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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Jornalista mobiliza sociedade em prol de fundo para amparar órfãos da Covid


 

Uma proposta inserida na página de ideias do Senado Federal propõe a criação de um fundo para amparar as crianças que ficaram ou ficarão órfãs até o final desta pandemia da Covid-19 pelo novo Coronavírus. Ela precia angariar 20 mil assinaturas até o próximo dia 18 de fevereiro.


A ideia foi postada e aprovada pelo comitê que avalia as ideias no dia 18 de novembro e tem até o próximo dia 18 de fevereiro como prazo para conseguir 20 mil assinaturas e ser lida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.

A ideia legislativa é de autoria do jornalista Walberto Maciel que pretende com a venda do um Ebook Órfãos da Covid-19, que ele escreveu quando o Brasil ainda estava atingindo o número de 100 mil mortes por Covid-19.

“Estava em casa e pensei em que situação ficariam meus filhos se eu e a Sara contraíssemos a doença e morrêssemos. No mesmo instante recebi aquela intuição que tinha que olhar para fora da minha janela, para fora da minha porta e ai veio a ideia de escrever o E-Book e em seguida quando tomei conhecimento da página de ideias legislativas do Senado, fiz a proposta”, destaca Walberto Maciel que é repórter político em Brasília.

O jornalista explica que o Ebook que escreveu já está registrado com o selo da Biblioteca Pública Nacional e no texto está declarado que 80% do valor arrecadado com a venda do E-book na internet será aplicado diretamente no fundo, se ele for aprovado. Caso não seja ele já está registrando uma ONG Organização Não Governamental com a qual pretende fazer uma pesquisa de campo para saber quem são e quantos são as crianças e jovens que perderam o pai, a mãe, os dois ou em caso de crianças criadas pelos avós, que perderam os avós ou quem era o mantenedor da família para direcionar recursos para estas crianças.

Mundo

O fundo, se for criado neste formato por uma iniciativa privada será inédito no mundo, tanto em situações pós guerra quanto no pós pandemia. “Fiz uma pesquisa rápida no Google e vi que para atender as crianças do mundo todo existem cinco entidades, uma delas é a Unicef, mas apenas uma atua diretamente com crianças pós tragédias, isso é muito pouco para o número de mortes provocadas pela Covid no mundo.

O link para leitura do E-book está aberto nas redes sociais e a compra é voluntária para ajudar na campanha de arrecadação para o Fundo e criação da ONG e pode ser feita pelo link do Pag Seguro:.https://pag.ae/7WBthpXzn

Contatos com Walberto Maciel:
Fone: (61) 984191427
@WalbertoMaciel

Orfaosdacovid19.com.br 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Jornalistas do Correio Braziliense param por falta de salário



Segundo o sindicato da cateroria, a empresa deixou de pagar 60% do salário de novembro, estaria inadimplente referente à primeira parcela do 13º salário, que deveria ter sido paga até 30/11 e falta quitar uma parcela do Plano de Participação nos Resultados (PPR), relativo à Convenção Coletiva de Trabalho, cuja data base foi abril de 2019.

Por Chico Sant'Anna

O principal diário de Brasília, o Correio Braziliense, enfrenta dificuldades financeiras sérias, a ponto de não conseguir pagar integralmente os salários de seus jornalistas e demais profissionais. Nessa terça-feira, 7/13, constatando que só haviam recebido 40% dos salário de novembro, os profissionais da redação decidiram para em consonância com decisão tomada em assembleia, realizada na véspera. Os salários, segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJP-DF) venceram na sexta. 4/12. Segundo a entidade, esse é o terceiro mês consecutivo em que a empresa atrasa a quitação integral dos salários. Informa ainda que o depósito parcial (40% do total) foi efetivado apenas para parte dos trabalhadores) e a promessa de concluir o acerto até a próxima sexta-feira. 11/12.

Segundo informa o DJP-DF, os trabalhadores das áreas não jornalísticas da empresa receberam 50% do salário devido. O jornal também estaria inadimplente com os trabalhadores jornalistas referente à primeira parcela do 13º salário, que deveria ter sido paga até 30/11 e falta quitar uma parcela do Plano de Participação nos Resultados (PPR), relativo à Convenção Coletiva de Trabalho, cuja data base foi abril de 2019

Procurada por esse blog, até às 18h50, a direção de Jornalismo do CB não se posicionou.

Veja abaixo o informe do SJP-DF, publicado em seu portal

A redação do Correio enfrenta nos últimos anos uma prática recorrente do jornal de desonrar compromissos, tanto os de base legal e contratual como aqueles fechados com a comissão dos jornalistas em seguidas reuniões. No momento, além do salário de novembro, a empresa deve também a, além de acumular dois meses de atraso no pagamento parcelado - segundo acordo judicial firmado com o Sindicato - de férias e tickets devidos, em alguns casos, há mais de dois anos.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF chama toda a categoria a apoiar o movimento dos colegas do Correio e conta com a solidariedade das demais categorias e sindicatos de trabalhadores do DF à justa paralisação dos jornalistas.