A TV Cidade Livre de
Brasília – o canal comunitário da capital federal - está exibindo em horários diferenciados de sua grade um impactante documentário intitulado “A guerra que
você não vê”, do destacado jornalista australiano John Pilger,
contando não apenas os horrores das agressões militares dos EUA e da Inglaterra
contra o Iraque, o Afeganistão e também de Israel contra a Palestina, mas,
também, contando os horrores da vergonhosa, indecente e criminosa manipulação
informativa praticada pelo “jornalismo embutido”, para justificar estas
guerras.
Os jornalistas são
conduzidos a participar do teatro de operações de guerra de agressão
instalados nos comboios, frotas e instalações dos agressores imperiais contra
os povos citados. Assim, convivendo com os exércitos agressões, hospedados e
alimentados pelos invasores, o termo “ ocupação militar”, passa a
ser apenas ocupação, e o termo “controle militar”passa a ser apenas controle:
as palavras mudam de sentido para fazer sentido apenas aos países imperiais que
comandam o fluxo internacional da informação, já que os maiores anunciantes são
empresas vinculadas à indústria de armas, sejam os bancos, as empresas de
transporte ou de computadores.
O documentário exibido
pela TV Cidade Livre revela como surgem importantes rebeliões no seio dos
próprios países imperialistas, como o nascimento do
Wikelikes - Julian Assange é entrevistado , ainda estava
em liberdade - e também há no filme o depoimento de
soldados dos EUA relatando as atrocidades cometidas por suas
próprias tropas contra população civil, com a divulgação da alarmante
estatística de que no Iraque, 90 por cento das vítimas são civis.
John Pilger
entrevista também altos funcionários dos governos
dos EUA e da Inglaterra, que confirmam que nunca houve
nenhuma comprovação de que havia armas de destruição em massa nas mãos do
Iraque, razão propagandística utilizada - com a
vergonhosa e criminosa conivência do jornalismo
embutido - para lançar uma guerra
contra o Iraque o Afeganistão. Há depoimento de um funcionário do
governo inglês que se declara envergonhado pelo papel que desempenhou nestes
crimes em que o jornalismo e a diplomacia se unem à serviço da
guerra.
Agora que as
agressões se dirigem à Síria, convidamos todos a assistirem
este documentário por ser muito útil para estimular o debate entre
as forças progressistas sobre a necessidade de reforças a
solidariedade internacional, bem como a construção de uma frente única
antiimperialista mundial. E, também, para reforçar o apoio a iniciativas como a
da criação do Conselho de Defesa da América do Sul, integrado pelo Brasil,
a e uma política externa cada vez mais independente
e soberana , para o quê devemos também apoiar iniciativas como a do projeto do
submarino nuclear, cuja unidade de fabricação foi inaugurada recentemente pela
Presidenta Dilma Roussef.
Assistam o documentário “A
guerra que você não vê”, na TV Cidade Livre de Brasília, o canal 8 da
NET. Confira na programação: WWW.tvcidadelivredf.com.br
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