Do Teletime news
O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, disse nesta terça-feira, 25, que em 60 dias a estatal deverá voltar a operar. O primeiro passo para colocar o Plano Nacional de Banda Larga em marcha será a realização de edital para a compra de equipamentos para a contrução de anéis ópticos no nordeste e no sudeste. As regiões foram escolhidas pelos seguintes motivos: Nordeste é onde existe a maior carêcia de infraestrutura e no Sudeste é onde se encontram os principais data centers do governo, alvo prioritário da Telebrás. Santanna estima que até o final do ano esses equipamentos já estejam comprados.
O decreto do PNBL foi classificado como "amplo" ou "genérico" pelo seus críticos. Isso se deve à possibilidade de a Telebrás prestar o serviço ao cliente final, onde o serviço prestado pelas teles não for "adequado". Santanna esclarece que os critérios para classificar quando uma localidade não está sendo atendida de forma adequada serão definidos pelo grupo permanente de discussão, o Fórum Brasil Digital, que também foi criado pelo decreto. A prestação do serviço direto ao cliente final, entretanto, só vai acontecer "em uma situação extrema". "Só vamos entrar se não conseguirmos articular nenhuma parceria com o ente privado", afirma.
Atualmente a Telebrás esta tentanto reaver seus funcionários que hoje estão lotados na Anatel. Santanna brincou com a resistência da autarquia em devolver esses profissionais. "Isso significa que eles são bons. Se não eles (Anatel) diriam: 'leva esses e leva mais cinco'". A Telebrás tem 223 funcionários, dos quais 186 estão lotados na agência. "Telebrás vai ser uma empresa pequena, enxuta, de engenharia e marketing com papel de gestão de processo. Não será uma operadora", afirma ele.
Santanna mencionou ainda algumas ações, que estão presentes no plano, mas estão dentro do escopo da Anatel, como a licitação da faixa de 450 MHz e outras em blocos regionais, de modo que pequenos investidores possam participar. O executivo participou do 16º Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (Conip), que se realiza em São Paulo.
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