Por Ingrid Bachmann, do Blog de notícias, Jornalismo nas Américas
Cada país deve analisar por si mesmo qual é seu recorde em liberdade de expressão. A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, por suas sigla em espanhol), por sua vez, tem que evitar o enfoque ideológico em suas análises sobre os meios de comunicação no continente. É o que disse Frank La Rue, relator das Nações Unidas para liberdade de expressão, em entrevista ao El Comercio.
O relator, em visita a Quito, no Equador, também discordou das críticas da SIP à nova lei de imprensa da Argentina, à qual qualificou de “a mais avançada” da América Latina, acrescenta a Associated Press. Ele destacou, ainda, a criação de inúmeras leis na região, que causaram a “reação de grupos monopolistas”. “Acredito que as novas leis estão sacudindo essa estrutura injusta, porque eu creio sim que a liberdade de expressão deve ser equitativa e para todos os setores”, declarou La Rue.
Enquanto a SIP denunciou uma “arquitetura legal” contra os meios de comunicação em vários países, La Rue ressaltou que faz falta “uma reforma judicial em todo o continente”, acrescenta a EFE. O relator da ONU ofereceu seus serviços e assessoria técnica na redação de uma nova lei de comunicação que se discute no Equador.
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