Caros leitores e leitoras.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Telefônicas e empresas de radiodifusão recolhem 46,22% menos impostos em 2015


Nos primeiros nove amesas do ano, as empresas do setor de telecomunicações e radiodifusão recolheram 1,2 bilhão de reais a menos para os cofres públicos.
Nesse período de janeiro a setembro deste ano, a Receita Federal arrecadou R$ 1,3 bilhão de imposto de renda ou contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) do setor de telecomunicações. Esse valor corresponde a uma queda de 46,22% na comparação com o obtido em igual período de 2014, quando foram arrecadados R$ 2,5 bilhões. Parte dessa perfomance não é decorrente de crise econômica e sim reflexo da concessão de incentivos fiscais pelo governo.

Já nas atividades de rádio e televisão a queda de arrecadação foi ainda maior, de 64,48% na comparação ano a ano. Em nove meses deste ano, a Receita Federal arrecadou das emissoras R$ 1,05 bilhão ante R$ 2,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

Os números fazem parte do relatório da Receita Federal, que registrou arrecadação em setembro de R$ 95,2 bilhões de tributos federais, uma queda de 4,12% na comparação com o mesmo período do ano passado e o pior resultado para o mês desde 2010. No acumulado do ano, a arrecadação federal somou R$ 901,1 bilhões, um recuo de 3,72% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor também é o menor para o período desde 2010.

Desoneração

A queda na receita não é decorrente necessariamente de receitas menores. De acordo com o relatório, a desoneração de impostos federais para a construção e modernização de infraestruturas de telecomunicações, beneficiadas com o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL) produziu uma elisão fiscal de R$ 818 milhões de janeiro a setembro deste ano. Em igual período do ano passado, o governo deixou de arrecadar R$ 764 milhões.

Só no mês de setembro, o REBNBL custou R$ 91 milhões ante R$ 85 milhões registrados no mesmo mês de 2014. As desonerações continuam a valer até dezembro de 2016.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Oito oportunidades de bolsas para capacitação no exterior

Fonte: IJNet 


Em tempos de mercado de trabalho com poucas ofertas de emprego, uma boa pedida talvez seja aproveitar a calmaria nacional e tentar uma bolsa de estudos ou de estágio no exterior. Ou mesmo uma bolsa de financiamento para projetos jornalísticos.
A experiêrncia lá fora sempre é um diferencial no port folio de qualquer um.
E se o dolar e o euro estão inacessiveis, nada melhor do que contar com uma boa bolsa de estudos.
O blog traz oito opções de bolsas, todas para serem pleiteadas ainda nos primeiros dias de novembro.
Então, não perca o dead line.

  • Bolsas GRID-Arendal de jornalismo ambiental.Prazo final: 1°de novembro


O centro GRID-Arendal,  colaborando com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e a Fundação Norueguesa SKUP para uma Imprensa Investigativa Livre, oferecem duas bolsas no valor de NOK $25,000 (aproximadamente, US$ 3.068) para jornalistas que planejam cobrir em em 2016 um crime ambiental organizado. 

Clique aqui para mais informação.  



O Aftermath Project oferece uma bolsa de US$20.000 para fotógrafos de conflitos compartilharem os outros lados de um conflito - o que é preciso para que as pessoas aprendam a viver de novo, reconstruir vidas destruídas e casas, restaurar a sociedade civil e tratar as feridas remanescentes da guerra, enquanto criam novos caminhos para a paz.

Clique aqui para mais informação.



O Chevening Scholarship é um programa de bolsas global do governo do Reino Unido, financiado pelo Foreign and Commonwealth Office (FCO). As bolsas são oferecidas para muitos campos de estudo. 
O programa prevê o financiamento integral ou parcial para cursos em tempo integral em nível de pós-graduação, normalmente um mestrado de um ano, em qualquer assunto e em qualquer universidade do Reino Unido. 

Clique aqui para mais informação. 



McGraw Center for Business Journalism da Faculdade de Pós-Graduação de Jornalismo da City University de Nova York organiza um programa de bolsas para apoiar a cobertura detalhada sobre negócios e economia global.
O programa aceita candidaturas para reportagens de imprensa e rádio.
Os bolsistas receberão US$5.000 por mês, durante três meses. 
Clique aqui para mais informação. 



Jornalistas podem concorrer a uma bolsa de até US$5.000 para informar sobre projetos ambientais e empreendimentos empresariais ao redor do globo.
Society of Environmental Journalists (SEJ) oferece bolsas de incentivo e apoio para jornalistas que estão construindo uma plataforma ambiental e têm dificuldades financeiras para concluir o projeto.

Clique aqui para mais informação. 



National Geographic está aceitando inscrições para seu concurso de fotografia 2015 em três categorias: pessoas, lugares e natureza.
O vencedor de cada categoria receberá US$2.500 e terá sua fotografia publicada na revista National Geographic.O grande vencedor também receberá US$7.500 e uma viagem para um seminário da National Geographic, incluindo passagem aérea, alojamento em hotel e um tour por trás dos bastidores da sede da revista.

Clique aqui para mais informação. 



Draper Hills Summer Fellowship on Democracy and Development é um programa de três semanas que reúne 25 a 30 profissionais em meados de carreira em todas as disciplinas, especialmente vindos de países em desenvolvimento.
A sessão de 2016 está programada para 17 de julho a 5 de agosto em Stanford, na Califórnia.

Clique aqui para mais informação. 

  • Bolsa de fotografia de viagem do World Nomads
    Prazo final: 25 de novembro 


World Nomads está aceitando inscrições para uma bolsa de viagem de documentário de viagem, a ser realizada de 7 a 18 de fevereiro de 2016. 
O vencedor vai passar 10 dias sob a orientação do fotógrafo de viagem Richard I'Anson documentando as histórias e projetos de desenvolvimento comunitário que estão reconstruindo a vida e o turismo no Nepal após o terremoto.

Clique aqui para mais informação. 


domingo, 18 de outubro de 2015

Jornalista piauiense lança em Brasília biografia de Petrônio Portella

O ex-ministro da Justiça, Petrônio Portella, é tema do livro que o jornalista piauiense Zózimo Tavares, lança nessa segunda-feira, 19/10, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília. “Petrônio Portella, uma biografia” celebra os 90 anos de nascimento do ex-senador e ex-ministro Petrônio Portella, que foi um dos primeiros articuladores do processo de abertura política no Brasil, tendo contribuído para a elaboração da Anistia durante o governo do generalJoão Figueiredo.
O livro de autoria do jornalista Zózimo Tavares, membro da Academia Piauiense de Letras, conta a trajetória política de Petrônio Portella, que foi deputado estadual, prefeito de Teresina, governador do Piauí e senador, além de presidente do Congresso Nacional por duas vezes.
Morreu prematuramente aos 54 anos, empenhado na missão de conduzir o Brasil à democracia.  Pelo papel que desempenhou na transição política, passou à história como “Arquiteto da abertura”.
Com 268 páginas, o livro está dividido em três partes. Na primeira, destaca o papel de Petrônio Portella como articulador da transição política do regime militar para a democracia. A segunda mostra a sua ascensão em Brasília. Já a terceira é dedicada à sua atuação política no Piauí.
O texto apóia-se em fotografias de época, registros na imprensa, documentos oficiais e depoimentos de contemporâneos sobre a intensa atividade política do biografado.
Ao compor a biografia de um dos mais influentes líderes civis do regime militar implantado em 1964, o livro mergulha nos bastidores da ditadura e recompõe episódios marcantes do período, como o AI-5, a “Lei Falcão”, a censura, a tortura, o “Pacote de Abril”, o Colégio Eleitoral, a abertura, a anistia, a reforma partidária e a transição.
O lançamento acontece ao meio-dia, da segunda 19/10, no plenário, 3º andar do Edifício-Sede do Conselho Federal da OAB (SAUS Quadra 5,Lote 1, Bloco M, Brasília).

O AUTOR
Zózimo Tavares é jornalista e escritor. Conta 35 anos de experiência profissional em rádio, jornal, televisão e assessoria de comunicação. Presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Piauí e foi secretário de Comunicação Social de Teresina em três administrações.

Já publicou livros de humor, cordel, jornalismo, literatura e biografias. Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Piauí, e licenciado em Letras–Português pela Universidade Estadual do Piauí. É pós-graduado em Comunicação e Marketing pela UFPI, onde foi também professor. Tem pós-graduação ainda em Linguística.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Curso Marketing Digital para radiodifusores online

Por André Quintão

A internet impactou as relações comerciais em todos os setores produtivos, principalmente nas áreas da comunicação, consequentemente o Rádio e TV. Os recursos online disponíveis trouxeram novas formas na relação entre as empresas, clientes e fornecedores. Tudo está mais rápido, interativo e competitivo. 
Mas a presença na internet não se limita à um website. Novos desafios são apresentados constantemente, exigindo campanhas de marketing digital, cada vez mais eficazes.
O rádio, juntamente com a internet e suas redes sociais, é sinônimo de interação, agilidade e mobilidade. Mas como os radiodifusores podem incorporar o marketing digital? E ainda, por onde podem começar?
Esta é a proposta do curso de Marketing Digital para Radiodifusores. Apresentar um passo a passo através de um plano de marketing online simples e eficiente. O curso apresenta alguns dos recursos mais utilizados para ações com marketing digital. O essencial de como usar a internet para os negócios, com os termos utilizados por profissionais atuantes neste ascendente mercado, e ainda entender quais caminhos, ações ou plataformas utilizar para que se possa trabalhar o marketing digital para a nova era do rádio.
Inscrições e mais informações sobre o curso aqui.

Televisão: Cunha tira do ar programa premiado da TV Câmara

 O programa Participação Popular está
entre os três com maior audiência da TV Câmara.
Por Luciana Lima,
publicado originalmente no Poder on-line


O diretor-executivo da secretaria de Comunicação da Câmara, Claudio Lessa, nomeado recentemente pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha, decidiu retirar do ar o programa Participação Popular, uma das principais atrações da TV Câmara.
A última edição foi ao ar na sexta-feira (9), para surpresa da equipe do programa que já conta com 300 edições e no ano passado ganhou o prêmio engenho de Comunicação na categoria Inovação.
Não houve aviso da decisão, nem para a equipe nem para os telespectadores, que ao assistir o programa não sabiam que seria o último.
O apresentador Fabrício Rocha, que é jornalista concursado da Câmara Federal, é filiado ao PSOL, mesmo partido que entrou com representação no Conselho de Ética pedindo a cassação de Cunha. Este é o motivo alegado nos bastidores. Lessa é também funcionário de carreira da Câmara e mantém um blog dirigido a críticas ao PT.
O PSOL encabeça o rol de partidos que pede a saída de Cunha da Presidência da Câmara, principalmente depois da divulgação de detalhes das movimentações das contas de seus parentes na Suíça, investigada pela Operação lava Jato. A representação entregue pelo PSOL e pela Rede ao Conselho de Ética da Câmara, nesta semana, conta com 48 assinaturas.
Nova direção da TV Câmara, designada pelopresidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
determinou a retirada do programa do ar.
De acordo com os últimos levantamentos da TV Câmara, o programa está entre os três com maior audiência da TV Câmara, ao lado de Brasil Caipira e Câmara Ligada.
O programa é o que tem a linha mais popular da grade já que o público participa com perguntas e comentários a partir de links espalhados por Brasília ou em outras capitais. O formato ainda permite participações por e-mail, pelo telefone gratuito da Câmara e pelas redes sociais por meio do twitter ou facebook. No estúdio, dois convidados participam dos debates e um deputado é ouvido pelo telefone.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Brasil: Pouca presença de negros na TV leva a racismo na infância, dizem especialistas

Para especialistas, representação na mídia está
aquém da proporção de negros no Brasil
“Em um país de maioria negra, não se justifica uma televisão totalmente branca, como nós temos [no Brasil]", afirma escritora.


 Da Agência Brasil

O estudante Anderson Ramos passou boa parte da 4ª série (hoje 5º ano) sendo chamado de “macaco”, “preto fedido”, “sujo” e ouvindo “piadas” por causa do cabelo crespo. As ofensas vinham de colegas da escola que, assim como ele, tinham 10 anos. O menino relatava os casos para a professora, que nada fez, e para a mãe, que demorou a entender que o filho estava sendo vítima de injúrias raciais.

“Quando comecei a chorar muito para não ir à escola e pedi para raspar o cabelo, minha mãe percebeu que eu estava sofrendo com aquilo, mesmo sem eu saber direito o que era”, afirma Ramos, hoje com 20 anos. “Quando a gente é criança, não tem maturidade para fazer a leitura do que aconteceu, mas sente a dor que o racismo causa. E não é brincadeira de criança, é racismo”, diz o estudante.

Apesar de pouco discutido, o racismo na infância e nas escolas existe e precisa ser enfrentado, na opinião de professores e especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Eles destacam a pouca representação de crianças negras nos meios de comunicação como uma das causas do problema.

Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da instituição, Renísia Garcia Filice acredita que o racismo existe dentro das escolas e ocorre de forma cruel, efetiva e naturalizada. Para ela, essa atitude na infância é fruto do que a criança viu ou vivenciou fora do ambiente escolar.

“A criança pode ter vivenciado isso numa postura dos pais, em algum comentário ou até em algo que os professores fizeram ou deixaram de fazer”, diz Renísia. Segundo ela, alguns professores se omitem em situações de racismo pela falta de informação, por naturalizar os casos ou achar que não é um problema. “Por isso, são necessárias práticas pedagógicas para que as crianças se percebam iguais e com iguais direitos”, acrescenta.

Ildete Batista dá aula para crianças de 5 anos em uma escola no Distrito Federal. Ela afirma que as questões raciais aparecem principalmente no momento de disputa e durante as brincadeiras. Professora há mais de 20 anos, Ildete afirma que faltam referências para as crianças. “O que fica como belo é o que aparece na TV, nos livros – inclusive nos materiais didáticos. A gente vê muitas propagandas, livros de histórias infantis em que os personagens são brancos.”
Desde cedo, crianças têm problemas de
auto-representatividade com modelo midiático atual
A professora desenvolve, na escola, um trabalho contra o racismo e para colocar mais referências africanas na educação. Isso, segundo Ildente, vem dando resultados. “No início do ano, uma menina me disse que não gostava do cabelo dela, por ser crespo. Em um desenho, por exemplo, ela se fez loira do olho azul. Agora, no final do ano, ela se desenha uma criança negra com cabelo enrolado. Isso mostra que o trabalho tem que ser feito e, se ele é feito com respeito, a gente consegue vencer esses problemas”, acredita.

Segundo o professor do curso de direito da UnB Johnatan Razen, quando há ofensas entre crianças, no colégio, os pais devem relatar o caso à escola, para a que a instituição promova ações educativas. “Se o caso envolver um professor ou a ofensa vier da instituição – como obrigar uma aluna a alisar o cabelo –, cabe acionar a Justiça”, orienta. Se tiver conhecimento de atitudes racistas dentro do espaço e se omitir, a escola também pode ser responsabilizada penalmente, de acordo com Razen.

Representação

Para a professora do curso de comunicação social da Universidade Católica de Brasília (UCB) Isabel Clavelin, há uma tendência de aumento na representação de crianças negras nos meios de comunicação, nos últimos anos. "Mas elas figuram em papéis de coadjuvantes, e a representação está aquém da proporção de negros no Brasil", diz a pesquisadora.
“Isso tem um efeito devastador, porque a criança se vê ausente ou não se vê como ela realmente é. Ela está sempre atrás. A interpretação dessas mensagens tem um efeito muito danoso, que é a recusa, de se retirar do espaço da centralidade”, afirma Isabel. “Enfrentar o racismo na infância é crucial e deve mobilizar toda a sociedade brasileira, porque ali estão sendo moldadas todas as possibilidades de identidade das pessoas”, acrescenta.
Estudantes sofrem bullying nas escolas
 por conta de injúrias raciais
A escritora Kiussam de Oliviera, que trabalha com a literatura infantil com o objetivo de fortalecer a identidade das crianças negras, afirma que falta representação positiva. “Em um país de maioria negra, não se justifica uma televisão totalmente branca, como nós temos. A partir do momento que as emissoras entenderem que o público negro é grande, nós viveremos uma fase diferente desta que estamos passando, onde há violência por conta da cor da pele, agressões focadas na raça – cada vez mais banalizada."

O estudante João Gabriel, de 11 anos, sente falta de mais crianças negras na televisão. “Nos desenhos e nos programas de TV, quem é gordo e negro está sempre sendo xingado, é sempre tímido e os outros zoam dele. Aí a gente vê isso e acha que é sempre assim. Os colegas acham que todos precisam ser iguais e ser diferente é ruim.”

Novo Programa

Com a maioria dos personagens negros, começa hoje a ser exibido na TV Brasil o desenho colombiano "Guilhermina e Candelário". Para marcar a passagem do Dia da Criança, a emissora exibirá quatro episódios em sequência, às 9h45 e às 13h. A partir daí, o desenho será transmitido de segunda a sábado, na Hora da Criança, faixa de programação de segunda a sexta das 8h15 às 12h e das 12h30 às 17h; e no sábado, das 8h15 às 12h.

A série mostra o cotidiano dos dois irmãos, cuja capacidade de sonhar transforma cada dia em aventura. A cada dia, eles esperam ansiosamente a chegada do Vô Faustino, a quem contam suas aventuras. O avô desfruta das histórias narradas pelos netos e compartilha sua experiência de vida e sabedoria.

Coproduzida pelo Señal Colombia e pela Fosfenos Media, a animação "Guilhermina e Candelário" é um dos primeiros desenhos do gênero com protagonistas negros a ser exibido na TV aberta brasileira.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

CNMP seleciona estagiários de Comunicação Social

Há vagas para estudantes de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas


Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP abre no dia 14/10 as inscrições para seleção de estudantes de nível superior para o cadastro reserva de estágio remunerado. O resumo do Edital nº 3/2015 foi publicado nesse final de semana no Correio Braziliense
No campo da Comunicação Social, podem participar da seleção universitários dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas que estejam regularmente matriculados em instituições públicas ou privadas de ensino superior conveniadas com a Universidade Patativa do Assaré – UPA.

As inscrições são gratuitas e a seleção dar-se-á por meio de prova objetiva. O processo seletivo será executado e acompanhado pela Universidade Patativa do Assaré – UPA, por meio da unidade regional de Brasília (DF). As inscrições estarão abertas de 14 de outubro a 28 de outubro. Para se inscreverem,os interessados devem clicar aqui,

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Internet: CCJ da Câmara aprova 'direito ao esquecimento' .

Da Agência Brasil
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o projeto de lei 215/20125, que modifica o Marco Civil da Internet e permite o chamado "direito ao esquecimento". A proposta segue agora para votação no plenário.
O projeto do deputado Juscelino Filho (PRP-MA) permite a qualquer pessoa requerer na Justiça a remoção de conteúdo que "associe o seu nome ou imagem a crime de que tenha sido absolvido, com trânsito em julgado, ou a fato calunioso, difamatório ou injurioso". O texto conta com o apoio do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acelerou sua tramitação na Casa.
O PL 215/20125 também amplia as informações de identificação de usuários da internet, como CPF, conta de e-mail e telefone, que podem ser solicitadas sem autorização da Justiça, assim como filiação e endereço do autor de páginas ou comentários.
Críticas - Para relator do Marco Civil na Câmara, deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), o projeto representa um risco para a construção da memória e da história brasileira. Molon argumenta que informações sobre processados criminalmente, mesmo que absolvidos, são importantes para a construção da memória nacional. Molon usou como exemplo o caso do ex-presidente Fernando Collor, que foi afastado pelo Congresso, mas absolvido no Supremo Tribunal Federal.
"A informação de que ele foi processado no Supremo, mesmo que tenha sido absolvido, é uma informação relevante do ponto de vista histórico e você não pode apagar e fingir que isso não existiu", disse o deputado.
O Conselho de Comunicação do Congresso Nacional também se posicionou contra o projeto, assim como o Comitê Gestor da Internet no Brasil que, na semana passada, editou uma resolução que diz que o texto subverte "os princípios e conceitos fundamentais da Internet" ao propor o estabelecimento de "práticas que podem ameaçar a liberdade de expressão, a privacidade dos cidadãos e os direitos humanos em nome da vigilância, bem como desequilibrar o papel de todos os atores da sociedade envolvidos no debate".

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Documentário da TV Senado ganha Prêmio Herzog de Jornalismo

Da Agência Senado 
Com conteúdo impactante, comovente e, principalmente, real, a produção Em Busca da Verdade, da TV Senado, lançada em junho deste ano, conquistou o 37º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria Documentário de TV. O filme retrata as graves violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar (1964-1985) e que foram investigadas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Dirigido pelos jornalistas Deraldo Goulart e Lorena Maria, ambos da TV Senado, o documentário, com 58 minutos de duração, apresenta as principais investigações feitas pela CNV e pelas Comissões Estaduais da Verdade, revelando como funcionou a estrutura de repressão no país naquela época.
Entre os aspectos tratados no documentário, estão os casos do sapateiro Epaminondas, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que morreu sob tortura em 1971, do ex-deputado Rubens Paiva, dado como desaparecido, e do ex-militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), Stuart Angel, também morto durante o regime.

Trabalho coletivo

Lorena destaca que o trabalho é resultado de um esforço conjunto de toda a equipe: “É um prêmio da TV, como um todo. Não existe trabalho individual aqui”. Para compilar as cerca de 3,4 mil páginas produzidas pela CNV, foi necessário criar filtros para selecionar os conteúdos retratados na obra, explica a servidora.
— Os casos que entraram no documentário foram os que tinham o relatório oficial parcial na comissão. Ao todo, foram o de três pessoas e, em apenas um deles, havia sido encontrado o corpo da vítima — explicou.
Por sua vez, Deraldo destaca que a possibilidade de produzir esse trabalho é de extrema importância, e o reconhecimento advindo do prêmio é valioso.
— Se você não tem o reconhecimento, acaba desmotivado. Sem dúvida, esse prêmio fortalece o nosso núcleo, que, apesar de pequeno, é valoroso — afirmou.
Ao defender a premiação ao documentário da TV Senado, o professor Vitor Blotta , da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP), elogiou o o trabalho, que “realmente cumpriu um serviço público fundamental de destrinchar questões ainda não tão claras do regime militar”.
— Louvo o esforço, que é tanto do poder público, dos meios de comunicação estatais, quanto deve ser também do jornalismo de meios sociais, principalmente porque há essa demanda pra questão do direito à informação, das pessoas que com certeza, a maioria, não conseguirá acessar os documentos diretamente do relatório da Comissão — destacou o professor.
O prêmio é organizado por um conjunto de entidades, tais como: Instituto Vladirmir Herzog, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre outras. O resultado foi anunciado na quarta-feira (30) e a premiação acontece em 20 de outubro, às 20h, no Teatro Universidade Católica de São Paulo (Tuca).

terça-feira, 6 de outubro de 2015

BA-RJ: Institutos federais de ensino selecionam profissionais de comunicação

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia e do Rio de Janeiro lançaram concursos que interessam diretamente aos profissionais de Comunicação Social.
Na Bahia, o cargo é para Revisor de Texto e uma vaga está sendo ofertada com remuneração de R$ 3.666,54. O aprovado irá trabalhar em Salvador.
As inscrições vão até o dia 23 de outubro de 2015, pelo portal www.funrio.org.br
Podem participar diplomados em Comunicação Social ou em Letras.

No Rio de Janeiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia seleciona profissionais de Relações Públicas, Há uma única vaga e o salário é o mesmo ofertado em Salvador: R$ 3.666,54.  
O período de inscrições vai de 13 de outubro até às 23h59 do dia 15 de novembro de 2015. O portal para as inscrições é o http://concursos.biorio.org.br

Podem se inscrever graduados em Relações Públicas ou Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

SBT, Record e RedeTV formam empresa para negociar com TV paga

Com base em Lúcia Berbert, do Tela Viva News, e no site Administradores.com

Cade aprova união de SBT, Record e RedeTV para licenciamento de programação

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrição, a joint-venture composta pelas TVs abertas SBT, Record e RedeTV.  As três emissoras se uniram para formar uma quarta empresa, independente, que visa atuar no licenciamento de canais de programação para prestadoras de serviços de TV por assinatura. 
Juntas, SBT, Record e RedeTV representam uma audiência de 34,7% do mercado de TV aberta, abaixo apenas da Globo, que detém 57,6%. 
A joint venture gerará receita através da cobrança da disponibilização de seus canais para a TV fechada. A iniciativa vem em um momento em que as empresas em questão consideram especialmente relevante a participação na televisão por assinatura, já que no momento atual a TV aberta vem perdendo espaço para outras plataformas, fator que afeta negativamente a capacidade das requerentes de investir em aperfeiçoamento tecnológico e desenvolvimento de novos conteúdos.
Segundo as redes, juntas nas TVs pagas, a audiência alcançada em 2014 chegou a 16,92% tomando como base o dia inteiro de transmissão e 16,76% no horário nobre, conforme dados do Ibope. Ou seja, inferior aos 20% que caracteriza poder de mercado significativo.
A expectativa das redes é que, ao final da digitalização dos canais, a Anatel opte por extinguir o carregamento obrigatório das TVs abertas pela TV paga, o que abriria espaço para o licenciamento oneroso dos canais abertos já digitalizados.
O Cade entende que o cenário competitivo pode mitigar o uso de poder de mercado pela nova companhia (Newco) e, além disso, as empresas incluíram uma cláusula de não-concorrência no acordo. 
A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) e a Sky, que entraram no processo como terceiras interessadas, bem como outras operadoras ouvidas pelo órgão antitruste, apresentaram os problemas que poderão advir da operação. Entre eles o aumento dos custos das operadoras de TV por assinatura, com provável repasse aos seus assinantes, haja vista a essencialidade dos canais das requerentes no mercado brasileiro de TV por assinatura; em caso de impossibilidade de distribuição dos sinais digitais das requerentes, elevada probabilidade de perda de assinantes e, consequentemente, de competitividade no mercado, o que poderia gerar ainda mais concentração no mercado de operação de TV por assinatura; e aumento injustificado de poder de barganha das requerentes, por meio da criação da joint-venture, sem qualquer contrapartida em termos de eficiências geradas pela operação.
Para o Cade, mesmo com o oligopólio existente no mercado – Net e Sky detêm 83% do total de assinantes – as pequenas operadoras, representadas pela Neo TV, têm também poder de barganha para negociar com as TVs abertas. Além do mais, o órgão antitruste afirma que as duas maiores operadoras já estão pagando a Globo para transmitir sua programação digital, como permite a lei 12.485/11, sem prejuízos aparentes para o mercado. Ressalta também que a ausência de maiores dificuldades, por parte dos consumidores, em acessarem, gratuitamente, os sinais das TVs abertas por outros meios que não pelas operadoras de TV por assinatura.

O órgão antitruste ressalta que a Anatel não se pronunciou até o momento quanto ao modelo regulatório que passará a ser adotado após a transição entre os modelos de TV aberta analógica e digital, com prazo determinado para novembro de 2018, embora haja a possibilidade de postergação deste prazo para o início efetivo da distribuição dos sinais digitais das TVs abertas em todo o País. Mas acredita que a agência adotará um dos seguintes modelos: must carry/must offer, obrigação regulatória semelhante ao modelo vigente, sem remuneração para as radiodifusoras pelo carregamento dos seus sinais digitais pelas operadoras de TV por assinatura; must carry/retransmission consent, obrigação de carregamento dos sinais digitais por parte das operadoras de TV por assinatura e licenciamento oneroso por parte das radiodifusoras; e o fim da obrigação do must carry, com livre negociação entre as radiodifusoras e as operadoras de TV por assinatura, como espera a Newco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Telefonia celular: operadora evangélica quer atrair 5 milhões de usuários

A Movttel e a Assembleia de Deus lançaram na quinta-feira, 1/10, a operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) Mais AD, voltada para o segmento evangélico e que tem o objetivo de chegar a 1 milhão de acessos até o fim de 2016 e 5 milhões até 2025, o que a tornaria uma das maiores MVNOs do mundo. Para efeito de comparação, nos EUA, a Virgin, um dos casos mais bem-sucedidos de operadora móvel virtual, tem hoje cerca de 6 milhões de assinantes.

“Queremos nos tornar uma das maiores operadoras de telefonia do mundo em cinco anos”, prevê Raul Aguirre, diretor-geral da Mais AD. “Montamos um negócio exato para a Assembleia de Deus e seus fieis. Com plataforma de conteúdo e acesso às informações da igreja”.

O lançamento ocorreu durante o 69º Encontro Bíblico dos Obreiros em São Paulo. Contou com a presença de mais de 5 mil pastores do Brasil e exterior que chamaram o novo produto de “telefone evangélico”– embora seja vendido apenas o chip (SIM) pré-pago. “Não se vai vender telefone. Vamos vender chips”, afirmou o pastor José Wellington Bezerra da Costa, líder da Assembleia de Deus ao seu rebanho. “Você vai ter tudo aquilo que um telefone tem e Mais AD’”.
A Mais AD, que usará a rede de 3G e 4G da Telefônica/Vivo para funcionar, teve uma ‘oração’ antes da primeira ligação realizada por Aguirre. O “Mais Chip” custará R$ 9,90 e as recargas poderão ser feitas na Rede Trel, em 45 pontos de venda e na rede da Vivo.

Ao preço de R$ 6,90 por semana, o usuário terá acesso a um pacote de internet  de 75 MB, SMS ilimitado e franquia de 100 minutos entre linhas da Mais AD. O cliente da nova operadora móvel virtual terá acesso a conteúdos evangélicos por SMS, como: pedidos de oração, momento com a bíblia, endereço de igrejas, testemunhos, informativo evangélico, tema da semana e calendário.

‘Igual a Avon...’

Na sociedade, a Movttel possui 50% das ações e os outros 50% são pertencentes a uma entidade ligada à Assembleia de Deus. A Vivo fica responsável pela estrutura da rede de telefonia e sua parceira evangélica cuidará da logística, marketing e comércio. As proporções de divisão de receita com a Vivo não foram divulgadas.

A Mais AD usará a estrutura da igreja para vender os chips telefônicos, inicialmente nas 18 mil representações da Assembleia em São Paulo e em cidades do interior paulista. As igrejas do interior poderão instalar franquias. Questionado sobre um possível impacto da crise econômica na nova operação, o diretor-geral acredita que a Mais AD pode crescer mais com o momento financeiro difícil no País, pois os fieis “ficam mais unidos” neste período.

A força de vendas em São Paulo é composta por sete supervisores, 45 vendedores e 400 colaboradores (voluntários), em um sistema de vendas “porta em porta” e similar à Avon”, explica Aguirre. Todos os vendedores são fieis da igreja.
Concorrência
Além da comunidade de fiéis da Assembleia de Deus, a Mais AD aposta em parceria com outras igrejas para crescer e em uma futura internacionalização da operadora. Mas Aguirre espera rivais de outras “denominações evangélicas” em pouco tempo. Uma das possíveis rivalidades pode ser com outra enabler: a Sisteer. A empresa francesa trabalha com o público cristão por meio de MVNOs fora do Brasil, e possui autorização da Anatel para funcionar no País.


Histórico

A Mais AD surgiu em janeiro deste como “Alô”, ao ser aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como operadora de telefonia móvel virtual credenciada pelo órgão regulador brasileiro tendo a Movttel sendo sua enabler – faz o elo entre Vivo e Mais AD.  A operadora evangélica demorou oito meses para tornar-se ativa. Aguirre explicou que a demora deu-se por “integrações sistêmicas e complicadas com a Vivo”, tanto que apenas o acesso pré-pago foi liberado e não há previsão para o pós-pago.