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sábado, 6 de junho de 2009

IESB demite 18 professores jornalistas e SJP-DF protesta

A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal divulgou protesto contra as demissões em massa ocorridas nesta primeira semana de junho no Instituto de Ensino Superior de Brasília - IESB. Foram 60 demitidos, dos quais 18 são professores do curso de Jornalismo.
Entre os jornalistas que perderam o emprego estão: Luisa Guimarães, Fernando Grossi, Leandro Fortes, Lourenço Flores, Aliene Coutinho, Fernanda Muylaert, Godoy, Baltar, e outros.
Veja abaixo a nota do sindicato.

Essa decisão é inaceitável porque deixa sem emprego um número muito grande de profissionais.
O IESB pretende se transformar em um centro universitário e, para isso, tem de cumprir exigências do Ministério da Educação, entre os quais contratar professores com títulos de especialização, mestrado ou doutorado. Mas, ao que tudo indica, essas exigências já eram conhecidas pela instituição desde 2007. Por que só agora, depois de uma diligência do Ministério, o instituto demitiu os professores? Por que não organizou um programa de estímulo à pós-graduação para seus professores?
Além de desrespeito aos profissionais que se dedicaram à instituição, é notória falta de planejamento. Enquanto isso, faltam equipamentos nas salas de aula e não há atividades complementares prometidas no início do curso.
O Sindicato dos Jornalistas exige a revisão dos procedimentos adotados pelo IESB e coloca seu Departamento Jurídico à disposição dos demitidos para, se for o caso, cobrar na Justiça os seus direitos.
Brasília, 5 de junho de 2009.
A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

2 comentários:

Ismar disse...

O IESB, assim como o IESC no Ceará, o IESP na Paraíba e o IESRN no Rio G. do Norte, compõe o grupo da Universidade Paulista (Unip). Da mesma forma da Estácio de Sá, da Gama Filho e da Anhembi, o ensino se caracteriza pela baixa qualidade causada principalmente por um planejamento curricular imposto pela matriz que prioriza a maximização de lucros. E o pior que aberrações dessas grades, como possuir apenas uma disciplina de Teorias da Comunicação de 2 créditos, são aprovadas rapidamente e sem contestações pelas comissões do Inep. Há uma fiscalização diferenciada para as instituições que compõe redes de ensino?

Chico Sant'Anna disse...

Ismar, o IESB em Brasília é efetivamente um curso que prioriza o "apertar botões", que ele chama de prática, e desconsidera o "pensar", por ele denominado de teoria, embora a propaganda dele seja a técnica misturada com a teoria. Creio que vc está equivocado quanto as relações com a Unip. Em Brasília existe a Unip, e creio que o IESB nada tem com ela.