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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Confira os filmes Filmes da TV Brasil de 22 a 30 de outubro de 2010

6a feira 22/10 – ESTREIA - DOCTV- CPLP - Li Ké Terra

22h na TV Brasil

Título Original: (Li Ké Terra) Portugal, 2010. Direção de Filipa Reis

A série DOCTV-CPLP estreia na TV Brasil com o documentário português Li Ké Terra, de Filipa Reis. A exibição do filme está marcada para esta sexta-feira (22), às 22h. O longa conta a história de Miguel Moreira e Ruben Furtado, jovens descendentes de emigrantes cabo verdianos em Portugal. Eles têm um orgulho estóico e sonham com o futuro, mas o dia a dia é tomado por contradições. Ambos não se veem mais como caboverdeanos. Ao mesmo tempo, têm dificuldades de inserção na sociedade portuguesa.

A série DOCTV-CPLP leva ao público nove documentários inéditos produzidos nos países da CPLP e em Macau (Região Administrativa Especial da República Popular da China), que serão veiculados simultaneamente, a partir deste mês até dezembro de 2010, na grade de programação das TVs que integram a Rede DOCTV CPLP. A iniciativa da produção dos documentários integra uma operação de fomento e teledifusão do audiovisual em TVs públicas nos nove países da Rede DOCTV- CPLP.

Os países que formam essa Rede são Angola ( Televisão Pública de Angola – TPA), Brasil ( TV Brasil e TV Cul­tura), Cabo Verde ( Radiotelevisão Caboverdeana – RTC), Guiné-Bissau ( Televisão da Guiné-Bissau – TGB), Moçambique ( Televisão de Moçambique – TVM), Portugal ( Rádio e Televisão de Portugal – RTP), São Tomé e Príncipe ( Televisão São Tomense – TVS), Timor Leste (Rádio e Televisão de Timor-Leste – RTTL) e, ainda Macau, com a TDM ( Teledifusão de Macau). A exibição dos filmes permite que a população dos países de língua portuguesa se vejam uns aos outros num circuito de teledifusão especialmente desenhado.

O objetivo é estimular o intercâmbio cultural e econômico entre os povos lusófonos e a implementação de políticas públicas de fomento à produção e teledifusão do gênero documentário. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da TV Brasil; a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv-MinC) e a TV Cultura promovem agora o lançamento da série DOCTV CPLP, celebrando, por sua vez, a política de integração cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP. As três instituições formam o Pólo Nacional do DOCTV CPLP no Brasil.

6a feira 22/10 – Revolução de 30

23h na TV Brasil

Título Original: (Revolução de 30) Brasil, 1980. Direção de Sylvio Back.

Documentário de Sylvio Back sobre o movimento tenentista e a Revolução de 1930, com comentários dos historiadores Bóris Fausto, Edgar Carone e Paulo Sérgio Pinheiro.

Filho de imigrantes que vieram para o Brasil em 1935, pai judeu húngaro e mãe alemã, Sylvio Back tem uma vasta filmografia, onde o foco mais corrente é o ataque ao patriotismo brasileiro. Com 71 prêmios nacionais e internacionais, é considerado um dos cineastas brasileiros mais conceituados. Seu último filme Lost Zweig foi lançado timidamente nos cinemas brasileiros, mas teve ampla participação em festivais, levando vários prêmios. O seu filme mais conhecido é Aleluia Gretchen de 1976.

Revolução de 30 é um filme-colagem de uma trintena de documentários e filmes de ficção dos anos 20, culminando com cenas inéditas da Revolução de 1930. Todo em preto-e-branco, o principal tônus é a excelência restauração fotográfica de suas imagens, emoldurada por uma trilha sonora autêntica, de rara beleza e qualidade de emissão. Duas horas de estupefação, gargalhadas, esgares inesperados, achados anedóticos e ironias sorrateiras. Reprise, preto e branco, 118 min. Livre.


Sábado, 23/10 – O homem que virou suco

23h30 na TV Brasil

Título Original: (O homem que virou suco) Brasil, 1981. Direção de João Batista de Andrade, com José Dumont, Célia Maracajá, Denoy de Oliveira, Ruth Escobar, Barros Freire, Rafael de Carvalho, Renato Master, Ruthnéia de Moraes.

Deraldo, poeta popular do Nordeste, chega à capital de São Paulo sobrevivendo apenas de suas poesias e folhetos. Tudo vai muito bem até ele ser confundido com um operário de multinacional que matou o patrão em uma festa onde recebeu o título de operário símbolo. Deraldo, então, passa a ser perseguido pela polícia e perde sua identidade e sua cidadania. Obrigado a trabalhar, ele refaz a trajetória de um migrante na grande metrópole: a construção civil, os serviços domésticos, o metrô, a humilhação e a violência.

Arrasado, o poeta só vê uma saída: encontrar o verdadeiro assassino e escrever a história do operário que matou o patrão. Essa busca revela um outro lado da operação. O poeta completa sua visão crítica, irônica e demolidora sobre o esmagamento do homem na sociedade industrial. E acaba por escrever o folheto que dá o título de "O Homem Que Virou Suco".

O Homem que Virou Suco foi premiado como o Melhor Filme (Medalha de Ouro) no Festival Internacional de Moscou 1981; Melhor Ator (José Dumont) no Festival de Nevers (França) 1983; Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Huelva (Espanha) 1981; Prêmio Mérito Humanitário - Juventude Soviética - Moscou 1981; Melhor Roteiro, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Denoy de Oliveira) no Festival de Gramado 1981; Melhor Roteiro, Melhor Ator (José Dumont) no Festival de Brasília 1980; Prêmio São Saruê da Federação dos Cineclubes do Rio de Janeiro 1983; e Prêmio Qualidade (Brasil) no Concine 1983.

Reprise, colorido, 95min. 16 anos.

Domingo – 24/10 – A'Uwe - Yaõkwa

16h na TV Brasil

Título Original: Yaõkwa. Brasil, 2009. Direção de Fausto Campoli e Vincent Carelli. Produção e Distribuição: Vídeo nas Aldeias

O programa deste domingo exibe o documentário Yaõkwa sobre o ritual praticado pelos Enawene Nawe. O grupo é o único povo da Amazônia brasileira que celebra um ciclo anual ininterrupto de rituais que envolvem todas as atividades de subsistência. Essa tribo habita o noroeste do estado de Mato Grosso e é constituída por 550 índios que residem na mesma aldeia.

O Yaõkwa é o ritual mais longo realizado pelos Enawene Nawe - dura cerca de sete meses – e serve para satisfazer a sede e a fome dos espíritos. É composto de várias performances musicais e coreográficas. O ciclo cerimonial deste povo é, sem dúvida, o mais importante patrimônio cultural indígena vivo do Brasil, e está sendo ameaçado hoje pela implantação de hidrelétricas no rio Juruena, no estado do Mato Grosso. Livre

Este documentário é resultado da parceria entre o projeto Vídeo nas Aldeias, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) e a Operação Amazônia Nativa (OPAN).

Apresentação Marcos Palmeira
Direção Laine Milan

Domingo – 24/10 – Cine Ibermedia - Una historia común

23h na TV Brasil

Título Original: (Una historia común). Porto Rico, 2004. Direção de Sonia Fritz, com Jaime Bello, Marisol Calero, Marisa Valero, René Monclova, Israel Lugo, Edna de Jesus. Roteiro de Jaime Bello e Cristina Marelli.

Da diretora Sonia Fritz, Una historia común é a próxima atração do Cine Ibermedia que a TV Brasil exibe no domingo (24), às 23h. Trata-se de uma história de amor e de perda que mostra como quatro pessoas são transformadas emocionalmente quando seus destinos se cruzam.

Numa pequena vila de pescadores na costa de Porto Rico, um farmacêutico e sua esposa têm a vida perturbada pelo retorno de um velho amigo que pensavam que tinha morrido no Vietnã, e pela chegada de uma escritora, que muda a rotina de todos.

Tendo como cenário as belas paisagens de Aguadilla, Aguada e Mayagüez, a trama de Una historia común é a da vida diária de um casal que se transforma com um acontecimento inesperado. Uma história de amor que, como todas, tem seus encantos que a separam do comum e corrente. Inédito, colorido, 90 min. 18 anos.

5a feira 28/10 – DOC TV América Latina - Retratos da ausência

23h na TV Brasil

Título Original: (Retratos de la ausencia). Colômbia, 2010. Direção de Camila Marcela Rodríguez Triana.

O documentário Retratos da ausência é a próxima atração da série DOCTV América Latina II e vai ao ar na quinta (28), às 23h, na TV Brasil. Trata de uma problemática comum em muitas regiões da Colômbia, que é a fragmentação familiar e a migração para as grandes cidades devido a falta de opções de emprego no interior do país.

O filme mostra a vida de Lina, Andrés e Tandit, três crianças que foram criadas por familiares porque seus pais foram obrigados a deixar a região em busca de melhores oportunidades de trabalho.

Realizado em Villa Paz, Robles e Quinamayo, três pequenos distritos localizados a sudoeste do Vale do Cauca, Retratos da ausência mergulha no universo de cada uma dessas crianças, para descobrir o significado da ausência dos pais em suas vidas. Inédito, colorido, 52 min.


6a feira 29/10 – André, a Cara e a Coragem

23h na TV Brasil

Título Original: (André, a Cara e a Coragem). Brasil, 1971. Direção de Xavier de Oliveira, com Stepan Nercessian, Ângela Valério, Echio Reis. Roteiro de Maria Aparecida.

Do mesmo diretor do premiado Marcelo Zona Sul, o filme André, a Cara e a Coragem retrata a história de um jovem rejeitado pela sociedade, onde tem seus sonhos interrompidos pela realidade mesquinha e competitiva de um lugar que tem muito pouco a oferecer.

André chega no Rio de Janeiro, vindo do interior, para tentar vencer na vida, mas enfrenta várias dificuldades. Mora em pensão barata, torna-se gigolô e engravida uma operária. Reprise, colorido, 85 min. 14 anos.


Sábado, 30/10 – Pequeno Dicionário Amoroso

23h30 na TV Brasil

Título Original: (Pequeno Dicionário Amoroso) Brasil, 1996. Direção de Sandra Werneck, com Andréa Beltrão, Daniel Dantas, Mônica Torres, Tony Ramos. Roteiro de José Roberto Torero, Paulo Halm.

O filme de Sandra Werneck acompanha, de forma bem-humorada e poética, o itinerário sentimental de um casal, protagonizado por Andréa Beltrão e Daniel Dantas, revelando a paixão através da forma incomum de um dicionário amoroso.

Luíza e Gabriel se conheceram por acaso. Apaixonaram-se e iniciaram uma relação amorosa. À medida que se envolvem, eles questionam a natureza de seus sentimentos. Da atração à separação, passando pelas coincidências, felicidade, idílio, jogos, juramento, pesadelo, revanche, todo o romance é documentado através de verbetes, seguindo a ordem alfabética.

O filme foi sucesso de público e de crítica em seu lançamento, levando, em apenas uma semana, mais de 30 mil pessoas aos cinemas. Ganhou, entre outros, o Prêmio Lente de Cristal do Público, no Festival do Cinema Brasileiro de Miami; e o Prêmio da Crítica, no Festival de Filmes Românticos de Verona. Reprise, colorido, 91 min. 16 anos.



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