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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Rádio: FM Nacional chega em mais dez cidades brasileiras


Serviço vai garantir mais acesso à informação, cultura e lazer para quase 4 milhões de habitantes
 


Por Chico Sant'Anna

A Rádio Nacional, emissora da Empresa Brasileira de Comunicações, com sede em Brasília vai poder agora ser sintonizada em Frequência Modulada em dez outros municípios brasileiros, como se fosse uma emissora local. As portarias autorizado esse funcionamento foram publicadas pelo Ministério das Comunicações (MCom), no Diário Oficial da União (DOU), na sexta- feira (8/12)

Os estados com maior número de autorizações foram Mato Grosso do Sul e Alagoas, contemplando moradores das cidades sul-mato-grossenses de Dourados, Corumbá e Andradina e os alagoanos de Batalha, Marechal Deodoro e Penedo.

Também fazem parte da lista de contemplados a população de Palotina (PR) e Niterói (RJ), além do município mineiros de Januária e do sergipano de Poço Redondo. Ao todo, são quase quatro milhões de habitantes com acesso à informação, cultura e lazer.

O funcionamento de cada estação está condicionado à autorização para uso da radiofrequência e emissão da licença de funcionamento.

UF

Município

Canal

-AL

Batalha

260

AL

Marechal Deodoro

236

AL

Penedo

244

MG

Januária

217

MS

Corumbá

231

MS

Dourados

219

MS

Nova Andradina

196

RJ

Niterói

194

SE

Poço Redondo

207

PR

Palotina

237

 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Livro: a jornada sensorial da infância à maturidade do jornalista Hermes Coelho

 

Por Chico Sant'Anna

Da imensidão do Planalto Central, envolto na cobertura da política nacional, o jornalista Hermes Coêlho, da TV Senado, achou tempo para voltar à vista laaaaá pro seu Piauí e para a sua infância. Como diriam os antigos gráficos, já está no prelo “Violado”, seu mais novo livro.

Esse é o segundo livro de Hermes Coêlho e, segundo ele mesmo define, é uma jornada sensorial da infância à maturidade na busca das raízes arrancadas. Uma jornada em forma de poemas: 66 poemas divididos em seis capítulos.
"Dos abusos e invasões impostos ao menino que se refugiava nos versos, à entrega voluptuosa e desmedida aos excessos do desejo e da morte na vida adulta" - explica ele.

Eles relata uma trajetória que levou o poeta de Teresina a Brasília, inspirando-se ainda em passagens por oceanos, museus, becos, vielas e corpos masculinos em cidades como Paris, San Francisco, Nova Iorque, Cidade do México, San Cristóbal de las Casas, Tulum e Valparaíso. “Vivências que metamorfosearam a lagarta infante e deram asas ao homem. Violado é uma experiência crua, sensual, direta e, ao mesmo tempo, lírica e pungente, como a vida” - relata ele.

Aos 46 anos, Hermes Coelho lança
seu segundo livro.

O Autor

Jornalista, Hermes Coêlho nasceu em Teresina, Piauí, em 1977. Encantou-se cedo pelas artes em geral, pelo cinema, pela pintura, pela música (foi cantor do Madrigal Vox Populi, o mais tradicional madrigal teresinense) e, claro, pela literatura. Cursou e abandonou os cursos superiores de direito e de publicidade antes de encontrar a sina profissional: o jornalismo. Formado pela Universidade Estadual do Piauí, atuou nas afiliadas das TVs Globo, Record e Brasil em sua terra natal. Também fez parte da equipe da Rádio Antares e do Jornal O Dia, onde publicou crônicas sobre o cotidiano piauiense e nacional.

Desde 2010, é repórter e editor da TV Senado, em Brasília. “O jornalismo político veio de surpresa, imiscuindo-se aos poucos durante a carreira televisiva. Já a poesia sempre esteve nas veias” – confessa ele.

Os primeiros versos vieram tímidos, ainda na adolescência. Em 2000, ao vencer o Concurso Novos Autores, recebeu o prêmio Cidade de Teresina pelo livro “Nu”, publicado em 2002 pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves. Atualmente, é chefe de reportagem da TV Senado e apresentador do programa Cidadania.

Pré-venda

A meta é lançar Violado, ainda esse mês na Festa Literária Internacional de Paraty, em dezembro na Capital Federal e Teresina, em fevereiro de 2024. Quem não consegui esperar até lá, pode aproveitar a pré-venda. Basta clicar nesse link do site da editora Patuá. A pré-venda, com “um preço camarada “, ajuda na materialização do livro um ajuda a obra a chegar a mais leitores.

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Reminiscências do jornalismo desportivo candango

 

Em pé, da esquerda para a direita, Raphanelli, Nelson Motta,
Marcus Vinicius Bucar, Irineu Tamanini, José Natal e Kleber. Agachados, 
Fernando Lemos, Irlam Rocha Lima, Roberto Bucar,
Marcos Lisboa, Mauro Naves e Sérgio Marques.
Por Irineu Tamanini

Depois de quase três anos fechado, o Estádio Valmir Campelo Bezerra, mais conhecido como Bezerrão, na cidade-satélite do Gama, será reaberto à população (21/10). 

O evento marca a nova fase do estádio, que passou por várias reformas estruturais. Ao ler a notícia voltei no tempo. Uma das partidas de futebol mais marcantes do nosso time de jornalistas do Correio Braziliense foi contra a equipe dos artistas da Tv Globo, na inauguração do estádio do Gama. Perdemos de um a zero, gol do ator global Nuno Leal Maia, que no passado chegou a atuar no Santos Futebol Clube.

Nuno Leal Maia chutou a bola do meio-campo e o nosso goleiro, José Natal, gritou: "deixa que é minha". Quando olhei, aconteceu o que esperava por jogar vários anos ao lado do vascaíno e editor de esportes do Correio Braziliense e da TV Globo: a bola passou como uma bala e foi parar dentro do gol.

Nunca tinha jogado para um estádio lotado. O problema é que a torcida – na maior parte feminina – torceu o tempo inteiro para os artistas globais. Houve até briga com o Eliezer Mota, o seu Batista do programa Viva o Gordo, estrelado pelo Jô Soares. Se não me engano o Mauro Naves, hoje comentarista de esportes do ESPN, atuou nessa partida. Ele jogava de beque central. Jogava muito bem por sinal.

Natal

Falando de José Natal, não faz muito tempo estava embarcando no aeroporto de Congonhas para o Rio quando encontro meu velho amigo sentado tranquilamente em um dos bancos, aguardando a chamada para entrar no avião e seguir para Brasília. De repente, surge o time do São Paulo que ia para Belo Horizonte jogar contra o Cruzeiro. O Rogerio Ceni passou próximo e pedi a ele que se aproximasse. Ele, gentilmente, veio ao nosso encontro e pude então apresentar o Natal. “Somos jornalistas antigos em Brasília e o Zé Natal é o goleiro do nosso time de futebol de campo. E tem mais: ele agarra igual a você. É um baita goleiro”. Ceni deu os parabéns. Natal, rindo muito, disse: “para com isso, Tamanini”. Rimos, então, os três juntos.

Todas essas histórias você encontra no Blog do Tamanini

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Marketing político: brasiliense se destaca no cenário nacional

lio Pontes é indicado ao maior prêmio do Marketing Político brasileiro 

 

O brasiliense Júlio Pontes, 29, foi indicado ao 3º Prêmio Camp da Democracia, a maior honraria do marketing político brasileiro. A premiação ocorrerá no próximo dia 23 de agosto, às 17h, em São Paulo, durante o Digital Talks, principal evento de negócios do universo digital.

O prêmio é dividido em categorias Eleitorais, que abrange o período eleitoral de 2022; e Trabalhos Governamentais/Institucionais. A colocação só será conhecida no dia do evento, juntamente com a entrega dos troféus.

 Independentemente da categoria e da colocação já me sinto orgulhoso por mim e pelos colegas. Trabalhamos muito duro e o reconhecimento é gratificante, afirma Júlio Pontes. Ao todo, foram mais de 5.000 votos do júri composto pelos associados CAMP e especialistas convidados.

Atualmente, Júlio Pontes, coordenador do núcleo digital do União Brasil, e sua equipe disputam o prêmio em cinco categorias.
Conhe
ça os trabalhos:

1. Eleitoral

1.1 Melhor vídeo para internet.

2. Trabalhos Governamentais/Institucionais

2.1. Melhor ação digital para governo, partido ou mandato

2.2. Melhor vídeo para internet

2.3. Melhor peça estática

2.4. Melhor uso de humor

As poesias de ACQ, agora em livro

 

*Peia por peia, ludopeia!*

 

Por Chico Sant'Anna

Goiano d’Anápolis, o jornalista da velha guarda na luta contra a ditadura militar, sindicalista, escritor, Antônio Carlos Queiroz, o ACQ, resolveu finalmente mostrar o dedo em poesia. 

ACQ é leitor e feitor de poemas desde a adolescência em Anápolis, Goiás, mas, “autocríticismo em excesso” (tirada assumida de efeito publicitário!), e uma boa dose de rebeldia, rasgou toda a produção anterior a 2015, por aí.

“Ecoei o conselho do Umberto Eco de jogar no lixo os poemas ruins. Não quer dizer que sejam bons os que agora publico!” - adverte ele.

Rebelde como sempre e contrário a rótulos, ACQ diz que não se identifica com nenhuma escola poética. “Mas prefiro a companhia do Lucrécio, do Ovídio, do Horácio, da Emily Dickinson, do Drummond – esse tipo de gente. É que também sigo a lição de outro guru, o Millôr Fernandes, que está completando agora o Centenário: em Ciência, leio sempre os livros mais novos. Em Literatura, os mais velhos” - ressalta.

Dizem os críticos literários que antes mesmo de entender o que um poema diz, ou mesmo entendê-lo, temos a impressão de senti-lo. É preciso identificar a existência da Melopeia (propriedade rítmica, musical e sonora do poema), da fanopeia (a imagem projetada na imaginação do leitor) e da logopeia (a unidade da imagem sonora e da cadência rítmica dentro do poema)? 

Quando indagado quais dessas propriedades se mostram mais presentes em seus poemas, a resposta é rápida:

– Nada de peia!
Hum, talvez a ludopeia...
O que importa é a gozação, a ironia, o sarcasmo, pra tornar mais leve a vida e evitar a depressão!

Serviço:

Livro: ACQ poemas & prósias
Lançamento: 18 de agosto, às 17h30
Local: Livraria Sebinho, 406 Norte
Contato: https://www.instagram.com/antonio_carlos_queiroz

domingo, 2 de julho de 2023

Sede do Sindicato dos Jornalistas em João Pessoa (PB) é depredada

Local foi alvo de ataque criminoso; destruíram documentos, objetos e furtaram diversos itens num prejuízo estimado de R$ 50 mil

 

Por Chico Sant'Anna. Fotos de Dui Borges/RTC

A sede do sindicato dos jornalistas profissionais da Paraíba, em João Pessoa, foi completamente destruída após ser alvo de um arrombamento e vandalismo na madrugada da sexta-feira (30). Apesar das grades nas janelas e porta principal os meliantes, além de violar o acesso ao imóvel, que fica na Rua da Areira, bairro do Varadouro, destruíram documentos, objetos e furtaram vários itens. O local ficou completamente destruído.

A entidade informou que, dentre os objetos furtados ou destruídos, estão três aparelhos de ar condicionado, que eram utilizados para climatizar o auditório. Equipamentos caríssimos. O prejuízo estimado é de R$ 50 mil. O rol de danos envolve ainda os seguintes itens:

  • Som e microfone que eram utilizados para os eventos realizados no auditório;
  • Computador;
  • Levaram todas as cadeiras do auditório e rasgaram as duas poltronas;
  • Quebraram todas as tomadas existentes na sede e levaram as respectivas fiações;
  • Levaram a maioria das torneiras e deixaram quebradas as que não conseguiram tirar;
  • Quebraram quatro fechaduras no valor de R$ 250,00 cada uma;
  • Quebraram a parede da porta da Diretoria e Secretaria;
  • Retiraram as caixas de controle de energia;
  • Destruíram todo o teto do auditório e as respectivas luminárias;
  • Quebraram a parede que fica no final do auditório por onde tiveram acesso ao interior da sede;

Sem condições de funcionamento

O sindicato ficou sem condição de funcionar e cobra das autoridades ações contra a insegurança no Centro da Capital paraibana. O presidente da instituição, Land Seixas, relatou que este é o terceiro ataque registrado contra o imóvel somente neste mês. No entanto, desta vez, a ocorrência foi ainda mais devastadora e destrutiva. "Na madrugada de terça e quarta-feira, houve invasões em pequena escala, em que levaram algumas coisas. Agora, além de saquear o restante, destruíram completamente nossa sede, sentimos uma total falta de segurança” - lamentou ele.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Europa propõe espionar os jornalistas

 


A nova regulamentação foi proposta pela Comissão Europeia em setembro de 2022, com seu rascunho inicial indicando que os governos europeus poderiam instalar spyware nos dispositivos dos jornalistas para supostamente garantir a segurança nacional ou para investigar "crimes sérios", como terrorismo, tráfico de seres humanos e de armas, exploração de crianças, estupros e homicídios.

Publicado originalmente pelo portal Sputnik News

A Lei de Liberdade de Imprensa europeia prevê a instalação de spyware nos telefones dos jornalistas em nome da "segurança nacional".

A Sputnik se reuniu com alguns observadores internacionais para discutir como a disposição corresponde à liberdade e aos princípios básicos europeus.

"Não há um motivo legítimo para espionar os jornalistas", afirmou Lucy Komisar, uma jornalista investigativa de Nova York, à Sputnik. "Esta lei visa pessoas identificadas como jornalistas, não como espiões, terroristas ou criminosos. O jornalismo não é um crime, a menos que Julian Assange faça isso. O verdadeiro motivo é proteger os funcionários governamentais dos jornalistas que relatam suas políticas inadequadas, abusos e corrupção", enfatizou.

A nova regulamentação foi proposta pela Comissão Europeia em setembro de 2022, com seu rascunho inicial indicando que os governos europeus poderiam instalar spyware nos dispositivos dos jornalistas para supostamente garantir a segurança nacional ou para investigar "crimes sérios", como terrorismo, tráfico de seres humanos e de armas, exploração de crianças, estupros e homicídios.

Diante da situação, a Federação Europeia de Jornalistas, representando mais de 300 mil membros, denunciou a intenção europeia como um "golpe à liberdade de imprensa". "Desde o século XVIII, quando os jornais começaram a circular, o sigilo das fontes tem sido sacrossanto", afirmou à Sputnik o professor Ellis Cashmore, ao comentar as consequências que a nova regra poderia causar.

"Os jornalistas têm, por gerações, respeitado isso e se recusado resolutamente a revelar suas fontes. [...] É um princípio extremamente importante na imprensa", destacou.

Também insatisfeita com as medidas europeias, a imprensa britânica se manifestou, afirmando que a lei proposta não só vai infringir a liberdade de imprensa como também vai abalar ainda mais a confiança pública na grande mídia ocidental.

Por sua vez, Lucy Komisar voltou a enfatizar que a lei, proposta pelas autoridades, não visa proteger as nações europeias, mas sim elas próprias, com medidas típicas de governos repressivos, onde os jornalistas devem usar telefones indetectáveis, computadores sem Internet e ter encontros secretos com suas fontes. "A democracia é distorcida quando os cidadãos são privados de obterem as informações que precisam para realizarem escolhas informadas", alertou Komisar.

Em diversas ocasiões, os governos europeus demonstraram seus esforços em ocultar a verdade em seus respectivos países, prendendo jornalistas que tentam mostrar fatos reais, e não apenas histórias criadas para iludir o povo, e "bloqueando" informações que não satisfazem seus governos ou que possam comprometê-los.