Provavelmente, Tocqueville (1805-1859) se referisse à tomada da metade do território do México (aí incluido o atual Texas, antes Tejas), na invasão de 1846-1848, e a outras tropelias. Mais tarde, em 1898, os estudanidenses anexavam Porto Rico, Guam e as Filipinas (na Ásia) e estabeleciam Cuba como seu protetorado, depois de várias invasões à ilha de Fidel Castro, invasões e anexações estas devidamente legalizadas e “legitimadas” pelo Tratado de Paris, de 12 de agosto de 1898.
O raciocínio pode servir para compreender o propósito anunciado pelo premier britânico, David Cameron, justamente aquele jovem líder britânico que, até há pouco, quando as redes sociais eram ativadas contra o Irã, a Líbia e a Síria, defendia com unhas e dentes, a liberdade de expressão e a internet, que, como ele dizia em fevereiro, “devem ser respeitadas, tanto na Praça Tahir (praça do C
airo) quanto em Trafalgar Square (Londres)”. Mas Cameron mudou de idéia porque sua polícia descobriu que os recentes distúrbios ingleses foram incentivados por mensagens enviadas pelos organizadores via Twitter, Facebook, ou o serviço de mensagem gratuita do smartphone BlackBerry (BBM). Enquanto isso, a BBC, aquele mesma reputada mundialmente pela alta qualidade de sua programação, fica incentivando os distúrbios na Síria, abrindo seus noticiários na web, rádio e TV para declarações e informações nem sempre confirmadas dos grupos responsáveis pelos levantes que assaltam o país desde 15 de março, em oposição ao governo de Bashar Al Assad. Hoje mesmo, o site em inglês www.news,bbc.co.uk, como mostra a foto, dava como acima de qualquer dúvida a declaração de um médico, que a BBC não identificou, de que o exército sírio estava invadindo hospitais para perseguir e matar pessoas.
No serviço de rádio (World Service), também transmitido pelo site, a emissora chegou até usar um ator para dar dramaticidade ao clamor do tal médico. Diz a notícia divulgada por volta da uma hora de hoje (GMT): “(traduzido para o português) Um médico na cidade síria de Hama disse que a recente operação das forças de segurança contra a oposição provocou sérios danos nos serviços médicos.
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