A crise financeira internacional, que abalou também os meios de comunicação, parece não ter afetado as televisões pagas e em especial os sistemas de Pay-Per-View, ou como diz Juca Kfuri, "Pague-pra-ver".
Segundo reportagem, publicada no Le Monde, em 2009, a receita das emissoras de televisão caiu em todo o mundo, em relação a 2008, 1,3 %, segundo informe do Institut de l'audiovisuel et des télécommunications en Europe (Idate), intitulado "Le marché de la télévision à péage en Europe, 2008-2013". No mesmo período, o mesmo instituto verificou que as receitas dos canais pagos, em espcial daqueles que operam em "Pague-pra-ver", cresceu 4,7 %.
Segundo os especialistas, neste período de crise, as pessoas deixam de sair de casa para não gastar dinheiro, mas acabam consumindo encomendados filmes, shows e outros conteúdos pagos. Segundo a empresa Médiamétrie, uma espécie de Ibope europeu, apesar do avanço da Internet, o tempo que o Europeu fica diante de um canal pago não se reduziu, ele passou de 3 horas e 24 minutos, em 2008, para 3 horas e 25, em 2009.
Em dinheiro, os canais pagos faturaram 110 bilhões de euros, em 2008, - uma fatia de 41,7 % das receitas totais do setor televisão no mundo. Recursos provenientes de 450 milhões de lares que contam com assinaturas de TVs pagas, seja por satélite, cabo, MMDS ou digital terrestre. Com o advento da televisão via banda larga e a entrada das empresas telefônicas no setor, oferecendo a baixos preços pacotes de televisão, internet e telefone, o setor deve ficar ainda maior. Só na Europa, 5,2 milhões de lares já contam com este serviço.
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