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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estimulo ao monopólio das Comunicações. Governo estuda concessão única

Do M&M Online

Diante da convergência de mídias, Ministério das Comunicações pode propor modelo que viabilize concessão para empresas em diferentes plataformas de comunicação

Por considerar que os avanços tecnológicos tornaram obsoletas as discussões sobre a propriedade cruzada, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Comunicações, deve estudar um projeto de concessão única, que libere a atuação do mesmo grupo de comunicação em diferentes plataformas (como TV, jornais e sites).
A informação, publicada na edição desta quinta-feira, 27, do jornal O Estado de S.Paulo, sinaliza uma inversão de pensamento por parte do Ministério das Comunicações, que vinha estudando o veto da concessão da propriedade cruzada aos veículos de comunicação. Segundo o diário, a revisão da regra surgiu pela consideração de que as empresas de mídia, em sua maioria, já atuam em diferentes plataformas, fazendo um aproveitamento geral de conteúdo, de espaço físico e de aparato tecnológico.

Ainda segundo a reportagem do Estadão, a Anatel informou, por meio de seu conselheiro, João Resende, que considera inevitável a concessão única e que o prazo de sua implementação deve levar cerca de cinco anos. O porta voz da Anatel também disse que a mudança alteraria por completo a atuação da agência, que atualmente administra cada meio de comunicação isoladamente.

Outro projeto do Ministério das Comunicações é estender também para os portais e sites a regra que limita a 30% a participação de capital estrangeiro nos negócios. Essa determinação já é válida atualmente para as emissoras de TV, rádio e para as empresas de mídia impressa.

O novo projeto também deverá ter, gradativamente, regras que impeçam a concessão de rádio e televisão para parlamentares.

Procurada pela reportagem de M&M Online, a assessoria do Ministério das Comunicações declarou que ainda não tem um parecer concreto do ministro Paulo Bernardo acerca das declarações concedidas ao jornal O Estado de S.Paulo. A assessoria confirmou que as informações do jornal divergem das propostas anteriores do Ministério das Comunicações, que considerava o veto à concessão de propriedade cruzada aos veículos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mídia: governo brasileiro quer proibir propriedade cruzada dos meios de comunicação

Do Portugal Digital

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, dia 12/1, que a proposta do governo de estabelecer um novo marco regulatório para o setor de comunicação no país prevê a proibição da propriedade cruzada, ou seja, que uma mesma empresa detenha diferentes veículos de comunicação, como rádio, TV e jornal.

“Eu acho que isso é certo. Temos que dar prazo para a adaptação das empresas, mas, em nome da desconcentração do mercado, isso é salutar”, disse, em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil.

Bernardo admite que essa discussão poderá causar divergências no Congresso Nacional, mas ele propõe que as novas regras sejam levadas a consulta pública depois de passar pelo Ministério das Comunicações, Casa Civil e Presidência das República. A entrevista vai ao ar hoje (12), às 22h.

“A melhor maneira de fazer isso é discutir da forma mais transparente possível. Mas não podemos fazer nenhuma lei que retroaja. Vamos ter que estabelecer uma forma e um prazo para resolver esse problema”, ponderou.

Segundo ele, o governo pode estudar a criação de uma agência reguladora específica para controlar o setor de mídia, mas o ministro garantiu que não haverá controle do conteúdo. “Ninguém quer fiscalizar a priori o que vai ser veiculado. Mas se alguém fizer apologia ao racismo, por exemplo, deve ter uma providência relativa a isso”.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ABC, CBS e NBC bloqueiam acesso a seus conteúdos via Google TVs

Do Pay-TV news

Algumas das maiores redes TVs norte-americanas estão fechando o acesso dos dispositivos Google TV a seus conteúdos online. Segundo o Wall Street Journal, porta-vozes da ABC, da CBS e da NBC confirmaram o bloqueio de seus conteúdos às Google TVs, embora ABC e NBC ainda liberem alguns clipes promocionais. Com isso, os usuários da plataforma Google para TVs não terão acesso a séries como "The Office", "CSI" ou "Modern family".

A iniciativa das redes mostra que alguns grupos de mídia não vêm a gigante da Internet como um parceiro na distribuição de conteúdos, mas um potencial concorrente que passará a disputar verbas publicitárias também na televisão.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Rio sedia o I Seminário Internacional Convergência das Mídias: Regulação para a Cidadania

De 3 e 5 de novembro próximo, acontece na Casa da Ciência da UFRJ, o I Seminário Internacional Convergência das Mídias: Regulação para a Cidadania. O evento é uma realização do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia política da Informação e da Comunicação (PEIC-ECO-UFRJ) e do Instituto Nupef.
Maiores informações: peic@eco.ufrj.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Convergência midiática: IG poderá ser acessado na tela da TV

Do M&M Online

A partir desta quinta-feira 24 alguns dos programas e atrações disponíveis no IG poderão ser assistidos pela telinha da TV. O portal fechou uma parceria inédita com a Sony para transmitir o seu conteúdo na linha de TV Bravia, que possui acesso a internet.

Por meio do controle remoto, os usuários poderão selecionar e assistir, on demand, atrações como "Canja", "Hiperativa", "Faça Você Mesmo", "Modo de Fazer" e alguns documentários exibidos na TV Ig. Esse conteúdo será modificado semanalmente.

"Procuramos oferecer atrações que tenham a ver com o universo da web. Uma das missões do IG é distribuir o seu conteúdo nos mais variados tipos de tela. E chegar à sala de estar será muito importante nesse sentido", afirma o diretor de desenvolvimento editorial do portal IG, Caíque Severo.

A partir de agora os televisores da linha contarão com um conteúdo de web nacional, uma vez que as transmissões oferecidas pela Sony até então provinham de sites internacionais. Com o passar do tempo, o IG pretende ampliar o leque de atrações e programas que oferecerá na TV.

A linha de TV da Sony já está no mercado há quase dois meses e permite ao acesso a web por meio de um cabo comum instalado à TV ou por conexão wireless. Uma parceria semelhante para esse tipo de tecnologia aconteceu entre a LG e o UOL, que acertou com o portal a distribuição de conteúdo da linha LG Infinita.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Publicidade amplia integração entre mídias

Do jornal DCI

Com a expectativa de crescer de 15% a 18% este ano, a publicidade passa por um momento de aquecimento motivado pelo cenário econômico favorável e pela Copa do Mundo. Essas duas frentes estimulam os investimentos dos anunciantes e acirram a disputa por espaços na mídia, destaca Paulo Stephan, diretor-geral de Mídia da agência Talent.
Em sua análise, este cenário é permeado pelo desenvolvimento tecnológico, que, de um lado, amplia a diversidade das mídias e pulveriza os investimentos dos anunciantes, com a expansão da internet, televisão por assinatura e mídias móveis; de outro, impacta o dia a dia dos profissionais de mídia das agências e exige constantes investimentos em capacitação profissional e tecnologia.
O programa "Panorama do Brasil" traz uma entrevista com Paulo Stephan, diretor da Talent e ex-presidente do Grupo de Mídia de São Paulo (gestões 2002-2004 e 2004-2006), que reúne os mais renomados profissionais da área. Ele falou sobre o aquecimento do mercado publicitário, as últimas tendências do setor e os impactos na área de mídia, que envolve agência, veículos e anunciantes. Também destacou o trabalho que a agência fará este ano para clientes como Santander, que vai incorporar a bandeira do Banco Real à sua marca, e para Semp Toshiba e Net, que irão reforçar as inovações tecnológicas de seus produtos em suas campanhas para a Copa do Mundo. Em 2009, a Talent movimentou R$ 871,4 milhões em compra de mídia, segundo dados do Ibope Monitor, ocupando a 16ª colocação no ranking de agências. Este ano, até fevereiro, a movimentação totalizou R$ 128,7 milhões.
Para compor o ranking, o Ibope Monitor leva em consideração os investimentos dos clientes das agências em mídia, de acordo com os valores de tabela dos veículos, deixando de lado os descontos.
O "Panorama do Brasil", parceria do DCI com a emissora TVB e a rádio Nova Brasil FM, foi apresentado pelo jornalista Roberto Müller, e conta com a participação de Milton Paes, da rádio Nova Brasil FM, e Camila Abud, editora de Comércio, Serviços e do Caderno São Paulo, do jornal DCI.

Para ler o restante desta reportagem, clique aqui.

sábado, 14 de novembro de 2009

Índia: empresa telefônica explora cinemas em banda larga

Por Samuel Possebon, do Tela Viva nEws, de Nova Deli, Índia

Bharti Airtel, maior operadora de telecom da Índia, lançará conteúdo em telas de cinema

Convergência entre serviços de TV, banda larga e celular já é uma estratégia comum e seguida por muitas operadoras de telecomunicações. Mas a maior operadora de telecomunicações da Índia, a Bharti Airtel, adicionou mais um elemento a essa estratégia: o cinema. A operadora deve lançar, nos próximos meses, a sua "quarta tela" de distribuição de conteúdos. Serão salas de cinema e telas digitais instaladas em locais estratégicos que complementarão a distribuição de conteúdo no celular, na banda larga e na operadora de DTH do grupo. A Airtel aposta no gigantesco mercado indiano de cinema, que hoje é a principal opção de entretenimento do país. Segundo Manoj Kohli, CEO do grupo Bharti, que fez a palestra de enceramento do Accenture Global Convergence Forum, realizado esta semana em Nova Deli, Índia, essa estratégia serve para assegurar que a distribuição de conteúdos de forma ubíqua em todas as telas. "A primeira tela de LCD de muitos indianos é a tela do celular. Queremos usar essa tela para levar entretenimento e depois conquistar esse cliente para o serviço de banda larga, para nossa operação de TV paga e, por fim, para garantir que as pessoas tenham o conteúdo em cinemas e locais públicos".

A estratégia da Bharti também é uma tentativa de fugir da guerra de preços que está se instalando na Índia em função do grande número de operadoras, sobretudo operadoras móveis. A Airtel tem mais de 110 milhões de clientes móveis e é a maior operadora de celular da Índia. O país tem quase 500 milhões de clientes, mas deverá ter 1 bilhão em 2015, além de 215 milhões de assinantes banda larga em 2014.

A Bharti lançou há menos de um ano sua plataforma de DTH, que já chega a 2 milhões de assinantes e vende 10 mil unidades por dia. "Nossa estratégia para 2010 a 2015 é levar mais entretenimento e mais comércio eletrônico a nossos clientes", explica Manoj Kohli.

domingo, 25 de outubro de 2009

França lança "proer" da mídia

Uma espécie de proer da imprensa está gerando polêmica na França. Cerca de 60 milhões de euros - R$ 140 milhões – deverão sair dos cofres públicos para revitalizar a mídia daquele país e a para desenvolver uma nova forma de jornalismo na Internet, que visa se valer da convergência tecnológica, utilizando recursos da fotografia, da redação, e do vídeo.
Jornalistas. Para capacitar os profissionais, o governo francês vai investir, em três anos, a soma de 18 milhões de euros – cerca de R$ 43,2 milhões. Os recursos são provenientes de uma espécie de fundo ao desenvolvimento de empregos e capacitação de trabalhadores. Teoricamente, eles serão empregados na capacitação dos jornalistas, mas há dúvidas sobre eventuais desvios.
A medida anunciada pelo ministério da Cultura, no dia 8/10, já provoca polêmica. Em entrevista ao Le Monde, Jacques Morandat, diretor da Fédération française des agences de presse (FFAP), declarou que a iniciativa representa um desvio de dinheiro público que vai privilegiar os jornalistas. Já os sindicatos de jornalistas estão inquietos, pois acreditam que este projeto vai se valer de recursos destinados a capacitar a corporação para interferir nos conteúdos a serem publicados.
Além dos recursos destinados à capacitação profissional, o governo de Sarkozi deve investir mais 20 milhões de euros – R$ 48 milhões – na modernização das gráficas e outra quantia semelhante para desenvolver a imprensa digital.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Convergência midiática: Revistas e Jornais passam a incluir anúncios em Vídeo

Do OberCom - Observatório da Comunicação

A partir de Setembro, imprensa norte-americana passará a contar com anúncios publicitários em suporte vídeo.
Com o lançamento previsto para a edição de 18 de Setembro da publicação Entertainment Weekly, a comunicação publicitária será visível através de um ecrã similar ao de um telemóvel. A tecnologia integrada assemelha-se à dos postais sonoros, que activam com o virar da página, suportando cerca de 40 minutos de vídeo.
As primeiras campanhas publicitárias transmitidas serão da responsabilidade da estação televisão CBS e da empresa Pepsi, e estarão disponíveis na edição da revista em Los Angeles e Nova Iorque.

Para mais detalhes, clique aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Internet ameaça futuro das TVs?

Por Juliana Lima, do Blog de Notícias Jornalismo nas Américas, em 15/09/2009

As redes de TV a cabo devem temer o que a internet ensaia para o futuro?
Com um nome ainda estranho para quem está fora dos Estados Unidos, o Hulu aponta ser o grande pesadelo das redes americanas de televisão por assinatura. Cada espectador “canibalizado” pelo site que oferece programas de TV e filmes gratuitos vai custar às emissoras 920 dólares em publicidade. É o que diz reportagem do Media Post, com informações de um novo relatório da analista Laura Martin, do Soleil Securities.
Apesar de o americano ainda passar muito mais tempo na frente da TV (141 horas por mês) do que na internet para assistir vídeos (3 horas por mês), como mostrou pesquisa recente do Nielsen, ele estaria sendo atraído pela possibilidade de assistir o programa que perdera ao vivo e de escapar das interrupções comerciais, explica o texto da reportagem.
Resultado? As redes de TV a cabo vão sentir "no bolso" as novas preferências do consumidor. O relatório, citado pelo Media Post, chegou inclusive à cifra dos 920 dólares em publicidade por cada espectador perdido para a internet.
A conta foi a seguinte: o Hulu transmite quatro comerciais a cada hora pelo preço de 50 dólares. A TV a cabo por sua vez veicula 32 comerciais/hora durante a programação por 35 dólares ($1,120 - $200 = $920).
“O Hulu, o site de vídeo apoiado pela NBC Universal, News Corp. e Walt Disney Co. que oferece conteúdo de 120 parceiros desde Food Network à Paramount Pictures, está liderando a derrubada da TV como a conhecemos”, escreveu Mark Walsh do Media Post.
Em julho, o Hulu registrou que uma audiência de 38 milhões de espectadores assistiu a 457 milhões de vídeos, tornando-se o quinto site de vídeos mais visitado dos Estados Unidos, acrescenta o Media Post com informações da comScore .
Com vídeos de alta qualidade e previsão de ampliação de conteúdo na web, o consumidor poderá no futuro, não muito distante, se ver livre das mensalidades da TV a cabo. Esta é a profecia da pesquisadora Laura Martin.
O que farão as redes de TV a cabo diante da ameaça da web?