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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Publicidade: Globo fatura R$ 70 milhões com merchandisings em novela

Da Adnews

A novela “Viver a Vida” termina nesta sexta-feira e fecha seu ciclo na emissora com recorde de lucros em ações de merchandising: R$ 70 milhões, segundo a coluna de Keila Jimenez, no Jornal Estado de S.Paulo.
De 14 de setembro de 2009 (estreia) até a última terça-feira, Viver a Vida teve 112 ações, quase um merchandising por capítulo. Os dados são do Controle da Concorrência, empresa que monitora inserções para o mercado. Os maiores anunciantes do folhetim foram:
-Kia, somando cerca de R$ 19 milhões em merchandisings (35 ações);
-Banco Itaú, com 13 ações e um investimento em torno de R$ 6,9 milhões;
-Nextel, com 12 ações, R$ 6,8 milhões.
O valor das ações foram calculados com relação ao tempo de cada uma, e o porcentual correspondente em relação ao preço dos 30 segundos no intervalo comercial do horário.
O levantamento ainda aponta que março foi o mês em que as ações se intensificaram durante a trama, foram 22. Ante a fevereiro, com nove e sete ações em janeiro. O mês de abril, até então, teve recorde de merchandisings dentro do história: 25.

Audiência
Apesar do sucesso comercial, conforme antecipado pelo Adnews, a novela deve acabar como a pior da década no horário da emissora. Até esta semana, a novela marcou 35,6 pontos de média no Ibope na área da Grande São Paulo, o que significa que haviam 2,13 milhões de domicílios sintonizados na emissora. Os números estão bem distantes dos conquistados por Senhora do Destino que entre 2004 e 2005 marcou 50,4 pontos e se perpetuou como recorde das novelas das 21h da emissora na década.
A explicação para a discrepância entre audiência e mercahandising pode estar na disseminação das novas plataformas de mídia. Hoje em dia, é possível assistir aos capítulos das novelas pela internet no site da própria Globo, além, é claro, do YouTube. Com a popularização de aparelhos celulares com captação de sinal de TV, outra alternativa à TV convencional, fica mais difícil de se comprovar a real abrangência das atrações televisivas.
O Ibope, único que faz a medição no Brasil, ainda não possui um método próprio para contabilizar o desempenho dos programas sem que se leve em conta a plataforma em que estão sendo exibidos. O recurso, ainda em estudo pelo instituto, já é realidade nos Estados Unidos, onde a medição fica a cargo da Nielsen.

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