Do blog Jornalismo nas Américas
A circulação dos jornais brasileiros voltou a crescer este ano, após a queda verificada no ano passado durante a crise econômica, informou O Estado de S. Paulo. Os 97 jornais filiados ao Instituto Verificador de Circulação (IVC) registraram um aumento de 1,5% na circulação no primeiro quadrimestre de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009. O que explica o bom resultado brasileiro, enquanto a imprensa em países como Estados Unidos enfrenta uma queda preocupante de receita e circulação?
Esta matéria recente do New York Times pode trazer alguns insights, ao comparar a situação americana ao panorama mais promissor da imprensa alemã. A matéria cita um relatório da Associação de Editores de Jornais da Alemanha, que atribui a crise dos diários americanos à estrutura da indústria de notícias no país.
“Enquanto a maioria dos jornais alemães têm como proprietários famílias ou outras empresas pequenas com raízes locais, a indústria americana é dominada por companhias abertas. Diante da pressão dos acionistas, pedindo resultados de curto prazo, os jornais americanos fizeram cortes temerários na qualidade editorial e de produção, acelerando a migração dos leitores e anunciantes para a internet”, diz o texto.
O relatório avalia que, ao invés de focar no jornalismo, “os diários americanos fizeram investimentos pouco prudentes em novas mídias, e aumentaram os danos entregando seu conteúdo de graça na internet.” Na Alemanha - assim como no Brasil - a maioria dos jornais nunca deixou de cobrar por seu conteúdo integral online.
O IVC apontou este ano uma “efetiva recuperação" dos jornais brasileiros: a média total de circulação foi de 4.279.482 exemplares por dia, superando o índice de outubro de 2008, que antecedeu a crise, completa o AdNews. A associação de jornais da Alemanha conclui que a imprensa do país não deve temer um destino semelhante ao dos americanos. O mesmo se aplicaria ao Brasil?
A circulação dos jornais brasileiros voltou a crescer este ano, após a queda verificada no ano passado durante a crise econômica, informou O Estado de S. Paulo. Os 97 jornais filiados ao Instituto Verificador de Circulação (IVC) registraram um aumento de 1,5% na circulação no primeiro quadrimestre de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009. O que explica o bom resultado brasileiro, enquanto a imprensa em países como Estados Unidos enfrenta uma queda preocupante de receita e circulação?
Esta matéria recente do New York Times pode trazer alguns insights, ao comparar a situação americana ao panorama mais promissor da imprensa alemã. A matéria cita um relatório da Associação de Editores de Jornais da Alemanha, que atribui a crise dos diários americanos à estrutura da indústria de notícias no país.
“Enquanto a maioria dos jornais alemães têm como proprietários famílias ou outras empresas pequenas com raízes locais, a indústria americana é dominada por companhias abertas. Diante da pressão dos acionistas, pedindo resultados de curto prazo, os jornais americanos fizeram cortes temerários na qualidade editorial e de produção, acelerando a migração dos leitores e anunciantes para a internet”, diz o texto.
O relatório avalia que, ao invés de focar no jornalismo, “os diários americanos fizeram investimentos pouco prudentes em novas mídias, e aumentaram os danos entregando seu conteúdo de graça na internet.” Na Alemanha - assim como no Brasil - a maioria dos jornais nunca deixou de cobrar por seu conteúdo integral online.
O IVC apontou este ano uma “efetiva recuperação" dos jornais brasileiros: a média total de circulação foi de 4.279.482 exemplares por dia, superando o índice de outubro de 2008, que antecedeu a crise, completa o AdNews. A associação de jornais da Alemanha conclui que a imprensa do país não deve temer um destino semelhante ao dos americanos. O mesmo se aplicaria ao Brasil?
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