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quarta-feira, 15 de julho de 2009

TV Câmara tira do ar parte da programação por causa de problemas com empresa que terceirizava mão de obra

Do Blog do Pannunzio

Os telejornais produzidos pela TV Câmara não serão veiculados a partir desta noite. A emissora, que transmite as sessões do plenário e vários outros programas jornalísticos, não tem técnicos para operar os equipamentos. O problema aconteceu por causa do rompimento unilateral do contrato com a empresa Capital, que fazia o provimento de técnicos que davam suporte à produção da emissora.
A Capital mantinha sete contratos com a Câmara para o fornecimento de trabalhadores terceirizados. A empresa vinha enfrentando dificuldades desde que seu fundador cometeu suicídio, há três meses. Os problemas se agravaram ao longo dos últimos 60 dias. A Câmara decidiu romper unilateralmente os contratos quando a prestadora de serviço pediu concordata, há pouco mais de um mês.
Só na TV trabalhavam entre 120 e 130 técnicos -- cinegrafistas, operadores de VT,editores de imagem e sistemeiros que davam suporte à operação. Todos os jornalistas são concursados. Uma fonte vinculada à Secretaria de Comunicação assegura que serão feitos esforços junto à nova empresa, que deve ser contratada na semana que vem por meio de licitação, para que ela aproveite os profissionais que ficaram sem trabalho.

Programação se restringirá a reprises e à transmissão das sessões no plenário

A direção da TV Câmara assegura que não vai haver interrupção das transmissões da emissora. Os telejornais e outros programas que demandam grande aporte de técnicos, no entanto, continuarão suspensos até a semana que vem. Os problemas só devem ser resolvidos a partir da próxima terça-feira, quando serão abertos os envelopes dos processos licitatórios que escolherão a nova terceirizadora de mão-de-obra.
"A TV Câmara tem engenheiros e técnicos que estão capacitados para manter as transmissões no ar", assegura um dos responsáveis pela emissora. A fonte admite, no entanto, que a produção de telejornais e de outros programas permanecerá suspensa até que novos técnicos ocupem as funções que vagaram com a saída dos funcionários da Capital Serviços.
"Temos câmeras-robôs no plenário e gente que consegue operá-las. As sessões deliberativas continuarão sendo transmitidas sem interrupção", assegura a fonte. Quando não houver sessão de votação, serão exibidas reprises.

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