A União das Nações Sul-americanas - Unasul estuda a possibilidade de desenvolver estruturas comuns aos países da América do Sul. Uma destas estruturas seria a instalação de um cabo submarino de telecomunicações interligando a América do Sul, a do Norte e a Europa.
No Brasil, a responsabilidade caberia a Telebrás, mas empresas do setor privado poderiam participar também. Comentam-se sobra a existência de interesses da Odebrecht e da OI.
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Ainda são poucos os detalhes conhecidos sobre o projeto de cabo submarino. Sabe-se que o projeto prevê um trecho ligando São Paulo e Rio de Janeiro à Argentina, uma conexão entre o Sudeste e Fortaleza e a saída internacional de Fortaleza para a América do Norte, passando pelo Caribe, e duas ramificações: uma conectando o Brasil diretamente à Europa, passando por Cabo Verde, e uma direta, chegando provavelmente em Angola, na África. As negociações com os países africanos estão avançadas, e a experiência da Odebrecht em diferentes mercados africanos pode ajudar, eventualmente até em uma negociação para que o Brasil conseguisse uma saída para a Ásia.
O orçamento da Telebrás prevê, para os próximos anos, cerca de 40% do custo de construção do cabo. O restante teria que vir de parceiros. Estima-se em R$ 2,5 bilhões o projeto. Sabe-se que o objetivo da estatal é se tornar uma operadora tier 1, com capacidade de conexão direta aos principais pontos de troca de troca de tráfego sem precisar passar por intermediários. E o custo estimado pela Telebrás como razoável é de US$ 15 por Mbps na saída de Fortaleza, o que é menos da metade do preço cobrado hoje pelas operadoras de cabo submarino presentes no mercado. A capacidade final do cabo está estimada em cerca de 32 Tbps, começando em 2 Tbps.
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