Não, a dúvida não se refere a algum parlamentar brasileiro, apresentador de programa de rádio ou de TV. Tampouco, se refere a políticos que foram agraciados no Brasil com canais de rádio e TV. A preocupação é do jornal Le Monde e se refere ao deputado Jean-Marie Cavada (foto), que representa a França no Parlamento Europeu.
O parlamentar, membro da articulação Nouveau Centre, é ex-apresentador do programa La Marche du siècle, veiculado na TV pública France 3. O deputado deverá ancorar um programa especial consagrado aos refugiados climáticos - populações que precisam mudar de um lugar ao outro do planeta para fugir dos rigores do clima - e que será transmitido por outro canal público, o France 5, dia 24/11.
Os primeiros a reclamarem do que foi classificado confusão de papéis foram os sindicatos que representam os trabalhadores de France Télévisions, holding pública que reúne os dois canais anteriormente citados.
Existem diversos jornalistas competentes trabalhando na France Télévisions que poderiam ancorar este programa - declarou o jornalista Jean-François Téaldi, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas, vinculado a Central Geral dos Trabalhadores da França -SNJ-CGT. Qualquer que seja a sua coloração política um parlamentar não pode ser apresentador de um programa ainda mais num canal de serviço público - complementou.
Para ler, em francês, a reportagem do Le Monde sobre este tema, clique aqui.
O parlamentar, membro da articulação Nouveau Centre, é ex-apresentador do programa La Marche du siècle, veiculado na TV pública France 3. O deputado deverá ancorar um programa especial consagrado aos refugiados climáticos - populações que precisam mudar de um lugar ao outro do planeta para fugir dos rigores do clima - e que será transmitido por outro canal público, o France 5, dia 24/11.
Os primeiros a reclamarem do que foi classificado confusão de papéis foram os sindicatos que representam os trabalhadores de France Télévisions, holding pública que reúne os dois canais anteriormente citados.
Existem diversos jornalistas competentes trabalhando na France Télévisions que poderiam ancorar este programa - declarou o jornalista Jean-François Téaldi, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas, vinculado a Central Geral dos Trabalhadores da França -SNJ-CGT. Qualquer que seja a sua coloração política um parlamentar não pode ser apresentador de um programa ainda mais num canal de serviço público - complementou.
Para ler, em francês, a reportagem do Le Monde sobre este tema, clique aqui.
No Brasil, quando vivo, o então senador Artur da Távola mantinha um programa de música clássica na TV Senado. Outros parlamentares já aventaram a possibilidade de manterem programas nas emissoras legislativas, mas a resistência, em especial dos jornalistas concursados, tem impedido que isso se concretize. Já nas emissoras privadas....
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