A imprensa escrita francesa vem enfrentando sérias dificuldades em termos de circulação e de receita publicitária após a eclosão da crise financeira internacional. Vários meios reduziram seus plantéis e o próprio governo foi obrigado a editar um "proer da mídia" para ajudar a sobrevivência deste setor (ver a matéria França: ajuda milionária à imprensa postada aqui em 30/1).
Mas um setor midiático vem se saindo muito bem em meio à crise. É o setor das revistas femininas semanais. Além de novos lançamentos, como a Grazia, do grupo Mondadori que passou a circular em agosto de 2009, e Envy, do grupo Marie-Claire, com circulação prevista para este mês, as tiragens das revistas semanais femininas são bastante respeitáveis: Femme, (960 mil exemplares), Madame Figaro (420 mil) e Elle (357 mil).
A chamada imprensa feminina vem sendo alocomotiva de vários grupos editoriais. É o caso do gruo Prisma, o segundo mais importante da França, que edita 7 revistas, dentre elas a National Geographic. O semanário Femme actuelle responde sozinho por 80 % das receitas do grupo que monta a 120 milhões de euros.
Segundo o jornal Le Monde, moda e produtos de beleza têm representado cerca de 70 % das receitas publicitárias destas revistas.
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