A índica vai testar o sistema nipo-brasileiro de TV digital. "Embora tenham optado pelo padrão DVB, os indianos ainda não implementaram a TV digital", explica o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa.
Para o assessor da Casa Civil, o padrão brasileiro é o mais adequado à Índia, uma vez que o país tem apenas 2% de penetração de banda larga e 87% de penetração da TV aberta. Além disso, há a necessidade de multiprogramação, por conta dos diferentes dialetos.
Além da Índia, o governo brasileiro vem prospectando a adoção do padrão por parte do comitê de assuntos indígenas nos Estados Unidos. O comitê teria liberdade para adotar padrões diferentes em suas transmissões dentro dos territórios indígenas. A ideia é que sejam colocados no mercado receptores híbridos, capazes de recber os sinais ATSC e ISDB-Tb, permitindo que os indígenas recebam os sinais abertos comerciais, além de canais voltados às suas comunidades, em dialetos indígenas. "Comercialmente, não há valor nesta adoção", diz André Barbosa, "mas seria uma ótima ferramenta de marketing para padrão, inclusive no México e no Canadá".
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