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terça-feira, 25 de junho de 2019

Contra "coronéis", jornalistas de Alagoas entram em greve por melhores salários


As empresas de comunicação se negaram a repor a inflação nos salários dos seus empregados e ainda decidiram reduzir em 40% o piso salarial da categoria, que em Alagoas significa teto salarial.





Os jornalistas de Alagoas entraram em greve, nesta terça-feira, 25/6, motivados pelo desrespeito dos empresários da Comunicação para com os seus trabalhadores. 


Em resposta à pauta de reivindicação dos jornalistas, que pleiteavam a correção salarial com base na inflação dos últimos doze meses, todos os veículos de Alagoas propuseram a redução dos salários de seus jornalistas em R$1.400,00. Em relação ao piso salarial a proposta é reduzi-lo dos atuais R$ 3.565,27 para R$ 2.150,00.
Além disso, o patronato formado, em grande parte, por representantes das tradicionais oligarquias de Alagoas, propôs que o novo acordo salarial contemplasse os seguintes pontos:

  • acabar com o pagamento de hora extra.
  • acabar com gratificações extras de exercício de atividade de produtor
  • acabar com gratificações extras de exercício de atividade de editor
  • estabelecer o tele-trabalho ou Home Office
  • autorização para tirar a negociação com sindicato e passar a negociar diretamente com os empregados.

   

É forte a adesão dos jornalistas que atuam nas empresas de comunicação do grupo Organização Arnom de Mello, Rádio e TV Gazeta, do senador Fernando Collor de Mello (PROS/AL); do Sistema de Comunicação Pajuçara (TV Pajuçara e TNH1) de propriedade do ex-governador, Guilherme Palmeira, do ex-vice-governador, José Thomaz Nonô e do industrial Emerson Tenório; e na TV Ponta Verde, do grupo Hap Vida. Segundo o Sindicato dos Jornalistas, mais de 90% dos jornalistas aderiram ao movimento.
No último domingo, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), desembargadora Anne Inojosa, indeferiu liminar requerida pela TV Ponta Verde para manter em funcionamento as atividades na empresa durante a greve. 
Para colocar no ar o Bom Dia Brasil, a TV Gazeta, afiliada da Rede Globo reprisou matérias e teve que gravar o programa na noite de segunda-feira. 

Hastag

Os jornalistas criaram então a hastag #QuemPagaFazAoVivo, que já é um dos temas mais comentados nacionalmente no Twitter, juntamente com a hastag #ReduçãoSalarialNão.

Exatamente na data base do acordo salarial dos jornalistas as empresas se negaram a repor a inflação nos salários dos seus empregados e ainda decidiram reduzir em 40% o piso salarial da categoria, que em Alagoas significa teto salarial.

Jornalistas votam pela greve contra
a redução do piso da categoria. Foto: Jon Lins
Em assembleia realizada no início da noite de 24/6, os jornalistas definiram estratégias de mobilização que incluem piquetes em frente às sedes das emissoras de televisão na capital e no interior do estado. A assembleia contou com a presença da presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Maria José Braga, que chegou a Maceió para reforçar a luta dos jornalistas alagoanos. 
A paralisação acontece após uma série de tentativas do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) para composição de um acordo com as empresas propositoras da redução.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Greve na EBC chega ao 12º dia. Profissionais de Comunicação mobilizados para o dissídio

Trabalhadores da sucursal paulista da EBC chegam em Brasília para acompanhar a audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho

Em greve há 12 dias por melhores salários e valorização profissional, os funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) mantêm a paralisação.
Nesta terça-feira (19/11) está prevista uma audiência de conciliação, e os trabalhadores vão fazer uma vigília em frente ao TST, a partir das 13h30.

Trabalhadores pedem reabertura das negociações
Representantes dos trabalhadores da EBC entregaram ofício com o resultado da assembleia do dia 13 reivindicando a continuidade das negociações, mas até o momento a direção da EBC não respondeu com a sinalização de uma reunião.

Um ato público foi feito no Ministério

do Planejamento, na expectativa de
abrir-se um canal de negociação.
Ministra Miriam Melchior
 negou-se a receber os
profissionais de Comunicação.
Na contraproposta apresentada, na semana passada, a EBC manteve a renovação do acordo coletivo por dois anos e o reajuste com 1% de aumento real (acima da inflação), metade agora e metade em novembro do ano que vem. Incluía ainda 10,26% sobre o vale-alimentação (4,5% de aumento real) e pagamento de dois vales de R$ 865 cada. Também concordaria em não retirar dez cláusulas já asseguradas em convenções coletivas anteriores.

Para os trabalhadores, a proposta não atende às reivindicações. A contra-proposta aprovada na última quarta-feira, que mantém a proposta votada no dia 12 com alteração do reajuste para 2,7% em um ano e meio, sendo 1,8% agora e 0,9% em novembro de 2015. A vigência seria de novembro de 2013 a maio de 2015, com mudança da data-base. Também foram incluídas cláusulas sociais prioritárias para avanço.

Sobre a EBC


Criada em novembro de 2007, a EBC é responsável pelo funcionamento da Agência Brasil, do Portal EBC, de oito emissoras de rádio AM/FM/OM (Nacional e MEC), da Radioagência Nacional, da TV Brasil e da TV Brasil Internacional. A EBC opera ainda, por contrato da secretaria de Comunicação da Presidência da República com a Diretoria de Serviços, o canal deTV NBR, o programa de rádio A Voz do Brasil, dentre outros serviços.
A EBC tem 2.151 empregados

Apoio recebido publicamente pelas entidades, organizações e instituições públicas, além de personalidades políticas:

FUP (Federação Única dos Petroleiros)
FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)
Frente pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Fale-Rio)
LutaFenaj!- FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
Oposição cutista dos radialistas de SP
FNP (Federação Nacional dos Petroleiros)
MST
SENGE (Sindicato dos Engenheiros)
AMARC (Associação Mundial de Rádios Comunitárias
CSP Conlutas RJ
ONG Olhar Animal
CIMI (Conselho Indigenista Missionário)
Barão de Itararé
Sindipetro
Conlutas
ABGLT
Erika Kokay (PT-DF)
Ivan Valente (Psol-SP)
Chico Alencar (Psol-RJ)
Markus Sokol (Membro Direção Nacional do PT)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Jean Willys (Psol-RJ)
Carlos Gianazzi (Psol-SP)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Jorge Bittar (PT-RJ)
Leci Brandão (PC do B -SP)
Adriano Diogo (PT-SP)
Padre Ton (PT- RO)
Rapper Gog
Leonardo Sakamoto (ONG Repórter Brasil)
Latuff

domingo, 18 de julho de 2010

Jornalistas de Brasília aprovam nova Convenção Coletiva

Enviada pelo SJP-DF

Os jornalistas do Distrito Federal, reunidos na assembléia geral extraordinária dia 15/7, aprovaram a última proposta apresentada pelos patrões. Com o acordo, retroativo a 1º de abril, os pisos salariasis vigentes no Distrito Federal passam a ser de R$ 1.740,60 para a mídia impressa e de R$ 1.500,00 para rádio e TV.
A proposta teve uma rejeição de 30% dos jornalistas que compareceram à assembléia geral. Em resumo, a proposta aprovada é a seguinte:

1. Reajuste de 5,3% (INPC cheio) retroativo a primeiro de abril de 2010, podendo ser pago em até duas vezes a partir de julho;

2. Programa de Participação de Resultados (PPR) correspondente a 30% do salário base (sem as duas horas extras contratuais), com o mínimo de R$ 800,00 e teto de R$ 1.000,00;

3. Reajuste nos pisos salariais em 5,3% para mídia impressa (R$ 1.740,60) e de 6% para o da mídia eletrônica (1.500,00);
4. Reajuste de 9,3% no valor do auxílio-creche (R$ 246,00).

5. As demais cláusulas sociais terão validade por dois anos, e as econômicas, inclusive a que trata do vale-refeição, serão discutidas no próximo ano.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Salários: temporada de aumentos em Buenos Aires

A União dos Trabalhadores na Imprensa de Buenos Aires (UTPBA na sua sigla em espanhol) acaba de fechar uma série de acordos coletivos reajustando os salários de los hermanos periodistas. E, alguns acordos, o aumento chegou a quase 30%.
Para se ter uma idéia de como anda o mercado do lado de lá do Rio da Prata, confira abaixo alguns dos acordos celebrados.


EDITORIAL ATLÁNTIDA e TELEVISA

Aumento salarial de 24,8% e piso salarial de 3.000 pesos, equivalentes a cerca de R$ 1.400,00

BUENOS AIRES HERALD

Os trabalhadores com salários inferiores a 5 mil pesos (R$ 2.331,38) receberão aumento salarial de 300 pesos (R$ 140,00),acima deste patamar o aumento será de 200 pesos (R$ 92,25).

ÁMBITO FINANCEIRO

Não foi possível chegar a um acordo defintico com o Jornal, mas se aprovou o pagamento de um abono durante três meses, a contar a partir de maio, no valor de $350 pesos (R$ 163,20) com o compromiso de retomar as negociaçõessalariais em agosto.

TELEFÉ

Na emissora do Canal 26 foi aprovado um acordo salarial que contempla abono de $550 (R$ 256,45) para maio e junho, mais um aumento de 25%, pagos escalonadamente (12% em junho, 4% em setembro, 4% em dezembro e 5% em janeiro de 2011.

domingo, 23 de maio de 2010

Data base: Jornalistas do DF rejeitam proposta patronal de reajuste inferior à inflação

Por ampla maioria, 95,8% - 184 votos - dos presentes à última assembléia da Campanha Salarial 2010, os jornalistas com data base em Brasília disseram não à contraproposta de reajuste oferecida pelos patrões. 4,2% - 8 votos - votaram sim. Dessa forma, o Sindicato está autorizado a continuar as negociações ou ajuizar dissídio coletivo.
Os prepostos patronais ofereceram apenas 4,5% de reajuste dos salários, extensivo aos pisos da categoria e às cláusulas econômicas (seguros, creche etc). Esse reajuste não cobre nem a inflação do período, que chegou a 5,79%, segundo o ICV do Dieese.
A comissão de negociação dos jornalistas considerou a contraproposta ridícula e foi às redações do Jornal de Brasília, TV Globo, Correio Braziliense, TV Bandeirante, TV Brasília, TV Record e SBT, consultar os profissionais atingidos pela CCT. O resultado foi um não absoluto à proposta dos patrões.

Reivindicação da categoria

A proposta original do Sindicato, aprovada pelos jornalistas, prevê reajuste de 5,79% (ICV do Dieese, cheio) mais ganho real de 5%, correspondente ao crescimento do faturamento da publicidade dos meios de comunicação em 2009, mais 10,32% para recuperar as perdas acumuladas.
O Sindicato propõe piso unificado em R$ 2.060,25 (Hoje jornalistas de assessoria de imprensa possuem um piso e os de rádio e TV outro). Nos próximos dias, diante do resultado da consulta, a Diretoria do Sindicato vai elaborar nova contraproposta ao sindicato patronal.

Diploma

Os patrões também rejeitaram o a exigência da formação acadêmica em Jornalismo para o exercício da profissão em suas empresas, bem como a realização do censo étnico-racial, de gênero e orientação sexual nas redações.
Muitos jornalistas também estão questionando a permanência do banco de horas pela falta absoluta de controle.

A diretoria do SJP-DF vai apresentar uma nova proposta na reunião do dia 26/5, às 14hm com o patronato e depois voltará às redações.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

TV Brasil: trabalhadores recusam proposta salarial da emissora

Enviado pelo Sindicato dos Jornalistas do DF

Data-Base 2009: Sindicatos e Comissão rejeitam “proposta” da EBC e marcam assembléia para dia 26/10

Os sindicatos dos Radialistas, dos Jornalistas e a Comissão de Empregados receberam da direção da empresa EBC uma contraproposta que consideram um retrocesso, diante do encaminhamento que vinha sendo dado até então.
Como os representantes da EBC não puderam permanecer na reunião de 21/10, porque tinham outros compromissos, enviamos um oficio ao Secretário Executivo, Ricardo Collar, recusando a proposta e solicitando que, já na próxima sexta-feira, dia 23/10/2009, a empresa apresente uma proposta séria e completa. A ausência de proposta sobre o piso salarial, por exemplo, é inaceitável.

Segue o que nos foi entregue nesta quarta-feira pela direção da EBC:
“A Empresa Brasil de Comunicação - EBC, por meio deste documento, apresentar a contraposta de firmamento de acordo Coletivo de Trabalho com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade - CONTCOP e com os Sindicatos dos trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Distrito Federal e dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, da seguinte forma:
1 - vigência de 2 anos;
2 - aplicação do índice de medição da inflação que o DEST sempre utilizou: Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo - IPCA;
3 - reajuste salarial de100% do ICPA dos últimos 12 meses (4,2 %);
4 - antecipação, para 1° de Novembro de 2009, de 50 % (2,25%) da estimativa de ICPA para os 12 meses subseqüentes (calculado 4,5%);
5 - reajuste dos benefícios nos mesmos percentuais do reajuste salarial.

Os empregados da EBC estão convocados para Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada na segunda-feira, dia 26/10, às 12h30, na parte externa do Edifício da 702 Norte.