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domingo, 30 de outubro de 2016

TV russa alcança 4 bilhões de acessos no Youtube e supera canais como BBC e CNN

Os vídeos da cadeia russa de televisão RT tem duas vezes mais visitas do que os da norte-americana CNN, quase três vezes mais do que a Euronews e mais de sete vezes os dos canais de notícia da britânica BBC.

El número total de visitas de videos en el canal de YouTube de la cadena RT ha superado los 4.000 millones. De acuerdo con estos indicadores, RT retiene el liderazgo incondicional entre los canales de noticias internacionales, incluyendo a la CNN y la BBC.
Así RT es dos veces más visto que la CNN, casi tres veces más que Euronews y más de siete veces que los canales de noticias de la BBC.

O canal pode ser sintonizado no Brasil em sinal digital aberto através de antenas parabólicas apontadas para o satélite Intelsat 21 e/ou SES 6
"El futuro de los medios está ligado a Internet. Si llegas tarde a esta zona, no se pondrá al día. Desde el principio nos hemos centrado en el campo de las plataformas digitales, y es esta la clave de nuestro éxito", dijo la editora en jefe de RT Margarita Simonián.
En el 2007, RT fue uno de los primeros canales de televisión rusos en comenzar a publicar su material en YouTube. En el 2011, los videos de RT han sido reconocidos como los videos de noticias más vistos de YouTube. Al año siguiente, el centro de investigación estadounidense The Pew ResearchCenter admitió que RT es el principal proveedor de contenido de noticias en YouTube. En el 2013 se convirtió en el primer canal de noticias en el mundo en alcanzar el nivel de 1.000 millones de visitas en YouTube.
En septiembre del 2016 RT ganó siete premios digitales europeos LovieAwards. Y en abril ganó el 'Oscar de Internet' en la votación internacional de espectadores Webby Awards, superando a la BBC, ABC, NBC y 'The New York Times'.
Para comemorar o feito, a cadeia de TV russa fez um clip especial.
Confira abaixo

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Brasil: Audiência de jornais desaba no impresso e no digital

Publicado originalmente no Brasil 247


Os principais jornais brasileiros experimentaram quedas expressivas de circulação ao longo de 2015, segundo dados do IVC, o Instituto Verificador de Circulação.
O dado mais surpreendente é que a circulação caiu não apenas nas edições impressas, mas também nas digitais – o que revela que as publicações não estariam sabendo como se adaptar à era da internet.
Entre janeiro e dezembro, a Folha caiu 14,1% no impresso e 16,3% no digital, o que gerou uma queda média de 15,1%, superior à do Estado de S. Paulo (8,9%) e à do Globo (5,5%).
Na lista do IVC, que contempla ainda publicações como Correio Braziliense, Zero Hora, A Tarde, O Povo, Valor Econômico, Gazeta do Povo e Super Notícia, todos – sem exceção – caíram. Alguns cresceram no digital, mas partindo de bases pequenas.

Os dados revelam vários fatores. Os jornais, naturalmente, foram afetados pela crise econômica que ajudaram a amplificar. Mas hoje enfrentam uma concorrência crescente de veículos puramente digitais.
Além disso, o modelo de cobrança por conteúdo, dos chamados paywalls (muros de cobrança para quem assina determinada quantidade de artigos), tem tido pouca receptividade no Brasil.
Um outro fator, que pode vir a ser considerado na análise, é o grau de engajamento político dos jornais da imprensa familiar, que passaram a substituir o jornalismo pelo proselitismo político, afugentando uma parcela de seus leitores.


Confira, abaixo, a tabela do IVC:

terça-feira, 17 de novembro de 2015

TV Paga: crise afeta o setor que perde 100 mil assinantes em setembro

Do Tela Viva News

O mercado de TV paga no Brasil teve uma retração de 100 mil assinantes no mês de setembro, fechando o período em 19,48 milhões de acessos. Individualmente, a operadora que mais caiu foi a Sky, com uma contração de 69,5 mil assinantes, fechando o mês de setembro com 5,537 milhões de acessos.
As operações de TV a cabo do grupo América Móvil, operadas pela Net Serviços, e as operações da GVT pertencentes ao grupo Telefônica/Vivo foram os únicos serviços de TV por assinatura do país a terem crescimento no mês de setembro, segundo dados da Anatel. Todas as outras principais operadoras, segundo levantamento da Anatel, tiveram queda.
A Claro TV também teve uma queda significativa, de 51 mil acessos, para um total de 3,04 milhão de clientes. A OiTV perdeu 10 mil assinantes no mês de setembro, para 1,17 milhão. A Net individualmente cresceu 25 mil assinantes, chegando a 7,09 milhões de clientes, e as operações da GVT (hoje Telefônica/Vivo) cresceram 10,7 mil assinantes, o que compensou a queda de 10 mil assinantes das operações da Vivo TV. Com isso, o grupo espanhol ficou praticamente estável no mês de setembro, mas o grupo América Móvil acabou tendo uma retração de base em função da queda na operadora de DTH.
Também conseguiram um pequeno crescimento as pequenas operadoras de TV paga, que adicionaram cerca de 8 mil assinantes no mês de setembro.
Entretanto, com esse resultado de setembro, os últimos 12 meses do mercado de TV por assinatura acumulam um crescimento líquido de apenas 42 mil assinantes. Mantido o ritmo, é provável que o mercado acumule uma perda de 200 mil a 300 mil assinantes no ano, fechando perto dos 19 milhões, número similar ao de julho de 2014.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Novamente em queda, TV Globo perdeu 5% de audiência em 2014

Por Lauro Jardim, em Radar on-line
Audiências da Rede TV e TV Brasil
não foram informadas
TV Globo perdeu 5% de audiência em 2014, caindo de 14,3 pontos, em 2013, para 13,5 pontos, no ano passado, entre 7h e meia-noite. Os dados do Ibope são da medição na Grande São Paulo. É o pior desempenho anual, desde que virou líder de audiência, há 45 anos.
Na contramão, cresceu a participação da TV paga e dos pequenos canais regionais, que cresceram de 6,7 pontos em 2013 para 8,6 em 2014.
Os números repetem a tendência dos últimos dez anos. Enquanto, de 2004 para cá, a Globo registrou uma queda de 38% na audiência, caindo de 21,7 para 13,5, a TV paga e os canais regionais cresceram 260%, saltando de 2,4 pontos para 8,6 na Grande São Paulo.
Em 2014, o crescimento da Record foi tímido, subindo de 6,1 para 6,2, número que a emissora tinha em 2012. O SBT fechou o ano com 5,6, frente a 5,3 em 2013. Já a Band caiu de 2,5 pontos em 2014 para 2,4 pontos em 2013.
A Record teve crescimento de 50% de 2004 para cá, saindo de 4,2 para 6,2. O pico da emissora do bispo Edir Macedo foi em 2008, com 8,3 pontos.
Nesses dez anos, o SBT perdeu 33% de sua audiência, numa queda de 8,4 para 5,6 pontos.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Comunicação e democracia, tudo a ver


Por Luciano Martins Costa em 19/12/2014 na edição nº 829 do Observatório da Imprensa 

O principal extrato da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (íntegra aqui), divulgada na sexta-feira (19/12) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, revela que quase metade da população tem acesso à internet, e desse total 37% a utilizam todos os dias, com uma intensidade de quase 5 horas por dia.
A televisão continua sendo o meio mais utilizado: 95% dos entrevistados afirmaram ver TV regularmente, sendo que 73% têm o hábito de assistir diariamente. Outro aspecto interessante do estudo é o fato de que os jornais continuam sendo apontados como os veículos mais confiáveis, enquanto as revistas perdem credibilidade.
A pesquisa foi encomendada ao Ibope Inteligência, empresa contratada em 2013 por meio de licitação, com a metodologia testada entre setembro e outubro e os dados coletados em novembro deste ano. Trata-se da segunda versão da mesma consulta (ver aqui a primeira versão da pesquisa), planejada para mostrar como o brasileiro usa os meios de comunicação, a frequência de acesso, as motivações e a credibilidade de cada um deles. Como a metodologia foi aprimorada entre as duas primeiras versões, ocorre uma descontinuidade em alguns dados, como a intensidade de uso da internet.
Uma das curiosidades, que contraria em parte o senso comum, é a pujança do rádio: em 2013, 21% dos brasileiros haviam declarado ouvir rádio todos os dias; nesta última pesquisa, esse número subiu para 30%.
Diante da pergunta sobre qual meio de comunicação o entrevistado usa mais, 42% citaram a internet, e destes 76% a acessam todos os dias, com uma exposição média de 4 horas e 59 minutos por dia, entre segunda e sexta-feira, e de 4 horas e 24 minutos nos finais de semana.
Os gráficos revelam, principalmente, que o uso dos meios de comunicação segue o padrão de consumo determinado pela renda, escolaridade e faixa etária: o uso diário e mais intenso da internet é maior entre os jovens com até 25 anos (65%), enquanto entre os adultos com mais de 65 anos essa proporção cai para 4%.
No grupo dos entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, 20% declararam acessar a internet pelo menos uma vez por semana, enquanto nas famílias com renda superior a cinco salários mínimos, 76% têm acesso à rede digital.
Diferenças sociais
A análise dos números deve considerar algumas intercorrências, como a mudança na questão referente à intensidade de uso da TV, do rádio e da internet. Períodos em que a opinião pública sofre intensa mobilização tendem a aumentar a busca por informações através dos meios imediatos, com o uso complementar de múltiplos veículos – o que, de certa forma, contribui para uma maior audiência da televisão, do rádio e da internet.
Embora não esteja contemplado na análise original da pesquisa, deve-se levar em conta, por exemplo, que as entrevistas foram feitas no mês seguinte às eleições que foram consideradas as mais acirradas do período da restauração democrática. Além disso, é preciso considerar que as eleições foram realizadas apenas três meses depois de encerrada a Copa do Mundo, evento que também mobilizou intensamente a sociedade brasileira.
Os resultados tendem a mostrar um quadro restrito ao período mais próximo ao das entrevistas, mas as duas primeiras versões da pesquisa já permitem observar a evolução de tendências no ambiente midiático. No entanto, alguns aspectos, como a mudança na natureza da mediação e o uso complementar de várias mídias, podem não estar contemplados ou explicitados nas conclusões do estudo. Por exemplo, se a primeira informação é obtida na internet ou no rádio e consolidada na leitura de um jornal ou no noticiário da televisão, que encerra o dia, o usuário é induzido a considerar os meios que consolidam a informação como mais confiáveis.
Na grande diversidade de elementos proporcionados pela pesquisa, pode-se destacar a urgência de acelerar a redução das diferenças sociais, por seu efeito na desigualdade de acesso à informação, que, por outro lado, afeta as chances de universalização do bem-estar. A defasagem entre os brasileiros com ensino superior e aqueles que só completaram a 4ª série, por exemplo, pode ser de 87% para 8% na questão da familiaridade com as tecnologias digitais.
Conclusão: democratizar a comunicação é fundamental para a democracia.
***
Apresentação
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2014.
[intertítulos do OI]
Maior levantamento sobre os hábitos de informação dos brasileiros, a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2015” (PBM 2015) revela que a televisão segue como meio de comunicação predominante, que o brasileiro já gasta cinco horas do seu dia conectado à internet e que os jornais são os veículos mais confiáveis. Encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM) para compreender como o brasileiro se informa, a PBM 2015 foi realizada pelo IBOPE com mais de 18 mil entrevistas.
De acordo com a pesquisa, 95% dos entrevistados afirmaram ver TV, sendo que 73% têm o hábito de assistir diariamente. Em média, os brasileiros passam 4h31 por dia expostos ao televisor, de 2ª a 6ª feira, e 4h14 nos finais de semana, números superiores aos encontrados na PBM 2014, que eram 3h29 e 3h32, respectivamente.
O tempo de exposição à televisão sofre influência do gênero, da idade e da escolaridade. De 2ª a 6ª feira, as mulheres (4h48) passam mais horas em frente à TV do que os homens (4h12). Os brasileiros de 16 a 25 anos (4h19) assistem cerca de uma hora a menos de televisão por dia da semana do que os mais velhos, acima dos 65 anos (5h16). O televisor fica mais tempo ligado na casa das pessoas com até a 4ª série (4h47) do que no lar das pessoas com ensino superior (3h59).
O rádio continua o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, mas seu uso caiu na comparação entre a PBM 2014 para a PBM 2015 (de 61% para 55%). Em compensação, aumentou a quantidade de entrevistados que dizem ouvir rádio todos os dias, de 21% em 2014 para 30% em 2015.
Redes sociais
Praticamente a metade dos brasileiros, 48%, usa internet. O percentual de pessoas que a utilizam todos dos dias cresceu de 26% na PBM 2014 para 37% na PBM 2015. O hábito de uso da internet também é mais intenso do que o obtido anteriormente. Os usuários das novas mídias ficam conectados, em média, 4h59 por dia durante a semana e 4h24 nos finais de semana – na PBM 2014, os números eram 3h39 e 3h43 –, valores superiores aos obtidos pela televisão.
Mais do que as diferenças regionais, são a escolaridade e a idade dos entrevistados os fatores que impulsionam a frequência e a intensidade do uso da internet no Brasil. Entre os usuários com ensino superior, 72% acessam a internet todos os dias, com uma intensidade média diária de 5h41, de 2ª a 6ª feira. Entre as pessoas com até a 4ª série, os números caem para 5% e 3h22. 65% dos jovens na faixa de 16 a 25 se conectam todos os dias, em média 5h51 durante a semana, contra 4% e 2h53 dos usuários com 65 anos ou mais.
O uso de aparelhos celulares como forma de acesso à internet já compete com o uso por meio de computadores ou notebooks, 66% e 71%, respectivamente. O uso de redes sociais influencia esse resultado. Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o Whatsapp (58%) e o Youtube (17%).
Atenção exclusiva
Permaneceu estável o percentual de brasileiros que leem jornais ao menos uma vez por semana entre as duas rodadas da PBM: 21%. Apenas 7% leem diariamente, sendo a 2ª feira o dia da semana mais mencionado pelos leitores (48%), e o sábado o menos mencionado (35%). A escolaridade e a renda dos entrevistados são os fatores que mais aumentam a exposição aos jornais: 15% dos leitores com ensino superior e renda acima de cinco salários mínimos (R$ 3.620 ou mais) leem jornal todos os dias. Entre os leitores com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo (R$ 740), os números são 4% e 3%.
O uso de plataformas digitais de leitura de jornais ainda é baixo: 79% dos leitores afirmam fazê-lo mais na versão impressa, e 10% em versões digitais. Piauí, Ceará e Paraná são os estados com maior adesão às versões on-line dos periódicos, respectivamente, 39%, 25% e 22%. Amapá, Amazonas e Rio Grande do Sul, os estados com menor adesão, respectivamente, 2%, 3% e 3%.
Encontrou-se um cenário semelhante ao dos jornais em relação às revistas: 13% dos brasileiros leem revistas durante a semana, número que cresce com o aumento da escolaridade e da renda dos entrevistados. As versões impressas (70%) são mais lidas do que as versões digitais (12%). Maranhão, Piauí e Ceará são os estados com maior adesão às versões on-line, respectivamente, 29%, 22% e 21%. Acre, Roraima e Paraíba, os estados com menor adesão, respectivamente, 0%, 3% e 3%.
Mesmo que sejam baixas a frequência e a intensidade de leitura de jornais e revistas, eles são os meios de comunicação com maior nível de atenção exclusiva. Entre os leitores de jornal, 50% disseram não fazer nenhuma outra atividade enquanto o consome. Entre os de revista, 46%.
Representatividade nacional
Cresceu a confiança dos brasileiros nas notícias veiculadas nos diferentes meios de comunicação. Os jornais continuam como os mais confiáveis: 58% confiam muito ou sempre, contra 40% que confiam pouco ou nunca. Na PBM 2014, esses valores eram de 53% e 45%. Televisão e rádio encontram-se em empate técnico. No caso da TV, 54% confiam muito ou sempre, contra 45% que confiam pouco ou nada. No caso do rádio, 52% confiam muito ou sempre, contra 46% que confiam pouco ou nunca.
Dentre os veículos tradicionais, a revista é o único que inverte essa equação: 44% confiam muito ou sempre, contra 52% que confiam pouco ou nunca. Já em relação às novas mídias, reina a desconfiança. Respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.
Dentre as formas oficiais de comunicação do Governo Federal, o programa “A Voz do Brasil” é a mais conhecida pelos brasileiros: 57%. Além disso, o conteúdo do programa é bem avaliado por quem o conhece: 45% consideram-no “ótimo ou bom”; 20%, “regular”, e 12%, “ruim ou péssimo”. O trabalho de campo da PBM 2015 ocorreu entre os dias 5 e 22 de novembro de 2014, por meio de entrevistas domiciliares pessoais face a face, quando 300 entrevistadores aplicaram 85 perguntas a 18.312 pessoas maiores de 16 anos, em 848 municípios. Como principal característica, manteve-se a representatividade nacional da pesquisa de 2014, com uma amostra que retrata adequadamente cada um dos 26 estados e o Distrito Federal. O banco de dados que resultou do trabalho tem cerca de 2 milhões de células. Apenas um extrato dessas informações compõe a presente publicação, que, naturalmente, não esgota os cruzamentos e as análises possíveis.
Leia também
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira (Secom. Brasília, 2014)
Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira (Secom. Brasília, fevereiro de 2014)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Em versos, poetisa da Bahia pede a volta da Rádio Senado Ondas Curtas

Fora do ar, desde o dia 7 de fevereiro de 2012, por questões de economia de despesas, a Rádio Senado Ondas Curtas (OC), que transmitia em 5.990 kHz, na faixa de 49 metros, ainda é alvo de pedidos de ouvintes para que seja reativada.
Com o término e a não renovação do contrato de utilização dos transmissores e do canal de frequência que o Senado Federal alugava da Radiobrás (hoje Empresa Brasil de Comunicação – EBC) a emisora, que transmitia 13 horas por dia, se silenciou após 12 anos de transmissões voltadas em especial para o Nordeste, Centro-Oeste e Região Amazônica, embora fosse captada até no exterior. A audiência era maior no Piauí, Maranhão, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás  e na Bahia.
Foi justamente da Bahia que uma ouvinte, a poetisa Rafaela Brito, da cidade de Remanso, mandou em versos e rimas, uma reivindicação para que a emissora volte a operar.

Pedido de uma Poetisa
                                                                                     Por Rafaela Brito

Eu sinto tanta saudade
Da linda programação
A bela participação
Do ouvinte a cada dia
Quanta gente querida
A mais pura animação
Trazia minha inspiração
E a rima da poesia.
Rádio senado OC
Trás de volta a melodia
A rima da poesia
Que faz meus pensamentos
Sem a tua companhia
O nosso sertão é triste
Porque não mais existe
Aqueles belos momentos.
Aonde estás nesse momento
A voz que me deixava feliz
A Adriana a Marcela Diniz
Buriti Sigmaringa e Jesiel
Onde está neste instante
A Soraia a Fernanda
O Ivan aonde anda
Aquele povo fiel.
Ao ligar o meu rádio
Sentiade novo a alegria
Enchendo de cores o dia
Como as flores da primavera
Ouve aqui minha voz
E o meu grito tão cansado
Volta para nós radio senado
Que o povo te espera.
Durante toda manhã
A gente tinha noticias
Como se fosse belas caricías
Para nós foi nota mil
Com a falta desta Rádio
O sonho hoje é insonha
Para o povo da Amazõnia
Do nordeste e do Brasil
Esse é o meu pedido
Aos amigos Senadores
Que são bons entendedores
Entendam minha inspiração
Quero ouvir a melodia
A transmissão de recado
Trás de volta a Rádio Senado
Para todo o cidadão..


domingo, 12 de janeiro de 2014

Brasil: Internet supera o rádio e se torna segunda maior fonte de informação

Publicado originalmente no Paraiba.com

A Internet já passou o rádio e se consolidou como o segundo meio mais consultado pelos brasileiros atrás de informação - perdendo apenas para a TV aberta. Esta é a conclusão da "Pesquisa Brasileira de Mídia 2013", um amplo trabalho do Ibope Inteligência contratado pela secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) para balizar sua estratégia de comunicação.
Houve entrevistas nos 27 estados nacionais, com um total de 18.312 entrevistados em 848 municípios, com uma margem de erro de um ponto. A ponderação dos entrevistados foi por sexo, grupos de idade, instrução e atividade.
Cada entrevistado poderia indicar até três meios de comunicação preferidos. em uma lista que incluía TV aberta, Internet, rádio, jornal impresso, revista impressa.
A primeira questão foi sobre o meio de comunicação mais usado. Pela ordem de preferência as respostas foram:
1. TV aberta, com 78% de primeira opção, 13% de segunda e 2% de terceira.
2. Internet, com 12% de primeira opção, 17% de segunda e 9% de terceira.
3. Rádio, com 8% de primeira opção, 32% de segunda e 6% de terceira.
4. Jornal impresso, com 1% de primeira opção, 5% de segunda e 7% de terceira.
5. Revista impressa, com 1% de segunda opção e 2% de terceira opção.

A segunda questão foi sobre o meio de comunicação mais usado para se informar sobre o Brasil. A única mudança relevante é no item rádio, onde 6% dos ouvidos apresentam como primeira opção de informação e 22% como segunda. A diferença de 32% para 22% como segunda opção provavelmentte se deve aos que usam o rádio como entretenimento apenas.
No caso das revistas, o percentual dos que a usam para se informar cai para zero porcento como primeira e segunda opção; e para 1% como terceira opção.
Faixas etárias
Por faixa etária, os dados surpreendem. Na faixa de 16 a 25 anos, depois da TV aberta, há um franco predomínio da internet. 25% das pessoas consultadas a consideram como primeira opção de uso, contra 4% do rádio e zero porcento de jornais impressos e revistas.
Até a faixa de 55 anos, a Internet supera o rádio e até a faixa dos 65 anos supera os jornais impressos. É superada levemente pelos jornais impressos na faixa de mais de 65 anos - mas apenas 2% dos leitores dessa idade privilegiam os jornais.
Embora preponderante em todas as faixas de idade, é significativo o fato de que enquanto 85% do público com mais de 65 anos trata a televisão como primeira opção, para a faixa dos 16 aos 25 anos esse percentual cai para 70%.
Renda
No recorte por renda, a Internet cresce expressivamente nas faixas de maior renda. Para a faixa até um salário mínimo, a primeira opção é a TV aberta, com 83%; a segunda é o rádio, com 10%; a terceira, a internet, com 5%; jornais e revistas impressos tem menos de 1%. Quando se salta para o outro extremo, de renda superior a 5 SM, a TV cai para 65%, a internet sobe para 25%, o rádio cai para 6%, jornais impressos para 3% e revista impressa continua abaixo de 1%.
Na frequência de uso, a internet também supera o rádio. 65% dos que preferem a TV assistem todos os dias da semana, contra  19% do rádio, 25% da Internet, 5% dos que lêem jornal e 1% dos que lêem revista. Na média de uso por dia, a Internet é campeão. A Internet é usada 3:48 horas por dia no final de semana, 3:44 horas durante a semana, contra 3:27 da TV no final de semana e 3:25 durante a semana.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como avaliar a audiência e o público do seu blog

Por James Breiner
As duas medições de tráfego mais importantes para empreendedores jornalísticos não são os visitantes únicos e page views. Esses números podem enganá-lo. Eles contam as pessoas que chegam ao seu site por acidente ou pesquisa, olham para uma página e saem.
Como disse Ken Doctor de forma tão eloquente:
"Visitantes únicos são uma ótima contagem burra. Como já observei, é como se no mundo da imprensa contássemos o assinante diário, que consome cinco horas por mês de uma publicação de notícias, da mesma forma que alguém que estando em um canto da cidade num dia de vento pega uma folha de papel do jornal voando quando levanta a mão para chamar um táxi."
Por outro lado, as duas medidas que devem realmente importar para você são:
  • Engajamento: quanto tempo o visitante fica no seu site por visita e quantas páginas ele vê.
  • Lealdade: quantas vezes ele retorna por dia, semana ou mês.
A maioria dos visitantes do seu site passa voando. Isso é verdade mesmo para os sites de notícias mais conhecidos. O Project for Excellence in Journalism do Pew Research Center estudou os 25 sites jornalísticos mais populares e descobriu que 77 por cento do seu tráfego veio de usuários que visitaram apenas uma ou duas vezes por mês. Apenas 7 por cento era dos chamados usuários avançados que visitam mais de 10 vezes por mês.
Os usuários com alto engajamento e alta fidelidade (usuários avançados) são importantes de identificar, porque são os mais propensos a pagar por serviços premium, comprar ingressos para seus eventos, apoiar seus anunciantes e recomendar você para outros. Estes são os seus clientes verdadeiros e não os visitantes passageiros.
Uma descoberta preocupante
Então, fiquei surpreso ao perceber recentemente que o Google Analytics conta menos o envolvimento do leitor por causa da maneira como calcula o bounce rate (ou taxa de rejeição)--mais especificamente, a duração de uma visita de retorno. (A rejeição é uma visita em que o visitante vê uma página e sai sem realizar nenhuma outra ação na página.)
Veja como funciona: Digamos que você tuita um link para seu site ou posta o link no Facebook. Alguém clica no link, chega ao seu site, olha para a página recomendada e não clica em nada ou realiza qualquer outra ação. Mesmo que leia a página inteira, o Google conta o tempo gasto como zero.
Você não acredita em mim? Então citarei o Google:
"Como as visitas de rejeição apenas consistem em uma interação, o Google Analytics não tem uma segunda interação para usar como o cálculo da duração ou tempo de visita na página. Estas visitas, e a olhada em uma página incluída na visita, são designadas como duração de visita e tempo na página de zero."
Uau. Eu posso ver agora por que tantas visitas aos meus blogs são medidas pelo Google Analytics como durando apenas 0 a 10 segundos no relatório do engajamento.
Considere o exemplo abaixo de um relatório do Google Analytics sobre o engajamento em um site cultural. Este site especializado em jornalismo de formato longo em que o visitante pode facilmente clicar em um longo artigo, lê-lo na íntegra e sair sem realizar qualquer outra ação. Essa visita seria contado como um bounce e a duração da visita seria medida como duração de 0 segundos.
image:
O gráfico acima mostra que 79% das visitas ao site são medidos como duração de 0 a 10 segundos. Quantos desses foram "visitas de rejeição" que duraram mais tempo? Nós não sabemos. Mas, certamente, alguns duraram. Assim, o verdadeiro nível de envolvimento do usuário deve ser maior do que o que é mostrado no relatório do Google Analytics.
Agora eu entendo porque, quando eu examino a fundo os detalhes de meus relatórios de tráfego para olhar as diferenças pequenas entre visitantes (digamos, os leitores de um artigo específico de um país em um determinado dia ), o tempo total gasto por quatro ou cinco visitantes pode ser igual a zero.
Ainda útil
O que isto significa para você é que o primeiro segmento sobre a duração das visitas no relatório do engajamento --visitas de 0 a 10 segundos-- não é muito útil para você. No entanto, os outros segmentos de duração do relatório ainda são úteis. Eles fornecem uma ideia da porcentagem de usuários que estão gastando um tempo significativo por visita em seu conteúdo. Você pode acompanhar a mudança nos percentuais ao longo do tempo para ver se você está melhorando em prender a atenção dos usuários.
Como blogueiro, é um consolo saber que algumas dessas visitas na categoria de 0-10 segundos podem na verdade ter durado mais tempo. Quanto tempo mais? Eu não sei. Então, vou me concentrar em outros segmentos de duração desse relatório e trabalhar para aumentar o engajamento dos usuários nesses segmentos.
Se você quiser ir mais a fundo nesse tópico de como o Google Analytics calcula tempo, confira este blog de Justin Cutroni do Google.
Este artigo foi publicado originalmente no blog News Entrepreneurs.e traduzido para a IJNet com permissão.
James Breiner é consultor em jornalismo online e liderança. Foi co-diretor do Global Business Journalism Program na Universidade Tsinghua e bolsista do programa Knight International Journalism Fellow, tendo lançado e dirigido o Centro de Periodismo Digital na Universidade de Guadalajara. Visite seus sites News Entrepreneurs e Periodismo Emprendedor en Iberoamérica e siga-o no Twitter.
Imagem cortesia de dalechumbley no Flickr sob licença; segunda imagem de James Breiner

quarta-feira, 24 de abril de 2013

TV Paga: 95% dos novos assinantes são das classes C e D


Do Tela Viva News

Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular, apresentou uma pesquisa exclusiva sobre o perfil do usuário de TV por assinatura da classe C e do interior do país durante o Congresso da NeoTV na manhã desta terça-feira, 23.
Ele mostrou dados que apontam o interior do país como um dos drivers do crescimento econômico, bem como a ascenção da classe D para a classe C. A chamada "nova classe média" cresceu mais no interior que nas capitais, segundo a pesquisa. No interior a classe média representa 56% da população, contra 53% da média brasileira e 50% nas capitais. "De cada dez pessoas da classe média, seis moram no interior do país", diz Meirelles.
Para ilustrar a força desse mercado, ele conta que se fosse um país, o interior seria o 11º do mundo em população e o 15º em consumo, somando R$ 1,5 trilhão anual.
Os serviços também cresceram mais nestas regiões. Nos últimos dez anos as conexões à Internet cresceram 30% no interior, contra 10% nas capitais. Seis em cada dez lares têm computador e 27% declararam ter intenção de assinar banda larga nos próximos 12 meses. "A classe média já representa 51% dos internautas brasileiros, e a classe AB apenas 33%", conta Meirelles.

TV paga
O estudo encomendado pela associação aponta que, atualmente, 29% dos assinantes de serviço de TV por assinatura são “entrantes”. Entre os assinantes de classe C este índice é de 33%. E ainda: de cada cem novos clientes de TV por assinatura, 95 pertencem às classes C e D.
O estudo mostra que um quarto da classe média do interior tem TV por assinatura, e que 79% destes emergentes contrataram o serviço nos últimos dois anos. O estudo projeta que em cinco anos a classe média do interior vai alcançar a penetração de TV por assinatura da classe alta, o que representa um mercado potencial de 14,2 milhões de novos domicílios.
A pesquisa mostrou ainda alguns hábitos de consumo e preferências de conteúdo. Apenas 18% dos entrevistados pararam de assistir TV aberta após contratar TV por assinatura. Na televisão paga, os conteúdos mais procurados são séries e filmes (73%), notícias (57%), esporte (53%) e infantil (35%). Entre os entrevistados, 78% têm aparelho de televisão de tubo e 45% já têm televisores de tela fina.
Internet
“É preciso entender a lógica de investimento da classe C”, observou Meirelles. “O consumo é satisfação, oportunidade, pertencimento. É esquecer o passado de restrição, tangibilizar a conquista. É antes de tudo um investimento. É diferente de consumismo”. Ele destacou durante a apresentação a importância também de desviar um pouco o olhar dos grandes centros.
Além da TV por assinatura, a pesquisa trouxe alguns dados sobre o consumo de Internet. Hoje, 51% dos internautas brasileiros são da classe C e 43% possuem conexão wifi. A casa é o principal local de acesso (72%), seguido por lan house (21%) e trabalho (20%). Entre os hábitos de navegação, 51% procuram informação antes de comprar produto ou serviço e 22% buscam informações sobre programação de televisão.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Opinião: Audiência da TV Globo está definhando


Por Altamiro Borges, publicado anteriormente no Blog do Miro

A jornalista Keila Jimenez, da coluna “Outro Canal” da Folha, publicou no dia 12/2 mais uma notícia que confirma a queda de audiência da TV Globo. A emissora perdeu 20% do seu público matinal em dois anos. O artigo deveria ser analisado com cuidado pela Secretaria de Comunicação (Secom) da presidenta Dilma, que continua garantindo milionários anúncios publicitários oficiais para a famiglia Marinho com base na chamada “mídia técnica”. A audiência definha, mas o governo ajuda a manter o faturamento das Organizações Globo.

Segundo Keila Jimenez, “em 2010, a média de audiência anual da TV Globo das 7h ao meio-dia foi de 8,2 pontos no Ibope. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande SP. Em 2011, esse número caiu para 7,6 pontos. Em 2012, veio o tão esperado ‘Encontro com Fátima Bernardes’. Mas a grande aposta da emissora não estancou a queda de ibope pela manhã. A atração registrou menos audiência que os desenhos que a antecediam na faixa, e a Globo encerrou o ano com média de 6,6 pontos”.

Ainda segundo a jornalista, diante da persistente queda da audiência, a direção da Rede Globo pretende fazer novas mudanças na sua programação matinal – já que as implantadas em 2012 “não surtiram o efeito desejado. Pelo contrário, fizeram a rede perder público no horário”. Um em cada cinco telespectadores abandonou a programação matinal do canal. A nova reforma, porém, também pode dar zebra. Há uma acelerada queda de audiência da TV aberta no país, decorrente da sua péssima qualidade, do crescimento da tevê por assinatura e da chamada revolução da internet.

Outras emissoras também sentem os efeitos desta nova realidade, mas de forma menos dolorosa. Em 2010, por exemplo, a TV Record registrou uma média de 5,6 pontos no Ibope na faixa da manhã; em 2012, ela baixou para 5,4; já o SBT caiu de 4,5 para 4,3% pontos de média. Os telespectadores, principalmente os mais jovens, estão fugindo das telinhas. Segundo recente estudo do Ibope, o número de televisores ligados aos domingos na Grande São Paulo despencou de 46,3%, em 2002, para 41,5%, no ano passado.

No caso da TV Globo, a situação é ainda mais dramática. Ela perdeu quase metade da sua audiência aos domingos. “Em 2002, a média diária (das 7h à meia-noite) dos domingos na Globo foi de 20,3 pontos. Em 2011, esse índice caiu para 14,6 pontos. Em 2012, foi para 12,9 pontos”, relata Keila Jimenez em outra reportagem. Para o desespero da famiglia Marinho, a rival TV Record até que se saiu melhor. Em 2002, ela marcou 4,3 pontos aos domingos; subiu para 8,9 em 2009; e ficou em 7,3 pontos no ano passado. 

As opiniões aqui expressas são deresponsabilidade de seus autores]

domingo, 3 de fevereiro de 2013

47% dos ouvintes de rádio escutam música sertaneja

52% dos ouvintes de música sertaneja são da classe C

Do Portal do Ibope
A música sertaneja é trilha sonora para o dia a dia de uma grande parcela da população brasileira. Nas principais capitais e regiões metropolitanas do País, 47% das pessoas que ouviram rádio nos últimos sete dias afirmam escutar o gênero com frequência.
Dados do Target Group Index, do IBOPE Media, indicam ainda que a classe C é maioria (52%) entre os ouvintes desse estilo musical no rádio, seguida da classe AB (36%) e DE (12%).
Quando considerada a faixa etária dos ouvintes, os adultos de 25 a 34 anos são os que mais apreciam esse estilo, 23% afirmam ouvir  música sertaneja frequentemente.
Brasília: Capital do Sertanejo
Em relação às capitais brasileiras, o gênero é mais apreciado em Brasília, onde 56% dos ouvintes de rádio declaram ouvir com frequência músicas sertanejas. Em seguida aparece Curitiba, com 53% de ouvintes do estilo. Em contrapartida, Recife e Rio de Janeiro são as capitais onde menos pessoas escutam esse tipo de música: 26% e 28%, respectivamente.
Sobre a pesquisa:
O estudo Target Group Index é realizado pelo IBOPE Media nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste. A representatividade é de 49% da população brasileira entre 12 e 75 anos, ou 71 milhões de pessoas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cinema brasileiro atrai 15,6 milhões de espectadores em 2012

Do Portugal Digital

Dos 83 lançamentos nacionais do ano, cinco superaram a marca de 1 milhão de espectadores. O recordista foi Até Que a Sorte nos Separe, com 3,3 milhões de ingressos vendidos.


O cinema brasileiro em 2012 teve um desempenho positivo, segundo dados do Informe Anual sobre Filmes e Bilheterias, divulgado quinta-feira (17) pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Ao todo, 15,6 milhões de espectadores foram aos cinemas para assistir filmes brasileiros em 2012. Dos 83 lançamentos nacionais do ano, cinco superaram a marca de 1 milhão de espectadores. O recordista foi Até Que a Sorte nos Separe, com 3,3 milhões de ingressos vendidos.
A participação de público dos filmes nacionais foi maior no segundo semestre, quando saltou da média de 5,12%, registrados nos primeiros seis meses, para 15,29%, fechando o ano com uma média de 10,62%.  No último trimestre de 2012, os títulos brasileiros chegaram a alcançar 22,17% de participação média.
A expansão do parque exibidor e o aumento do número de salas ocupadas por lançamentos de filmes nacionais são dados que merecem destaque, segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel. "Os filmes brasileiros foram lançados em 63 salas, em média. Em 2011, essa média foi 48 salas. Isso indica uma aposta maior das distribuidoras no cinema nacional", disse.
O ano de 2012 também registrou números recordes de arrecadação e público para o mercado de cinema em geral no Brasil. A arrecadação das salas de exibição do país cresceu 12,13%, em relação a 2011, atingindo  R$ 1,6 bilhão. O público foi 146,4 milhões de espectadores.
Quanto ao crescimento do mercado exibidor, da ordem de 6,93%, Rangel disse que a expansão se deu em áreas com menor número de cinemas em relação ao Sudeste. "O ritmo desse crescimento foi mais acelerado nas regiões Norte, Nordeste e Sul, chegando a um total de 2.515 salas", disse.
O informe anual foi elaborado pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado da Ancine, com base em dados fornecidos pelas empresas distribuidoras registradas na agência. O relatório completo está disponível no site www.ancine.gov.br .

domingo, 13 de maio de 2012

Audiência da internet já supera a da tevê no Brasil

BRASILEIROS DEDICAM CADA VEZ MAIS TEMPO À REDE E MENOS À PROGRAMAÇÃO DE TELEVISÃO. FENÔMENO SÓ AINDA NÃO FOI PERCEBIDO PELOS ANUNCIANTES, QUE CONCENTRAM INVESTIMENTOS NA TV ABERTA, ONDE RECEBEM PARTE DO DINHEIRO GASTO DE VOLTA, COMO BONIFICAÇÃO.
Só os publicitários ainda não enxergaram o fenômeno. Ou melhor: enxergaram, mas ainda preferem concentrar os investimentos em redes de televisão, que devolvem às agências parte do valor gasto pelos anunciantes. É o chamado BV, a bonificação por veiculação, que faz com que o Brasil seja o País com maior concentração da verba publicitária na televisão. Ocorre que os brasileiros, aceleradamente, trocam a televisão pela internet. E uma reportagem do próprio jornal O Globo aponta que a audiência da internet já é maior do que a da televisão no Brasil. Leia:
Um estudo inédito feito pela IAB Brasil em parceria com a comScore revela que a internet já é a mídia mais consumida no país, hoje com 80 milhões de internautas e crescendo a cada dia.
Segundo o levantamento "Brasil Conectado – Hábitos de Consumo de Mídia", que investigou a importância crescente da web na rotina dos brasileiros, mostra que a internet é considerado o meio mais importante para 82% dos 2.075 entrevistados. As pessoas ouvidas pelo instituto são usuárias da rede, têm entre 15 e 55 anos - 51% homens e 49% mulheres.
Segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB), mais de 40% dos entrevistados passam, pelo menos, duas horas por dia navegando na internet (por vários dispositivos digitais), enquanto apenas 25% gastam o mesmo tempo assistindo TV.
A internet aparece como a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região quando se tem pouco tempo livre, somando 62%. Em casa, a web é mais acessada em casa pela manhã quando 69% se conectam, 78% também acessam à tarde e 73% à noite. E também é a mídia mais popular em todos os demais lugares como trabalho, escola, restaurantes, shoppings e na casa de amigos.
“Todos os dados confirmam a expansão do mercado, que tende a se acentuar com as iniciativas de ampliação do acesso a banda larga e também ao aumento da base de smartphones. Estamos apenas no limiar de uma grande transformação”, disse Fabio Coelho, presidente do IAB.