A Representação da UNESCO no Brasil recebeu com profunda indignação e elevada preocupação a notícia sobre o atentado contra o jornalista Gilvan Luiz, no município de Juazeiro do Norte, Ceará, publicada no jornal O Povo, no último dia 20 de maio. Segundo o diário, o jornalista, idealizador da publicação regional “Sem Nome”, foi sequestrado e torturado por três homens e encontrado desacordado dentro de um carro abandonado.
Este crime representa total despereito aos direitos fundamentais da liberdade de expressão e imprensa e ao direito à informação, pressupostos inegociáveis para a consolidação do regime democrático e para o exercício do jornalismo livre e investigativo, instituição da mais alta relevância para a promoção e proteção dos demais direitos humanos.
“O atentado aponta para o fato de que as ameaças à liberade de imprensa são concretas, mesmo em democracias como a brasileira, o que reforça a percepção internacional de que a constante vigilância e o aprimoramento dos mecanismos de proteção da atividade jornalística devem sempre ser uma preocupação das autoridades públicas e da sociedade como um todo”, afirmou o Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny.
Nesse sentido, a Representação da UNESCO manifesta sua solidariedade e ressalta a necessidade de que o caso seja eficientemente apurado pelas autoridades competentes.
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