Caros leitores e leitoras.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Folha procura redator para editoria Mundo

O jornal Folha de São Paulo procura redator colaborador interessado em trabalhar no caderno Mundo por dois meses

Candidatos devem ter:

boa cultura geral
bom acompanhamento do noticiário internacional
experiência em fechamento em jornal diário ou revista informativa
inglês fluente
conhecimentos de espanhol
domínio da língua portuguesa
Conhecimentos de outros idiomas e do Manual de Redação da Folha são habilitações desejáveis.

O processo de seleção inclui testes de conhecimentos gerais, conhecimentos específicos, português e regras de padronização estabelecidas pelo manual, além de entrevista.

Envie um currículo sucinto (com formação escolar, domínio de idiomas, cursos de especialização e experiência profissional) e dois exemplos de seu trabalho até 10/9, para treina@uol.com.br. Escreva no campo "Assunto" a sigla C-1.125

ATENÇÃO: mande currículo e texto no corpo da mensagem; links e arquivos anexados não serão considerados

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

TRT suspende sindicalização e carteiras de jornalista obtidas através de mandado de segurança

Do SJP-RS

Em fevereiro último, o juiz Rafael da Silva Marques, da 29ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedera liminar em Mandado de Segurança obrigando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul a filiar duas pessoas não formadas em Jornalismo, o bacharel em Direito Edwin Rudyard Wolff Dick e a médica Elisete Pereira de Souza. Nesta quarta-feira, 8 de setembro, a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, por unanimidade de votos, publicou acórdão tornando sem efeito a decisão anterior.

"É uma vitória para a categoria, e fortalece as PEC pró-jornalistas para chegarem ao plenário do Congresso Nacional", comemora o presidente do Sindicato, José Maria Rodrigues Nunes. "Segundo o Supremo Tribunal Federal, todos podem exercer a profissão de jornalista, mas no nosso entender nem todos são jornalistas - somente os diplomados. E a sindicalização e a carteira de jornalista jamais foram requisitos para exercer a profissão", explica.

O presidente da entidade viu o mandado de segurança como uma interferência jurídica dentro do associativismo, inadmissível em um país onde todos têm direitos sociais. "Conceder carteira a quem não é jornalista profissional banalizaria um documento civil com validade nacional, permitindo seu uso impróprio", aponta.

Para o advogado do Sindicato, Antonio Carlos Porto Junior, é a primeira decisão importante do TRT sobre um tema polêmico e problemático, que ajuda a desfazer a má interpretação entre trabalhar no Jornalismo e ser jornalista. "Foi decidido pelo STF que o Jornalismo pode ser exercido por quem não é bacharel, sendo possível trabalhar no Jornalismo sem ser jornalista, mas isso nao faz a pessoa jornalista. Ao mesmo tempo, não pode haver sindicalização compulsória, e vale para ambos os lados. O Sindicato é de bacharéis em Jornalismo, e não pode ser obrigado a aceitar quem não é bacharel", explica Porto.

Agora, as carteiras expedidas para Dick e Elisete deverão ser recolhidas. "Ao conferir carteira de jornalista a quem não seja bacharel, está se cometendo uma ilegalidade brutal", declara o advogado.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Carta aberta de Chico Sant’Anna aos jornalistas e profissionais de comunicação do DF


Caros amigos comunicadores de Brasília

É chegada a hora da renovação do parlamento brasileiro. Tomo a liberdade de apresentar-me a você, colega.

Sou Chico Sant’Anna, jornalista, documentarista e pesquisador acadêmico com mestrado na área de Imprensa e Integração Latino-americana pela UnB e com doutorado em Ciências da Informação e Comunicação pela Universidade de Rennes -1, França, com pesquisa na área de Comunicação Pública, em especial a Legislativa.

Trabalhei em importantes veículos do país: TV Globo, SBT, Folha de São Paulo. Na Comunicação Institucional, chefiei as CCS do Ministério da Saúde, das secretarias de Trabalho e da Saúde do GDF e da UnB, onde também lecionei jornalismo corporativo. Fui ainda professor de telejornalismo no IESB e no Ceub.

Presidi o Sindicato dos Jornalistas do DF entre 1992 e 1995. Nesta época o piso salarial acordado com as empresas de comunicação chegou ao equivalente de 6 salários mínimos. Hoje é pouco superior a 3 salário.

Fui também vice-presidente em três federações da categoria de jornalistas: a Nacional (Fenaj), a Latino-americana (Felap) e a internacional (FIJ).

Defendi não apenas as questões específicas da classe, como também pontos importantes destacados em nossa Constituição:





  • a democratização dos meios de comunicação,


  • o sistema público de radiodifusão,


  • a liberdade de expressão,


  • a garantia do capital nacional nos meios de comunicação,


  • a jornada de 5 horas para jornalistas e de 6 horas para radialistas no serviço público,


  • a exigência do diploma de nível superior para o exercício do Jornalismo

Lamentavelmente, o empenho e dedicação a essas pautas, por parte de nossa categoria, não foram suficientes para dar um ponto final a estes debates que se arrastam há décadas. Assim, tstes são assuntos que continuam figurando em nossa pauta de discussão e que estão na pauta do Congresso Nacional.

Tradicionais meios, como o JB e a Gazeta, estão desaparecendo. O desemprego campea na categoria. Temos rádios e TVs sem jornalistas. Nos obrigam a jornadas extenuantes de até 14 horas por dia. Sem hora-extra, sem descanso semanal e à mercê do mau humor das chefias.

No campo das comunicações também não houve avanços. O Conselho Nacional de Comunicação não funciona. O do Distrito Federal nunca foi regulamentado. Participei pessoalmente da elaboração do texto que o regulamentaria, mas nossos distritais parecem mais preocupados com temas mais rentáveis.

A legislação que assegura a democratização dos meios garantindo, a regionalização da produção jornalística e cultural – colocando fim ao monopólio midiático -, não sai do lugar. E as decisões da Conferência Nacional de Comunicações foram empurradas para o crivo do próximo governo e dos futuros parlamentares.

Todo este quadro e as derrotas sofridas nos últimos anos nos levam a concluir que é chegada a hora de termos, no Congresso, um representante da categoria que de fato tenha compromisso e interesse por causas tão importantes, não apenas para nossa profissão, mas também, e, principalmente, para a sociedade e o processo democrático do país.

Além disso, urge colocarmos em nossa pauta a revitalização da rádio Cultura-DF. Lutaremos pela realização de concurso público para jornalistas e radilistas. Defendemos também a imedita implantação do canal cultural a que o GDF tem direito, por lei, na TV a cabo. Brasília precisa da sua TV Educativa.

Como jornalistas e comunicadores, temos que nos preocupar com as reformas que estão acontecendo e as que estão por vir. O Congresso Nacional está repleto de donos de complexos midiáticos, com interesses que não são os nossos. Eles não têm interesse em ver a Comunicação e o Jornalismo a serviço da sociedade e das transformações sociais.

Precisamos de senadores comprometidos com os trabalhadores, com os jornalistas, radialistas e demais profissionais de comunicação com a democratização dos meios de comunicação, com a defesa da cultura nacional.

Por este motivo, me apresento como candidato a senador por Brasília, pelo Psol.



Sou o único jornalista e comunicador candidato ao Senado Federal.



Não pretendo ser apenas um parlamentar com interesses corporativos, mas asseguro o meu compromisso com esta temática.

Meus vínculos com o DF datam de 1958, quando aqui cheguei, ainda bebê, com meus pais. Orgulho-me em ser um brasiliense por opção e coração. Desejo servir Brasília combatendo a corrupção, o desmando e com cuidado especial aos trabalhadores, além da luta pela preservação da qualidade de vida da nossa cidade.

O detalhamento de minhas idéias você pode consultar no portal: http://www.senadorchicosantanna501.com.br/page9.php

Quero pedir não apenas um voto, mas também, e, principalmente, seu apoio. Abrace essa candidatura e traga mais simpatizantes para que juntos possamos construir uma Brasília melhor, um Legislativo mais altivo e, sem dúvida, um Brasil melhor.



SOU CHICO SANT’ANNA, Nº 501, CANDIDATO AO SENADO PELO PSOL.



No Senado Federal, Chico Sant’Anna vai defender:





  • Defesa do Diploma, da regulamentação profissional


  • Defesa da jornada de 5 horas (inclusive no serviço público);


  • Propor, via lei, Piso Salarial dos Jornalistas em 6 salários mínimos;


  • Defender a ampliação das rádios e TVs comunitárias;


  • Defender a regionalização da produção jornalística, cultural e artística no rádio e na TV;


  • Estabelecer um mínimo de programação jornalística nos meios de comunicação;


  • Instituir direito autoral obrigatório para a produção jornalística;


  • Estabelecer, via lei, a cláusula de consciência para o exercício do Jornalismo;


  • Defender a existência de um serviço público de rádio e TV;


  • Revitalizar o Conselho Nacional de Comunicação;


  • Defender a preservação da diversidade cultural brasileira nos conteúdos midiáticos;


  • Fixar cotas mínimas de conteúdos nacionais no cinema, rádio e televisão;


  • Defender a criação da carreira de Comunicador Social no serviço público federal e a realização de concursos públicos;


  • Fixar, via lei, critérios transparentes de distribuição de verbas publicitárias oficiais;


  • Defender a existência de Conselhos Editoriais e Artísticos como gestores dos canais legislativos.

    Conto com você!