Do Uol com base na Agência Efe e na BBC
Pelo menos sete pessoas - entre elas três jornalistas - morreram nesta quarta-feira (27) no ataque de "um grupo armado" à sede da rede de televisão pública "Al Ikhbariya", nas cercanias de Damasco, informou a agência de notícias oficial síria "Sana".
Além dos três jornalistas, quatro seguranças também morreram, enquanto há sete pessoas sequestradas e nove feridas pelo atentado, que começou às 4h30 locais (22h30 de Brasília), contra as instalações da emissora na zona de Drousha, 15 quilômetros a oeste de Damasco.
A televisão nacional síria interrompeu ontem a sua programação normal para transmitir em directo imagens do ataque às instalações da Ikhbariya TV, na cidade de Drusha, 20 quilómetros a sul da capital. As imagens mostravam edifícios destruídos ainda em chamas. Segundo a agência EFE, os atacantes colocaram artefatos explosivos nas instalações da "Al Ikhbariya" "após saquear e destruir os estúdios do canal por satélite".
A televisão oficial síria mostrou imagens do local, nas quais era possível ver a sede do canal destruída pelas explosões. Alguns muros que ficaram de pé apresentavam marcas de tiros.
O ministro da Informação sírio, Omran al Zubi, qualificou o ataque como "o pior massacre contra a imprensa e a liberdade de expressão por executar jornalistas sírios a sangue frio e destruir com brutalidade o edifício da televisão 'Al Ikhbariya'".
"Atribuímos à União Europeia, aos árabes e às organizações internacionais a responsabilidade por esse massacre", disse Zubi, depois de assegurar que "o massacre não ficará impune".
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