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quinta-feira, 15 de agosto de 2019
GDF decide privatizar gestão da Rádio Cultura FM
Esse ano de 2019 de fato não está sendo um bom ano para a radiodifusão pública. Depois do governo federal decidir fechar a legendária Rádio MEC, do Rio de Janeiro, e de nomear um general para dirigir a Empresa Brasileira de Comunicação, holding da Rádio Nacional e da TV Brasil, agora é a vez da radiodifusão pública da Capital Federal ser atacada.
O governador Ibaneis Rocha decidiu privatizar a gestão do único veículo do comunicação pública do Distrito Federal, a Rádio Cultura FM.
Para saber mais sobre esse tema, continue a leitura aqui:
sábado, 21 de março de 2015
Rádio Nacional: Em Brasília, FM tira do ar Choro Livre
Por Ivan Sergio Santos
Rádio Nacional: no Rio, crise se agrava e programas ao vivo são substituídos
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
EBC pode parar nesta terça-feira, 9/12
Não, não é em decorrência do lobby patronal dos donos de rádio que querem eliminar o programa.
Na verdade, em defesa da aprovação de um novo plano de carreira - há muito promeitido pelo governo - os profissionais de comunicação da Empresa Brasil de Comunicação, holding dentre outros veículos da Rádio Nacional e TV Brasil, prometem paralisar suas atividades por 24 horas.
Leia também:
Hoje, reclamam que muito do que foi promeito pela empresa naquela época até hoje não saiu do papel.
O ato de protesto, nesta terça-feira (9/12), deve ocorrer na matriz, em Brasília, e nas sucursais de São Paulo, Rio de Janeiro e São Luís e tem como objetivo pressionar a aprovação da revisão do Plano de Carreiras dos empregados, que vem ocorrendo desde 2012.
A questão não é só salarial, é editorial, também. Pelo projeto, seriam incluídos mecanismos como a garantia da autonomia editorial, além de pisos e tabelas salariais, que hoje deixam a companhia de mídia em último lugar do serviço público, segundo tabela encomendada pela própria empresa, que comparou seus encargos com 32 órgãos federais.
sábado, 16 de agosto de 2014
Ventania tira do ar a Rádio Cultura FM 100,9, do DF
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Os estúdios da Rádio Cultura FM de Brasília
perderam o contato com a antena
transmissora após uma forte ventania.
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Com base no Jornal do Romário
sábado, 8 de junho de 2013
[Veja os vídeos] Qual o papel das mídias públicas na América Latina?
Ao todo, são oito depoimentos colhidos, por Nahuel Placanica I da Agencia Paco Urondo, em Buenos Aires, entre os dias 6 e 7 de junho, por ocasião do II Encontro de Televisões Públicas da América Latina.
Todos eles em espanhol, mas de fácil compreensão, alguns contam com a transcrição por escrito.
Confira abaixo:
- Venezuela: "Canal Vive - Nasce con la tarea de visibilisar a los excluidos de la TV" = el vicepresidente de Gestión Productiva del canal Vive, Sergio Arria Bohórquez, habló sobre la experiencia audiovisual y acerca de las nuevos proyectos que tienen previsto desarrollar. "Vive es el canal de la agenda del Pueblo, del Poder Popular", destacó.
- Venezuela: “Nuestros pueblos han tomado el poder”: Edgar Padrón, titular de Venezolana de Televisión, participó del segundo encuentro de medios públicos de la región. En este reportaje, habla sobre la comunicación pública en Venezuela y las nuevas redes sociales.
- Argentina: "Se están dando pasos fundamentales",así lo aseguró el presidente de Radio y Televisión Argentina, Tristán Bauer, durante la jornada Mirá lo que dijo.
- Argentina: "El debate sobre la concentracioón mediática se da en muchos países de la région": así lo aseguró el titular de la Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual(AFSCA), Martín Sabbatella. "Brasil, Ecuador, Uruguay, Bolivia están discutiendo leyes sobre los medios", describió
- Argentina: “Hay que construir una audiencia para las pantallas públicas”: Esteban Falcón, presidente de los Servicios de Radio y Televisión de Córdoba. En esta entrevista, realiza un balance de la evolución del proyecto.
- Argentina: “Creamos pantallas públicas que se parecen a sua pueblos” María Rosenfeldt, directora de Canal Encuentro, realiza un balance de la experiencia del canal y responde a algunas de las críticas que algunos sectores expresaron contra la programación.
- Bolívia: "El rol es el de defender al Estado, las culturas y los procesos latinoamericanos" Gustavo Portocarrero, director de Bolivia TV.
Gustavo Portocarrero: Se han robado la mayor parte de imágenes y sonidos de las comunidades. Lo importante es construir ese sujeto histórico, político y cultural.
- México: "Hay que resolver la ecuación entre contenido y atractivo": Gabriel Torres, director de Canal 44 UDG-México, habló sobre los medios públicos mexicanos y los nuevos desafíos en el campo de la comunicación audiovisual pública. "No hemos logrado ser canales de alto impacto a pesar de que producimos excelentes contenidos", subrayó.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Uruguai regula TV Digital com espaço para rede pública
segunda-feira, 26 de março de 2012
Entidades se mobilizam em defesa da TV Cultura-SP

Contudo, nos últimos anos, a TV e as rádios Cultura estão passando por um processo de desmonte e privatização, com a degradação de seu caráter público. Esse e outros fatos se destacam:
- mais de mil demissões, entre contratados e prestadores de serviço (PJs);
- extinção de programas (Zoom, Grandes Momentos do Esporte, Vitrine, Cultura Retrô, Login) e tentativa de extinção do Manos e Minas;
- demissão da equipe do Entrelinhas e extinção do programa, sem garantias de que ele seja quadro fixo do Metrópolis;
- aniquilação das equipes da Rádio Cultura e estrangulamento da equipe de jornalismo;
- enfraquecimento da produção própria de conteúdo, inclusive dos infantis;
- entrega, sem critérios públicos, de horários na programação para meios de comunicação privados, como a Folha de S.Paulo;
- cancelamento de contratos de prestação de serviços (TV Justiça, Assembleia e outros);
- doação da pinacoteca e biblioteca;
- sucateamento da cenografia, da marcenaria, de maquinaria e efeitos, além do setor de transportes.
Pela sua composição e formato de indicação, o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta não tem a independência necessária para defender a Cultura das ações predatórias vindas de sua própria presidência. Mesmo que tivesse, sobre alguns desses pontos o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta sequer foi consultado.
Não podemos deixar esse patrimônio do povo de São Paulo ser dilapidado, vítima de sucateamento promovido por sucessivas gestões sem compromisso com o interesse público, seriamente agravado na gestão Sayad.
Nesse momento, é preciso afirmar seu caráter público e lutar pelos seguintes pontos:
- Contra o desmonte geral da rádio e TV Cultura e pela retomada dos programas.
- Em defesa do pluralismo e da diversidade na programação.
- Por uma política transparente e democrática para abertura à programação independente, com realização de pitchings e editais.
- Pela democratização do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta
ATO CONTRA A PRIVATARIA DA CULTURA - 3 de abril, terça-feira, às 19h
Local: Sindicato dos Engenheiros de São Paulo - Rua Genebra, 25 – Centro (ao lado da Câmara Municipal)
Gilberto Maringoni
Hamilton Octavio de Souza
Ivana Jinkings
Joaquim Palhares – Carta Maior
Laurindo Lalo Leal Filho
Luiz Carlos Azenha – blog Vi o Mundo
Luiz Gonzaga Belluzzo
Renato Rovai – Revista Fórum e Presidente da Altercom
Rodrigo Vianna – blog Escrevinhador
Wagner Nabuco – Revista Caros Amigos
Emir Sader
Flávio Aguiar
Altercom - Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
CUT – Central Única dos Trabalhadores
Frente Paulista pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Psol defende novo marco regulatório para a Comunicação

Veja abaixo a nota emitida pelo Psol:
No Brasil, vemos um cenário ainda mais concentrado. A legislação vigente é ultrapassada, dispersa e fragmentada, e esse vazio legal só atende aos interesses dos empresários. Diante de qualquer iniciativa que restrinja minimamente – ainda que nos limitados marcos da institucionalidade burguesa – seu poder, os empresários da comunicação reagem alegando uma suposta defesa da liberdade de expressão. O governo de Dilma Rousseff só reforça essa lógica, ao dizer que o controle social dos meios de comunicação deve se limitar ao controle remoto (e a possibilidade de mudar de emissora).
Por outro lado, observamos políticas culturais de caráter mercadológico, que passam a prerrogativa de definir o que é ou não cultura (e o que merece ou não incentivo) a instituições privadas.
Neste sentido, defendemos a importância do direito à comunicação e à cultura, compreendido não como o direito de não apenas consumir o conteúdo produzido pelas grandes redes, mas também produzir e difundir nossas informações e manifestações culturais.
Por tudo isso, o III Congresso do Partido Socialismo e Liberdade resolve:
I. Lutar pela construção de um novo marco regulatório das comunicações no Brasil. Este marco legal deve regulamentar, entre outras coisas:
a) as concessões das emissoras de rádio e televisão; estabelecendo critérios claros para a renovação ou não de cada concessão. Garantir o cumprimento da proibição que políticos em cargos eletivos tenha, concessões de rádio e TV;
b) o fortalecimento e ampliação dos sistemas público e estatal de radiodifusão;
c) a radiodifusão comunitária, com o objetivo de ampliar seu alcance, garantir a legalidade e preservar os direitos dos comunicadores populares;
d) a universalização da banda larga, de modo a garantir serviço de internet de qualidade para o conjunto da população brasileira, e não submetido à lógica de mercado;
e) a criação de instâncias de participação social, com poder deliberativo, na definição das políticas públicas de comunicação e cultura;
f) a defesa da classificação indicativa dos programas televisivos, entendida pelo conjunto dos movimentos sociais com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes, e não como um ataque à liberdade de expressão, como alegam alguns;
II. Enfrentar o modelo vigente de políticas culturais, submetido a uma crescente lógica de mercantilização e privatização, determinada pelas leis de fomento. As políticas de apoio a produção, distribuição e acesso à cultura devem ser definidas pelo poder público, com ampla participação popular;
III. Defender uma revisão da política de direitos autorais que busque preservar os interesses dos trabalhadores da cultura e, simultaneamente, democratizar o acesso aos bens culturais, ao invés de favorecer prioritariamente a indústria cultural, como é o modelo em vigor.
IV. Enfrentar a criminalização dos movimentos e dos lutadores e lutadoras sociais pela mídia burguesa. Vivemos, recentemente, um caso exemplar nas fileiras de nosso Partido que foi o processo de crescentes ameaças contra a vida do deputado estadual Marcelo Freixo (RJ), que o levaram a deixar o país. O fato foi ignorado ou tratado de forma oportunista e perversa pela imensa maioria da mídia burguesa. O mesmo tratamento recebem cotidianamente os lutadores sociais, aí incluídos os comunicadores populares, que são apresentados à sociedade como criminosos.
V. Contribuir para a mobilização e articulação dos movimentos relacionados à luta pela democratização da comunicação e da cultura. Entendemos que o movimento vive um momento de desarticulação e pretendemos, em nossa atuação cotidiana, contribuir para a reorganização e trabalhar para que mais movimentos sociais compreendam e incorporem a pauta às suas lutas