Do M&M Online
Esta semana, a expectativa é que a mais recente versão do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) seja apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por essa proposta, segundo o coordenador de programas de inclusão digital do governo federal, Cezar Alvarez, em entrevista à Agência Brasil, haverá isenção de tributação para as empresas que se interessarem em oferecer internet rápida a preços acessíveis; linha de financiamento de R$ 5 bilhões via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e normas que garantam a qualidade e o preço baixo da banda larga popular do governo federal.
Se o presidente aprovar os pontos da nova versão, o PNBL já pode ser lançado em breve. Pelo menos é o que espera o coordenador de inclusão digital. Segundo Alvarez, o governo pretende vender internet no atacado (links) a preços inferiores aos praticados no mercado. "A média de preço praticada pelo mercado é de cerca de R$ 1,4 mil e queremos vender por menos da metade", diz Alvarez.
A última milha (last mile), que é o acesso à casa do cliente, não será fornecida pelo governo no PNBL. O acesso será feito pelas operadoras privadas que comprarão os links do governo. Além de fornecer o backbone (por meio da rede de fibras ópticas de 16 mil Km da Eletronet e, talvez, de outras redes governamentais como o Serpro e até mesmo de elétricas), a Telebrás deverá, mais à frente, criar o backhaul (camada de rede que fica entre o núcleo ou backbone e o acesso à casa do cliente).
A Telebrás não tem o backhaul atualmente. Mas o objetivo é ambicioso: "Queremos chegar à Copa do Mundo (daqui a pouco mais de um mês) com uma rede capilarizada com mais de um fornecedor capaz de oferecer novos serviços", afirmou o coordenador do governo. Além desses pontos, o PNBL deve trazer um conjunto de elementos de regulamentação, formas para aumentar a capacidade das redes existentes e ampliação das redes 3G (terceira geração) para dar mais qualidade à internet móvel.
2 comentários:
E amanhã (30/04), o que acontecerá com os papéis da Telebrás após a notícia do Jornal Nacional? Mais uma alta de 20% 30%????
Quem sabe? Mas é melhor ter transparência e deixar que quem quiser se arriscar na bolsa que arrisque, ou será melhor deixar tudo naquelas caixas pretas que só alguns se davam bem?
Postar um comentário