Por Marcelo Salles, em Carta Maior
Não faz mais sentido chamar de Jornalismo o que fazem as corporações de mídia. Quem se preocupa com o lucro em primeiro lugar não é uma instituição jornalística. Quando uma empresa passa a ter como principal meta o lucro, essa empresa pode ser tudo, menos uma instituição jornalística.
Não faz mais nenhum sentido chamar de Jornalismo o que fazem as corporações de mídia. Quem se preocupa com o lucro em primeiro lugar não é uma instituição jornalística. Não pode ser. Quando uma empresa passa a ter como principal meta o lucro, essa empresa pode ser tudo, menos uma instituição jornalística. E aí não importa a quantidade de estrutura e dinheiro disponível, pois a prática jornalística é de outra natureza.
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Um comentário:
Para exemplificar o argumento central do artigo - as corporações de mídia não se preocupam com o jornalismo e sim com o lucro -, basta ver como se define a pauta nos telejornais, especialmente os da Rede Globo. Tirando o factual, só entra na pauta aqueles eventos (espontâneos ou produzidos artificialmente) que promovem a programação do veículo, sempre voltados a cumprir cláusulas de contratos de patrocínio. Exemplos: disputas esportivas que destacam as marcas dos patrocinadores; eventos como Criança-Esperança e aquelas "parcerias" com o Sistema S (SESI, SESC etc.). Outro exemplo: a Fórmula INDY é praticamente ignorada pela Globo, pois é transmitida pela BAnd.
Ou seja, a pauta não é definida pelo Departamento de Jornalismo e sim pelo Departamento Comercial.
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