A editora da célebre revista, que no Brasilficou conhecida como Seleções, enfrenta dificuldades financeiras. O pedido de concordata da matriz norte-americana não vale para operação brasileira, que publica a versão local de Seleções; empresa norte-americana terá novo proprietário e injeção de investimentos.
Do M&M On Line, em 17/08/2009
A Reader´s Digest Association entrou em concordata nos Estados Unidos, uma medida que não afeta as operações em outras regiões, inclusive a América Latina e Europa. Dentre as medidas para garantir a sobrevivência da empresa, famosa pela revista Seleções, está a mudança de proprietário, que deixar de ser o fundo de private-equity Rillpewood Holdings para ser a Lenders.
A companhia terá redução de sua dívida, de cerca de US$ 2 bilhões para US$ 500 milhões, além da infusão de US$ 150 milhões em novos financiamentos. Em comunicado, a CEO da empresa Mary Berner disse que a companhia tem marcas e produtos fortes, uma posição de liderança em diversos mercados no mundo e plano sólido para o futuro. Ela segue na função, mesmo com a reestruturação da dívida.
A revista Reader´s Digest teve queda nas páginas publicitárias entre janeiro e junho de 7,7% na comparação com 2008, de acordo com a Publishers Information Bureau. Tratou-se de uma performance melhor do que a média de mercado, de 28% de queda.
Durante a recessão, outras revistas como Maxim e Vibe foram retiradas de seus proprietários. Além disso, a McGraw-Hill colocou a Business Week à venda e a TV Guide foi vendida por US$ 1. O processo de concordata da Reader´s Digest deverá durar no máximo 30 dias.
A Reader´s Digest Association está presente em 60 países, com 50 edições em 21 idiomas. Segundo a empresa, a circulação de Seleções chega a 372 mil no Brasil e 27 milhões no mundo.
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