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sábado, 19 de janeiro de 2019

Cresce a violência contra jornalistas no Brasil

Os casos de agressões a jornalistas cresceram 36,36%, em relação ao ano de 2017. Foram 135 ocorrências de violência, entre elas um assassinato, que vitimaram 227 profissionais. 


A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) apresenta, amanhã, sexta-feira, seu Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil - 2018. O lançamento será no auditório do Sindicato dos Jornalistas no Município do Rio de Janeiro, às 14 horas.
O relatório da FENAJ revela que os casos de agressões a jornalistas cresceram 36,36%, em relação ao ano de 2017. Foram 135 ocorrências de violência, entre elas um assassinato, que vitimaram 227 profissionais. E os números mostram que esse incremento esteve diretamente relacionado à eleição presidencial e episódios associados a ela, como a condenação e prisão do ex-presidente Lula.
Eleitores/manifestantes foram os principais agressores, sendo responsáveis por 30 casos de violência contra os jornalistas, o que representa 22,22% do total. Entre esse grupo, os partidários do presidente eleito Jair Bolsonaro foram os que mais agrediram a categoria, somando 23 casos. Já os partidários do ex-presidente Lula, que não chegou a ser candidato, estiveram envolvidos em sete episódios.
A greve dos caminhoneiros (movimento com características de locaute) também contribuiu para alterar o perfil dos agressores. Com 23 casos (17,04% do total), os caminhoneiros ficaram sem segundo lugar na lista dos que cometeram atos de violência contra os jornalistas.
Caminhoneiros e eleitores/manifestantes foram os responsáveis pelo crescimento significativo do número de agressões físicas, agressões verbais, ameaças/intimidações e impedimentos ao exercício profissional.
Os jornalistas foram vítimas também de políticos, policiais, juízes, empresários, dirigentes/torcedores de times de futebol e populares. Além do assassinato, das agressões físicas e verbais, das ameaças/intimidações e dos impedimentos ao exercício profissional, houve ainda casos de cerceamento à liberdade de imprensa por decisões judiciais, censuras, atentados, prisão e práticas contra a organização sindical da categoria.
Para a presidenta da FENAJ, Maria José Braga, o crescimento da violência contra jornalistas é uma demonstração inequívoca de que grupos e segmentos da sociedade brasileira não toleram a divergência e a crítica e não têm apreço pela democracia. Segundo ela, é preciso medidas urgentes por parte do poder público e das empresas de comunicação para garantir a integridade dos profissionais.
Entre as medidas defendidas pela FENAJ, estão a criação de um protocolo de atuação das polícias em manifestações públicas e a garantia, por parte das empresas de comunicação, de adoção de medidas mitigatórias dos riscos para cada situação específica. “Essas medidas podem e devem variar. Em um caso pode ser necessário, por exemplo, a utilização de equipamentos de proteção individual. Em outro, pode ser melhor o jornalista não estar sozinho”, comenta.
Maria José também ressalta o crescimento das ameaças/intimidações e agressões verbais praticadas por meio das redes sociais. Para a ela, esses casos também são graves e precisam ser denunciados, para que os agressores sejam identificados e punidos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SLU-DF faz concurso para profissionais de Comunicação

As vagas são destinadas a Jornalistas e Relações Públicas. O salário inicial é de R$ 5.070,00.



Por Chico Sant'Anna

Jornalista e Relações Públicas ligados em meio-ambiente e que se ligam em reciclagem tem uma bela oportunidade de emprego. O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU abriu concurso público para o provimento de Analista de Gestão de Resíduos Sólidos. Existem três vagas na área de Comunicação Social: duas para habilitados em Jornalismo e outra para Relações Públicas.

Também haverá a formação de cadastro reserva, com três vagas para Jornalismo - sendo uma para portadores de necessidades especiais - e duas vagas para Relações Públicas.

Os candidatos deverão possuir curso superior na respectiva formação e serem detentores de Registro Profissional. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais e o salário inicial é de R$ 5.070,00.
Será admitida a inscrição somente via internet, nesse endereço eletrônico entre 10 horas do dia 11 de março e 18 horas do dia 1º de abril de 2019.
Mais informações, acesse o edital, clicando aqui.


CNN-Brasil vem ai pra brigar com Globo News


A iniciativa é vista como uma estratégia de enfrentamento às Organizações Globo, em especial à Globo News, e teria as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro. No meio publicitário, especula-se que serão volumosas as verbas publicitárias federais para manter o projeto em pleno funcionamento.



Por Chico Sant'Anna, com base em publicações do Infomoney, Blog Edgar Lisboa/Meio & Mensagem

  
A construtora MRV decidiu entrar no ramo das Comunicações. O presidente e fundador do grupo imobiliário mineiro, Rubens Menin, anunciou o lançamento da CNN Brasil, um canal 24 horas de notícias em português. A iniciativa é vista como uma estratégia de enfrentamento às Organizações Globo, em especial à Globo News, e teria as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro. No meio publicitário, especula-se que serão volumosas as verbas publicitárias federais para manter o projeto em pleno funcionamento.
O canal brasileiro CNN, que vai operar como franquia e não estará sujeito à linha editorial da CNN Internacional, será liderado por Douglas Tavolaro, ex-vice-presidente de Jornalismo da TV Record, emissora que tem se mostrado, ao lado do SBT, bastante alinhada com o novo governo. O novo canal de notícias será distribuído na TV paga e via multiplataforma e é fruto de licenciamento da CNN International.
A redação principal, cabeça de rede como é chamado no jargão televisivo, será em São Paulo. A nova estrutura planeja contar com 400 jornalistas e 400 profissionais de outras áreas, distribuídos por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O canal deve estar disponível para os assinantes a partir do segundo semestre de 2019.
Franquia
Essa não é a primeira vez que a CNN tenta criar um canal no Brasil. Isso foi tentado antes, no ano 2000, mas não prosperou. Também a CBS já experimentou um projeto de produzir conteúdos em português especialmente para o Brasil. Em 1997, o CBS Telenoticias  foi lançado pela rede americana de televisão com transmissões a partir da Florida. O CBS Telenoticias tinha um telejornal homônimo CBS Telenotícias, veiculado pelo SBT e ancorado pelo casal Eliakim Araújo e a jornalista Leila Cordeiro. O projeto durou três anos.
A CNN já opera no Brasil com dois canais, o Internacional, com conteúdos em inglês, e o Espanhol, voltado à América Latina. Agora a iniciativa acontece não diretamente pela emissora dos EUA, mas sim, por meio de um acordo de licenciamento de marca, semelhante a esses que cadeias de lanchonetes realizam.
O acordo com a CNN International Commercial (CNNIC), permite o uso de conteúdo internacional produzido pela CNN. O novo licenciamento não tem a ver com as operações da CNN International e CNN em Español, que continuarão disponíveis no Brasil.
A notícia da nova operação da CNN foi divulgada à imprensa dia 14/1, poucos minutos depois de a Record anunciar a saída de Tavolaro do grupo, que será substituído na vice-presidência de jornalismo por Antonio Guerreiro.
A estrutura do canal, bem como a contratação de equipes de jornalismo e produção e a construção da identidade da marca serão realizadas nos próximos meses. A CNN Brasil terá abrangência em todo o território nacional e contará com agências de notícias em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e correspondentes no exterior.
No novo negócio, Douglas Tavolaro ocupará a posição de CEO da CNN Brasil, enquanto Rubens Menin será presidente de administração do conselho de administração da CNN Brasil.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

É permitido filmar uma ação policial?

O avanço da criminalidade urbana e o incremento das novas tecnologias tem provocado um novo fenômeno social que é a possibilidade, cada vez maior, de documentar em vídeo ações policias. Possibilidade que se apresenta não só aos profissionais de imprensa, repórteres=cinematográficos, mas também ao cidadão comum, que vem se transformando em testemunhas oculares do mundo do crime. Afinal,é permitido filmar uma ação policial? A resposta você acompanha no artigo do advogado criminalista,Felipe Rocha de Medeiros.
As mudanças que a tecnologia acarreta continuamente na sociedade são tão abruptas que, em alguns casos, geram conflitos e dúvidas nos diferentes estratos sociais. Vivemos em uma época na qual cada pessoa é o seu próprio veículo de comunicação. Um vídeo despretensioso pode se tornar viral e se espalhar pelo mundo em questão de segundos. Na mesma velocidade, a reputação de uma pessoa pode ser destruída para sempre. Por esse motivo, é uma época perigosa para quem filma e para quem é filmado.
Somado a isso, a população tem um acesso cada vez maior a informações e, consequentemente, se torna mais consciente de seus direitos. Se torna consciente ainda sobre o poder que detêm na palma de sua mão. Atualmente, a primeira resposta à uma violação de direitos, é filmar ou gravar para obtenção de provas. Esse é um comportamento cada vez mais comum e que apresenta uma eficácia probatória enorme. Se antes a confissão era considerada a rainha das provas, hoje com certeza é o vídeo.
As filmagens se tornam ainda mais instintivas quando estamos nos defrontando com uma violação de direitos perpetrada pelo Estado. Se os funcionários públicos possuem presunção de legitimidade e veracidade em seus relatos, quem vai acreditar em nossos relatos?
Por esse motivo, se espalharam pela internet inúmeros vídeos que demonstram policiais cometendo abusos de autoridade das mais diversas ordens. Em alguns desses vídeos, é possível observar que alguns impedem as filmagens sob o pretexto de que seu direito à imagem estaria sendo violado.
Outros simplesmente alegam que é necessária autorização. Para entender melhor ou apenas para ver um exemplo concreto, peço que o leitor interrompa um pouco a leitura e veja o vídeo que está no final do artigo (o vídeo é um exemplo prático muito rico e que tem potencial para várias discussões que não podem ser limitadas à um único artigo).
Mas afinal, o que é esse direito tão alegado pelos policiais do vídeo? O direito à imagem é previsto principalmente no art. X da Constituição Federal e art. 20 do Código Civil. Veja-se:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
(..)
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Da leitura dos artigos, fica claro que existe a necessidade de um dano para que seja possível se falar em uma violação à imagem. E ainda, que haja também nexo causal entre a ação (filmar) e o dano. Se o policial estiver prejudicando a própria imagem, agredindo uma pessoa por exemplo, não há nexo causal. Situação completamente diversa seria filmar a ação do policial e o xingar enquanto filmar. Nesse caso, o dano foi causado por quem estava filmando.
Portanto, devem ser adotados alguns cuidados ao filmar uma ação policial:
1 – Não falar nada enquanto filma.
2 – Se possível, borrar o rosto do policial na edição do vídeo.
3 – Não cortar o vídeo para evitar que o conteúdo seja retirado de contexto (ou sofrer acusações de fazer isso).
Além desses cuidados, é preciso ter muita discrição, ninguém gosta de ser filmado e certas represálias ilegais estão se tornando comuns nesse tipo de situação (ameaças, conduções coercitivas, apreensão do celular/câmera e agressões). A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas você não anda com um juiz sempre ao seu lado.
Deve ser ressaltado que o policial é um funcionário público! Logo, está sujeito à fiscalização da população. Caso esteja cometendo algum ato ilegal, deve ser filmado e o vídeo deve ser encaminhado à Corregedoria. Se tudo estiver conforme a lei, não existe dano à imagem.
Resumidamente, filmar uma ação policial é o exercício pleno do direito fundamental da liberdade de expressão e de fiscalização da atuação do poder público. Adotando-se alguns cuidados básicos, não há como falar em violação ao direito à imagem. Se o policial estiver agindo conforme a lei, é o maior interessado em ter uma prova de sua atuação exemplar.

domingo, 6 de janeiro de 2019

UnB seleciona professores de Publicidade

A Universidade de Brasília abriu dois processos de seleção de professores de Publicidade. Uma seleção é para professor visitante e a outra é um concurso público para contratação permanente e formação de cadastro reserva.


Por Chico Sant'Anna

Seleção Simplificada

Estão abertas, no período de 07 a 18 de janeiro de 2019, as inscrições para a seleção simplificada de professor substituto para as áreas de Comunicação Visual, Publicidade e Propaganda. Uma única vaga é ofertada e exige-se do candidato ser graduado e ter mestrado em Comunicação Social, O selecionado será lotado no Departamento de Audiovisuais e Publicidade da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília - FaC-UnB.

Jornada e salário

A jornada de trabalho é de 40 horas semanais e a remuneração inicial é de R$ 4.272,99, que poderá ser majorada, dependendo da qualificação acadêmica do selecionado. Um diploma de Doutorado, por exemplo, pode majorar a remuneração para R$ 5.786,68.

As inscrições deverão ser feitas de forma presencial na secretaria da FaC-UnB
Para mais detalhes, acesse o edital, clicando aqui.

Concurso Público

O segundo processo de seleção é o Concurso Público previsto no edital nº 202/2018. As inscrições estão abertas até o dia 11 de janeiro de 2019, exclusivamente via internet, nesse endereço eletrônico,
Por meio dele, busca-se selecionar um professor na categoria Adjunto A, para a área de Criação publicitária e mídias digitais, Processos e Linguagens Digitais, Linguagem visual e Web, Experiência do Usuário, Estética da Imagem e da Fotografia. Ele estará lotado no 

O candidato deverá possuir Doutorado em Comunicação ou Ciência da Informação ou Ciência da Computação ou Artes Visuais ou Linguística ou Arquitetura ou Design. A jornada de trabalho será de 40 horas e o contrato terá cláusula de Dedicação Exclusiva – DE. A remuneração inicial é de R$ 9.600,92.

Cadastro Reserva

Pelo mesmo edital ser´~ao selecionados professores para a formação de cadastro reserva com o objetivo de preencher vaga de professor Assistente A, para atuar na mesma área de conhecimento. Nesse caso, os candidatos deverão possuir diploma de Mestrado em Comunicação ou Ciência da Informação ou Ciência da Computação ou Artes Visuais ou Linguística ou Arquitetura ou Design.

A jornada de trabalho será igualmente de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. A remuneração, nesse caso, é menor. Inicial de R$ 6.668,20.

Para mais informações, o edital está disponível nesse link.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Opinião: Jornalismo, verdades e ideologia

Posse de Bolsonaro. Foto de Jonas Pereira.
"Não posso mencionar um governo que tenha sido favorável à imprensa. Por vezes, ela é reprimida, hostilizada; por vezes, comprada."

Por José Tirésias

É natural o antagonismo entre imprensa e governo. E isso diz um pouco sobre as ambiguidades do site com nome derivado. São forças com papéis diferentes em um sistema político. Mas os espaços nunca são claramente delimitados.

Isso é o bê-a-bá.

Assim, sempre se estabelece um jogo de poder, cujo ingrediente complicador da atualidade são as tais "redes sociais".

Não me lembro de um governo, desde quando comecei a acompanhar a vida política, nem li sobre isso em livros de histórias...Não posso mencionar um governo que tenha sido favorável à imprensa. Por vezes, ela é reprimida, hostilizada; por vezes, comprada.

O atual governo e muitos de seus seguidores repetem o velho discurso de que a imprensa é inimiga das transformações em curso e está mancomunada com o 'ancien régime'.  E avisa que pode se comunicar diretamente com a população, o que deixaria o jornalismo sem função.

Como tudo na história humana, parece que em um determinado momento o que é "novo" vai engolir tudo o que é "velho" e estabelecer uma supremacia sem precedentes. Mas os sistemas humanos são cíclicos e tendem a acomodações, já que a mudanças constante é de índole revolucionária e, portanto, insustentável por prazos muito longos, como prova a história.

O atual governo é reformista - não revolucionário, apesar de um certo conjunto de declarações e atos. Não é impossível que a imprensa como a conhecemos encolha. Na verdade, isso tem se dado, mas o que é mais notável é a segmentação por meio de processos que se fundem com os das novas possibilidades midiáticas. Em 2013, houve quem acreditasse que a Mídia Ninja tinha substituído a mídia convencional. Esta soube, em parte se recompor. Ainda que menor, está muito mais qualificada do que os Ninjas, que permanecem no seu amadorismo.

Da mesma fora, acreditou-se que os novos atores políticos "horizontais, sem lideranças, bla bla blá" tinham vindo para varrer de cena os políticos tradicionais. Nada disso. É claro que ficou algo da ação fluida da mobilização em rede, mas tudo em benefício do que é mais tradicional com cara de moderninho.

Vamos passar por reformas de corte conservador. Até onde essa tendência se sustentar em mundo com seus ciclos muito curtos.

O momento não é de pluralismo. Sopram outros ventos, de um outro quadrante ideológico, que se diz não ideológico para dissimular sua ideologia. Jornalistas com suas ideologias têm atuado em regimes de todos os tipos desde que existe imprensa. Há até aquela frase que atribuem a Roberto Marinho em conversa com um militar: "deixe que dos meus comunistas cuido eu".

Essencial sempre será defender a liberdade de imprensa e combater a ideia de que agora ninguém mais precisa de jornalismo porque temos as redes sociais, onde macaquear e palrar é a tônica. Imprensa apura e se responsabilizar pelo que apura e publica. Por mais respeitável que seja a opinião de cada cidadão, ficar empoleirado no Facebook ou no Whatsapp repetindo memes não contribui para a construção de um julgamento político capaz de orientar a trajetória de um país rumo a um desenvolvimento em sentido amplo.

Essa deve ser uma das batalhas fundamentais do jornalismo. Mostrar que é insubstituível, na essência, embora possa encontrar formatos novos. O arremedo de informação e opinião deve ser constantemente confrontado com visão objetiva, de um lado, e argumentação fundamentada, do outro, esteja o jornalista em seu domínio propriamente dito, ou junto à massa das redes sociais.

Sem saudade do "ancien régime" nem adesão ao "new establishment", já que a situação do "antiestablshiment" apenas prepara o advento de um novo, o jornalista tem de procurar ser justo e crítico. De modo a sobreviver a esta e às próximas ondas ideológicas.