte da lista de canais públicos que serão implantados dentro do sistema integrado de TV digital, operado por um operador de rede nacional.
A portaria estabelece que o Canal da Cidadania será consignado, ou seja, terá exploração direta da União, sem a necessidade de uma concessão.
O documento estabelece ainda que a União poderá firmar convênios com entidades da administração pública direta e indireta nos âmbitos federal, estadual e municipal. Esses convênios servirão para viabilizar a programação do canal e deverá conter os custos de implantação e manutenção do sistema.
Os programas produzidos por entidades de comunidades locais deverão passar pela supervisão de conselhos de comunicação social. Esses conselhos deverão ser instalados pelo Poder Legislativo local. O Minicom informa ainda que editará atos complementares com foco específico na operacionalização do canal.
A portaria estabelece 11 princípios que o Canal da Cidadania deverá atender em sua programação.
Veja abaixo a lista de princípios:
I - promover a divulgação dos atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal;
II - propiciar a formação crítica do indivíduo para o exercício da cidadania e da democracia;
III - expressar a vontade das diversidades de gênero, étnicoracial, cultural e social brasileiras, promovendo o diálogo entre as múltiplas identidades do País;
IV - promover a universalização dos direitos à informação, à comunicação, à educação e à cultura, bem como dos outros direitos humanos e sociais;
V - fomentar a produção audiovisual independente, ampliando significativamente a presença desses conteúdos, de interesse da comunidade, em sua grade de programação;
VI - contemplar, primordialmente, a produção local e regional;
VII - dar oportunidade à difusão de idéias, elementos de cultura, tradições e hábitos sociais da comunidade;
VIII - oferecer mecanismos à formação e integração da comunidade, estimulando o lazer, a cultura e o convívio social;
IX - prestar serviços de utilidade pública, integrando-se aos serviços de defesa civil, sempre que necessário;
X - promover programas de finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas em benefício do desenvolvimento geral da comunidade; e
XI - promover os valores éticos e sociais da pessoa e da família, favorecendo a integração dos membros da comunidade atendida.
Parágrafo único: É vedada qualquer forma de proselitismo na programação, bem como a veiculação de publicidade comercial de qualquer natureza

Diploma: maioria dos jornalistas do RS são contra sindicalização de não diplomados

Do SJP-RS

O Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), onde cada um dos 31 Sindicatos de Jornalistas filiados à Federação o compõem, reúne-se em Brasília neste sábado, dia 27. Estarão em pauta questões como a prestação de contas, calendário para eleição da próxima direção da entidade e a proposição de sindicalização de não-diplomados.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS enviou e-mail aos seus associados que mostraram-se, em sua maioria, contra a sindicalização dos não diplomados.
Veja o resultado:

NÃO são favoráveis à sindicalização de não diplomados - 91,02%
SÃO favoráveis à sindicalização - 5,13%
"em cima do muro" - 3,85%
Para os presidente da entidade, José Nunes "os profissionais gaúchos estão em sintonia com a visão do Sindicato”.

Legislação: projeto quer que publicidade aponte manipulação de imagem em peça publicitária

Por Felipe Turlão, do M&M Online

A Câmara dos Deputados está analisando um projeto que obriga agências e veículos a informarem quando uma das pessoas que estampa a peça publicitária tiver sofrido qualquer alteração em sua aparência física por meio de programas de edição como o Photoshop. Confira a íntegra do projeto aqui.

Pela proposta, as peças deverão trazer a seguinte mensagem: "Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada." A lei valeria para "imagens utilizadas em peças publicitárias ou publicadas por veículos de comunicação", o que expandiria a aplicabilidade para fotos jornalísticas, por exemplo. O deputado autor da lei, Wladimir Costa (PMDB-PA), foi procurado para explicar essa questão, mas seu gabinete informou que ele só estará disponível nesta sexta-feira, 25.

Quem descumprir a norma, caso a lei seja aprovada, será punido com advertência, obrigatoriedade de avisar sobre o erro, e multas que vão de R$ 1,5 mil até R$ 50 mil, valores que podem crescer no caso de reincidência. As punições serão aplicadas por um órgão que ainda deverá ser definido pelo Governo Federal, e recairão sobre "pessoas físicas ou jurídicas responsáveis direta ou indiretamente pela divulgação da imagem e para o veículo de comunicação".

O deputado deu a seguinte justificativa, em texto publicado dentro do projeto:

"Programas de edição de imagem são largamente utilizados pela imprensa e, principalmente, pelas agências de publicidade, para criar pessoas perfeitas. Manchas na pele são apagadas, rugas são cobertas, quilos a mais são extirpados. Mas, mesmo com essa intensa manipulação, é difícil a um leigo perceber que o resultado final não é uma imagem original. Assim, são reforçados padrões de beleza que não resultam da real aparência das pessoas, e sim da manipulação de imagens por Photoshop".

Ele citou campanhas recentes de Campari, em que Jessica Alba aparecia com lábios e outras parte do corpo retocadas (na verdade, se tratava do calendário da empresa), e de Ralph Lauren, que "emagreceu" de forma exagerada uma modelo, assumindo o equívoco em um comunicado.

O projeto, à princípio, não precisará passar por votação da Câmara, apenas pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Defesa do Consumidor, Constituição e Justiça e de Cidadania. No caso de haver alguma discordância por parte das comissões, ou se um grupo de 51 deputados fizer menção contrária, aí sim o projeto precisaria passar por votação.

No ano passado, França e Inglaterra discutiram leis parecidas. Confira aqui.

Internet: Le Monde decide cobrar por acesso em linha

Do M&M Online
A versão digital do jornal francês será vendida em pacote que combina acesso a conteudo impresso e móvel A partir do dia 29 de março, os leitores que quiserem ver as notícias e o conteúdo do jornal francês Le Monde na internet terão de pagar por isso. O grupo de mídia entrou no embalo de publicações como Financial Times, The Wall Street Journal e New York Times e adotou um sistema de distribuição de notícias de web mediante cobrança.
Como estratégia, o jornal irá lançar uma assinatura combinada, que congrega o acesso aos conteúdos produzidos em diferentes plataformas, como o impresso, versão online e seus informativos em mídias móveis. Esse pacote custará um total de € 29,90 por mês e, a princípio, será comercializado com um desconto de € 10, para atrair um número maior de assinantes.
Além de criar um novo meio de capitalizar receita diante da crescente queda de faturamento propiciada, em grande parte, pelo declínio da venda dos jornais impressos - algo que vem sendo registrado em todo o planeta - a medida do "Le Monde" também tem o intuito de fortalecer a marca e torná-la mais conhecida globalmente.
Para não dizer que vetou totalmente a informação distribuída de maneira gratuita na web, o grupo anunciou que manterá o portal Le Monde aberto. O conteúdo, porém, será bem diferente daquele oferecido aos assinantes de sua plataforma online. Atualmente, o jornal já vinha oferecendo uma assinatura online (pela mensalidade de € 6) que oferecia acesso a colunas, arquivos e outros materiais especiais. Já a versão digital do Le Monde na internet, que pode ser acessada página a página (assim como no papel) tinha, até então, o custo mensal era de € 15.

Inglaterra: bilionário russo compra jornal The Independent por R$ 3,00

Do MM-Online

O jornal britânico The Independent foi vendido por £1 para uma empresa comandada pelo bilionário russo Alexander Lebedev, ex-agente da KGB. A aquisição envolveu ainda o título Independent on Sunday, a edição dominical do jornal, que era de propriedade da empresa irlandesa Independent News&Media. O russo havia adquirido no ano passado o London Evening Standard, que aumentou sua circulação diária de 250 mil exemplares para 600 mil de lá para cá.

A família Lebedev também é dona de jornais na Rússia, como o Novaya Gazeta, em uma sociedade com o ex-presidente Mikhail Gorbachev. Segundo matéria do The Independent, o Novaya Gazeta é um dos pouco títulos pró-democracia daquele país. Lebedev irá assumir todas as dívidas da Independent News&Media, que terá de custear £ 9,25 milhões nos próximos 10 meses. Ou seja, a empresa vai pagar pela venda dos títulos, que só em 2009 geraram perdas de £12,4 milhões. A circulação do The Indepedent está na casa de 183 mil exemplares.

Os bilionários russos são conhecidos por seus negócios no futebol britânico. Um deles é Roman Abramovich, dono do Chelsea, que em 2008 comprou um terreno na Lua e deu de presente para sua namorada.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sem diploma: Pelé vai comentar Copa no SBT

O SBT anunciou nesta quinta-feira a contratação de Pelé como comentarista para a Copa do Mundo na África do Sul. Apesar de não ter os direitos de transmissão da competição, a emissora deve utilizar o ex-jogador para comentar sobre os jogos durante os seus programas jornalísticos.
Os detalhes do acordo e de como Pelé será utilizado pelo SBT serão revelados apenas na próxima quarta-feira, quando dirigentes da emissora e o ex-jogador darão uma entrevista coletiva, no Museu do Futebol, em São Paulo.
Pelé já atuou outras vezes como comentarista de futebol. A mais famosa delas aconteceu na Copa do Mundo de 1994, quando trabalhou para a TV Globo na cobertura da competição realizada nos Estados Unidos.

Wall Street contrata agência de RP para melhorar a sua imagem

Revista Imagen

Tras crisis financiera y escándalos diversos, la norteamericana Financial Services Roundtable, entidad que representa a empresas de la industria de servicios financieros, contrató a la agencia de relaciones públicas APCO Worldwide, después de una competitiva licitación de consultoras.
De acuerdo al site de economía y finanzas Bloomberg, las consultoras Luntz Maslansky Strategic Research y DDB también participaron de la puja por ser la firma encargada de “lavarle la cara” a Wall Street después de la pésima imagen que dejaron las entidades financieras norteamericanas por la crisis 2008/2009.

Intelig lança banda larga pela rede elétrica em São Paulo

Do Pay-Tv

A Intelig Telecom lança a primeira oferta comercial do Brasil de banda larga e voz com a tecnologia BPL (Broadband over Powerline Indoor), que permite transmitir dados por meio de fios da rede elétrica interna do cliente. O InteligCombo será ofereceido nos bairros de Pinheiros, Moema e Jardins.
A Intelig usa a rede da AES Eletropaulo Telecom no modelo de BPL indoor, ou seja, não usa a rede pública de energia. Dessa forma, o contrato não está sujeito à regulamentação recente da Aneel sobre o tema. Na promoção especial de lançamento, válida até março de 2011, o plano completo custa R$ 74,90 (fora da promoção é R$ 99,90) e os 350 primeiros clientes que aderirem ao InteligCombo ganham ligações locais ilimitadas e gratuitas para móveis da TIM, InteligFast, a banda larga da operadora, com velocidade de 10 Mbps e ainda podem utilizar gratuitamente os serviços de webmail, HD virtual, álbum de fotos e fotolog com 10 GB de espaço.
Outro benefício é a isenção de franquia do InteligFone, o cliente só paga o que consumir. A operadora ainda tem oferta de 5 Mbps (R$ 74,90) e 15 Mbps (R$ 124,90).

Tráfego de dados supera volume de chamadas de voz

Andrew Wardin, do Financial Times, de Estocolmo

O tráfego de dados superou pela primeira vez o volume de chamadas de voz nas redes sem fio do mundo, ressaltando o desafio com que se defrontam as operadoras de telefonia móvel em seu esforço para adaptarem-se à crescente demanda por serviços móveis de internet.
A inversão ocorreu em dezembro, quando 140 mil terabytes de conteúdo de dados, como e-mails, músicas e vídeos, foram processados por operadoras de telefonia móvel, superando o tráfego de voz, segundo medições da Ericsson, maior fornecedora do mundo de equipamentos para redes.
"Esse é um marco significativo, e cerca de 400 milhões de assinaturas de banda larga móvel agora geram mais tráfego de dados do que o tráfego de voz gerado pelo total de 4,6 bilhões de assinantes móveis em todo o mundo", disse Hans Vestberg, executivo-chefe da Ericsson.
A Ericsson informou que o tráfego mundial de dados quase triplicou em cada um dos dois últimos anos, e prevê que dobrará anualmente durante os próximos cinco anos, com mais pessoas buscando obter acesso móvel à internet por meio de computadores portáteis e telefones inteligentes.
A rápida mudança de voz para dados está transformando a paisagem, à medida que os operadores de telecomunicações lutam para maximizar as receitas de serviços móveis de internet, ao mesmo tempo em que tentam frear o declínio das receitas de voz, que ainda representam a maior parte de seus negócios.
O aumento do tráfego de dados está também exercendo pressão sobre a capacidade das redes em algumas áreas, causando deterioração na qualidade do serviço, enquanto as operadoras têm dificuldade para dar conta do crescente número de usuários de internet famintos por largura de banda móvel.
A Ericsson e seus concorrentes, como a Nokia Siemens Networks, a Alcatel-Lucent e a Huawei, acreditam que a escassez de capacidade resultará em aumento de gastos em infraestrutura de rede, mas as operadoras estão relutantes em investir até que descubram como extrair mais lucros com o tráfego de dados.
Embora a internet móvel tenha proporcionado uma nova e importante fonte de crescimento, o tráfego de dados ainda não compensou plenamente o declínio na receita de voz, em meio a acirrada concorrência e pressões de agências reguladoras visando baixar as tarifas das chamadas.
O crescimento das receitas de dados, excluindo os serviços de envio de mensagens de texto (SMS), diminuiu de quase 40% em 2007 para 25% no ano passado, segundo o Barclays Capital.
"O desafio para as operadoras cuidarem do tráfego de todos esses dados é que elas ainda não descobriram como ganhar dinheiro com isso", disse Nick Jones, analista da consultoria Gartner.

Baixo índice de leitura no Brasil é tema de reportagem especial

Em média, no Brasil se lê apenas um livro por ano. O dado está no levantamento feito pelo Instituto Pró-Livro, divulgado em novembro do ano passado. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil ouviu 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os estados.Fazer o brasileiro ler mais é um sonho de educadores de todas as regiões do país e também é uma preocupação do Senado Federal.
Durante a Semana Nacional da Leitura, em outubro passado, a Comissão de Educação do Senado conheceu algumas medidas que estão sendo tomadas pela iniciativa privada, pelo terceiro setor e pelo governo para estimular o gosto pela leitura. O que fazer para melhorar esse índice? Como facilitar o acesso aos livros?
Esses são os temas da reportagem especial Livro – O Caminho do Conhecimento, do jornalista Maurício de Santi, que vai ao ar pela Rádio Senado no sábado, 27, às 10h; e no domingo, 28, às 17h.
A rádio Senado pode ser sintonizada em Brasília, 91,7 MHz FM; Natal, 106,9 MHz FM; Cuiabá, 102,5 MHz; e em Ondas Curtas (faixa de 49m/5.990 kHz) ou pela Internet, em www.senado.gov.br/radio.

TV paga já chega a mais de 25 milhões de brasileiros

Do MM Online em 24 de Março de 2010

Segundo dados de fevereiro da Anatel, mais de 7,5 milhões de domicílios possuem canais por assinatura

Pelos cálculos da Anatel, 25,5 milhões de brasileiros já tem acesso aos canais de TV a cabo
Mais de 7,5 milhões de brasileiros são assinantes de TV paga no País. Os dados foram divulgados nessa terça-feira, 23, e fazem parte do balanço feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), referente ao mês de fevereiro de 2009.

No período, 101.854 novos assinantes juntaram-se à base já existente (o que configurou um aumento de 1,34% em relação ao mês de janeiro), totalizando 7.725.423 domicílios, em todo o Brasil, com serviço de TV à cabo. Como considera os dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Anatel estima que, no total, mais de 25,5 milhões de brasileiros disponham do cardápio de canais oferecidos pelas distribuidoras em suas residências.

Em termos de crescimento de assinantes, o último mês representou o melhor fevereiro para o setor desde o início da mensuração, em 2006. Considerando a divisão geográfica do País, a região Norte apresenta-se como o mercado mais promissor para o setor, com um aumento de 40,51% na base de assinantes nos últimos doze meses. Em segundo lugar aparece a região Nordeste, com 26,07% de crescimento no mesmo período. Em terceiro, ficou a região Sudeste, seguida do Centro-Oeste e do Sul.

Crise! Que crise? Mídia brasileira cresce 4% em 2009

Do MM Online

Faturamento total dos veículos foi de R$ 22,273 bilhões, segundo o Projeto Inter-Meios

Descontada a inflação medida pelo IGP-M, o crescimento é de 2,2%

O faturamento da mídia brasileira com publicidade cresceu 4% (nominais) no ano passado, totalizando R$ 22,273 bilhões, segundo os números consolidados do Projeto Inter-Meios relativos ao ano de 2009. Descontada a inflação medida pelo IGP-M, o crescimento é de 2,2%.

Os destaques ficam por conta da TV aberta, que ampliou sua participação no total dos investimentos publicitários (chegando a 60,9% de share), e da internet, que registrou índice de crescimento de 25,2%.

No caso da TV aberta, que responde pela maior fatia do bolo publicitário, o faturamento entre janeiro e dezembro do ano passado foi de R$ 13,569 bilhões, valor 7,6% maior que o do mesmo período do ano anterior.

Já a TV por assinatura não conseguiu um resultado tão bom: as verbas publicitárias aplicadas no meio foram 2,5% maiores que em 2008, chegando a R$ 823 milhões, o que garantiu a manutenção de seu share em 3,7%.

Num ano muito bom para o rádio, o meio registrou crescimento de 9,4%, o que em valores absolutos significa um faturamento de R$ 987 milhões e um ligeiro incremento em sua participação no total, passando para 4,4%.

A internet faturou quase a mesma coisa que o rádio (R$ 950 milhões), mas seu índice de crescimento foi o maior entre todos os meios e sua participação encosta na do rádio (4,3%).

A mídia exterior também se saiu bem: como um todo cresceu 12,3%, tendo faturado R$ 659 milhões e aumentado seu share para 3%.

O ano foi ruim para a mídia impressa: os jornais tiveram queda de 8,1% no faturamento publicitário (R$ 3,135 bilhões); nas revistas, o recuo foi de 6,2% (R$ 1,712 bilhão); e no segmento de guias e listas, de 19,7% (R$ 356 milhões). Neste último caso, as empresas apontam migração de verbas das listas impressas para as online.

Com esses resultados, o meio jornal, ao final de 2009, registrava share de 14,1%; revista, 7,7%; e guias e listas, 1,6%. Da mesma forma, o meio cinema faturou 7,6% menos com publicidade (R$ 82 milhões).

O resultado completo pode ser conferido no site do Projeto Inter-Meios.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CNN INTERNATIONAL LANÇA CONCURSO PARA ESTUDANTES DE JORNALISMO

Da Maxpress

O editor sênior da CNN para assuntos da América Latina, Rafael Romo,vem ao Brasil para promover a iniciativa que exibirá trabalho vencedor no canal A rede CNN International continua valorizando os estudantes brasileiros e promove pela sexta vez o "Concurso Universitário de Jornalismo CNN.
Destinado a estudantes de jornalismo, o concurso visa incentivar novos talentos e premiá-los pelo desempenho na elaboração de matérias televisivas. Este ano os alunos de universidades e faculdades de todo o território nacional poderão inscrever, a partir desta terça-feira (23), seus trabalhos que abordem o tema "Minha Cidade, Minha Vida, Uma Atitude" no site http://www.concursocnn.com.br/.
As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de julho. Para o lançamento da sexta edição do concurso, o canal traz ao Brasil o Editor Sênior para Assuntos da América Latina, Rafael Romo, que tem 18 anos de experiência na área de jornalismo. Entrevistou figuras de destaque como Barack Obama e George W. Bush, além de cobrir desastres naturais como o furacão Mitch, na América Central e reportagens de última hora como no caso da prisão do governador do estado de Illinois, Rod Blagojevich, por acusações de corrupção.
"A CNN International, que há seis anos aposta nesta iniciativa, acredita que investir nesses futuros jornalistas brasileiros é um projeto que faz diferença e trará reflexos positivos para o futuro, além de dar a oportunidade para que os estudantes tenham seus talentos descobertos", afirma Eliane Munhoz, diretora de comunicação e marketing da Turner International do Brasil.
Para participar do Concurso, os interessados devem ser estudantes regularmente matriculados no curso de jornalismo.
As matérias poderão ter no máximo dois minutos cada e precisam ser inseridas na conta pessoal do participante nos sites YouTube ou Vimeo e a URL do vídeo público (e com a senha, no caso do vídeo protegido do site Vimeo) deverá ser inserida no campo correspondente de cada ficha de inscrição.
Serão selecionadas 3 (três) matérias finalistas, que deverão ser enviadas em qualidade de melhor definição (mini-DV ou DVD) para a comissão organizadora, mediante comunicação prévia pela Turner International e divulgada no site.
Como premiação, o vencedor terá seu trabalho exibido durante a programação da CNN International, além de ganhar uma viagem de três dias para conhecer a sede dos estúdios da CNN, em Atlanta, nos Estados Unidos.
A instituição de jornalismo que tiver o maior número de trabalhos enviados e confirmados como válidos receberá um "kit reportagem" com 2 câmeras filmadoras Canon Vixia Hf S11 64gb, 2 rebatedores 5 Em 1 110cm, 2 microfones Sure com cabo, 1 tripé Weigef e 2 fones de ouvido. Além disso, os professores-orientadores dos autores das três melhores matérias receberão uma placa de menção honrosa como reconhecimento pelo trabalho.
O júri que avaliará os trabalhos é formado por renomados jornalistas brasileiros como Maurício Kubrusly (RedeGlobo), Ana Paula Padrão (Record) e Eliane Brum (escritora e documentarista) e âncoras da CNN International. CNN International é a única rede global a transmitir notícias 24 horas por dia, fazendo ampla cobertura jornalística por meio dos 36 bureaus mundiais da CNN Worldwide.
Programada especificamente para uma audiência global, a CNN International possui cinco sinais separados de satélite para a América Latina, Europa/Oriente Médio/África, Ásia/Pacífico, Sudeste Asiático e Estados Unidos. A CNN International pode ser vista em mais de 186 milhões de residências em mais de 200 países e territórios ao redor do mundo, por meio de uma rede de 38 satélites.

Rádio Bandeirantes transmitirá conteúdos em inglês

Da Maxpress

O Grupo Bandeirantes de Rádio vem desenvolvendo um projeto que colocará conteúdo em inglês ao longo da programação de suas emissoras em todo o país. O objetivo da iniciativa é educar e informar o mercado de profissionais que atuam na área do turismo, como taxistas, indústria hoteleira, restaurantes, bares e comércio em geral. O conteúdo será levado ao ar em boletins diários, mantendo o foco na conversação em inglês. O turismo de eventos e negócios é um segmento que vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos no Brasil. Com o aumento do número de eventos no país e os preparativos para a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a tendência é que esse segmento cresça exponencialmente nos próximos anos.

Oportunidade para jornalista na África

O VJ Movement está procurando jornalista com experiência em vídeo e TV, bem como em edição, para trabalhar na África coordenando jornalistas free lancers.

Mais detalhes em inglês, no texto abaixo:

Our global network of video journalists produce original 3-7 minute stories about their local communities for an international audience. The videos blend news reporting and documentary storytelling. The ideal candidate should have a passion for world news, a commitment to journalistic ethics, and a desire to work closely with a international group of colleagues.

The Africa Editor will recruit new journalists, consult with journalists on their story ideas, edit scripts and review videos. The editor will also perform web maintenance, as necessary, including posting new content, and working with technical staff to help develop new processes and troubleshoot issues. Salary is negotiable and competitive. This position is located at VJ Movement headquarters in The Hague, the Netherlands.

QUALIFICATIONS
The editor must have a minimum of five (5) years of relevant journalism experience, particularly in writing and producing video feature stories. They must have a proven record of generating story ideas and developing top-notch writing and editing talent. The editor must be a native speaker of French and fluent in English. They must be an enthusiastic self-starter with a strong network, organizational and planning skills.

APPLICATION INSTRUCTIONS
Please send an email to journalists@vjmovement.com by April 6, 2010 with the subject heading "Africa Editor."

In your email, please include the following:

1. A cover letter

2. A CV or resume

3. Web links to 3-5 samples of your video journalism work. (If you do not have links to your work, you may either upload it to You Tube and send us the link, upload it to our FTP server, or mail a DVD to: The VJ Movement, Saturnusstraat 60, Unit 62, 2516 AH Den Haag, The Netherlands. Attn: Africa Editor)

4. A list of 3 professional references and their contact information

Diploma: Fenaj discute filiação de profissionais sem diploma

Do blog Jornalismo nas Américas

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) debaterá a filiação de profissionais sem diploma em uma reunião no sábado, 27 de março, com todos os sindicatos do país, informaram os sites O Jornalista e Comunique-se.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência do diploma para o exercício profissional, em junho de 2009, os sindicatos vêm tomando decisões isoladas sobre como proceder.
O sindicato de Santa Catarina já filiou dez jornalistas sem diploma, informou o Comunique-se. Mas só aceita profissionais que atuem na área e tenham registro no Ministério do Trabalho e Emprego. “Esperamos que a Fenaj entenda que precisamos defender os direitos de todos os jornalistas”, disse o presidente do Sindicato de Jornalistas de Santa Catarina, Rubens Lunge, ao Comunique-se. Segundo ele, o sindicato irá manter essa posição independentemente do resultado do encontro com a Fenaj, informou o site.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo também decidiu filiar os não-diplomados.
Outros emitiram posições contrárias. Em uma assembléia na semana passada, o Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo decidiu vetar a filiação dos sem diploma. O sindicato de Minas Gerais fez o mesmo e criticou, em uma nota oficial, as decisões judiciais que obrigam os sindicatos a filiarem jornalistas sem graduação na área. “Cabe única e exclusivamente à categoria decidir como deve atuar e quem deve fazer parte dos quadros dos Sindicatos dos Jornalistas Profissionais, visto que a liberdade sindical garante às entidades a definição de suas regras internas”, diz a nota.
Em meio às divergências, a Fenaj defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 386/09, em tramitação na Câmara dos Deputados, que restabelece a obrigatoriedade do diploma derrubada pelo STF.
A exigência da formação em jornalismo para atuação no serviço público também gera polêmica. Na semana passada, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou um projeto de lei que torna obrigatório o diploma de jornalismo para o exercício da profissão no serviço público estadual, informou a Fenaj.

terça-feira, 23 de março de 2010

SJP-SP passa a sindicalizar Jornalista sem diploma dia 1º de abril

Não diplomados: São Paulo define novas regras para filiação
A partir do dia 1º de abril, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo passará a receber filiações de jornalistas não diplomados, segundo informa o sítio, O Jornalista.
O presidente da entidade, Guto Camargo, defende a filiação dos sem diploma e avisa:
"As pessoas que ainda possuem o carimbo de registro precário de 2001 a 2009 na carteira profissional, precisarão trocar pelo definitivo".
Pelas novas regras, a sindicalização de estagiários continua não sendo aceita. Por outro lado, os não diplomados - inclusive os que atuam no setor público em cargos privativos de jornalistas - poderão se sindicalizar.
Estas são as novas regras para sindicalização em São Paulo:
1- Jornalistas diplomados – terá que apresentar MTB de jornalista diplomado;
2- Jornalista com MTB antes de 1979 - terá que apresentar cópia da página da carteira profissional onde tem o carimbo do registro profissional;
3- Jornalistas com MTB de imagem- apresentar cópia do carimbo do MTB, que consta na carteira profissional e prova do exercício profissional;
4- Jornalistas com MTB de jornalista/STF – apresentar cópia do contrato de trabalho que consta na carteira profissional. Se for em órgão público, apresentar portaria que nomeou e carta de referência da chefia imediata;
5- Jornalista com MTB/STF e que não tem registro em carteira, no caso dos frilas – apresentar comprovante de pagamentos de trabalhos realizados nos últimos 12 meses.

Bolsas para mídias comunitárias

O Open Internet Reporting Fellowships apoiado pelo G.W. Williams Center for Independent Journalism lançaram um processo de seleção de jornalistas que atuam em mídias étnicas ou comunitárias para o seu programa de bolsas de estudos.
Os selecionados produzirão reportagem, ou série de reportagens, documentando e explicando os impactos da Internet em comunidades.

Mais detalhes, em inglês, no texto abaixo.

The fellows will produce a story, or a series of stories, documenting and explaining the threats to an open Internet and the impact on the communities served by fellows¹ respective outlets.
Each fellow will submit a proposal outlining an in-depth or investigative story or series of stories she or he intends to pursue, as well as a signed agreement by his or her publisher/producer to run the story or stories in their ethnic/community media outlet.
Fellows will receive assistance as needed with research, reporting and producing their stories. NAM will disseminate stories produced by the fellows to ethnic and mainstream media partners and nonprofit collaborators through NAM's news wire.
The G.W. Williams Center will also distribute the stories through independent media as well as its nonprofit partners.
All stories must be edited and approved by project editors before publication/broadcast and must be completed by June 30, 2010.
Fellows will receive a $500 stipend once the story or series has been published or aired.
For more information contact Linda Jue, director and executive editor, G.W. Williams Center for Independent Journalism: 415/321-1733 or nvijdirector@gmail.com or nvijdirector@gmail.com

RS: sindicato faz consulta à base sobre direito de sindicalização de não diplomados

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS solicita à categoria que se posicione em relação aos últimos acontecimentos de sindicalização de não diplomados. Alguns Sindicatos estão associando profissionais não diplomados, como é o caso de São Paulo e Santa Catarina.
Ele está pedindo que os jornalistas diplomados, associado à entidade ou não, se posicionem, até o dia 25 de março de 2010, por meio de envio de e-mail web.jornalistasrs@gmail.com .
A consulta vai ajudar a direção do sindicato a se posicionar durante reunião que a Fenaj realizará em Brasília nos próximos dias .
A pergunta é simples e direta: "você concorda ou não que o Sindicato deva sindicalizar jornalistas não diplomados?"

segunda-feira, 22 de março de 2010

UEL abre concurso para professor colaborador em jornalismo e radiojornalismo

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está com inscrições abertas para seleção de Professor Colaborador nas áreas de Radiojornalismo e Jornalismo Impresso. O regime de trabalho é de 20 horas semanais.
Os requisitos para inscrição são: graduação em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo; especialização em áreas afins; registro profissional de Jornalista; e experiência profissional comprovada de, no mínimo, 3 (três) anos em Jornalismo Impresso e Radiojornalismo.
Mais informações, clique aqui:

domingo, 21 de março de 2010

Diploma: Sindicato de SC aceita não diplomados como associados

De O Jornalista

A direção do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina deliberou por aceitar a filiação de todos os profissionais com registro junto ao Ministério do Trabalho, desde que no efetivo exercício das atividades da categoria. Os diretores do SJSC entendem que a aplicação do Estatuto da entidade abrange todos os trabalhadores jornalistas, inclusive aqueles que não são formados.
"Se há trabalhador com registro e no pleno exercício do contrato de trabalho, o Sindicato deve lutar por melhorar suas condições de trabalho, lutar por salários dignos e condizentes com a importância da profissão e ampliar os direitos sociais", disse o presidente do SJSC, Rubens Lunge.

Em São Paulo, o Sindicato dos Jornalistas marcou para 1º. de abril a data para iniciar a sindicalização. "Ainda não sindicalizamos nenhum não diplomado. Vamos iniciar o processo em abril", garantiu o presidente da entidade, Guto Camargo.

No sábado, dia 27 de março, o Conselho de Representantes da FENAJ irá discutir a questão. O debate não deve ser fácil. Por enquanto, o cenário é o seguinte: Santa Catarina já filia os não diplomados, São Paulo promete fazê-lo em menos de duas semanas e o Sindicato do Espírito Santo, em assembléia na última quarta-feira, decidiu por não aceitar a filiação de pessoas que não possuem o diploma de curso superior em jornalismo, ainda que obtenham o registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em Minas Gerais, o Sindicato também já acenou ser contrário à polêmica decisão.

Comunicação legislativa: C-Span disponibiliza na web 23 anos de arquivo

Do Blog de Notícias Jornalismo nas Américas

O canal de TV americano C-Span, operado por uma fundação mantida pelos operadores privados da cabodifusão e que tem como missão transmitir os trabalhos legislativos norte-americanos (uma espécie de TV Senado) colocou na rede seus arquivos de vídeo, no site C-SpanVideo.org, oferecendo aos usuários o acesso gratuito a 23 anos de histórias, cinco administrações presidenciais e mais de 160 mil horas de filmagem, informou o New York Times.
“Provavelmente, nenhuma outra rede de TV a cabo ofereceria seus preciosos arquivos na internet", diz o jornalista Brian Stelter, do NYT. "Mas a C-Span é única, uma criação da indústria de TV a cabo que registra todas as sessões do Congresso, todas as coletivas de imprensa da Casa Branca e outros atos oficiais de Washington.
Um diretor da C-Span diz que o arquivo tradicionalmente se pagou sozinho, em parte através da venda de vídeos e DVDs a jornalistas, estrategistas de campanhas políticas e outros profissionais, mas as vendas diminuíram quando as pessoas passaram a ter acesso a vídeos online. A C-Span espera que a ferramenta de busca irá dar conta de satisfazer a demanda crescente, diz Stelter.
Como anuncia Brian Lamb, criador da C-Span: “Os jornalistas irão se deleitar com o material.”

Simpósio discute cultura e comunicação na América Latina

Entre os dias 29 e 31/03, acontece em São Paulo o 3º Simpósio Internacional de Cultura e Comunicação na América Latina: integrar para além do mercado. O evento vai discutir a integração regional no âmbito da cultura e comunicação.
Realizado pelo Centro de Estudos Latino Americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC), o simpósio conta com a participação de diversos acadêmicos, entre eles Laurindo Leal Filho, Emir Sader e Maria Nazareth Ferreira, além de convidados estrangeiros, como Ricardo
Antônio Tena Nunez (Universidade Autônoma do México), Susana Sel (Universidade de Buenos Aires) e Jaime Astudillo Romero (Universidade de Cuenca).
O encontro será na Fundação Memorial da América Latina, que fica na Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda.

As inscrições podem ser feitas até o dia 23/03 e custam R$ 30.
Para inscrições, programação e outras informações, clique aqui.

Relatório analisa a saúde da mídia nos EUA


The State of the News Media 2010 é o nome do relatório sobre a saúde da imprensa e da mídia nos Estados Unidos. Este é o sétimo relatório deste tipo editado pelo Project for Excellence in Journalism do Pew Research Center's Project for Excellence in Journalism.
O relatório, em inglês está disponível na Internet. Para ler, basta clicar aqui.

Livro: A televisão na era digital

Acaba de ser lançado o livro A televisão na era digital (Summus Editorial - ISBN: 978-85-323-0658-6). De autoria de Newton Cannito, roteirista e diretor de televisão, ele discute os caminhos da televisão na era digital. Entre os assuntos abordados estão o ambiente de convergência digital, os modelos de negócio do futuro, a interatividade e a democratização dos conteúdos. Longe de ser técnica, a obra aposta em uma nova era na comunicação.
Newton Cannito, doutor em televisão pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), vai na contramão dos que acreditam que a televisão vai virar internet e mostra como o digital potencializa a expressão televisiva. O autor fala sobre os desafios da televisão na era digital e apresenta propostas inovadoras para o desenvolvimento da TV nessa nova cultura.
Ele traz informações sobre o conteúdo dos programas e mostra como fazer televisão nesse novo momento. Já na introdução, o autor desconstrói vários mitos, entre eles: o de que a televisão vai desaparecer devido à internet; o de que a narrativa está com os dias contados; o de que o espectador do futuro será totalmente interativo; o de que a TV vai ser personalizada; e o de que todos vão querer ser realizadores de televisão. “Esses mitos surgiram nos últimos anos e vêm confundindo empresas e profissionais”, afirma o autor.
Dividido em quatro capítulos e um anexo, o livro aborda desde os conceitos básicos da televisão até as tendências da cultura digital e os caminhos concretos na área de conteúdo.

Rádio: Congresso mundial reúne pesquisadores na Nova Zelandia

Está previsto para acontecer no ano que vem,na Nova Zelqndiq o The Radio Studies Conference 2011. Trata-se de um conresso que reúne pesquisadores em radiodifusão. O encontro será organizado pela Auckland University of Technology. Pesquisadores interessados em apresentar comunicações, devem enviar os resumos até 31 de maio deste ano.

Mais detalhes, em inglês, no texto abaixo

Auckland University of Technology in association with the Radio Studies Network announce the Radio Studies Conference 2011: A Transnational Forum.

This conference aims to provide a forum for radio scholars, teachers and broadcasters from all parts of the world. The 2011 conference will build on the progress achieved at previous conferences at the University of Madison, Wisconsin in 2003, RMIT University, Melbourne in 2005, the University of Lincoln, UK in 2007 and York University, Toronto in 2009.

In January 2011, the conference returns to the southern hemisphere with Auckland University of Technology, Auckland, Aotearoa/New Zealand hosting this significant event for radio thinkers and doers. The conference is organized by a local and an international committee and is held in association with the Radio Studies Network.

We look forward to hosting you in Auckland, Aotearoa/New Zealand in 2011. We welcome presenters as well as observers to the conference.
Please see the conference website for more details and a call for papers. Abstracts are due by May 31st, 2010.

Concurso Ibram: SJP-DF convoca inscritos

O edital do concurso do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM estáirregular. O documento prevê jornada de 8 horas diárias para os jornalistas que pretende contratar. Esta exigência, contudo, a portaria Nº222/2008 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão prevê jornada de cinco horas diárias, em respeito à regulaçentação da profissão dos Jornalistas.

O Sindicato dos Jornalistas profissionais do DF pretende corrigir esta ilegalidade por çeio de uma ação de impugnação ao edital, mas, em função das normas judiciais, só poderá fazer isto em nome de inscritos no concurso.
Desta forma, a entidade está convocando jornalistas que se inscreveram na seleção do Ibram para em nome deles ingressarem com a ação legal.

Mais detalhes pelo fone 61 33 44 14 88

Opinião: A crise da imprensa é ética

Por Emir Sader, em Carta Maior

Chovem os artigos na imprensa internacional sobre a crise da imprensa, enquanto crescente numero de jornais fecham, despedem jornalistas, diminuem suas tiragens. Os diagnósticos, ao serem feitos, em grande medida por pessoal ligado a essa imprensa, não conseguem sair do rame rame usual: a difusão da internet grátis, dos jornais grátis, etc., etc., seriam os responsáveis. Será?

Mas um artigo, desta vez da prestigiosa publicação norteamericana The Nation – “How to save jornalism?”, de John Nichols e Robert W. McChesney, de 25 de janeiro deste ano - aponta para um diagnóstico um pouco diferente. Em primeiro lugar, classifica o jornalismo como um “bem público”, considerando que deveria ser considerado da mesma forma que se considera a educação, saúde pública, o transporte, a infra estrutura.

Considerado dessa maneira, o fato de ser financiado por publicidade já desvia ou deforma esse caráter público, porque a publicidade visa interesses privados, venda de mercadorias, prestação de serviços na esfera privada. Essa concepção remeteria ao tema do financiamento público da imprensa.

Quanto ao diagnostico que aponta para a difusão da internet, os autores recordam que a crise começou muito antes, já nos anos 1970, apontando para a busca de maximização dos lucros pelas grandes corporações, que foram tornando as mídias empresas como outras quaisquer de seu imenso leque de investimentos, tendo como resultado, entre outros, a diminuição da qualidade e a banalização do jornalismo, cada vez mais longe de ser um bem público.

As propostas atuais de tentativa de superação da crise financeira, apontam normalmente para o pagamento das páginas de internet, dado que a publicidade nestas representa um ganho de 10% do que se perde nas publicações impressas. No entanto, apenas um que outro jornal que acredita na sua capacidade de manter audiência sendo pago – como o The Wall Street Journal – se arriscam nessa direção. Ainda assim é duvidoso que possam arrecadar uma proporção minimamente significativa do que perdem com a diminuição da tiragem e, principalmente, com a retração da publicidade, canalizada para outros meios.

Na realidade a crise da imprensa é a da perda de credibilidade, é uma crise ética, de sua transformação em um instrumento da publicidade, do ponto de vista econômico, e da sua constituição em mentor político e ideológico da direita. Os dados, publicados recentemente, demonstram como todos os grandes jornais brasileiros perdem leitores, mas sobretudo perdem influência. Embora todos os maiores jornais e quase todas as revistas semanais – à exceção da Carta Capital – sejam de férrea oposição ao governo, este mantêm 83% de apoio e eles conseguem apenas 5% de rejeição do governo. Temos aí uma idéia da baixíssima produtividade desses órgãos de oposição.

Jornais progressistas como La Jornada, do México, Página 12, da Argentina, Público, da Espanha, que gozam de alta credibilidade, se consolidam e se expandem, tendo páginas abertas amplamente visitadas. Seu patrimônio é sua ética social, suas posições políticas democráticas, o espírito pluralista dos seus comentaristas, a originalidade da suas coberturas jornalísticas.

As opiniões aqui postadas são de rsponsabilidade de seus autores

9, em cada 10 brasileiros, têm celular

Do MM Online

O Brasil ultrapassou a marca dos 176 milhões de telefones celulares em operação no último mês de fevereiro. De acordo com dados revelados na quinta-feira, 18, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um total de 1.171.778 milhões de novas linhas foram habilitadas no País no mês passado, o que totaliza 176.771.038 celulares em território nacional.

Com a nova marca, o Brasil passa a ter uma média de 91,87 telefones para cada grupo de 100 habitantes (de acordo com o critério de "teledensidade" adotado pela Anatel, que visa medir a penetração da telefonia celular entre a população brasileira). Do total de linhas em operação no Brasil, 145.911.676 (82,54%) funcionam pelo sistema pré-pago, enquanto os 17,46% (30.859.362 de aparelhos) operam pelo sistema pós-pago.

Operadoras

A posição das operadoras de telefonia no ranking da Anatel não mudou em relação aos meses anteriores. A Vivo continua sendo a líder do mercado de telefonia móvel nacional, sendo responsável pela operação de 52.904.661 de celulares (29,93% do total).

A Claro continua na vice-liderança, detendo 25,5% do mercado no mês de fevereiro, com 45.071.589 de celulares habilitados. Próxima a esse patamar ficou a TIM, na terceira posição, com um total de 41.798.350 celulares em operação (o que lhe confere a fatia de 23,65% do mercado de telefonia móvel). A Oi se manteve na quarta posição, com 20,56% do mercado e 36.341.230 de linhas em uso.

quinta-feira, 18 de março de 2010

UFRGS: Faculdade de Comunicação lança mais um nº da revista Em Questão

Saiu mais um número da revista Em Questão, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS. Para ver o Sumário do volume 15, Nº 2 (2009), clique aqui .

Artigos
Notas sobre o conceito de “transposição” e suas implicações para os estudos da leitura de jornais on-line
Ana Elisa Ferreira Ribeiro

A responsabilidade social do jornalista e o pensamento de Paulo Freire
Jorge Kanehide Ijuim

Estratégias comunicativas para a (des)construção da imagem pública: a política de imagem no contexto de campanhas eleitorais
Célia Lúcia Silva, Angela Cristina Salgueiro Marques

O PCB e a modernização midiática: propostas para a análise das relações entre comunistas e a televisão nos anos 1970
Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva, Ana Paula Goulart Ribeiro

Maysa: dos limites entre o real e a ficção
Elizabeth Bastos Duarte

O Cinema enquanto polissistema: a Teoria do Polissistema como ferramenta para análise fílmica
Rosângela Fachel de Medeiros

O Uso da Rede Social Fragmentada Como Fonte de Referências na Prática de Lifestreaming
Sandra Bordini Mazzocato

Bibliotecas escolares e web 2.0
Cassia Cordeiro Furtado

Estudo sobre como autores de artigos de revista de Ciências da Comunicação verbalizam seus objetos de estudo em termos de palavras-chave
Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, Maria Helena Morais, Marcos Mucheroni, Josefina Perez

Pesquisa de Marketing e Estudos de Usuário: um paralelo entre os dois processos
Helen Frota Rozados, Bárbara Pilatti Piffer

O conselho editorial da publicação já lançou a chamadade de artigos, ensaios e resenhas, na área da Informação e Comunicação(temas livres), para a próxima edição. O prazo para o envio é até o dia 25 de abril de 2010.
Edição atual e submissões pelo sítio da publicação .

Livro de Cibercultura disponível na internet

Acaba de ser lançado o livro A cibercultura e seu espelho, organizado por Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto e editado com chancela editorial da ABCiber - Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura e do Instituto Itaú Cultural e com apoio da CAPES.
A obra está disponível na Internet para acesso livre (nos formatos HTML e PDF) - clique aqui .
A publicação corresponde ao volume inaugural da "Coleção ABCiber" de textos sobre cultura digital.

Direito Autoral: Brasil quer retaliar EUA no audiovisual, mas há dúvida sobre como fazer

Por Fernando Lauterjung, do Tela Viva news

Ainda não há uma reação articulada por parte dos setores que serão afetados caso seja efetivada a "suspensão de concessões ou obrigações relativas aos direitos de propriedade intelectual sobre o setor audiovisual", conforme proposta em consulta pública instaurada em resolução da Câmara de Comércio Exterior do dia 12 de março. Isto porque os especialistas no assunto ainda não conseguiram compreender como se colocaria em prática uma retaliação deste tipo. O Brasil está estudando uma forma de aplicar as retaliações contra produtos dos Estados Unidos autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) também sobre propriedade intelectual, o que envolveria bens culturais.

A Camex, do Ministério do Desenvolvimento, propõe na consulta a criação de cinco medidas que afetam o setor audiovisual. A primeira é a "subtração, por tempo determinado, do prazo de proteção de direitos do autor e conexos sobre modalidades de execução pública musical". Nessa medida não está claro se a execução de obras musicais de autores dos Estados Unidos ficarão isentas de recolhimento de direitos, ou se o órgão arrecadador, o Ecad, continuará cobrando, mas não terá de repassar os direitos aos autores das obras.

Outra medida, de número dez, autoriza o "licenciamento de direitos do autor e conexos para o exercício da comunicação ao público de obras audiovisuais, sem autorização do titular e sem remuneração". Ou seja, permite a execução ou veiculação de obras sem autorização do representante legal, e sem a necessidade de remuneração para o requerente, titular ou licenciado dos direitos. Duas questões foram apontadas por fontes ouvidas por este noticiário. No caso das salas de cinema, onde seria quebrada a cadeia existente hoje? O exibidor não teria de pagar pela exibição de obra estrangeira? Ou o distribuidor local não precisaria pagar aos detentores dos direitos na origem? O mesmo vale para a exibição na TV, caso a obra tenha um representante local.

TV paga complicada

Já no caso da TV por assinatura é ainda mais complicado exibir o conteúdo das programadoras estrangeiras sem autorização, isto porque não há forma de obrigá-las a liberar seus sinais no satélite, que é codificado.

As outras medidas propostas criariam, caso aprovadas, taxações extras. Contudo, restam dúvidas sobre a viabilidade. As medidas 16 e 21 estão ligadas. A última propõe a "criação de obrigatoriedade de registro para obtenção e manutenção de direitos patrimoniais de autor e conexos", enquanto a 16 propõe a instituição de valores adicionais sobre os valores devidos aos órgãos de registro de direitos do autor e conexos para efetivação dos referidos registros. A questão é se seria necessário criar um órgão para registro destas obras, que cobraria os valores adicionais.

A medida 19 propõe a "aplicação de direitos de natureza comercial sobre a remuneração a que fizer jus titular de direitos de propriedade intelectual em matéria de direitos do autor e conexos, exceto os relativos a programas de computador". Ou seja, cria uma taxa.

Contribuição

A resolução pede que as partes interessadas, preferencialmente através de associações de classe, entreguem suas manifestações por meio do preenchimento de um "Roteiro de Manifestações" no prazo de 20 dias. No roteiro, as partes interessadas podem se posicionar favoráveis ou contrárias às medidas e indicar qual o potencial impacto da aplicação das medidas. A consulta está disponível no site http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=2&data=15/03/2010

RS: jornalista no serviço público só com diploma

Da Fenaj com informações dos Sindicatos dos Jornalistas do RS e de PE

Jornalistas gaúchos comemoraram nesta quarta-feira (17/03) a aprovação, pela Assembléia Legislativa do RS, do Projeto de Lei 236/2009, que torna obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão no serviço público estadual. A FENAJ prossegue com a orientação de que se busque, nos estados, contato com os líderes de bancadas para acelerar a composição da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisará a Proposta de Emenda Constitucional 386/09.

Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o Projeto de Lei 236/2009 foi aprovado por unanimidade. Tal resultado surpreendeu o próprio autor do projeto, o deputado Sandro Boka (PMDB). “Confesso que fiquei surpreso com a unanimidade, mas esperava uma certa aprovação porque quando o STF derrubou o diploma, muitos deputados repudiaram a decisão”, explica.

Agora, o PL deverá ir para sanção da governadora Yeda Crusius (PSBD). “O Legislativo do Rio Grande do Sul deu um exemplo que deve ser seguido por todo o País. Foi uma resposta ao STF. Agora só precisamos fiscalizar para que essa lei seja cumprida”, diz o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Maria Rodrigues Nunes, que pretende solicitar uma audiência com a governadora e pedir a aprovação do projeto.

Com a possibilidade de um acordo de lideranças definir algumas das Propostas de Emenda Constitucional a serem apreciadas entre as 68 que tramitam na Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, voltou a pedir empenho dos apoiadores do movimento em defesa do diploma nos estados no sentido de sensibilização dos líderes partidários. “É fundamental que façamos este contato pelas bases para que a Comissão Especial comece seus trabalhos o quanto antes”, sustenta, lembrando que em ano eleitoral o ritmo de funcionamento do parlamento brasileiro sofre alterações.

Em Pernambuco, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Ayrton Maciel, manteve contato com os deputados (os dois pernambucanos que ocupam cargos de liderança, atualmente) Fernando Ferro - líder do PT - e André de Paula (DEM), líder da bancada de oposição na Câmara Federal. Ambos se prontificaram em pedir às suas bancadas que indiquem os nomes para a Comissão Especial que analisará a PEC 386/09, a PEC do Diploma. "A expectativa da FENAJ é a de que a PEC na Câmara possa ser votada no plenário até o final de maio. Expectativa de agilidade que também temos em relação à PEC no Senado. Por isso é importante a mobilização. Além disso, ela pode impedir que haja precipitação de alguma entidade, em algum estado, quanto a alguma medida que fragilize a nossa luta", destacou Maciel.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Fundação Reuters oferece bolsas de pós-graduação em Jornalismo

A Fundação Reuters oferece bolsas de pós-graduação em Jornalismo na Universidade de Oxford, Inglaterra, para jornalistas experientes de países em desenvolvimento. A pós será realizada em Oxford, no Reino Unido.

O prazo para inscrição termina em 31 de março. Mais informações, clique aqui.

MinC premiará 52 projetos de radiodocumentário e radioconto

Estão abertas até 28 de abril as inscrições para o edital Nossa Onda, que contemplará 52 obras radiofônicas, nos gêneros radiodocumentário e radioconto, com o tema "Diversidade Cultural" e duração de 15 minutos cada.
O edital com todas as informações para inscrição encontra-se no sítio do Ministério da Cultura e no blog do Nossa Onda .
Podem inscrever-se pessoas físicas que se apresentem como diretor ou como diretor e roteirista. Os contemplados, que receberão R$ 10 mil cada um para produzir em até 60 dias os trabalhos, participarão ainda de uma oficina de desenvolvimento de projeto, com duração de cinco dias.
A transmissão dos programas se dará através de uma ampla rede de emissoras comunitárias de todo o país.
Lançado pelo Ministério da Cultura - MinC, no âmbito do Programa Mais Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual - SAv e da Secretaria de Articulação Institucional - SAI, o edital Nossa Onda é realizado em parceria com a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária - ABRAÇO e com a Sociedade Amigos da Cinemateca - SAC.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone (11) 35 12 61 11 ramal 237 ou pelo endereço eletrônico nossaonda@cinemateca.org.br .

terça-feira, 16 de março de 2010

Jornalistas Legislativos: sindicato defende respeito à jornada de trabalho

Do SJP-DF

As recentes reformas administrativas implantadas no Senado Federal resultaram, dentre outras mudanças, na exigência legal de uma jornada de trabalho diária de oito horas, no estilo comercial, com intervalo para almoço. Os profissionais que atuam nas mídias do Senado (rádio, TV, jornal e agência) sempre cumpriram jornadas continuas de seis horas, de forma, inclusive, a viabilizar o funcionamento 24 horas de algumas desta mídias.
Diante das mudanças, que ferem a legislação especifica dos jornalistas, uma comissão, formada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF, Romário Schettino, o advogado do SJP-DF, Claudismar Zupiroli, e dos diretores da da Consefe - Associação dos Profissionais de Comunicação do Senado Federal, Larissa Bortoni (Rádio Senado) e Deraldo Goulart, (TV Senado), entregou ao primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes, parecer jurídico em defesa da jornada de 5 horas diárias para jornalistas da Casa.
O Sindicato quer manter a mesma conversação o Diretor Geral Haroldo Tajra, com o qual aguarda audiência.
A comissão foi recebida quarta-feira, dia 10/3, pelo primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), para discutir a implantação do controle de ponto eletrônico para os jornalistas concursados. Cabe a esta secretaria a definição e aplicação das chamadas reformas administrativas.
Foi explicado ao senador Heráclito que o Decreto-Lei 972/69, o Decreto 83.284/79, a CLT e as diversas legislações existentes que regulamentam a profissão de jornalista atestam a carga horária diferenciada tanto no emprego privado quanto no serviço público.
Romário disse que o sindicato não só defende o concurso público como considera o trabalho dos jornalistas do Senado como de alta relevância e de interesse da sociedade brasileira.
“Nós estamos aqui também para reafirmar nossa posição favorável à carga horária de 5 horas diárias, ou 30 horas semanais, conforme exposto no documento que encaminhamos ao senador. E é nesse sentido que apoiamos a implantação do controle do ponto eletrônico”, disse o advogado Claudismar.
O senador Heráclito Fortes prometeu estudar os argumentos do sindicato entregues por escrito e adotar o que for mais justo e correto para os jornalistas, para o Senado e para a sociedade brasileira.
“Não queremos prejudicar ninguém, queremos apenas criar regras permanentes para o funcionamento desta Casa que, há anos, não possui os procedimentos adequados ao serviço público que desempenhamos”, disse o senador.
O Sindicato vai ainda protocolar o mesmo documento na presidência do Senado, dirigido ao senador José Sarney, e insistirá na audiência, já solicitada, ao Diretor Geral da Casa, Haroldo Tajra

segunda-feira, 15 de março de 2010

Free lancers para correspondentes

O sítio Opera Mundi, que cobre noticiário internacional, comércio exterior e política externa brasileira, busca jornalistas brasileiros que estejam no exterior para serem stringers (correspondentes frilas), especialmente em países e regiões onde ainda não contam com colaboradores.
Eles já possuem em Assunção, Bogotá, Buenos Aires, Caracas, Cidade do México, Hamburgo, Lima, Lisboa, Londres, Montevidéu, Paris, Roma, San Salvador, Santiago, Sydney, Tegucigalpa, Toronto e Washington.
As prioridades são para Oriente Médio, Leste Europeu, África, Sudeste Asiático, Subcontinente Indiano e Caribe.
Na América Latina também há carências em Bolívia, Cuba, Equador e Nicarágua.
Os profissionais precisam escrever em português e é imprescindível ter texto impecável e bom conhecimento da região que está cobrindo.
Os colaboradores devem ser capazes de empreender esforço de reportagem, sugerir pautas com freqüência e, quando necessário, deslocar-se para coberturas. O noticiário cotidiano já é feito pelas agências.
Paga-se um preço fixo em dólares por cada 2.000 toques. Os interessados podem entrar em contato diretamente com o diretor de redação, Haroldo Ceravolo, pelos e-mails: haroldoceravolo@uol.com.br e hsereza@gmail.com .

sexta-feira, 12 de março de 2010

Espanha: empresas contratam estagiários no lugar de jornalistas

Do Portal IMPRENSA

O Sindicato de Profissionais da Informação de La Rioja, na Espanha, denunciou a substituição, em veículos de comunicação do país, de jornalistas formados por estagiários.

Como exemplo, o sindicato cita a revista Dato Económico. Recentemente, a publicação demitiu um repórter e publicou um anúncio procurando um estagiário "com experiência em informação econômica e empresarial".

A agência de notícias Europa Press também tomou atitude parecida, demitindo um jornalista contratado para, mais tarde, oferecer uma vaga em tempo integral por apenas 360 euros mensais, informou o Sindicato dos Jornalistas de Portugal.

Para a entidade, "a busca de um jornalista estagiário com experiência poderia ser vista como uma anedota, não fosse a dramática situação em que se encontra a profissão que, já precária, se vê fustigada por uma vontade cada vez maior das empresas em piorar as condições de trabalho".

quinta-feira, 11 de março de 2010

Direitos autorais: Ecad anuncia recorde na distribuição de direitos em 2009

Do Tela Viva news

O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) divulgou os resultados da distribuição de direitos autorais em 2009. Segundo a entidade, a distribuição de direitos bateu recorde no ano, sendo 17,06% maior que em 2008, totalizando cerca de R$ 318 milhões e beneficiando 81.250 titulares. Entre 2000 e 2009, a distribuição dos direitos autorais deu um salto de 278%.
A arrecadação cresceu, segundo o Ecad, de forma mais significativa em alguns segmentos, entre eles o cinema. Os setores que apresentaram aumento foram o de direitos gerais (sonorização ambiental) com 25,6%; música ao vivo (23,56%); festa junina (18,96%); cinema (18,81%) e; shows e eventos (17,35%).
Segundo o escritório de arrecadação, o aumento também se deu por conta do aumento do cadastramento de novos usuários de música; o fechamento de acordos com grandes redes de lojas; investimento em novas soluções tecnológicas que aprimoraram a arrecadação e distribuição de direitos autorais; manutenção do trabalho de comunicação dirigida aos usuários de música e foco na conscientização sobre a importância do pagamento do direito autoral. Além disso, outro fator apontado pelo Ecad para o aumento na distribuição de direitos foi "o positivo desempenho da instituição contra os usuários inadimplentes na esfera do Judiciário.
Os valores arrecadados em vitórias judiciais chegaram a aproximadamente R$ 82,3 milhões em 2009, com destaque para as conquistas obtidas contra a rede de televisão Bandeirantes e as TVs por assinatura Sky, TVA SP, Net Rio de Janeiro e Net Santa Catarina, além de vitórias contra conhecidas casas de shows, hotéis, estabelecimentos comerciais e cinemas".

quarta-feira, 10 de março de 2010

El Salvador discute projeto de lei de acesso a informações públicas

do Blog de Notícias JORNALISMO NAS AMERICAS

O governo de El Salvador convidou universidades, empresas, funcionários públicos e especialistas estrangeiros, entre outros grupos, a enviarem contribuições ao projeto de lei de acesso a informação e às reformas da lei de ética governamental que tramitam na Assembléia Legislativa, informou o jornal La Página.

Os proponentes do documento original criticaram a "falta de vontade política" dos legisladores para aprovar uma norma obrigando os funcionários públicos a prestarem conta de seu trabalho e a divulgarem informações públicas, afirmou o diário El Salvador.

Entre as promessas de campanha do presidente Mauricio Funes estavam a maior transparência no governo e o fim do secretismo. Mas um editorial do jornal El Faro critica a ausência de reformas importantes nessa área desde que Funes assumiu o governo, há oito meses. “Funes demonstrou que não tem vontade de aprovar uma lei de transparência e acesso a informação, ou sequer para prestar contas de seus próprios gastos com publicidade", diz o editorial.

Opinião: Repórteres no pelourinho

Por Leandro Fortes, no Observatório da Imprensa, enviado por Sandra Martins

A direção da Folha de S.Paulo, simplesmente, autorizou a um elemento estranho à redação (mas não aos diretores), o sociólogo Demétrio Magnoli, a chamar de "delinquentes" dois repórteres do jornal, autores de matéria sobre a singular visão do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) da miscigenação racial no Brasil. Vocês, não sei, mas eu nunca vi isso na minha vida, nesses 24 anos de profissão. Nunca. Por tabela, também o colunista Elio Gaspari, que desceu a lenha no malfadado discurso racista de Demóstenes Torres, acabou no balaio da delinquência jornalística montado por Magnoli.

Das duas uma: ou a Folha dá direito de resposta aos repórteres insultados (Laura Capriglione e Lucas Ferraz), como, imagino, deve prever o seu completíssimo Manual de Redação, ou encerra as atividades. Isso porque Magnoli, embora frequente os saraus do Instituto Millenium, não entende absolutamente nada de jornalismo e confundiu reportagem com opinião.

A matéria de Laura e Lucas nada tem de ideológica, nem muito menos é resultado de "jornalismo engajado" (contra o DEM, na Folha??). A impressão que se tem é que houve falha nos filtros internos da Redação e deixaram passar, por descuido ou negligência, uma matéria cujas conseqüências aí estão: o senador Torres, sujeito oculto da farsa do grampo montada em consórcio entre a Veja e o STF, virou, também, o símbolo de um revisionismo histórico grotesco, no qual se estabelece como consensual o estupro de mulheres negras nas senzalas da Colônia e do Império do Brasil.

Rumos finais
A reação interna à repercussão de uma matéria elaborada por dois repórteres da sucursal de Brasília, terceirizada por Demétrio Magnoli, é emblemática (e covarde), mas não diz respeito somente à Folha de S.Paulo. O artigo "Jornalismo delinquente" [ver íntegra abaixo], publicado na edição de terça-feira (9/3), na seção "Tendências/Debates" da pág. 3 do jornal, nada tem a ver com políticas de pluralidade de opiniões, mas com intimidação pura e simples voltada para o enquadramento de repórteres e editores – e não só da Folha – para os tempos de guerra que se aproximam.

A recusa de Aécio Neves em ser vice de José Serra deverá jogar o DEM, outra vez, no vácuo dos tucanos, a reviver a dobradinha iniciada entre Fernando Henrique Cardoso e o PFL, de triste lembrança. O imenso mal estar causado pela fala de Demóstenes Torres na tribuna do Senado Federal, resultado do trabalho rotineiro de dois repórteres, acabou interpretado como inaceitável fogo amigo. Capaz, inclusive, agora, de a dupla de jornalistas correr perigo de empregabilidade, para usar um termo caro à equipe econômica tucana dos tempos de FHC.

Demétrio Magnoli, impunemente, chama a reportagem da Folha de S.Paulo de "panfleto disfarçado de reportagem", afirmação que jamais faria, e muito menos a publicaria, sem autorização da direção do jornal, precedida de uma avaliação editorial e política bastante criteriosa. O fato de se ter permitido a Magnoli, um dos arautos da tese conceitualmente criminosa de que não há racismo no Brasil, insultar dois repórteres e o principal colunista da Folha, em espaço próprio dentro de uma edição do jornal, deixa a todos – jornalistas e leitores – perplexos com os rumos finais da velha mídia e de seu inexorável suicídio editorial em nome de uma vingança ideológica, ora baseada em doutrina, ora em puro estado de ódio racial e de classe.

As opiniões aqui postadas são de responsabilidade de seus autores