Por ampla maioria, 95,8% - 184 votos - dos presentes à última assembléia da Campanha Salarial 2010, os jornalistas com data base em Brasília disseram não à contraproposta de reajuste oferecida pelos patrões. 4,2% - 8 votos - votaram sim. Dessa forma, o Sindicato está autorizado a continuar as negociações ou ajuizar dissídio coletivo.
Os prepostos patronais ofereceram apenas 4,5% de reajuste dos salários, extensivo aos pisos da categoria e às cláusulas econômicas (seguros, creche etc). Esse reajuste não cobre nem a inflação do período, que chegou a 5,79%, segundo o ICV do Dieese.
A comissão de negociação dos jornalistas considerou a contraproposta ridícula e foi às redações do Jornal de Brasília, TV Globo, Correio Braziliense, TV Bandeirante, TV Brasília, TV Record e SBT, consultar os profissionais atingidos pela CCT. O resultado foi um não absoluto à proposta dos patrões.
Reivindicação da categoria
A proposta original do Sindicato, aprovada pelos jornalistas, prevê reajuste de 5,79% (ICV do Dieese, cheio) mais ganho real de 5%, correspondente ao crescimento do faturamento da publicidade dos meios de comunicação em 2009, mais 10,32% para recuperar as perdas acumuladas.
O Sindicato propõe piso unificado em R$ 2.060,25 (Hoje jornalistas de assessoria de imprensa possuem um piso e os de rádio e TV outro). Nos próximos dias, diante do resultado da consulta, a Diretoria do Sindicato vai elaborar nova contraproposta ao sindicato patronal.
Diploma
Os patrões também rejeitaram o a exigência da formação acadêmica em Jornalismo para o exercício da profissão em suas empresas, bem como a realização do censo étnico-racial, de gênero e orientação sexual nas redações.
Muitos jornalistas também estão questionando a permanência do banco de horas pela falta absoluta de controle.
A diretoria do SJP-DF vai apresentar uma nova proposta na reunião do dia 26/5, às 14hm com o patronato e depois voltará às redações.
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