Foto de Samuel Bruno
Repóteres Cinematográficos do Rio de Janeiro expressaram seu luto em memória do colega Gelson Domingos, da Tv Bandeirantes do Rio de Janeiro.
Ele foi morto, na manhã do dia 6 de novembro de 2011, com um tiro de fuzil na Favela do Antares, na Cidade do Rio de Janeiro.
Sua pauta: cobrir uma Operação da Policia Militar.
Foi Atingido pelo tiro de fuzil no torax. Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, seu colete só era à prova de balas de pistolas, não de fuzilou dearma mais pesada.
De 46 anos de idade, o jornalista deixa três filhos e dois netos. São agora cinco os jornalistas mortos no Brasil desde o início do ano, em casos com relação direta ou provável com sua profissão.
A emissora nega negligência na segurança de seus profissionais e como exemplo cita que eles recebim treinamento e tinham seguro de vida especial.
Será que um colete especial, à prova de fuzil, não seria melhor?
Também não entendo porque os profissionais que cobrem os conflitos com o narcotráfico não usam capacetes, como o fazem correspondentes de guerra.
Será que é estética? Não fica bem no vídeo um jornalista de capacete?
Será preciso que um tiro atinja o rosto de algum profissional antes que seja exigido o uso do capacete?
Creio que se faz necessário ainda um amplo debate acerca dos riscos profissionais e da cobertura do crime organizado, não só no Rio de Janeiro, como em todo o País.
Temos o exemplo do México, onde os jornalistas são alvo permanente do narcotráfico.
Com Gelson Domingos foi uma bala numa troca de tiros. No México, os jornalistas já são alvo de atentados para que se calem. Autoridades das Forças Armadas já informaram que na fronteira entre o Brasil e Colômbia já foi detectada a presença de membros do Cartel do México.
Não fomos feitos para virar escudo de uma guerra que permeia diversos segmentos da sociedade, inclusive segmentos poderosos. Estado e sociedade precisam definir o que vão fazer, antes que o Brasil vire um novo México.
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