As bilheterias de cinema caíram 4% nos EUA em 2011, segundo relatório publicado nesta quinta, 22, pela MPAA, a associação da indústria cinematográfica norte-americana. No entanto, as vendas de tickets cresceram globalmente 3% no ano, puxadas principalmente pela China, que teve 35% de crescimento no box-office em 2011, tornando-se o segundo maior mercado internacional para os filmes americanos, depois do Japão. Em seguida aparecem França, Reino Unido, Índia e Alemanha.
A América Latina foi outra região com grande crescimento. A venda de ingressos cresceu na região 24% em relação a 2010, e 86% em relação a 2007. As receitas de ingressos na região foram de US$ 2,6 bilhões no ano passado.
As receitas globais com ingressos de cinema foram de US$ 32,6 bilhões, mostra o Theatrical Market Statistics Report for 2011.
O mercado norte-americano (EUA e Canadá) respondeu por quase um terço das receitas, com US$ 10,2 bilhões, uma queda de 4% em relação a 2011, mas um crescimento de 6% em relação a 2007, aponta a associação.
A receita com filmes 3D caiu US$ 400 milhões em 2011, em relação a 2010. A MPAA atribui o fato ao sucesso de "Avatar" no ano anterior, que não teve similar em 2011. Dos frequentadores de cinema nos EUA em 2011, mais da metade (51%) assistiram ao menos a um filme em 3D no ano.
O relatório traz uma informação curiosa. A frequência às salas é liderada por uma fatia pequena de espectadores assíduos dos filmes. Este grupo, que representa apenas 10% do total da população, responde por metade das vendas de ingressos.
Como o preço dos ingressos manteve-se estável, a queda na receita nos EUA equivale à queda no número de frequentadores (4%). Ainda assim, foram vendidos 1,3 bilhão de ingressos nos EUA e no Canadá em 2011, e mais de dois terços da população dos dois países foi ao cinema ao menos uma vez no ano. Como nos anos anteriores, a maior fatia de público são os hispânicos e os jovens de 12 a 24 anos.
A MPAA informa que cerca de metade das salas de cinema no mundo já são digitais. O número de sala digitais nos EUA quase dobrou em 2011, e já representa 65% do total no país.
O relatório completo pode ser lido aqui.
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