Em 2011, os países do BRICs (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) somaram 144 milhões de acessos à banda larga móvel, representando 45% do total de novos acessos no mundo durante o ano passado. Divulgado nesta segunda-feira, 30, o levantamento da UIT World Telecommunication/ICT Indicators Database destacou a representatividade dos países em desenvolvimento no panorama global das telecomunicações.
Segundo o estudo, até o final de 2011, havia mais de um bilhão de acessos à banda larga móvel no planeta. Isso significou que a conexão rápida (3G ou 4G) para dispositivos móveis obteve um crescimento anual de 40% no período, tornando-se o serviço de tecnologia de comunicação e informação (ICT, na sigla em inglês) mais dinâmico para a organização.
A UIT ressalta, no entanto, a grande disparidade entre os mercados quanto à cobertura 3G: enquanto países desenvolvidos já contam com 51% de penetração da tecnologia, nações em desenvolvimento ainda amargam 8%, embora estejam "correndo atrás", de acordo com pesquisa. No continente africano, por exemplo, foi registrada uma penetração de apenas 5%, enquanto todas as outras regiões observaram uma taxa acima dos 10%. Por outro lado, na Coreia do Sul e em Cingapura há mais acessos à banda larga móvel do que habitantes, enquanto no Japão e na Suécia a penetração passou dos 90% em 2011.
Rede móvel
A UIT registrou seis bilhões de acessos móveis em 2011, correspondendo a uma penetração global de 86%. Países em desenvolvimento contribuíram com 80% dos 660 milhões de novos acessos no ano passado, segundo a pesquisa. Somente na Índia, foram 142 milhões de novas assinaturas a serviços de telefonia celular, o dobro da África e mais do que Liga Árabe (formada por 22 países como Líbano, Emirados Árabes, Qatar e Síria), CEI (Comunidades de Estados Independentes, formado por 11 repúblicas da antiga União Soviética) e Europa juntos.
No final de 2011, já existiam mais acessos móveis do que habitantes em 105 países, incluindo nações africanas como Botsuana, Gabão, Namíbia, Seicheles e África do Sul. Brasil, Costa Rica, Cazaquistão, República de Laos e República do Mali foram os países onde a penetração de acessos cresceu mais, ainda segundo a UIT.
Internet
O levantamento registrou 2,3 bilhões de pessoas com acesso no mundo, com crescimento de 70% em países desenvolvidos, com destaques para Islândia, Holanda, Noruega e Suécia, que têm mais de 90% da população online. Em países em desenvolvimento, o número de usuários da web dobrou entre 2007 e 2011, mas a penetração ainda está em 25% em média.
A disparidade também se mostra na capacidade de banda por regiões: na média, usuários europeus têm 25 vezes mais quantidade de banda de Internet do que os africanos. Ainda assim, nos últimos cinco anos, a capacidade total internacional cresceu sete vezes, chegando a 76 Tb/s, ou 34 Mb/s por usuário.
Já a banda larga fixa acumulou 590 milhões de acessos no mundo, com crescimento de 5% em países desenvolvidos e 18% nos mercados em desenvolvimento. Algumas regiões específicas mereceram destaque pela UIT: África e Liga Árabe tiveram penetração baixa, registrando 0,2% e 2% respectivamente. Já França, Dinamarca, Holanda, Noruega, Coreia do Sul e Suíça mostraram penetrações acima de 35%.
A China sozinha adicionou 30 milhões de acessos em 2011, atingindo uma penetração de 12%. Os países que mais cresceram no período estudado foram Bahrein, Costa Rica, Equador, Mauritânia e Uruguai – estes dois últimos, no entanto, foram os únicos a atingir penetração de mais de 10% com a banda larga fixa entre o grupo.
Segundo o estudo, até o final de 2011, havia mais de um bilhão de acessos à banda larga móvel no planeta. Isso significou que a conexão rápida (3G ou 4G) para dispositivos móveis obteve um crescimento anual de 40% no período, tornando-se o serviço de tecnologia de comunicação e informação (ICT, na sigla em inglês) mais dinâmico para a organização.
A UIT ressalta, no entanto, a grande disparidade entre os mercados quanto à cobertura 3G: enquanto países desenvolvidos já contam com 51% de penetração da tecnologia, nações em desenvolvimento ainda amargam 8%, embora estejam "correndo atrás", de acordo com pesquisa. No continente africano, por exemplo, foi registrada uma penetração de apenas 5%, enquanto todas as outras regiões observaram uma taxa acima dos 10%. Por outro lado, na Coreia do Sul e em Cingapura há mais acessos à banda larga móvel do que habitantes, enquanto no Japão e na Suécia a penetração passou dos 90% em 2011.
Rede móvel
A UIT registrou seis bilhões de acessos móveis em 2011, correspondendo a uma penetração global de 86%. Países em desenvolvimento contribuíram com 80% dos 660 milhões de novos acessos no ano passado, segundo a pesquisa. Somente na Índia, foram 142 milhões de novas assinaturas a serviços de telefonia celular, o dobro da África e mais do que Liga Árabe (formada por 22 países como Líbano, Emirados Árabes, Qatar e Síria), CEI (Comunidades de Estados Independentes, formado por 11 repúblicas da antiga União Soviética) e Europa juntos.
No final de 2011, já existiam mais acessos móveis do que habitantes em 105 países, incluindo nações africanas como Botsuana, Gabão, Namíbia, Seicheles e África do Sul. Brasil, Costa Rica, Cazaquistão, República de Laos e República do Mali foram os países onde a penetração de acessos cresceu mais, ainda segundo a UIT.
Internet
O levantamento registrou 2,3 bilhões de pessoas com acesso no mundo, com crescimento de 70% em países desenvolvidos, com destaques para Islândia, Holanda, Noruega e Suécia, que têm mais de 90% da população online. Em países em desenvolvimento, o número de usuários da web dobrou entre 2007 e 2011, mas a penetração ainda está em 25% em média.
A disparidade também se mostra na capacidade de banda por regiões: na média, usuários europeus têm 25 vezes mais quantidade de banda de Internet do que os africanos. Ainda assim, nos últimos cinco anos, a capacidade total internacional cresceu sete vezes, chegando a 76 Tb/s, ou 34 Mb/s por usuário.
Já a banda larga fixa acumulou 590 milhões de acessos no mundo, com crescimento de 5% em países desenvolvidos e 18% nos mercados em desenvolvimento. Algumas regiões específicas mereceram destaque pela UIT: África e Liga Árabe tiveram penetração baixa, registrando 0,2% e 2% respectivamente. Já França, Dinamarca, Holanda, Noruega, Coreia do Sul e Suíça mostraram penetrações acima de 35%.
A China sozinha adicionou 30 milhões de acessos em 2011, atingindo uma penetração de 12%. Os países que mais cresceram no período estudado foram Bahrein, Costa Rica, Equador, Mauritânia e Uruguai – estes dois últimos, no entanto, foram os únicos a atingir penetração de mais de 10% com a banda larga fixa entre o grupo.
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