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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Reconhecimento a Mário Fontenele, primeiro fotógrafo oficial de Brasília.

Mário Fontenele na objetiva de Cláudio Alves
Por TT Catalão

O primeiro olhar do cidadão primordial

Mário Fontenele recebe, post mortem, o titulo de cidadão honorário de Brasilia.
Foi sua lente que revelou a cidade quando nem cidade existia.
A marca fundamental do entrecruzamento asas e eixos aberta na pele viva do cerrado.

A partir dali o marco zero.
Ali, o enigmático X da cidade encruzilhada, a cidade enigma das contradições nacionais, o proprio exu monumental (o q liga o céu à terra e dialoga o sagrado com o humano)...

Vai saber porque Mário fez X quando, talvez, se esperassem cruz ou "borboleta" (como a genialidade do Dr Lucio depois chamaria)...
O que se sabe é que SARAVÁ era o aviãozinho usado nas visões aéreas; o que se sabe é que, mesmo, em um asilo (o repórter-fotográfico Ivaldo Cavalcante tem seus últimos registros), o Dr lucio lhe reservou um comovente relato de cumplicidade em seu livro.

Eis o primeiro cidadão que fundava a cidade pelo olhar, esse testemunho operário candango que prova o quanto é arte uma cidade com tantos heróis anônimos e celebridades cultuadas, mas uma cidade só: a Brasília que será a Brasília que a gente quiser, que a gente fizer...

Mais que fotos, Fontenele foi o reporter da alma: devemos seguir essa trilha amorosa de uma paisagem afetiva construida com idéias e traços de gênios e que se fez poema concreto pelo suor candango e o olhar desse piauiense poeta da imagens.

Saravá ao que tem fonte até no nome

Câmara Legislativa homenageia, o pioneiro Mário Fontenelle com título póstumo de Cidadão Honorário de Brasília.

Por Gabriela Moll, da Agência Brasília

Autor de mais de 5 mil imagens da construção de Brasília, Mário Fontenelle (1919–1986) pode ser o maior responsável pela memória imagética da cidade. Fotógrafo oficial do governo Juscelino Kubitschek, são dele fotos icônicas: o cruzamento dos eixos, o Marco Zero da construção de Brasília e a imagem de JK e Lucio Costa no local onde se iniciaria o Eixo Monumental.



“Foi difícil selecionarmos só algumas fotos, mas prezamos aquelas que mostram a sensibilidade do autor”, explica o gerente do Acervo Audiovisual do Arquivo Público do Distrito Federal e responsável pela mostra, Marcelo Durães. Desde 1980, o material de Mário Fontenelle compõe o Fundo Novacap do Arquivo Público do DF. “Brasília tem toda a sua construção registrada desde o início”, ressalta Durães. “Tudo isso graças à produção do fotógrafo e ao trabalho de preservação do Arquivo.”
Depoimentos

Nesta terça-feira, às 19 horas, o piauiense de Parnaíba terá o trabalho reconhecido em solenidade na Câmara Legislativa, que lhe concederá o título póstumo de Cidadão Honorário de Brasília. No saguão, haverá mostra com 18 imagens emblemáticas feitas por Fontenelle, quatro painéis e uma reprodução de um laboratório de revelação fotográfica — com câmeras antigas, rolos de filme e outros materiais semelhantes aos usados na trajetória profissional de Fontenelle.
Na ocasião, será exibido o curta-metragem Mário Fontenelle — A Oração Silenciosa, assinado pelo professor e cineasta cearense Pedro Jorge de Castro. Com quase 30 minutos de duração, o documentário traz a história do pioneiro por meio de depoimentos de outros fotógrafos e ainda jornalistas, cientistas sociais e professores.

O diretor já formulava a ideia dez anos antes de começar a produção, iniciada em 2013. “Tive essa vontade desde que vi a quantidade de material e a qualidade da produção de Fontenelle”, acrescenta.

Na locação, Pedro Jorge passou dez dias na cidade natal do fotógrafo, filmou em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em Brasília, refazendo os passos do pioneiro até a morte dele, aos 67 anos, no Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante. “Fomos aonde ele estudou, na igreja em que foi batizado, vimos documentos antigos e o primeiro local em que ele trabalhou.”

Registros puristas: 
Antes de captar as imagens que mostram Brasília desde o berço, Fontenelle era mecânico de pista em uma empresa de transportes aéreos. Transferido para o Rio de Janeiro, foi promovido a operador de voo e conheceu Juscelino Kubitschek. “Foi JK quem lhe deu a primeira câmera, uma Leica 35 milímetros”, conta o diretor. A partir daí, nasceu o fotógrafo autodidata que se dedicou ao sonho da nova capital ao lado do presidente.



Cearense radicado em Brasília, Pedro Jorge de Castro, de 71 anos, é diretor do Instituto Animatógrafo de Comunicação, professor da Universidade de Brasília (UnB), cineasta e membro fundador da Associação dos Produtores e Realizadores de Filmes de Longa-Metragem de Brasília. Em 1977, venceu a categoria Melhor Curta do 10º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com Brinquedo Popular do Nordeste.
Homenagem a Mário Fontenelle e exibição do curta-metragem Mário Fontenelle – A Oração Silenciosa16 de junho (terça-feira)
Às 19 horas

“As fotos de Fontenelle são registros puristas da grande vontade de Juscelino, são materiais de devoção”, define o cineasta. Após o lançamento, o curta será exibido em Parnaíba (PI), na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e no Arquivo Público do Distrito Federal, em datas a serem definidas. “Há algo no filme que não dá para explicar ou contar: a emoção que ele transmite”, conclui.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TV Distrital vem ai sem concurso público e terceirizada

Texto e foto por Chico Sant'Anna, com base Coordenadoria de Comunicação Social da CLDF

Em 2011, o então recém eleito presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Cabo Patrício, prometeu lançar concurso público para a contratação de jornalistas que seriam responsáveis em tocar a TV Distrital, tal qual operam as TVs Câmara e Senado.
Dois anos se passaram e nada foi feito.
Em 2013, o deputado Wasny de Roure, que sucedera Patrício à frente da CLDF, afirmou a este blogueiro que iria retomar o projeto da TV Distrital e que realizaria o concurso para os Jornalistas.

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Faltando pouco mais de 90 dias para que a legislatura tenha fim, o deputado Wasny anuncia o edital de terceirização da TV Distrital. Uma empresa será contratada para gerir o canal legislativo da Capital Federal. Concurso público para os profissionais, nem se cogita. Recentemente, assembleias legislativas, como as de Pernambuco e do Espirito Santo fizeram exatamente o contrário do que está fazendo a CLDF. As emissoras dos dois legislativos estaduais substituíram mão-de-obra terceirizada por profissionais concursados. Aqui em Brasília, a estimativa inicial do custo desta fatura terceirizada é de R$ 15,9 milhões. A licitação acontece no dia 10 de novembro.

Transparência

A TV Distrital foi ao ar pela primeira vez em 1º de fevereiro de 2005, tendo tido sua programação interrompida em 2010. Em sua trajetória vaga-lume, em que ora está no ar e ora está desligada, a emissora nunca teve equipe própria. Ela já foi gerida pela Universidade de Brasília e pela Fundação Apoio.
Em ambas as ocasiões, os registros de tentativa de interferência da Casa Legislativa sobre a linha editorial e sobre a produção de conteúdos foram grandes. A própria UnB desistiu, no passado de administrar o canal, quando lhe foi solicitado que editasse as sessões de Plenário antes de serem levadas ao ar as imagens. Na ocasião, uma guerra de pipoca em pleno plenário deixou os espectadores escandalizados coma agenda parlamentar e para evitar novas cenas inconvenientes, as transmissões ao vivo foram substituídas por transmissões previamente editadas.
Para evitar a interferência dos legisladores nos conteúdos - já que o objetivo do canal é a transparência dos feitos públicos - é fundamental que os profissionais que serão responsáveis pela cobertura jornalística sejam selecionados por concurso público, sem apadrinhamento dos distritais, e que tenham estabilidade no emprego, para terem a devida liberdade de expressão e se protegerem das pressões indevidas.
Mas não é assim que a CLDF pretende voltar com o canal ao ar. A Câmara Legislativa lançou na terça-feira (23) o edital de licitação para contratar empresa especializada na prestação de serviços de gerenciamento técnico-operacional e de gestão administrativa da TV Distrital. As informações sobre a concorrência pública podem ser retiradas no site www.cl.df.gov.br/concorrencias...

A TV Distrital transmitirá, diariamente, 24 horas ininterruptas de programação destinada à população do DF e Entorno, pelo canal 9 da NET e pelo canal público e aberto que será disponibilizado pela Câmara dos Deputados, em acordo de cooperação técnica a ser firmado. Toda a transmissão será em alta definição. A grade de programação da nova TV contará, também, com programas de outras TVs públicas, que fornecerão material complementar à grade própria.

Para o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT), a retomada do projeto da TV Distrital é fundamental para que a população do Distrito Federal entenda, acompanhe, confira e fiscalize o trabalho daqueles que elegeu para representá-la no Poder Legislativo da capital do País. Com a implantação da TV, a Casa vai cumprir o que determina a Lei Federal n° 8.977/95, que permite ao Congresso Nacional, assembleias estaduais, câmaras de vereadores e à Câmara Legislativa terem canais próprios de televisão. No DF, a TV Distrital é transmitida pelo canal 9 da NET.


O texto de referência para a implantação da TV Distrital prevê a produção sob demanda de programas televisivos e multimídia voltados à divulgação dos atos da CLDF. Segundoa Casa, a concorrência pública que a Câmara vai lançar baseia-se, em grande parte, no edital produzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a TV Justiça.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Blogs e mídia comunitária poderão ter 10% da verba publicitária pública do DF

Com 18 votos pela aprovação, a Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF, aprovou em primeiro turno, na terça-feira (10/12) a Proposta de Emenda à Lei Orgânica  do DF nº 51/2013, que destina, no mínimo, 10 % da verba publicitária dos Poderes Públicos locais para veículos de imprensa comunitária e blogs de Brasília.
A mobilização dos blogueiros e gestores demídia comunitária em apoio ao projeto teve umaçãocontrária da grande mídia da Capital Federal. Em Brasília, existem mais de 100 blogs cadastrados por uma entidade local. A obrigatoriedade de aplicação de verba publicitária oficial nasmídias alternativas é vista pelo segmento como forma de garantir os direitos de liberdade de imprensa.
A Lei Orgânica do DF exige o interstício de 10 dias entre um turno e outro, com isso a proposta das mídias comunitárias será votada em segundo turno apenas em fevereiro de 2014. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Comunicação da CLDF tem novos coordenadores

Do Jornalistas & Cia


Francisco Campera
é o novo coordenador
de Comunicação da CLDF
O jornalisra Francisco Câmpera, ex TV Bandeirantes e Época, assumiu a coordenação da Comunicação Social da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em substituição a Christina Abelha. Na Coordenação de Relações Públicas, Selma Mesquita foi nomeada para o lugar de José Coury Neto.
Praticamente toda equipe foi remanejada com a posse da nova mesa diretora da CLDF, que tem como presidente o deputado Distrital Wasny de Roure. As poucas excessões foram as divisões de Divulgação e de Relações com a Imprensa, nas quais permanecem, respectivamente, os jornalistas Zildenor Dourado e Zínia Araripe.
A equipe de Comunicação (61-3348-8005 / 8277 / 8287 / 8286) recebeu a promessa do novo presidente da Casa, deputado distrital Wasny de Roure de que irá priorizar o fortalecimento das ações na área institucional,
entre elas a reformulação da TV Distrital e a criação de uma rádio para o Legislativo da Capital Federal.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ultima semana de sugestões para o Conselho de Comunicação do DF

De Brasília 247

Até agora, apenas a Bahia instituiu órgão para monitorar atuação da mídia e propor políticas públicas para o setor; Rio Grande do Sul está com discussões avançadas; moradores da capital do país tem até quarta-feira para dar sugestões ao órgão do Distrito Federal; proposta tem que ser aprovada pela Câmara Legislativa.
Para conhecer o projeto e enviar suas sugestões, clique aqui.
Está aberto para consulta públicana internet até a próxima quinta-feira (17) um projeto de lei que pretende instituir no Distrito Federal um Conselho de Comunicação Social. O texto foi elaborado pelo governo Agnelo Queiroz (PT), com contribuição de organizações da sociedade, sindicatos e universidades. Após recolher as novas sugestões, o governo irá sistematizá-las e finalizar uma proposta a ser encaminhada à Câmara Distrital. Se o texto for aprovado pelos deputados até o final do ano, como desejam seus entusiastas, o DF será a terceira unidade da federação a contar com um Conselho de Comunicação Social. A primeira foi a Bahia do governador Jaques Wagner (PT), que criou o órgão há exatamente um ano, e a segunda provavelmente será o Rio Grande do Sul de Tarso Genro (PT), onde um projeto semelhante está em fase adiantada de formatação.
De acordo com o texto em discussão, o Conselho será um órgão de "assessoramento do Poder Executivo na formulação e acompanhamento da política regional de comunicação social, com base nos princípios da democracia e da comunicação como direito fundamental".
Ainda segundo o projeto, terá como objetivo incentivar a diversidade e a pluralidade da comunicação social no DF; zelar pela observância dos preceitos constitucionais e a legislação que rege o setor; estimular a reflexão; e auxiliar no fortalecimento do sistema público de comunicação do Distrito Federal.
A ideia inicial é que o Conselho, entre outras funções, promova pesquisas e concentre denúncias sobre violações aos direitos humanos cometidas pela mídia para posteriormente encaminhá-las ao Ministério Público e demais órgãos.
Para tanto, o projeto prevê constituir um colegiado com 27 membros, dos quais dez serão representantes do governo; nove virão da sociedade; dois das instituições de ensino; e seis das empresas de comunicação e telecomunicação. Para tomar posse, todos os integrantes deverão ser nomeados pelo governador do DF. O cargo terá mandato de dois anos, prorrogável por mais dois, e não será remunerado. As reuniões devem ocorrer pelo menos uma vez a cada três meses. A estrutura técnica e administrativa necessária para o funcionamento do Conselho deverá ser oferecida pelas secretarias distritais de Publicidade e Comunicação.
Parceria
O conteúdo do projeto de lei foi elaborado durante encontros realizados em 2012, nos quais se destaca o 1° Seminário de Comunicação Pública do DF – chamado Comunica DF – ocorrido em agosto.
"Esse conselho vai ser resultado de um processo de parceria muito forte. Fizemos muitas reuniões ano passado. Tudo foi elaborado em conjunto. O texto não é do governo, é das entidades que elaboraram e participaram tanto do seminário quanto dos grupos de trabalho", defende Dani Luciana, membro da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), que se diz satisfeita com a proposta. "A consulta pública é uma forma de ampliação dos debates para um público que ainda não participou do processo, e dá mais transparência."
Mas há crítica pontuais. Uma delas são as limitações impostas pela Lei Orgânica do Distrito Federal. "A legislação fala que será apenas um órgão assessor do Poder Executivo. Não é como os outros conselhos que existem no país, que deliberam sobre as políticas de saúde ou educação, por exemplo. A gente vai propor políticas e o governo não tem qualquer obrigação em executá-las", pontua o jornalista Gésio Passos, membro do Coletivo Intervozes em Brasília. "Outra limitação é que o governo será quem mais poderá nomear conselheiros. Estamos aceitando isso para que o Conselho seja criado com mais rapidez, mas queremos um acordo para que os demais setores tenham autonomia para indicar seus representantes."
Na visão de Gésio, porém, nenhum destas questões desabona o projeto. "A criação do Conselho é importante por dar continuidade a essa onda que está surgindo nos estados brasileiros. Depois da Bahia, o Rio Grande do Sul está se movimentando e, agora, o DF."
O membro do Coletivo Intervozes afirma que os movimentos sociais já possuem algumas pautas prioritárias. Uma delas é fiscalizar os gastos do governo com a publicidade oficial; outra, intensificar o debate para a instalação de uma emissora pública de televisão no DF. "O Conselho será um instrumento de pressão política", define. "E pode ter um papel de catalisar algumas demandas, colocá-las em pauta."
Empenho
Nas palavras de Débora Cruz, subsecretária de Articulação Social e Novas Mídias do DF, que está à frente da consulta pública, o governo está "muito empenhado" na criação do Conselho e quer vê-lo aprovado até o final do mandato de Agnelo Queiroz, em 2014.
Débora conta que o maior desafio está na própria estrutura pública. "Temos de fazer com que todos os setores do governo entendam o Conselho como uma prioridade", propõe. "Há cinco secretarias envolvidas e nosso objetivo é fazer com que todas tomem parte da iniciativa."
Segundo a subsecretária, o governo não tem enfrentado oposição das empresas de comunicação ao projeto. "Pelo contrário, até agora temos uma parceria bastante favorável. Estão entendendo que existe espaço para todo mundo, que vão ser contemplados no Conselho e não é porque agora existe a possibilidade de discutir mais amplamente que terão menos acesso", comenta. "Não tem ninguém falando em censura."
Nem mesmo, diz ela, quando o governo fala em assumir o compromisso de criar uma emissora pública nos moldes da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), do governo federal. "Existe vontade do governador, que já esteve reunido com representantes da EBC discutindo essa possibilidade."
Para Dani Luciana, membro da Cojira, a criação do Conselho no DF, por estar no centro do poder político brasileiro, terá a capacidade de influenciar a produção de conteúdos em todo o país. "Você tem aqui produção local e, ao mesmo tempo, tem sucursais de todos os grandes veículos do Brasil", analisa.
"Temos condições de influenciar tanto o que diz respeito especificamente ao Distrito Federal, mas também o trabalho dessas sucursais, porque a lei, a normatividade implantada aqui, vai valer para quem tem sucursal aqui. A gente está em um lugar estratégico."
Procurada pela RBA, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) não comentou o assunto. Seu presidente, Daniel Slaviero, única pessoa autorizada a dar entrevista, está em férias.
Por: Tadeu Breda e Gisele Brito, da Rede Brasil Atual

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jornalistas da Câmara Legislativa do DF reclamam do abandono em que se encontram

A situação dos servidores da Comunicação Social da Câmara Legislativa é mais do que preocupante, ela é caótica na visão dos profissionais que lá atuam. O quatro está bem desfalcado para uma crescente demanda de trabalho, sobretudo dos jornalistas.  Há muito não se realiza concurso público na CLDF. Hoje há apenas quatro repórteres concursados para cobrir todas as atividades jornalísticas e culturais da Casa. como sessões plenárias, de comissões, audiências públicas e até organização do Troféu Câmara Legislativa, uma mostra paralela dentro do Festival de Cinema de Brasília. A CCS chegou a ter, no passado, mais de 10 repórteres. Vários deles se aposentaram ou mudaram de empresa.
Pela primeira vez na história da Câmara Legislativa - cabe reconhecer - as três seções da CCS (Divulgação, Relações com a Imprensa e Relações Públicas)  estão sendo chefiadas por concursados. É um fator positivo, mas na prática apenas cumpre o que está previsto na Lei Orgânica. Porém,  antes era descumprido solenemente.  Mas os jornalistas têm que conviver ainda com várias irregularidades administrativas na Casa. Por exemplo, os corredores comentam sobre a  nomeação de funcionário(a) fantasma para o cargo de assistente de coordenador(a) de Comunicação. Vale lembrar que atualmente, os servidores da CCS estão sem coordenador há mais de uma semana, por causa do pedido de exoneração da ex-coordenadora, Anna Karolina. E o presidente Cabo Patrício jamais nomeou um substituto para o cargo, desde a sua posse. Assim, os jornalistas concursados estão sendo ainda mais sacrificados com  a carência de pessoal e as dificuldades da falta de comando superior. Conforme, ainda a rádio corredor, a atual servidora fantasma seria bem próxima da presidência da Casa.
Por várias vezes, os jornalistas já defenderam a reestruturação da CCS com a realização de novos concursos para acontratação de mais jornalistas. No quadro da CLDF há várias vagas em abert. Também é grande a necessidade de profissionais a fim de atender à demanda, que sempre inclui novos produtos, como colunas para jornal, boletins de rádio. Os  jornalistas têm ainda que participar do comitê gestor que administra o novo portal de notícias da Casa e oficinas de gestão estratégica, pois são os principais responsáveis pelas informações veiculadas.
Isto sem contar com a recente reativação da TV Distrital. A direção da Casa optou por tercerizar mão de obra no lugar de realizar concurso público para jornalistas, como fizeram o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e as principais assembléias legislativas estaduais do País.
Em resposta aos apelos revindicando imediata abertura de realização do concurso, a resposta costumeira se ampara ao temos da Mesa Diretora em extrapolar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os gestores da Casa preferem manter no quadro uma grande maioria de servidores comissionados, em vez de aumentar o número de concursados. Assim, obviamente, têm mais controle político na Casa e mais verbas de gabinete... Eles não estão, como nunca estiveram, preocupados com as dificuldades estruturais enfrentadas por vários outros setores da CLDF, como por exemplo, a área de informártica, que vem perdendo muitos profissionais para outras instituições públicas.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Programa de web-Tv utiliza o jornalismo e ironia para cobrir política candanga


Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal vira pauta do vlog Pronto Postei . Deputados são meio evasivos nas suas justificativas de voto
Meio na linha CQC, o brasiliense ganha na Internet um programa de TV que se propõe a aprofundar a cobertura da Câmara Legislativa do DF. Segundo o responsável pela iniciativa, o jornalista, blogueiro e apresentador, Eldo Gomeso projeto #ProntoPostei, utiiza o jornalismo com entretenimento para falar de  assuntos sérios. 
O projeto começou no dia 8 de julho, com uma gravação feita com a cantora Thathi. As gravações são feitas de um dispositivo portátil. Na mais recente edição, o programa saiu as ruas de Brasília para perguntar aos brasilienses, o que é o PDOT. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal acaba de ser votado pela CLDF. Foi aprovado com 17 votos favoráveis na Câmara Legislativa e aguarda sanção do governador do DF. O resultado colhido pelareportagem? A maioria dos entrevistados não sabia o que é PDOT ne, que alterações no ordenamento das regiões do Distrito Federal: Urbanas e Rurais, foram aprovadas.
A edição do #ProntoPostei, dirigido  Eldo Gomes, conta com a participação especial de Leiliane Rebouças, blogueira, que integra a equipe do Adote Um Distrital, projeto que fiscaliza o trabalho dos deputados distritais.
Confira no final do vídeo a “dança do PDOT”


O programa é polêmico, porém, através do humor com inteligência tem o objetivo de levar assuntos de interesse público para o público internauta. Veiculado oficialmente no canal do YouTube, o projeto já conta com 17 produções audiovisuais curtas no ar – conhecidas como vlogs, que além de utilizar uma linguagem diferente de produção audiovisual, tem a meta de não ultrapassar dos 5 minutos, sempre de forma descontraída e divertida. 
Mais sobre o Vlog #ProntoPostei
O vlog é uma variante de blogs, que é feito com conteúdo audiovisual. Um canal no youtube, ou até mesmo, outro compartilhamento de vídeos, que apresenta algum conteúdo. O Vlog #ProntoPostei nasceu de uma brincadeira, de gostar de fazer vídeos, sem produção ou com, inusitados e as vezes do nada, falando sobre conteúdos interessantíssimos ou não. Então, é assim, sem mais nem menos, derrepente e ele nasce e quando vejo “Pronto”, já postei, destaca o idealizador do projeto, Eldo Gomes.


terça-feira, 6 de março de 2012

Blog transmitirá sessões plenárias da CLDF

O que deveria ser feito pela própria Câmara Legislativa do Distrito Federal: transmissão ao vivo de suas sessões, para que haja transparência e capacidade do cidadão fiscalizar seus eleitos, vai ser, agora, parcialmente realizado por um blog da cidade.
Enquanto a TV Distrital não volta a operar - o que, segundo promessa do presidente da CLDF, deputado Cabo Patrício, deveria ter ocorrido neste mês de fevereiro, a tarefa fica a cargo das redes sociais.
Quem quiser acompanhar em tempo real a cobertura política no Distrito Federal, poderá fazê-lo via o blog Câmara em Pauta. A partir desta terça (07), entra no ar, ou melhor, na web, a Rádio Estúdio Câmara em Pauta. Ela vai transmitir as sessões ordinárias da Casa ao vivo, para que o povo vá até a CLDF sem sair do lugar. 
Todas terças, quartas e quintas-feiras, a partir das 15h, será possível acompanhar a sessão Plenária da CLDF na integra. Com as transmissões, ficará mais fácil acompanhar o trabalho dos parlamentares que representam o povo do DF e fiscalizar de verdade o que acontece na chamada Casa do Povo. 
A Rádio Estúdio Câmara em Pauta funcionará automaticamente, a partir do acesso ao portal Câmara em Pauta; Em breve, será criado um sistema para que o internauta escolha o momento em que deseja ouvir a nossa transmissão. 

sábado, 3 de março de 2012

Crise na Comunicação Social da CLDF


O presidente da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), exonerou na sexta-feira (2) dois jornalistas que exerciam cargos de confiança na Câmara Legislativa. Um deles, o assessor da coordenadora, Ivan Carvalho, atuava na Câmara Legislativa há mais de duas décadas, estava lá desde os primeiros anos de existência da Casa. O substituto ainda não foi nomeado, mas segunda a coordenadora da Coordenadora de Comunicação Social  - CCS da Câmara Legislativa, Anna Karolina, em seu lugar será nomeado um servidor que virá do GDF.
Outro servidor exonerado foi o jornalista Eder Wen, que fora nomeado chefe da Divulgação, pelo deputado Chico Leite (PT), que detinha  direito de indicar o ocupante do cargo. A sua função era editar o portal de notícias da Câmara Legislativa. 

Os jornalistas da CCS estão revoltados em relação às duas exonerações, que aconteceram de forma repentina, sem qualquer discussão com a equipe, nem aviso prévio aos interessados. No caso da demissão do Ivan Carvalho, que foi o responsável pela elaboração  do edital para a contratação da TV Distrital. Especula-se que o motivo é justamente o interesse do PT em ter o controle do processo de distribuição das verbas publicitárias, com interesses eleitoreiros.

Já em relação ao Eder Wein a exoneração foi certamente mais uma retaliação ao deputado Chico Leite (PT), que provocou a ira dos colegas ao defender publicamente o fim dos 14º e 15º salários. A situação ficou complicada porque esse cargo geralmente é destinado a jornalistas concursados. E nenhum membro da equipe está disposto agora a substituir o colega, em solidariedade.
Outro fato que pode ter contribuído para a demissão do Eder foi o fato dele ter editado com destaque, no portal da CCS, matéria jornalística na qual o deputado Agaciel Maia (PTC) cobrava mais rapidez na implantação da TV Distrital.
Espera-se para a semana que começa uma manifestação dos profissionais de comunicação da Câmara Distrital. Os comunicadores cobram a realização de concurso público para recuperar o já reduzido quadro funcional. Hoje o quadro de jornalistas concursados não passa de cinco servidores. As vagas decorrentes de aposentadorias nunca foram preenchidas com novos concursados. Pedem também a realização de concurso público para a seleção de profissionais para operarem o portal da Câmara Legislativa e a TV Distrital, que deve ser ressuscitada, em breve. Se não houver concurso, o quadro de pessoal terá que ser terceirizado, fragilizando a autonomia editorial dos que lá forem trabalhar e precarizando a qualidade e credibilidade da informação levada aos cidadãos de Brasília.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conselho de Comunicação do DF é debatido em audiência pública

Por Donalva Caixeta Marinho

Um amplo debate sobre a criação do Conselho de Comunicação Social do DF, previsto na Lei Orgânica como órgão de assessoramento do Executivo, e do Sistema de Radiodifusão Comunitária do Distrito Federal foi realizado na manhã de terça-feira (13), durante audiência.

Foi um pedido do Movimento Pró-Conselho de Comunicação Social (MPC), criado em 2009 por um grupo de profissionais da área, que levou Abrantes a aprofundar as discussões em torno do tema, a fim de avaliar a melhor maneira de viabilizar as demandas.

Para o ex-professor da Universidade de Brasília (UnB), Venício Lima, ao garantir um alto grau de participação popular nas decisões relativas às políticas públicas, a Constituição de 88 abriu caminho para viabilizar a criação não apenas do conselho, como também do funcionamento das rádios comunitárias.

Atualmente existem no Distrito Federal cerca de 40 rádios comunitárias em atividade. Para a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), é preciso criar e organizar um sistema parar tirar esses veículos do isolamento.

Também participaram das discussões a secretaria de Comunicação Social do DF, Samantha Sallum; o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira; o secretário adjunto de Publicidade Institucional do DF, Edgar Fagundes; o diretor institucional da Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público (Frenavatec), Gilberto Rios, e o coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão do DF (Abraço), José Sotter.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Câmara Legislativa debate o Conselho de Comunicação no dia 13/9

Por Sionei Ricardo Leão


A Câmara Legislativa DO DF promove na terça-feira (13) audiência pública sobre o Conselho de Comunicação Social e o Sistema de Radiodifusão Comunitária do Distrito Federal, às 9 horas no plenário da Casa.

A Lei Orgânica do Distrito Federal, no seu Artigo 261 prevê a constituição de um Conselho de Comunicação, como órgão de assessoramento do Poder Executivo. No entanto, esse marco legal nunca foi regulamentado.

Por essas razões, em 2009, durante a 1ª Conferência de Comunicação Social do DF um grupo de profissionais decidiu criar o Movimento Pró-Conselho de Comunicação Social (MPC). Foi por solicitação desse movimento que Cláudio Abrantes decidiu organizar a audiência pública para debater essa demanda.

Um dos apoiadores do MPC, o ex-professor da Universidade de Brasília (UnB), Venício Lima, argumenta que a Constituição de 88 garantiu um alto grau de participação popular nas decisões relativas às políticas públicas. “Mas a despeito do que ocorreu com outros temas do Título VIII, a comunicação ainda não conseguiu ter uma instância
consolidada de participação popular”.

A audiência também vai tratar da situação das rádios comunitárias. No Distrito Federal existem cerca de 40 em atividade. Do ponto de vista da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), o que importa é criar e organizar um sistema que tire esses veículos do isolamento.

Para participar da audiência pública foram convidados membros do MPC, representantes das secretarias de Publicidade e de Comunicação Social do Governo do Distrito Federal, professores universitários e alunos de cursos de jornalismo, publicidade e relações públicas, parlamentares distritais e federais e representantes de entidades de classe como da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF).