Do portal África 21
Dois jornalistas suecos, Johan Persson e Martin Schibbye, acusados de apoio ao terrorismo e de entrada ilegal na Etiópia, foram condenados terça-feira por um tribunal etíope a 11 anos e seis meses de prisão. Segundo o presidente do tribunal, Shemsu Sirgaga, os dois homens deveriam cumprir penas mais longas, mas o facto de eles nunca terem sido condenados e serem responsáveis de famílias jogou a seu favor.
Após a condenação, os grupos de defesa dos direitos humanos e o Governo sueco acentuaram as pressões sobre a Etiópia para obter a libertação imediata dos jornalistas. "Vamos discutir com os nossos advogados para saber se vamos interpor recurso e de qual maneira", declararam os dois jornalistas depois de deixar a sala de audiência.
Depois de Persson e Schibbye serem acusados dos crimes de que foram declarados culpados a semana passada, os procuradores federais pediram penas severas. Soldados etíopes tinham capturado os dois jornalistas em julho durante uma troca de tiros com um grupo rebelde em Ogaden e um mês depois de o Governo declarar a Frente de Libertação Nacional de Ogaden (ONLF) grupo terrorista.
Os dois jornalistas aceitaram as acusações de entrada ilegal no território etíope pela Somália, mas refutaram as de terrorismo.
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