O lançamento, com direito à sessão de autógrafos, será às 19h, na Livraria Dom Quixote (406 Norte). Outra sessão está prevista para Porto Alegre, em 19 de abril, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country (Avenida Túlio de Rose, 80, 2º piso), a partir das 19h.
Abaixo a sinopse elaborada pela editora.
"Há uma grande diferença entre descobrir uma irregularidade e descobrir que alguém descobriu uma irregularidade", avisa Solano Nascimento na frase de abertura deste livro provocador. Ele está se referindo a uma transformação silenciosa – e maléfica – que ocorre no jornalismo dito investigativo no Brasil: não é mais o próprio repórter que desvenda as maracutaias e falcatruas, mas autoridades que têm a obrigação de fazer isso, como policiais, promotores, procuradores e outros agentes de órgãos de fiscalização. Ao jornalista cabe apenas ter acesso àquela fita, ao tal dossiê, ao vídeo comprometedor.
Para detectar essa tendência, o autor observou a cobertura jornalística dos escândalos políticos nas três principais revistas semanais do país – Veja, IstoÉ e Época – em todos os anos em que houve disputa presidencial desde a redemocratização, da eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989, à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Com apuro científico e analítico, Solano Nascimento demonstra que a transformação do "jornalismo investigativo" no que ele chama de "jornalismo sobre investigações" é uma realidade incômoda.
Ao abrir mão de investigar por si mesmo, o jornalista fica mais vulnerável ao risco de ser usado pela fonte que passa a informação e pode perder o controle sobre o próprio trabalho. Em outras palavras, o repórter deixa de ser um autor para se tornar um escriba, aquele que resigna a reproduzir a obra dos outros – o que é ruim para a imprensa, e terrível para a sociedade.
Para detectar essa tendência, o autor observou a cobertura jornalística dos escândalos políticos nas três principais revistas semanais do país – Veja, IstoÉ e Época – em todos os anos em que houve disputa presidencial desde a redemocratização, da eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989, à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Com apuro científico e analítico, Solano Nascimento demonstra que a transformação do "jornalismo investigativo" no que ele chama de "jornalismo sobre investigações" é uma realidade incômoda.
Ao abrir mão de investigar por si mesmo, o jornalista fica mais vulnerável ao risco de ser usado pela fonte que passa a informação e pode perder o controle sobre o próprio trabalho. Em outras palavras, o repórter deixa de ser um autor para se tornar um escriba, aquele que resigna a reproduzir a obra dos outros – o que é ruim para a imprensa, e terrível para a sociedade.
Um comentário:
Realmente parece que en todos nuestros países ya no se realiza un periodismo investigativo, sino se depende de la Fiscalía, Policía, etc para hacer alguna publicación. Tal como lo presentan en este libro
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