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sábado, 1 de maio de 2010

Rio Grande do Sul: Correspondente Guaíba, programa mais antigo sai do ar

Na sexta-feira, 30, dia em que a rádio Guaíba completou 53 anos de atividades, sai do ar o programa mais antigo da emissora. O Correspondente Guaíba é veiculado desde a fundação da emissora em 1957, e durante décadas foi o mais importante do rádio gaúcho, com o nome de Correspondente Renner. A síntese noticiosa, atualmente chamada de Correspondente Aspecir Previdência, tem locução, desde 1964, de Milton Ferretti Jung. O programa também tem participações de Maria Luiza Benitez.
Com a alteração ocorrida na programação da Guaíba em outubro do ano passado, o programa, que tradicionalmente tinha quatro edições diárias de 10 minutos, passou a ter apenas cinco minutos de duração. Conforme informou à Coletiva.net o gerente de jornalismo Ataídes Miranda, a programação continua a mesma, apenas sendo antecipada nos horários antes ocupados pelo Correspondente.
“Todos os programas posteriores ao Correspondente ganharão cinco minutos a mais”, explicou. Milton Jung sai de férias na próxima semana e volta a integrar a equipe de esportes da rádio, com participações no programa ‘Ganhando o Jogo’.
Em 53 anos, o programa já foi chamado de Correspondente Renner, Aplub e Portocredi. Milton foi o quarto locutor da atração, antes comandada por Ronald Pinto, Mendes Ribeiro e Ênio Berwanger. Sobre seus 46 anos na locução do programa, destaca que só tem boas lembranças. “Foi bom enquanto durou”, disse a Coletiva.net.
Também ressaltou que se sente orgulhoso de ser o locutor que permaneceu mais tempo no ar apresentando uma síntese noticiosa no Brasil. Sobre o motivo de o programa estar saindo do ar, disse que as razões são comerciais. Natural de Caxias do Sul, o locutor e radialista está na rádio Guaíba desde 1958. Pela emissora, cobriu as Copas do Mundo de 1974, 1978 e 1986.

O Radiojornalismo brasileiro conta cada vez menos com jornalista, a média é de 0,35 jornalistas por emissora. A Anatel nada faz para fiscalizar a obrigatoriedade de 5% da programação ser dedicada ao jornalismo. Assim, a cada dia, temos menos informação no rádio, que já foi a grande fonte de informações do brasileiro.

Para conhecer um pouco mais da realidade do radiojornalismo no BRasil, convido à leitura do artigo de minha autoria Radiojornalismo no Brasil: um jornalismo sem jornalistas

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