Uma espécie de proer da imprensa está gerando polêmica na França. Cerca de 60 milhões de euros - R$ 140 milhões – deverão sair dos cofres públicos para revitalizar a mídia daquele país e a para desenvolver uma nova forma de jornalismo na Internet, que visa se valer da convergência tecnológica, utilizando recursos da fotografia, da redação, e do vídeo.
Jornalistas. Para capacitar os profissionais, o governo francês vai investir, em três anos, a soma de 18 milhões de euros – cerca de R$ 43,2 milhões. Os recursos são provenientes de uma espécie de fundo ao desenvolvimento de empregos e capacitação de trabalhadores. Teoricamente, eles serão empregados na capacitação dos jornalistas, mas há dúvidas sobre eventuais desvios.
A medida anunciada pelo ministério da Cultura, no dia 8/10, já provoca polêmica. Em entrevista ao Le Monde, Jacques Morandat, diretor da Fédération française des agences de presse (FFAP), declarou que a iniciativa representa um desvio de dinheiro público que vai privilegiar os jornalistas. Já os sindicatos de jornalistas estão inquietos, pois acreditam que este projeto vai se valer de recursos destinados a capacitar a corporação para interferir nos conteúdos a serem publicados.
Além dos recursos destinados à capacitação profissional, o governo de Sarkozi deve investir mais 20 milhões de euros – R$ 48 milhões – na modernização das gráficas e outra quantia semelhante para desenvolver a imprensa digital.
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