Na reunião de quinta-feira, 8/4, na sede do sindicato patronal, as negociações da data-base dos jornalistas do Distrito Federal se restringiram às cláusulas sociais não polêmicas. As cláusulas econômicas ficaram para a próxima reunião. Compareceram o presidente so SJ-DF, Romário Schettino, o diretor Antônio Carlos Queiroz, a advogada Lícia Paiva e o assessor do Dieese, Osmar Ferreira. Do lado dos patrões, o presidente do sindicato, Mauro Cirilo da Cruz, as representantes do Correio Braziliense, Carmela e Denise Andrade, e representantes das Organizações Globo.
Na discussão, ficou acertado que 28 das 67 cláusulas estariam aprovadas pela comissão de negociação por terem redação idêntica ou quase idêntica da Convenção em vigor.
As reivindicações dos jornalistas incluem um reajuste de 5,72% (Índice do Custo de Vida do Dieese, cheio) mais ganho real de 5%, correspondente ao crescimento do faturamento da publicidade dos meios de comunicação em 2009, mais 10,32% para recuperar as perdas acumuladas entre 2000 e 2009.
Tendo em vista o acordo firmado com o Correio Braziliense no ano passado, que instituiu a participação nos resultados (PLR), o Sindicato dos Jornalistas está propondo a extensão do PLR às outras empresas, em substituição à eventual concessão de abono. De qualquer maneira, a prioridade é obter ganhos reais fora a inflação.
Também continua a briga pela unificação do piso salarial da categoria, em R$ 2.060,25. Os pisos salariais no DF (Imprensa escrita e Televisiva e Radiofônica)em relação ao salário mínimo desvalorizaram, em muito, ao longo dos últimos dez anos. Enquanto em 2000 nossos pisos representavam, em média, 5,8 salários mínimos, hoje representam apena três salários mínimos.
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